O Que Demônios Não Deveriam Sentir escrita por Raposinha Marota


Capítulo 1
Deveres a Serem Compridos


Notas iniciais do capítulo

Sinta como se a Mírian fosse você, querida leitora!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513910/chapter/1

– Não! – a voz do jovem chefe dos Phantomhive propagou por toda a mansão, deixando uma jovem sem saber como mais convencê-lo.

– MasBoo-chan...– a jovem tentou explicar, porém o rapaz não permitia.

– Eu não vou.

– Elizabeth está lhe esperando.

– Não vou a esta festa. – o rapaz relaxou na sua cadeira, querendo um pouco de paz.

Boo-chan.

– Mírian. Não vou e acabou. Se não, vou ter que deixar o Sebastian terminar minha papelada e com meus deveres.

– Você não tem escolha. – a jovem suspirou cansativamente. – O que diriam se o conde Phantomhive não comparecesse no festival para comemorar o aniversário da rainha?

– Mas deixar o Sebastian é o que me preocupa. – disse ele receoso.

– Não se preocupe. Sua segurança foi bem preparada. Não sei se gostará, mas Grell e outros doisShinigamide confiança minha estão pronto para escoltá-lo e defendê-lo o quanto for necessário.

– Você pensou em tudo, não é? – o rapaz viu a jovem sorrir e sorriu também.

– Como criada temporária dos Phantomhive. É minha obrigação preparar tais coisas tão simples com perfeição e sem atraso.

– Certo. Deixo a mansão sobre seu comando até eu voltar. Pode dispensar aqueles três para que eles não atrapalhem com seu dever. – a jovem apenas assentiu.

Após a saída do conde, os criados foram dispensados como ordenado e estes foram à cidade para se divertirem. Mírian suspirou aliviada com todo aquele silêncio na mansão. O senhor Tanaka estava por tirar uma soneca em seu quarto e a jovem preferiu não pertubá-lo. Enquanto fazia seu trabalho, não havia se encontrado com Sebastian de maneira alguma na residência e isso foi muito estranho. Ao terminar seu serviço, ela seguiu para o escritório de jovem Phantomhive, encontrando o mordomo ali sentado, terminando a papelada do mestre com perfeição. Calmamente, ela se dirigiu para perto deste e reparou que a concentração do rapaz era grande, impossibilitando que este a percebesse. A jovem se sentou a uma poltrona e fechou os olhos, aproveitando a paz de espírito que a residência se encontrava. O mordomo logo reparou que não estava mais sozinho no cômodo e deixou um pequeno sorriso de canto aparecer.

– Você não é de demorar em um serviço. – A jovem apenas disse, sem se mover e já percebendo que este a notou no local.

– De fato. – O mordomo respondeu calmamente.

– Por que de tanta lentidão?

– Não há o que fazer após meu serviço.

– Como sempre...Akuma'snão conseguem ficar sem ter o que fazer.

– Em contradição,Shinigami'ssão sempre apressados para fazer um trabalho eficaz e perfeito. – ela abriu os olhos vagarosamente, visualizando o rosto do demônio próximo ao seu. – Você terminou seus serviços mais rápidos para me ver, não foi?

– E você demorou propositalmente para me atrair, estou enganada? – Ela sorriu sinicamente e, afastando o rapaz de si, se levantou. – Não sei o que há comigo.

A jovem suspirou e Sebastian não pode esconder sua cara um pouco confusa. Ela se aproximou da janela e olhou para fora. O dia ainda estava no período da tarde. Belos pássaros voavam nos jardins e só com aquela visão, a jovem podia sentir o quão bom ambiente estava a sua frente. A jovem suspirou e continuou a olhar para as lindas nuvens brancas cruzando o céu azul.

– Está apaixonada por mim? – perguntou Sebastian sério e até com surpresa em sua voz, o que era estranho, pois ele deveria ri daquela verdade.

– Engraçado, não? Essa fora sua resposta. – Nem por algum humano fui capaz de sentir algo assim e quando finalmente me apaixono por alguém, este é um de meus supostos inimigos. – ela não estava triste, pelo menos não queria aparentar. Olhou nos olhos do demônio e sorriu fracamente. – Não vai ri? Afinal,Akuma'snão sentem qualquer tipo de amor e isso de minha parte é bizarro.

O rapaz apenas se aproximou e colou os lábios nos da Shinigami com ferocidade e urgência. A jovem foi cedendo aos poucos e não demorou muito até contribuir aquele beijo intenso e rápido. Depois de um tempo, o rapaz se parou sua boca com o da jovem e apenas fitou os olhos vermelho-sangue daShinigami.

– Talvez esteja certa quanto demônios não sentirem qualquer tipo de amor, mas de certa forma eu sinto muito estranho perto de você. Até que eu entenda o que você vez comigo... – Sebastian rapidamente prensou a jovem conta a mesa e sorriu de forma maliciosa. – Posso beijá-la quando der vontade?

– Demônio... – Mírian sorriu sinicamente e o olhou da mesma forma. – Só se deixar beijá-lo quando eu quiser também.

Com aquele acordo, eles deram mais um beijo intenso, antes de tomar suas obrigações, mas não do mesmo jeito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caros leitores de todas as idades. Gostaria que, humildemente, deixassem uma palavra a esta escritora que aqui vos escreve. Não é pedir muito um simplório Review para dar a luz que um escritor necessita.