Brinquedos do destino escrita por Heloisa mel


Capítulo 7
Um pouco mais.


Notas iniciais do capítulo

Heey galerinha do meu coração ^^ voltei bem mais cedo dessa vez né?? deviado aos comentarios que sinceramente eu com alguns obrigada a "Leticia Alvez" pelo aviso kkkk bom aqui vai mais um capitulo fresquinho pra vocês meus amores!



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Depois de toda aquela cena, já era hora do jantar Salvatore já parecia mais normal porém nada como antes, estava com a Car sentada na mesa comendo e rindo sobre algumas coisas quando eu vi o "meu" moreno entrando naquele espaço, basicamente minha respiração parou, quer dizer eu paralisei, ele estava vindo na nossa direção com um sorriso maroto nos lábios

– Elena... Elena! ELENA!- a voz da loira ao meu lado me chamando foi me tirando do pequeno transe que eu me encontrava naquele momento

– Não grita reta.- resmunguei me dando conta que ela acabara de gritar em meu ouvido

– Reta? - Salvatore disse arqueando as sobrancelhas e se sentando na minha frente

– Retardada ué.- respondi dando os ombros voltando a comer normalmente (exceto pelo meu coração batendo tão rapido como o de um beija-flor)

– Chata.- Senti uma ardência no meu braço e depois percebi que Car tinha me dado um tapa e agora ria da minha cara e Salvatore nos observava como se fossemos duas grandes loucas.

– Vai te ferrar Caroline.- fiz um bico enquanto esfregava a parte avermelhada do meu braço.

– Cara vocês são inacreditável, duas jumentas.- Salvatore disse rindo enquanto comia

– CALA A BOCA!- Carol e eu dissemos em coro, nos encaramos por alguns breves segundos e começamos a rir mais descontroladamente

– Bendita hora que eu apresentei vocês duas..

– Finalmente fez algo de útil na vida.

– Te falo nada Car

– mas é ué.

Eu via aquela cena e observava os dois pareciam irmãos de verdade, chegava a ser estranho, Car era o oposto do Salvatore, ela era toda animada e ele era ranzinza, é como se ela fosse o arco iris e ele fosse o chão.

– Uma moeda pelos seus pensamentos.- Salvatore estava ao meu lado o que me fez dar um pulo de susto, e Carol já não estava mais na mesa

– ai que susto seu filho da mãe

– e pai também.- brincou ele

– Elena hoje mais cedo.. é me desculpe por ter sido frio e seco com você..- ele parecia meio desconcertado e ele não me olhava nos olhos

– Tudo bem..- concordei e me veio a cena de algumas horas atras do nosso pequeno roçar de lábios e um arrepio me correu pelo corpo

– Elena.. você.. hoje quer dizer.. foi perfeita interpretando Julieta.- Não parecia bem o que ele ia dizer, então quer dizer que ele estava pensando na cena? igual a mim? será que ele sentiu o mesmo que eu? essas perguntas rodeavam a minha mente

– O-obrigada.. Acho que merecia saber seu nome agora, não? - aproveitei a brecha e ele revirou os olhos.

– Já disse me chama de Salvatore Elena.- ele disse sério e eu bufei

– Seu nome é feio? porque se for sério eu não ligo e tipo....

– shiu..- ele colocou o dedo indicador nos meus lábios e se aproximando.- não, meu nome não é feio.- Droga.. eu podia sentir sua respiração na minha, meu corpo dava estalos de correntes elétricas, engoli seco

– Eu preciso dormir..- as palavras sairam mais rápido do que eu pensei, eu só queria fugir dali, eu precisava me distanciar, ele me olhou e parecia surpreso.

– Car já foi, eu posso leva-la até lá..- ele torceu os lábios

– Não! quer dizer.. obrigada é que eu.. eu.. preciso.. fazer uma ligação.- disse e lhe dei um beijo na sua bochecha e sai.

" Fazer uma ligação?" foi isso que você disse Elena?? nem pode celular aqui, meu eu interior brigava comigo mesma, e eu sabia que tinha dito burrice, Droga... não sei se choro porque amanha já vamos embora ou se choro porque amanha vamos embora.. é como se eu quisesse correr do Salvatore e correr pra ele ao mesmo tempo..

Cheguei no dormitorio Car estava arrumando algumas coisas, ela se virou pra mim pra dizer alguma coisa mas eu a ignorei por completo entrando no banheiro, tirando a minha roupa o mais rápido possivel, e entrando em baixo da água fria, sim era disso que eu precisava, água gelada.

Depois de um longo banho, sai e me troquei, Car estava sentada na cama e me olhando como quem diz "o que houve?" suspirei e sentei ao seu lado e ela me abraçou, bem forte e apertado, não proferimos uma palavra sequer.. algum tempo depois adormecia com ela fazendo carinho nos meus cabelos.

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No dia seguinte, não tivemos muitas atividades já que as 14:00 hrs estaríamos todos indo embora, quando tive um tempo fugi pra floresta exatamente onde eu tinha me escondido do Salvatore a 2 dias atras, eu jamais havia me sentido desse modo, e no fim meu coração se apertava pois aquele tempo com o aquele moreno dos olhos incrivelmente azuis estava acabando..

– Aposto que está pensando mim..- ele sussurrou ao pé do meu ouvido me tirando dos meus devaneios, sentando-se atras de mim e me abraçou, aquele nosso contado fez meu estomago querer pular, tudo dentro de mim se revirava, não gostava nem um pouco do efeito que ele me causava.

– Não seja metido.- respondia com um meio sorriso e apertando os braços dele em minha volta, e um suspiro pesado saiu dos meus lábios.- estava pensando agora.. que vamos embora e tudo mais...vamos manter contato? - mordia meus lábios sem parar, meu coração estava acelerado.

– Se não mantivéssemos seria um crime, não acha? - ele apoiou o queixo no meu ombro me causando um arrepio.

– Me da seu telefone..- sussurrei

Ele tirou do bolso um pedaço de papel e uma caneta e anotou o seu numero e me entregou, conferi e sorri guardando no bolso, ficamos em silêncio dessa maneira uns 20 minutos até uma Caroline histérica e afobada nos interromper alegando que íamos ficar para tras.. isso não era uma má ideia

depois de entrar no ônibus eu me sentei com a Car e o Salvatore na fileira de poltronas ao lado, bem como não tinha celular no momento para anotar o numero, tinha dois papeis no bolso do meu short, um com o telefone do moreno e o outro com o telefone de Car, fomos conversando animadamente e claro, Car lembrando a todo segundo a cena que Salvatore e eu protagonizamos.

Infelizmente chegamos e lá estava meu pai já me esperando, estava chovendo bastante, me despedi com um abraço bem apertado na Car e um longo abraço no Salvatore, poderia jurar que meu peito se apertava cada passo que eu dava em direção oposta a eles, corri e abracei meu pai com força, eu me sentia segura.

Depois que chegamos meu pai passou numa doceria, chovia bastante, final de tarde num dia de verão, nem me importei, afinal amava aquela mousse de chocolate de la. Chegamos em casa pingando e rindo de uma piada besta do meu pai, dei um oi rapido pra minha mãe e segui pro banheiro assim que tirei o short lembrei dos papeis no bolso.

– Não.. não..não.. droga.. - murmurei nervosamente quando observei o papel todo borrado e não dando pra identificar um numero sequer..

E mais uma vez eu o perdi...


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Notas finais do capítulo

Paixões da minha vida vida, meus amados leitores, por favor não fiquem bravos ok? o proximo capitulo terá algumas revelações ^^ prestem bem atenção, deixem a opinião de vocês (é importante pra mim) acompanhem, favoritem, comentem e recomendem, até a proxima meus anjos ^^ XOXOXOXO



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