Era um lindo dia que começava no raiar de sol, a lua teria seu lugar no céu azul, os pássaros cantavam com tamanha alegria, as nuvens brancas eram poucas, mas o suficiente para enfeitar o horizonte. Não tão longe dali estava começando uma algazarra, num lugar onde tinha muitos animais, era uma grande clinica pet, porém, um lugar muito alegre.

O responsável da clinica era Alberto, mas era de Beto como foi sempre chamado, um tanto jovem, mas um tanto sonhador, que juntos a sua linda noiva, Biatriz, construíram um lugar harmonioso, seguiram de acordo com seus projetos planejados, esta era a clínica pet Dumont na cidade Cinta Larga que ficava numa região de grande metrópole, mas que parecia ter um clima interiorano e com muitas árvores.

– Olá! Minha abelha de ouro! - dirigiu ele quando a viu.

– Sim, meu grande herói, como se levantou hoje essa fera?

– Como um leão, mas com jeito de bicho preguiça! - os dois riram. Beto sempre se encontra em alto astral, embora que nas manhãs vivia se espreguiçando, mas amava seu ofício. Formado em medicina veterinária, assim como sua esposa, dava o seu melhor nesta profissão, como ele dizia - “os animais esperam de nós, assim como nós esperamos um do outro, carinho e amor''.

A rotina prosseguira na clinica que ainda era nova, um pouco mais de dois anos, recentemente ampliou para um segundo prédio ao lado, interligando, para uma área comercial, o crescimento mostrava tamanho desempenho, e cresceu o número de funcionários.

– Aqui Dona Maria, está tudo bem com nosso amigo Astor! Não é amiguinho!? - Alberto brincando, e respondendo o cachorro latindo, era um dogue alemão cinza-azulado.

– Obrigado doutor, mais uma vez. - respondeu a senhora levando o acompanhante que certamente era adestrado.

– Amor, cadê você? — indagou, virando para ver se a Bia estava ali. — Onde está minha gatinha?

– Nyah!

– Aí está você, sua arisca! — falou manhosamente. — Anjinho, preciso ir lá fazer uma visita ao zoológico, provavelmente só voltarei no fim da tarde, e... Ah! Esqueci, tem como ver o estoque de suprimentos, por favor, era pra eu ter feito isso, please!

– Tudo bem amor, vai lá meu doce, antes que você se atrase. — beijou ele logo em seguida, com um abraço, ficaram sentido o momento de amor aos leves toques que moviam. - Te amo querido, deixo que eu cuidarei das coisas por aqui.

– Que lindo o amor, mas louro quer biscoito!

– Evil Papagali tu não cansa mesmo! - Beto falou rindo do papagaio que era um dos mascotes da casa, saiu do local logo em seguida após dar biscoitos ao louro, despedindo novamente de todos que se encontravam por ali.