Além do que se vê escrita por Laís Leite


Capítulo 11
Capítulo 10 - Contrastes


Notas iniciais do capítulo

Olá, galera, de boas?
Esse capítulo saiu mais rápido, e juro que vou tentar agilizar o próximo!
Boa leitura :*



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PDV – Giulia

Victor me guiava com a mão na base da minha coluna, até um elevador. O hotel era bem requintado. Era numa área nobre da cidade, de frente para a praia, com vista para o calçadão e tudo mais. À medida que entrávamos no edifício, notei que o piso de mármore estava impecável, que quadros eram de bom gosto, vasos elegantes de flores coloridas, os funcionários bem arrumados e alinhados. Tudo perfeito, para dizer o mínimo.

Entramos no elevador, e decidi retocar o batom vermelho. Tirei o batom da bolsa e o passei, lentamente, como quem curte o momento. Sempre achei ridiculamente sexy uma mulher retocando o batom. Ouvi Victor apertar um botão, depois, ele se virou para me encarar.

As portas fecharam.

*

PDV – Cristina

Continuei a chorar enquanto Sandra me levava para o bar. Ela pediu uma garrafa de vodka Grey Goose, dois copos com gelo. Ela encheu nossos copos e comecei a beber. Era forte e descia quase que rasgando minha garganta, batendo com força no meu estômago.

–Cristina, por que eu estou aqui? – Sandra perguntou e, depois, bebeu um pouco da sua vodka.

Respirei fundo, virei mais um copo, e respondi:

–Meu marido está me traindo. Ele não aguenta mais nossa vida de não-convivência. Ele não me deseja mais. Ele está aqui, nesse hotel caríssimo, com outra mulher. Uma loira bonita.

–A loira do vestido preto? – perguntou ela.

–Ela mesma... Ele a levou para os elevadores da mesma forma que ele costumava fazer comigo, quando ele era casado com a ex, e eu era a amante. Deveria ter imaginado que eu também seria trocada.

–Cristina, calma. Beba mais um pouco.

Obedeci, bebi mais.

–Sei que esse meu método é pouco ortodoxo, mas você parecia precisar de uma bebida. Vamos com calma... Como que você chegou à conclusão de que ele não te deseja mais? – perguntou Sandra.

Ela começara a usar seus dons de psicóloga, e eu precisava vestir a carapuça de paciente.

*

PDV – Giulia

Victor me puxou para si, pela cintura e pela nuca, para me beijar, mas não o fez. Ele olhou para mim, olhos nos olhos.

Senti o meio das minhas pernas se contrair. Que provocação barata – e eficaz.

–Não vou borrar esse seu batom vermelho. Não agora.

Engoli em seco, mas dei uma resposta atrevida:

–Não vai mesmo. Só se eu estiver amarrada.

–Ah, um desafio, então... – e abriu o sorrisinho torto e sacana que só ele sabe fazer.

O elevador parou em algum andar antes do nosso, afastei-me bruscamente dele, mas ninguém entrou.

As portas fecharam de novo.

Victor me empurrou para a parede, segurou minhas mãos acima da cabeça, e não me beijou, de novo. Ele pressionou mais o corpo contra o meu, mexendo os quadris sugestivamente... Ainda me olhando, olhos nos olhos.

Meu corpo respondeu de imediato: minha respiração acelerou, meu corpo ficou tenso, conseguia sentir os pelos da minha nuca arrepiados. Victor passou a língua pelo meu pescoço, soltou um gemidinho no meu ouvido, ainda mexendo os quadris. Meu corpo ansiava por aquele toque bruto na minha pele, e não com roupas nos separando, mesmo sendo meros pedaços de tecido, que podem ser facilmente rasgados em trapos.

Eu estava inserida naquela atmosfera densa e pesada, sensual e sexual... Nossos perfumes se misturavam ao suor e à nossa excitação. A tensão que pairava no elevador podia ser sentida na pele como o toque bruto dele, ressoada nos ouvidos como os gemidos baixinhos, observada como na nossa proximidade e intimidade física...

As portas se abriram de novo, dessa vez, no andar correto, espiei, e vi que era o 17. Victor me libertou de suas mãos, e me guiou, novamente, com a mão na base da minha coluna, até o quarto.

*

PDV – Cristina

Olhei para os olhos castanhos e pacientes de Sandra. Fui tão egoísta que nem havia reparado em como ela estava elegante com um vestido azul marinho, bolsa e sapatilhas neutras.

Suspirei fundo.

–Tudo começou quando Cláudio me deu uma semana de folga. Fiquei bem animada, pois eu iria usar essa semana para me reaproximar do meu marido. Saí do hospital cansada, porém feliz, esperançosa. Cheguei em casa, e vi que Victor tinha comprado umas cervejas. Depois, o encontrei tomando banho, então, tirei minha roupa e entrei no chuveiro com ele. Ele saiu logo depois que eu entrei. Depois, comemos uma pizza, ele continuou a beber. Quando fomos dormir, eu me insinuei para ele. Ele me dispensou educadamente, como um cara gentil que leva uma menina bêbada para a casa dela depois de uma festa. Então, passamos minha semana de folga bem monótona, eu saí pra fazer compras, e ele se dedicou ao trabalho. Não ficamos juntos nenhuma vez. – desabei no choro novamente.

Sandra suspirou fundo. Ela me fez um afago gentil no cabelo.

Eu podia sentir a pena irradiando dela.

–Beba. Respire. Continue. – disse ela.

Obedeci.

–Fomos para uma festa que ele havia sido convidado... A dos ex-alunos do colégio onde ele trabalha. Achei que essa noite pudesse ser diferente, Sandra. Começamos a noite relativamente bem... Ele disse que eu estava bonita, bebemos um pouco. No final das contas, acabamos discutindo e voltamos para casa. Parecia que o abismo já existente se aprofundava entre nós. – dei outro gole, a dor no meu peito aumentava, mas era suavemente acalentada pelo álcool. – Quando chegamos em casa, ele bebeu e disse que ia sair e que eu não o esperasse acordada. Então, quando percebo, ele está com outra. Outra mulher. Mais magra, mais loira, mais bonita, mais sexy, mais tudo. Como vou competir com isso? Como vou encarar minha família, dizendo que eles estavam certos? Sandra, minha situação é muito fodida. Minha família pode até me aceitar de volta, mas minha vida vai ser um inferno... Não sei o que fazer.

Pela primeira vez, me vi perdida. Não havia uma luz no fim do túnel para mim.

*

PDV – Giulia

Entramos no quarto.

Era relativamente grande, o chão em mármore, paredes claras, alguns quadros simples, uma sacada grande com vista para a orla de Fortaleza, que estava sob um céu lindamente estrelado e uma lua cheia. Cortinas claras cobriam as grandes janelas que davam acesso à varanda, essas eram de frente para a cama, cujos lençóis eram de um algodão bem macio. Um sofá, mais ao lado, com televisão, um minibar ao lado, e tudo mais. Perguntei-me onde era o banheiro.

–Giulia, o banheiro é à esquerda, na porta da parede oposta ao sofá.

–É, estou precisando ir para lá.

–Fique à vontade, meu bem. Já te encontro. – e deu uma piscada para mim.

Entrei no banheiro, que era tão luxuoso quanto o quarto. Banheira, um chuveiro grande, pia e espelhos proporcionalmente grandes. Era tudo do bom e do melhor. Ele queria me agradar e pedir desculpas, eu sei. Era bem impressionante, devo admitir.

Mas eu não ia ficar com ele. Não hoje, talvez não mais.

Hoje, fiquei tão próxima de sua esposa, numa situação tão banal. Era perigoso não só para ele, porém, para mim, principalmente. Sempre ouvi histórias do quão sua esposa era perdidamente cega de ciúme. Ouvi, inclusive, boatos de que ela já bateu numa ex dele, já depois de sua ex-esposa, quando eles eram noivos.

O que raios ela faria comigo, se soubesse?

*

PDV – Cristina

–Sandra, eu não sei. Eu tenho vontade de dar uma surra nos dois. De me divorciar. De fazer um escândalo. De chorar. Tudo ao mesmo tempo. Não há saída para mim, simples assim.

Ela suspirou fundo, bebeu e começou:

–Cristina, primeiramente, acho que o divórcio, agora, não é a saída. Fazer um escândalo também não. Há uma saída sim, basta olharmos de outra forma... Só antes que eu esqueça, vocês andam brigando?

–Não temos nos visto tanto assim para brigar. Estamos distantes... De fato, foram poucas as vezes que nos vimos, ficamos juntos e não brigamos. Hoje, nós brigamos porque ele disse que nosso casamento parecia algo por conveniência, que eu me descuidei, coloquei meu casamento em segundo plano... Foi terrível. Meu coração se partiu ao meio. – comecei a chorar de novo. Minha maquiagem estava completamente borrada. Eu não era a mesma mulher de antes, forte, capaz, sagaz. Eu me tornei uma menina. De novo. Uma menina apaixonada por quem não me amava, por quem não era fiel, por quem estava me fazendo mal.

De repente, ouvi Sandra pedir outra garrafa de vodka.

Aparentemente, alguém que tinha um plano contra meu fígado, também.

–Seguinte, acho que você deveria falar com seu chefe e diminuir a sua carga horária no hospital, entrar numa academia, e fingir que não sabe de nada. E, enquanto você se cuida, vai tentando descobrir quem é essa tal loira que está com ele está aqui. E podemos agir como solteiras, já que ele está se portando como um. Ele não é o único que pode trair.

–Você... – engoli seco. Bebi outra dose. – Você está dizendo que eu deveria traí-lo?

–Não, nada disso. Só estou dizendo para você sair e conhecer pessoas novas. Se você traí-lo, é uma opção sua, da mesma forma que ele está se permitindo, talvez você também deva se permitir determinadas coisas que você não estava se permitindo por causa disso. – e apontou para a minha aliança dourada e grossa. Ela estava apertada no meu dedo.

Voltamos a beber.

*

PDV – Giulia

Victor bateu na porta, me chamando. Quando saí, ele me esperava, sentado no sofá, com duas taças de vinho branco, uma para mim, outra para ele. Um pote de cristal com morangos e chocolate em cima da mesa de centro que ficava perto do sofá. O quarto de hotel estava à luz de velas. A lua e as estrelas pareciam ainda mais brilhantes.

O que raios esse homem queria fazer comigo? – perguntei a mim mesma.

Larguei a bolsa na cabeceira da cama e fui me sentar ao lado dele. Ele me entregou a taça de vinho.

–Tudo bem, Victor. Corta o romantismo e vá direto ao ponto. O que você quer? – perguntei. Não estava com paciência para rodeios.

Victor fingiu espanto, bebeu do seu vinho e começou:

–Bom, vou começar a me explicar...

–Victor, – eu o interrompi. – se você queria se explicar, não precisava pegar um quarto de hotel, nem um vinho caro, nem nada disso. Bastava um barzinho, ou algo do tipo.

–Giulia, fique quieta só dessa vez, por favor. – revirei os olhos, mas atendi seu pedido. – Obrigado. Bom, sou conhecido por me desculpar em grande estilo.

–Ouvi muita coisa a respeito de sua fama, mas isso? Nunca ouvi.

–Giulia, juro que você vai levar uns tapas na bunda, caso me interrompa de novo.

–Talvez eu queira levar uns tapas, Victor.

Ele me olhou incrédulo, mas ignorou meu comentário, e continuou:

–De qualquer forma, vou me justificar. Cristina tirou uma semana de folga, não sei como o chefe dela a liberou, já que ela tem muitos pacientes. Para completar, tive uma semana infernal lá no colégio: tive de entregar 4 relatórios, elaborar e corrigir provas, lançar notas... Você me desculpa?

Dei risada.

–Victor, é sério? Você me tira de uma festa divertida, me traz para um quarto de hotel caríssimo, com um vinho incomparavelmente melhor ao vinho barato que eu estava tomando, só para pedir desculpas por uma coisa que eu já imaginava? Victor, eu, de fato, usei o Roberto para te provocar por causa do seu sumiço, no entanto, também quis me divertir às suas custas. Você não precisava de tudo isso para me dar uma explicação tão simplista. Uma mensagem de texto já era mais do que suficiente. Além disso, eu sou só um caso, avisei que não exigiria satisfações nem faria cobranças.

–Eu só quis ser gentil. – resmungou.

–Eu sei. Mas acredito que eu tenha coisas a fazer. – deixei a taça de vinho na mesa, me levantei, peguei minha bolsa e andei até a porta, tentando me equilibrar depois de tanto álcool no meu corpo. Era meio complicado, devo admitir.

Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada.

–Victor, me dê a chave, eu vou embora.

Ele chegou por trás de mim, imprensando-me contra a porta, puxou meu cabelo pela nuca, e sussurrou no meu ouvido, com aquela voz que daria tesão em qualquer mulher:

–Não. Você não vai. Preparei uma noite incrível para a gente e você vai ficar. – ele começou a beijar meu pescoço, e eu só conseguia pensar no quanto queria aquela língua entre as minhas pernas.

–Eu não posso ficar, Victor... – respondi num fiapo de voz.

–Vamos ver se é isso mesmo que você quer, princesa. – ele levantou meu vestido e colocou a mão dentro da minha calcinha. – Ah, garanto que a última coisa pela qual você deseja é sair do quarto, Giulia. Você está muito molhadinha para isso.

Soltei um suspiro fundo, sem conseguir elaborar uma resposta atrevida e coerente para ele.

Meu celular começou a tocar freneticamente.

–Não atenda. – pediu ele.

Atendi sem olhar quem era.

–Alô. – falei com a voz ainda atordoada, de tanta excitação. Minha voz saiu quase que num sussurro sensual.

Victor me deu espaço para que eu atendesse ao telefone.

–Giulia? Sou eu, Gabriel. Fico feliz que tenha atendido.

–Puta que pariu! Isso que dá atender ao telefone sem olhar quem liga! Me deixe em paz, mas que inferno!

–Giulia, por favor. Precisamos conversar. O assunto é sério.

–Estou ocupada. Preciso desligar. – falei isso olhando para Victor. Ele devolveu um olhar indecifrável. O que raios ele queria comigo?

–Giulia, preciso te ver o mais rápido possível. Não é brincadeira.

–Esquece que eu existo, Gabriel! Puta que pariu! – berrei ao telefone.

Desliguei-o, e Victor perguntou:

–Tudo bem?

–Acho que sim. Bom, como eu ia dizendo, vou embora. Deve ter algum taxi por aqui.

Victor riu, parecendo se divertir com a situação.

–Giulia, me dê só uma chance de provar a você de que você não precisa ir embora, pelo menos, não agora. – ele chegou mais perto de mim, me afagando meu rosto.

–Victor, eu... – ele me calou com um beijo profundo, lento e sensual. Derreti-me nos braços dele, como gelo no fogo. Minha bolsa caiu em algum lugar do chão, minhas mãos foram para o cabelo de Victor, as mãos dele, para a barra do meu vestido, subindo-o, sem tocar na minha pele.

Meu vestido foi parar em algum outro lugar do chão.

*

PDV – Victor

Dei um passo para trás, e olhei-a dos pés a cabeça, desde seus saltos pretos enormes, subindo por suas pernas torneadas, observando sua calcinha e seu sutiã pretos e transparentes, seguindo para seus ombros e seu pescoço delicado. Eu podia ver algumas de suas veias, à meia luz, pulsando de excitação. Por fim, encarei seu rostinho delicado de Lolita, os olhos verdes e grandes, a boca carnuda e desenhada por um batom vermelho, seu cabelo loiro e enorme, desgrenhado e moldando seu rostinho de feições delicadas

Todas as coisas que faríamos essa noite tornariam muitos livros sobre histórias eróticas parecerem contos infantis.

–Fica de quatro na cama. – mandei.

–Não. – ela respondeu num atrevimento familiar.

–Não foi um pedido.

–Minha resposta não muda. Não vou ficar de quatro na cama.

Cheguei perto dela com uma postura imponente. Se é a submissa desobediente que ela quer ser, serei o dominador a castigá-la.

Dei um tapinha em seu rosto.

–De quatro. Na cama. Agora. Ou seu castigo será pior que uma surra de cinto.

Ela mordeu o lábio deliberadamente e me obedeceu. Ela ficou de quatro na cama.

–Essa sua calcinha não dá muito espaço para imaginação, não é?

Tirei meu cinto de couro do cós da calça, e o dobrei.

Proferi uma leve porrada de cinto, que resultou num gemido e numa jogada de cabeça para trás.

Outra porrada. Outro gemido, outro mar de cabelos caindo nas costas de Giulia.

Foram por volta de cinco chicotadas de cinto, a bunda dela estava toda cor de rosa, ela ainda estava de quatro. Giulia era mais forte do que eu pensava.

Ela ficava absolutamente linda, marcada daquele jeito.

*

PVD – Giulia

–Você acha que vai ficar só nisso, princesinha? – Victor disse para mim.

Mudei minha posição, deite-me de barriga para cima, e olhei profundamente para ele.

–E o que mais você tem para me mostrar, Sr. Grey? – perguntei deliberadamente.

Victor abriu um sorriso de arrepiar os pelos de qualquer criatura.

–Eu tenho um mundo para te mostrar, princesinha. Agora, levante-se.

Obedeci.

–Agora, por favor, faça uma dose para mim daquele whisky em cima da mesa. Caprichada, com gelo.

Dei risada.

–Se você quiser uma dose, Sr. Grey, faça você mesmo. – respondi.

Ele se sentou de frente para mim. Olhou-me dos pés à cabeça. Senti-me vulnerável. Ele estava completamente vestido, e, eu, seminua. Era intimidador. Um jogo de poder psicológico. Nazistas usavam isso contra os judeus, em campos de concentração. Senti meu corpo exposto. Não era eu quem ditava as regras, era Victor.

–Sem problemas. Acho que já bebemos o suficiente, não é? – comentou.

–Fale por si só. – afastei-me dele, e fui buscar meu copo de vinho em cima da mesa de centro.

–Você vai mesmo me trocar por vinho?

Dei um sorriso simpático enquanto pegava a taça para beber.

–Giulia, venha até aqui, por favor. – obedeci, após terminar o conteúdo no meu copo. Eu precisaria de álcool, caso continuasse com aquele jogo dele.

Quando cheguei à sua frente, ele me beijou, segurando-me pela nuca, mantendo-me no mesmo lugar.

Decidi não entregar o controle a ele. Se ele tinha direito de sacanear comigo, eu também o faria.

Tirei suas mãos da minha nuca, e as deixei na cama. Comecei a descer com a língua pelo pescoço dele, abrindo sua blusa de botões, devagar. Eu podia sentir seu corpo tremer, sua boca soltar leves gemidos.

Joguei a blusa dele para longe.

Puxei seu cabelo, expondo seu pescoço, e, com minha outra mão, arranhei seu peito, de leve. Continuei a trilhar um caminho alternado por lambidas e beijos delicados, até o cós de sua calça social. Passei a mão por cima de seu membro já duro.

Victor perdeu a paciência com minhas carícias demoradas e gentis, e sussurrou bruscamente:

–Me chupa. Agora.

Fitei seus olhos castanhos com malícia, e pude ver que ele estava entregue aos meus caprichos.


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Notas finais do capítulo

Alguém #ChateadoFeatBolado com esse final? Quero ouvir vocês!
Não fiquem, já já tem capítulo novo :3
Beijinhos :*



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