Zona Obscura escrita por Katyah
Notas iniciais do capítulo
Yo. Estou de volta! Não tenho muito a dizer por isso, aproveitem bem a leitura =)
Algumas horas faltavam para o amanhecer. O tumulto era gigante por toda a cidade e não existia um único lugar onde houvesse sossego.
Sabe-se lá onde, algures nos arredores de uma fronteira menos movimentada, e abandonada por alguns, ficava a sede de uma organização pouco convencional que servia para fazer os trabalhos mais sujos e grotescos longe dos olhos do chefe supremo.
Num edifício abandonado, e quase à beira da ruína um grupo de homens contorcia-se em dores rebolando no chão.
A maioria gritava, outros já haviam desistido de o fazer.
Uma mulher encontrava-se encostada à parede a observá-los. De cabeça baixa e olhar triste ela aproxima-se do que parecia ser o chefe daquele maltratado grupo.
– Misericórdia! - Suplica o homem.
Um sorriso forma-se nos lábios da mulher.
Sem aviso prévio uma faca é espetada no pescoço do homem. O sangue jorrava perante o olhar aterrorizado do resto dos presentes e aquele sorriso macabro alargava-se.
– Idiota! Achavas que me ganharias a mim? A mim? Não chegas nem aos meus calcanhares.
Ela solta uma gargalhada e dá um pontapé ao corpo inerte.
– Idiota!
Um homem entra no edifício. Olha em volta e tenta controlar o vómito ao deparar-se com o morto.
– Alice... - Recompõe-se. - Deu o sinal.
– Que confiança é essa? A chamares-me pelo primeiro nome. E já estou farta desse sinal estúpido.
– Desculpa Yoru. É melhor despachares-te. Os guardas entretanto estarão aí.
– Tch... Idiotas! - Alice vira-se para os homens. - O recado está dado seus estúpidos. Rezem para não se voltarem a encontrar comigo. Se sobreviverem.
Com um sorriso sinistro, Alice afasta-se e atira uma granada para o meio deles. Os que estavam menos feridos começaram a correr para se salvarem, outros não tiveram a mesma sorte.
Alice Yoru, uma serial killer das mais temidas na Zona Obscura, era conhecida pelo seu ódio ao mundo (personalizado na sua roupa) e pela sua loucura sem tratamento. Quantos mais medicamentos tomava maior era a sua doentia mental. O único tratamento para ela era matar.
Escolhida por estes dois dotes, era ela que comandava a organização atrás referida.
O edifício explode. Os guardas chegam em minutos e a serial killer regalava-se em assistir tudo de camarote. A limpeza dos corpos que ela tinha condenado.
***
Um Ferrari vermelho estava estacionado num beco escondido por detrás de uns caixotes do lixo.
Raven aproxima-se carregando no controlo automático. Aprendera da pior maneira o que Kadam queria dizer com a noite ser diferente na Zona Obscura.
Parara para jantar e meter gasolina no carro. Quando vira toda a gente a ir-se embora perguntara ao dono da gasolineira a quanto tempo ficava a zona neutra. Uma hora.
Nunca esperara que não conseguiria chegar a tempo. A meio do caminho fora atacada e quase atingida por um míssil.
Apesar da adrenalina que tanto gostava de sentir quando matava alguém desta vez pagara caro. Um tiro numa perna e um corte no abdómen.
– Pelo menos não estraguei o casaco. - Suspira Raven instalando-se no banco do condutor.
– Um guarda vê o carro e vai até lá.
"Era só o que me faltava", pensa ela.
– O que faz aqui?
Raven abre o vidro:
– Estou de saída.
O guarda observa-a.
– Está ferida.
– Irei tratar disso quando sair daqui.
– Muito bem. Prossiga.
O motor do carro começa a trabalhar. O acelerador é pressionado e o guarda fica a "comer pó" enquanto Raven se afasta.
Estava ferida, cansada, com sono, fome e enervada. Senão chegasse àquele bar e depressa com certeza destruiria alguma coisa.
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Que tal? Fixem bem esta serial killer porque ela vai dar muito que falar >.o
Alice Yoru - http://file1.npage.de/007570/51/bilder/366557.jpg