What I am escrita por Anaísis, SweetBia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

N/Amaya: Sim, cá estamos nós de novo, mas desta vez é para valer, está aqui a nossa querida What I am. Preparados?

N/Bia: entao minha gente, prontos para mais uma fic incrivel desta maravilhosa escritora? Eu ca sei que estou.
Vemo-nos lá em baixo que estou anssiosa por ler.
Boa leitura



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-É quase um pecado, uma pele tão branca, feito a sua ficar com olheiras tão roxas. –Jacob tentou tocar meu rosto, mas eu me esquivei fechando a cara e cruzando os braços.

-É o seu segundo turno seguindo em semanas Bella! Tem que ir para casa e relaxar! – Jacob implicou comigo, eu apenas o ignorei.

-Eles não vão fazer nada Bella! Lembram-se muito bem do tratado! –Jake resmungou.

-Eu não confio neles! –Praticamente rosnei para Jacob.

-Você deve ser a loba mais carrancuda do universo, é incrível! Vá para casa, eu assumo daqui! – Jacob empurrou-me levemente.

-Tudo bem Jake! Mas ainda não confio neles! É você sabe disso melhor que todos! – Eu disse saindo pela floresta andando, antes de tomar a forma de loba o ouvi sussurrando:

-Devia abandonar o seu passado e se manter no presente. –Eu me transformei e corri pela floresta.

Loba... A palavra era muito pesada sobre meus ombros, eu não era mais uma novata na matilha, todos já me conheciam e aceitavam. Era uma grande responsabilidade e em La Push todos que conheciam as lendas respeitavam aqueles que se transformavam.

Mas eu não era de La Push, meu pai Charlie, casou-se com minha mãe, Renée, muito jovem. Ambos regidos por hormônios, Renée era uma forasteira e logo se encantou por Charlie, tiveram um romance de verão e isso resultou em mim, mas ela era um espirito livre demais para ficar presa em Forks, quando eu tinha poucas semanas ela foi embora comigo nos braços e um sonho na cabeça.

O seu sonho era ser feliz, mesmo com uma criança pequena para cuidar e um trabalho maçante de professora de pré-escola, ela conseguia, nunca se casou, tinha seus namoros, me apresentava-os é uma semana depois estava sofrendo de coração partido, mas sempre se recompunha, e vivia a vida de cabeça erguida.

Eu sempre vinha para Forks no verão, mas ela sentia minha falta e eu nunca ficava as férias todas. Sempre que eu retornava, ela me esperava de braços abertos no aeroporto com uma plaquinha escrita “Branca de Neve”, mesmo eu já adolescente eu amava aquilo, amava a torta de cereja que sempre me esperava em casa, amava o sorriso encantador que ela dava.

Mas no ultimo verão não havia ninguém para esperar em casa.

Parei em frente a minha casa, voltei para minha forma humana, me vestindo rapidamente sem me deter me pendurei na arvore e subi na janela do segundo andar para meu quarto. Charlie provavelmente já estava dormindo, já passavam das duas da manhã e eu estava realmente exausta, como Jacob havia dito.

Peguei minha toalha e segui para meu pequeno banheiro, tirei a roupa que tinha vestígios de mata, olhei-me no espelho rapidamente para analisar meu cabelo e encontrei uma expressão triste, lembrar-me de Renée me deixava muito abatida.

Entrei no banho, a agua quente em contato com meus minha pele gelada pela temperatura de Forks era confortante, fechei os olhos deixando-me invadir pelas memorias daquela tarde.

Flashback on:

O tempo parecia não passar, eu estava sentada no sofá de Charlie esperando chegar às duas da tarde para eu voltar para casa, estava radiante. Mesmo com Jacob e seus amigos eu amava minha casa, e queria voltar logo.

Minhas poucas malas já estavam no hall da casa, e a TV estava ligada, mas eu mal prestava atenção no filme bobo com uma das adolescentes da Disney. Quando Charlie descia as escadas olhei para o relógio novamente, eram duas horas exatas. Eu sorri, mas não deixei Charlie ver minha felicidade por estar indo embora.

Mas quando ele estava no ultimo degrau, o ultimo estupido degrau, o telefone toca, eu pensei em simplesmente puxa-lo pela mão e arrasta-lo para fora, mas não seria muito educado.

-Alô! –ele disse educado, do outro lado da linha alguém perguntou.

-Sim, sou eu mesmo! –ele respondeu, eu afundei no sofá pensando que era algum vendedor chato.

-O quê?- Charlie perguntou atônito, eu me endireitei e o olhei preocupada, ele estava pálido, e de olhos arregalados.

-Ah sim, eu direi a ela! Obrigado... Obrigado por avisar. –a pessoa se despediu.

-Eu também, sinto muito que tenhamos que nos ver nessas circunstancias Dolores, nos vemos lá. –Dolores? Tia Dolores? Eu não a via há muitos anos, a senhora de cabelos grisalhos e cara fechada era tia da minha mãe, eu só conseguia me lembrar de seu sotaque horrível quando ela me dizia quando criança “comporte-se ou o bicho papão comera esse seus olhos estúpidos”, ela não era muito agradável.

Percebi que meu pai me olhava triste e tentava reorganizar sua mente.

-Aconteceu alguma coisa pai? –perguntei tentando ajuda-lo a me explicar o porquê de Dolores estar ligando para meu pai. –Não posso voltar para casa ainda?

-Sinto que não querida! –ele disse firme.

-É a mamãe não é? Pai, ela está bem o medico disse que a depressão dela estava curada, ela até voltou a dar aulas... - eu disse horrorizada que tivesse que ficar lá mais uma semana.

-Você não entendeu Bella! Não pode voltar! –ele disse como se implorasse.

-Posso sim pai! É minha casa! Minha mãe está lá! –eu disse como se explicasse a uma criança.

Ele me olhou triste novamente se ajoelhou a minha frente ruborizei pensando que ele fosse implorar.

-Não poderá voltar! Nunca... Sua mãe não está mais lá... Não está mais conosco! –ele sussurrou pegando minhas mãos e trazendo-as ao peito dele.

-O QUE? ESTÁ MENTIDO! EU QUERO IR PARA CASA AGORA! –eu gritei me levantando e chutando as malas.

-Está tudo bem Bella! Eu vou cuidar de você, se acalme! –ele disse e me abraçou.

-Eu quero ir para casa, eu quero ir para casa, eu quero ir para casa... Mãe... Mãe... Ela está... Esperando-me. –eu dizia frases sem nexo enquanto soluçava no peito de Charlie.

-Eu sinto que não nesta vida querida! – Charlie disse e aquelas palavras nunca mais me abandonaram.

Flashback off.

Eu me sequei devagar enquanto vestia meu pijama, o corpo da minha mãe nunca foi encontrado, mas o sangue dela pintou toda a sala, eu não consegui voltar a Phoenix depois do funeral, no qual eu fiz um escândalo, gritei e me debati no colo de Charlie. Todos me olhavam com tristeza e eu fiquei furiosa com aquilo. “Vocês não a amavam de verdade, falavam mal dela pelas costas! Espero que queimem no inferno por isso”. Todos me olhavam com raiva e eu não liguei e gritei até o caixão ser baixado eu parei no momento que isso aconteceu, chorei descontroladamente chamando por ela, e pedindo que, por favor,ela não me deixasse.

Depois disso tudo voltei para Forks e passei a morar com Charlie, posso dizer que não estaria viva se não fosse por Jacob, que me estendeu a mão quando eu mais precisava. E quando tudo parecia estar voltando ao seu lugar, eu já domava a tristeza e já reconhecia todos os rostos na escola e Charlie podia sair de casa e deixar sua arma e a consciência tranquila.

Eu começo a passar mal, muito mal, não conseguia levantar, vomitei o dia todo e tremia como se estivesse com febre, como corpo queimava como se estivesse com febre. Era a transformação, lembro-me da primeira voz que escutei foi a de Jacob, logo em seguida, Seth, Sam, Jared, Leah, e foi mais fácil.

Lembro-me de depois de estar vestida novamente fui arrastada para La Push para que eles pudessem me explicar o que havia acontecido. Eu acreditei rapidamente e soube que havia uma lenda.

“A cem primaveras atrás uma forasteira filha da lua, entrou na matilha, seu poder e sabedorias ajudaram o povo, mas a peregrina não tinha o coração somente nos de sua espécie, os sentimentos humanos invadiram sua alma; Sua pelagem branca como a neve e seus olhos azuis como o mar, atraíram um frio e por ele, ela morreu e ainda morrera, pois apenas uma descendente ao fechar de cem primaveras vingará

Diz a tradição que o Sol e a Lua sempre foram apaixonados um pelo outro, mas nunca podiam ficar juntos, pois a Lua só nascia ao por do Sol. Sendo assim os espíritos dos antigos lobos na sua bondade infinita criaram o eclipse como prova que não existe no mundo um amor impossível.”

Se eu acredito nisso? Não, porque eu odeio os vampiros com todas as minhas forças, a morte da minha mãe claramente foi causada por um vampiro.

E agora e pelo resto da minha vida eu seria responsável por caçar e matar qualquer assassino sugador de sangue.

Para Sempre.


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Notas finais do capítulo

N/Aamaya: Gostaram? Amaram? Odiaram? Comente!
Para não dizerem que essa fanfic vai ficar apenas no primeiro capitulo, o segundo e o terceiro já estão prontos, só esperando para serem postados.


N/Bia: eu so tenho uma palavra: UAU
Primeiro a Bella e loba, e depois ainda tem uma grande raiva por vampiros e para cobrir tudo ainda ha a lenda.
Este capitulo tem tudo e mais alguma coisa por isso toca a comentar muitooooooooo.
Bjs