Can You Protect Me? escrita por Niickyta


Capítulo 3
III. Meu amado amigo... Meu amado príncipe.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, desculpem, DESCULPEM!
Eu sei que demorei muito muito mas....
—Preguiça;
—Falta de criatividade;
—Indisponibilidade;
— AND OTHERS.
São a justificação pela qual não actualizei mais cedo! Aqui estou renascida dos céus com mais um capitulo super OWN- ou não- . Os vossos comentários têm me incentivado muito a continuar a fanfic e ainda espero os LEITORES FANTASMAS se manisfestarem porque quero saber a vossa opinião! :T
~boa leitura lindos e lindas, xerosos e xerosas!



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– Dói?

Naquele sereno final de tarde, já se começava a ver o sol a se despedir por entre as montanhas da pequena vila. Os pássaros escondiam-se nas suas árvores fazendo aquele pequeno chilrear que deixava o ar um tanto mais agradável. A janela meio aberta do quarto de Orihime fazia passar uma pequena brisa para dentro do mesmo. No quarto em questão, a doce donzela de cabelos ruivos na cama permanecia e, ao lado dela, estava também Ulquiorra que massajava o peito, um pouco acima dos volumosos seios dela

– Não.

Orihime não podia dizer que aquele toque não a incomodava. Realmente aquilo a deixava constrangida. Afinal, porque um estranho desconhecido a tocava no peito? E a maior pergunta era porque a sua mãe a havia deixado ali com esse mesmo desconhecido. Fecha os olhos ainda se recuperando do desmaio que tivera umas horas antes.

– Então acho que estais melhor. – Aquela voz fria e inexpressiva e aquele olhar gélido fez com que Orihime abrisse os olhos e o encarasse de uma maneira duvidosa. A sua mente não se conformava com a ideia de estar sob o mesmo teto que ele.

– Não me parece que estais com vontade de cuidar de mim.

Ela conseguia notar aquele ar tedioso de quem não queria estar ao lado dela. Ela conseguia sentir aquele ar pesado e constrangedor. Mas o melhor seria falar do que ficar calada. Ela queria ter a certeza do que se estava a passar na mente dele.

– E não estou. – Levanta-se e se afasta de Orihime.

O corpo dela já tinha forças e a mesma já se conseguia mexer, embora as suas pernas fossem demasiado teimosas ao ponto de não quererem obedecer as suas ordens.

– Então porque estais aqui? Tencionais ver-me a mim e a minha mãe sofrer? – As palavras enraivecidas da donzela faziam o homem pálido a sua frente saber o quanto ela não gostava da sua presença.

– Estai se tornando tarde. – Ulquiorra sussurra para ela a tapando. – A hora do descanso se aproxima, mulher.

– Meu nome não é mulher… meu nome é Orihime. – Força uma cara zangada. Isso não incomodava Ulquiorra.

– hm…

Aquelas respostas meio calmas, estranhas, simples e duvidosas de Ulquiorra punha Orihime a pensar mesmo muito.

– Nunca vi uma mulher com seios tão elevados como os vossos. Suponho que tenha 27.

– Não. – Orihime arregala os olhos espantada com o quanto os seus seios a punham mais velha. – Que deselegância me chamar de velha de forma tão indelicada…

Ele nada disse, perante tal situação apenas desvia o olhar para a janela e antes de a fechar acende o pequeno candeeiro a base de fogo que se encontrava no quarto da jovem donzela. Já se fazia tarde e ele embora não parecesse estava exausto de tanto cuidar de Orihime. Para não falar das horas de sono que perdeu apenas para tomar conta dela. Ulquiorra deixa sair um pequeno e baixo suspiro. Após isso abre a porta do quarto passando por ele.

– Durma. – Ordena sem olhar para Orihime e fecha a porta.

Orihime enche as bochechas emborrada. Pensava o quão mal-educado ele conseguia ser com ela. No entanto ela também pensava na sua mãe e no seu irmão. Que saudades ela já tinha. Ela não queria chorar, nem se torturar em pensar em coisas que a punham triste, mas naquele momento era inevitável não chorar ou não pensar nas coisas que a estavam a acontecer. Tudo se tornava confuso e menos claro. Ainda tencionava saber a razão pela qual esse estranho sujeito pálido e frio impôs a condição de ter que fazer a sua mãe partir para longe e a deixar com ele. Em meio às lágrimas fecha os seus olhos para assim adormecer profundamente pensando no ocorrido com uma dor no peito. Magoada.

Desolada.

~*X*X*~

Já estava de manha e consequentemente, os pássaros já chilreavam na janela de Orihime. Levanta as pálpebras de forma lenta e boceja ainda sonolenta. Pelas vozes da vila, que perfeitamente conseguia ouvir, já devia ser meio-dia.

“ Será que terei dormido tanto assim?” – Pensa enquanto afasta os lençóis de cima de si e esfrega os olhos para depois coçar a nuca.

Após se levantar, abre a janela. A luz do sol estava intensa, e a brisa refrescante. Estava um perfeito dia para dar um passeio. Ela não poderia esconder um sorriso dos seus lábios e dirige-se para a casa de banho e lá faz a sua higiene matinal, deixando o seu cabelo ruivo solto. No seu guarda-roupa tinha uma vasta fileira de vestidos que a mesma poderia usar. Um sorriso surge no rosto dela pegando todos os vestidos e os experimentando. Este, depois aquele, e mais um além. E no fim todos eles estavam largos para ela. Era irrelevante. Ela não haveria comido quase nada durante anos. Pensa em usar os vestidos da sua mãe, de certeza que ela teria deixado um ou outro. Sai do seu quarto andando pelo corredor. A porta do quarto de Ao estava aberta, mas Orihime sentia algum receio de entrar nele mas precisaria de roupa então dá um passo adiante e entra naquele quarto nostálgico com o cheiro ainda do perfume da sua mãe pelo ar. Por causa da escuridão a primeira coisa que a mesma fez foi abrir a janela para a claridade entrar naquele quarto abandonado. Após abrir a janela abre o guarda-roupa que estava ao lado da mesma. Tinha um vestido antigo, longo e de um estilo camponês daquela época. No entanto era elegante, possuía pregas e um cinto de couro marrom e mangas bufantes igualmente com pregueado estampado a nude e verde. Experimenta-o e com ajuda do cinto amarra a sua medida e sem demoras calça-se com uma bota de cano alto preto com um pequeno salto. Estava perfeita.

Depois de pronta, desce as escadas da casa rumo à grande sala e na mesa principal encontra um papel escrito:

“ Eu saí para tratar de uns negócios,

Não saia de casa.

Ulquiorra Shiffer.”

Sente uma vontade de rasgar o papel em vários pedaços mas é proibida quando ouve o galopear de um cavalo do lado de fora. Curiosa corre para a janela afastando a cortina bege e admira-se com o que vinha para a sua casa. Um homem alto de cabelo mediano, um pouco rebeldio e alaranjado, olhos âmbar, elegante e bem vestido. Assim como um membro da nobreza. Orihime sabia quem ele era e o seu coração acelera, vai a mil e parece que a quer sair pela boca. Fecha o cortinado e vira-se de costas para a janela. Todas as suas preocupações desaparecem. Todos os seus medos e dúvidas em relação a Ulquiorra são postos de parte porque naquele momento quem estava na sua cabeça era Kurosaki Ichigo que agora estava do lado de fora da sua casa. Ela tinha a certeza que ele vinha para a ver. Para a visitar. Saber se estava bem. Para perder um pouco do seu tempo com ela. Sim. Era isso mesmo.

Subitamente, assustando Orihime, a porta é batida a fazendo voltar a terra. Ansiosa corre para a porta e passa um pouco a mão pelo cabelo e pelo vestido para parecer mais apresentável para o seu amado Kurosaki. Porque sim, ela o amava. Abre a porta e sem tempo para que ele pudesse responder Orihime o abraça com força. Ichigo admirado afasta um pouco Orihime de si e toca no cabelo dela, nos ombros dela, na face dela.

– O-Orihime… Estais viva! Estais bem! – Sorri com os seus olhos arregalado ainda um pouco confuso e surpreso.

– Sim! Estou! Estou bem! E agora que te vejo sinto-me melhor ainda! – Orihime o volta a abraçar e este corresponde a girando no ar feliz e aliviado. Nada poderia ser melhor do que aquilo para ambos. Se abraçarem novamente e sentir o cheiro um do outro. – Entrai. Tomemos um chá enquanto conversamos um pouco?

Kurosaki sorri e entra com Orihime fechando a porta a sua trás logo de seguida. Esta a convida a sentar no sofá. Convite muito bem aceite por ele. Sem demoras vai para a cozinha da casa fazendo um chá de camomila para ambos. Ichigo sentia que o silêncio da casa era incomum já que a casa estava sempre animada e feliz com conversas e sorrisos… alegrias. Depois de minutos o bem dito chá chega e Orihime serve em uma chávena para os dois.

– Quando te recuperaste?

– Já há uns dias. – Acaba de servir o chá com um sorriso.

–Orihime, estais sozinha em casa?

– De momento sim. – Senta-se delicadamente no sofá olhando para Ichigo de forma doce.

– Ah… Inoue foi tomar conta dos prados?

Inoue fica calada e o sorriso dos seus lábios desvanece a fazendo agora olhar para os seus dedos. Um silêncio constrangedor se fez sentir no local.

– Orihime…? – Preocupado, chama por Orihime que deitava lagrimas dos seus olhos.

– Como sabes eu estava doente estes anos todos… no entanto… estava a beira da morte. A minha mãe não queria que eu morresse. No desespero um homem apareceu à sua frente e a garantiu a minha vida mas para isso ela teria que ir para longe… E então ela foi-se embora e eu fiquei sozinha com esse estranho.

– Mas… e a terceira divisão de Soul Society? Eles são os especialistas! – Ichigo fica um pouco insatisfeito com essa noticia de Orihime ter que viver com alguém que nem sequer conhece.

– Eles nada fizeram… Nada conseguiram fazer. E eu vivo com este sujeito que nunca vi na minha vida. Tenho medo que os seus interesses por mandar a minha mãe embora sejam outros.

– Vem comigo Orihime… Não sois obrigada a estar cá!

– Não Ichigo. A minha mãe me pediu para confiar nele.

– E confiais?

A donzela lacrimeja mais apertando o seu vestido. Logicamente que não confiava. Mas a sua mãe confiava. A sua mãe queria que ela fizesse o mesmo. Estava a custar-lhe.

– Talvez com o tempo… - Ichigo iria falar mas Orihime rapidamente põe o dedo em frente da boca dele. – Adoraria que vos me tirasses daqui, como um príncipe encantado num cavalo branco mas é errado eu fugir… não sei se a minha mãe poderá estar em perigo se o medo falar por mim. Não sei onde ela está. Se ela está bem. Se fugisse… seria egoísta!

Ichigo fica calado e sorri fracamente. Era isso que ela queria então ele respeitaria.

– Respeitarei a vossa decisão mas… não prometo que permanecerei nela. Irei-lhe tirar daqui se acontecer algo de mal.

– Estou muito feliz que estejais aqui! – Sorri Orihime encantada.

– Todos os dias vinha lhe visitar e saber se estáveis bem!

– Quero que me venha visitar sempre… E estar comigo.

– Eu virei. – Sorri ternamente e percebe que estava na altura de ir. Pega na mão de Orihime e beija as costas da mão dela generosamente a deixando sem jeito e envergonhada, sem falar vermelha. De mãos dadas vão até a porta de saída e com um abraço terno e apaixonante se despedem. Ulquiorra chegava em casa e via a cena neutro. Espera Ichigo ir embora para de seguida entrar em casa. A donzela fecha a porta. Ela estava nas nuvens e apaixonada mas Ulquiorra entra em casa a fazendo mudar de ideias rapidamente. Voltando ao estado de agonia.

– Quem era ele? – Indaga com uma voz mais fria do que a de antes.

– Um amigo meu! Um amigo muito especial para mim… -- Sem dar conta esta com um sorriso maroto e apaixonado nos lábios. Esse gesto incomoda Ulquiorra e o faz pegar no pulso dela a fazendo encarar os seus olhos intimidantes.

– Ninguém entra nesta casa sem meu consentimento. Ninguém! Quando não estou em casa não abrirá a porta para ninguém. Esta casa agora me pertence e você também! Se não se comportar bem, terei que te castigar. E eu não sou o tipo manso. – Orihime assusta-se sentindo a mão de Ulquiorra sobre a sua perna. Ela tenta o afastar mas este a puxa contra a perede.

– NÃO! – Grita amedrontada com aquele toque que para ela era nojento.– NÃO ME TOQUE!

– É bom que se porte bem. Caso contrário terei que tomar medidas drásticas para te educar!

Larga-a bruscamente a fazendo cair de joelhos no chão chorando silenciosamente. Ulquiorra se afasta dela e sobe as escadas da casa. Orihime sentia-se incapacitada de pensar em coisas boas e positivas naquele momento pois, estava assustada e amedrontada.

“ … Se for um pesadelo… quero acordar agora!”


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Notas finais do capítulo

Bem... espero que tenham gostado. Ficarei a espera dos comentários, criticas construtivas: O que gostaram, não gostaram, em que devo melhorar... Analisarei tudo! Afinal com isso também me estão a ajudar a tornar a história mais " perfeita"
P.S.: Leitores Fantasmas... estou esperando vocês se manifestarem!