Um Momento escrita por Ymir


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa, então pessoal, essa é a primeira fanfic que eu escrevo e gostaria muito que vocês comentassem o que acharam, se devo continuar ou não nesse ramo de escritora de fanfics (lol). Então qualquer erro ou desleixo feio que fiz aí, é só comentarem, pra na próxima não passar vergonha. q

Obrigada e aproveitem minha one-shot o/



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Estava nevando, e ela estava correndo daquele que não fazia seu sentimento ser recíproco, e a medida que ia correndo pelas ruas, mais lembranças sobre tal pessoa vinham a sua mente.

Se lembrava de todas as coisas ruins que ele havia lhe dito desde que se conheceram. Quando eles se conheceram... Parecia algo mágico, realmente mágico. Algo que ela talvez nunca tivesse visto igual, ou melhor, sentido. Desde então nunca escondeu seus sentimentos dele, e também nunca tinha pensado em esconder, pensava que talvez fosse algo muito grande para guardar dentro de seu coração.

Diziam-lhe que aquilo não era amor, e sim uma simples paixonite boba de uma garota do colegial. Não, nunca chegou a ser isso. Ela tentava fazer as coisas do melhor modo possível para agradá-lo, o amava com toda sua força, o queria feliz, mesmo que não fosse ela a causa daquele sorriso em seu rosto. Era capaz de enfrentar exércitos dos mais fortes e poderosos monstros apenas para protege-lo, mesmo que morresse, enquanto estivesse viva jamais deixaria alguém encostar nele. E se morresse em batalha, poderia dizer a si mesma, Eu tentei, não consegui, me desculpe... Mas nunca se perdoaria por ser fraca, por ter deixado seu amado morrer. Mas tinha certeza absoluta de que ele nunca faria isso por ela.

Ela não parou de correr nem por um momento, sabia que ele estava atrás dela. Só de lembrar disso, fechou os olhos com força e começou a correr com mais pressa possível, quanto mais distante dele, melhor. Por quê? Essa era a pergunta que ecoava em sua mente desde que começara a correr atrás dela. Ele não estava entendendo mais nada.

Quando chegou em frente ao prédio, ela abaixou e colocou as mãos sobre os joelhos, e aspirava com força. Entrou, era um prédio cinza, a tinta que foi usada para pintar o local estava descascando por causa da falta de pintura que a alguns tempos não havia ali, tirando o mal cheiro do lugar e as pichações com palavrões que vândalos tinham feito dentro e fora do prédio, janelas quebradas, alguns móveis que não seriam mais usáveis. Mas ela não se importava com aquilo, apenas queria subir logo.

Enquanto subia apressadamente as escadas, o garoto ia atrás dela gritando inúmeras vezes seu nome. Quantos andares tinha aquele prédio? 40? 50? Aquelas escadas pareciam nunca ter fim. Quando ela finalmente termina de subir as escadas e abre a porta que dá ao terraço. A primeira coisa que sentiu foi a brisa gelada bater fortemente em seu rosto e fazer seu cabelo azul e ondulado nas pontas voar, automaticamente se arrepiou.

Parou e sentou ali, respirou fundo e fechou os olhos. Começou a pensar em sua infância e todos os momentos que marcaram sua vida, desde que seus pais morreram, quando a chuva e a escuridão lhe possuíram. Chuva, algo tão belo que a seguiu por muito tempo e também a atormentou, que fez ela se afastar de tudo e todos. Odiava a chuva, mas também amava era um fenômeno lindo, mas claro, quando não era causado por ela.

Sentiu algo forte segurando seu braço e a fazendo levantar, era ele. Não dialogavam, não se mexiam, não faziam nada, como se a troca de olhares dos dois naquele momento perguntavam e respondiam por suas bocas. Ela corou ao perceber o tanto de tempo que já estavam ali, sem falar nada um ao outro e desviou os olhos azuis, começou a encarar o chão. Ele se aproximou dela e a abraçou, ela arregalou os olhos, e por sua vez o empurrou para longe. Depois de tudo o que ele disse e fez a ela, depois de ignora-la, e rejeita-la, por quê ele estava ali? Me desculpe, ele havia murmurado. Não, não poderia perdoá-lo, depois de tudo, depois de todos esses anos. Por que só agora? Ela realmente não conseguia compreender.

Mas seu amor por ele falava mais alto, um amor que ela nutriu por anos e nunca deixou de existir, nunca pensara em desistir dele, ela era forte e tinha certeza de que suas amigas e seus pais também a aconselhariam a não desistir também. Todos a volta dele sabiam que ele era uma pessoa difícil de se lidar, e que assim como sua magia, seu coração estava congelado e desse jeito ficou por todos esses anos, desde que sua mestra Ur o deixou. Sabiam que ela conseguiria derreter a camada de gelo que se formou em seu coração, por esse motivo que sempre a apoiaram.

Se lembrando das palavras de seus amigos sobre ele, riu internamente sobre o que poderia ter feito se ele não tivesse chegado á tempo, pularia daquele prédio? Talvez. Ainda o amava, com toda sua alma e coração, e a cada dia que passava esse amor apenas crescia dentro de si. Ela sorriu e corou ao mesmo tempo por ter esse pensamento, o que deixou o confuso com a pessoa que tinha a sua frente.

Vendo seu sorriso, iria tentar uma reaproximação. Mas ela foi mais rápida, e o abraçou, ele apenas correspondeu e ficaram assim por vários minutos, sentindo a respiração um do outro. Quando se separaram, ela ainda tinha o rosto com um tom avermelhado, ainda estava corada, ela era extremamente fofa e sexy ao mesmo tempo. Seus cabelos azulados balançando por causa do vento forte a deixavam mais bonita ainda. Ela é bonita. Mesmo a rejeitando nunca poderia negar que ela era uma das garotas mais belas que já conhecera. Então por que rejeita-la? Ele mesmo não compreendia seus sentimentos, talvez fosse o efeito que o derretimento do gelo de seu coração fazia.

Ele não estava pronto ainda para sentir aquilo, tinha medo de magoá-la, de fazer algo errado... De não ser o suficiente para ela, de não conseguir suprir suas necessidades. Tinha medo de que ela descobrisse seu verdadeiro eu algum dia, e o deixasse. Por isso que nunca demonstrou corresponder seus sentimentos, mas ele sentia sim algo por ela, era amor. Não queria admitir aquilo para si mesmo, mas amava todos os seus detalhes. Sua pele branca como papel, seus cabelos azuis, seu sorriso e sua voz... Ah, sua voz, amava quando em todo lugar e hora escutava ela chamando seu nome. Gray-sama! Conseguiu ouvir sua voz em seus pensamentos, sorriu ao lembrar-se da voz da garota, que até então não tinha falado nada desde que se encontravam abraçados.

Ela olha para ele, nota que o garoto estava usando o cachecol que havia feito para ele, tal qual ele tinha rejeitado no dia em que recebera o presente. E no dia em que foi presentear seu amado com o belo cachecol, estava um dia de neve, como esse. E enquanto o encarava, apreciava cada detalhe de seu rosto, seus traços delicados. E enquanto o fazia tinha certeza de que ele não havia mudado nada, tanto psicologicamente quanto fisicamente. E mesmo assim continuava o amando, não por seu físico, mas também não poderia deixar de falar que possuía um belo físico, mas sim por tê-la salvado da chuva e lhe mostrar um novo caminho onde conheceu pessoas incríveis, fez grandes amizades e principalmente, teve a oportunidade de ama-lo e estar ao seu lado todos os dias. E mesmo que ele não correspondesse, estava feliz apenas por acompanha-lo.

Notou que ele abriu a boca na tentativa de falar algo, mas logo em seguida desistiu e lançou um sorriso tímido para ela. Ela disse á ele que era melhor descerem, antes que dê algum problema para os dois. Ele assentiu, nada disse, apenas caminhou junto dela para as escadas e de lá desceram rumo a saída do prédio.

Já estavam em frente ao prédio e iriam se despedir, mas em um movimento rápido ele segura as mãos dela e inicia um beijo, um beijo apaixonado. Ela ficou surpresa no inicio, não esperava aquilo dele mas logo depois correspondeu ao beijo. Seus lábios se tocavam graciosamente e suas línguas exploravam a boca um do outro, enquanto ela levava sua mão até a nuca do garoto, que a chegou mais para perto, colando seus corpos. Não poderiam negar que queriam que aquele beijo durasse para sempre, mas tiveram que se separar por causa da maldita falta de ar.

Ela colocou os dedos sobre os lábios, tentando assimilar tudo aquilo. Quando abriu os olhos, o viu com um rubor no rosto e seu típico olhar desinteressado, pena que seu rosto corado lhe entregava. Ela não pode deixar de sorrir ao ver tal cena.

– Juvia... Quero me desculpar com você, sei que fui uma pessoa muito desagradável desde que nos conhecemos e eu não me sinto confortável sendo assim faz algum tempo, e sei também que eu não deveria ter lhe dito aquelas coisas para você no Baile do Palácio. Eu realmente não sei como você consegue me amar, ou melhor, olhar em minha cara depois de tudo de ruim que eu disse á você. – Ele suspirou. – Depois de hoje e de você ter fugido assim da guilda, eu lhe prometo que nunca mais falarei nada que lhe falte respeito. É-é – Ele começou a gaguejar e ela ergueu uma sobrancelha. – Você é uma mulher incrível, e eu não sei o que faria sem você ao meu lado, sempre me ajudando e me protegendo. Quero te agradecer por sempre estar comigo, sempre escondi meus verdadeiros sentimentos por você, desculpe por ser um babaca, não sei por que eu fiz isso mas eu quero que você saiba que seus sentimentos sempre foram recíprocos.

Ela não pode deixar se ficar surpresa com o que ele disse, estava com os olhos arregalados o encarando, e com o rosto realmente vermelho. Sempre esteve esperando por esse momento, e agora que aconteceu não estava conseguindo de mover ou falar algo. Ele a olhava fixamente.

– Gray-sama... Juvia sempre te amou, desde os primeiros momentos em que te viu, sabia que era você. Era Gray-sama quem iria fazer Juvia feliz. E Juvia estava decidida, não importaria quanto tempo tivesse que esperar por Gray-sama, na verdade, esse tempo só iria fazer seu amor crescer mais e mais dentro de Juvia. E Gray-sama, Juvia te ama, sempre deixou bem claro isso, a missão de Juvia é proteger Gray-sama a qualquer custo, mesmo que esse custo seja minha vida. J-juvia... – Ela começou a chorar, não sabia o que dizer, estava sendo tudo tão mágico.

Ele a puxou para um forte abraço, pode sentir suas lágrimas caírem em seu ombro. Ela entrelaçou seus braços em volta dele. Depois de um tempo naquela posição, ele se desfez do abraço e iniciou outro beijo, dessa vez menos nervoso, começou a dar pequenas mordidas no lábio inferior dela, que quando podia também fazia o mesmo. Suas línguas em perfeita sincronia, não era igual ao primeiro beijo que deram há alguns minutos atrás. Era melhor, e a cada beijo que ainda dariam, iria ficar melhor e mais quente.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?? Eu acho que me embaralhei muito na hora de fazer as falas, mas eu dei o meu melhor, juro ç.ç
Muito obrigada a você que leu até aqui, isso significa muito pra mim ok? E quem sabe se essa fic der certo, eu posto outra aqui né?

Comentem o que acharam, por favor :3



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