Zona Obscura escrita por Katyah
Notas iniciais do capítulo
Desculpem por ser pequeno. Este capitulo não ficou nada como eu queria. Tentarei compensar no próximo. Boa leitura!
O centro da cidade começava a tornar-se um campo de batalha sangrento. Pela visão de alguns seria a personificação do Inferno descido à Terra.
Perto da escola Okane já era possível ouvir o que se passava nos arredores da cidade.
As linhas da frente da proteção da escola preparavam os planos de defesa sob o comando de Sakai Ryu.
Tinham de admitir que apesar da loucura das ideias, em situações de risco, as soluções dele pareciam ser as mais eficazes.
Depois de uma longa conversa e poder de persuasão, Hinaichigo e Hatanne conseguiram regressar a Okane. Já ocorrentes da situação, e graças ao treino que desde pequena o pai adotivo lhe impora, a rapariga fora incluída nos planos de defesa.
As armadilhas em volta do edifício espantavam os alunos que nunca pensaram que o sitio onde estudavam fosse quase um forte militar.
A calmaria instalada fazia-os esquecer da complicação em que se encontravam. Isto até o som das armadilhas a destrancar começar a ouvir-se.
Um grupo de alunos juntava-se em frente ao portão.
– Devemos atacar? Eles estão a aproximar-se.
– Onde está o Diretor? Ele não devia estar aqui connosco?
A sensação de uma aura negra a aparecer por detrás deles faz com que se arrepiem. Com aquela intensidade só podia ser uma pessoa e até já se podia imaginar a razão.
– Onde?
Hinaichigo chega perto deles a tempo de perceber o que se passava. Os olhos pedintes dos presentes suplicavam por ajuda.
– Anne, o que se passa? – Pergunta a rapariga.
– Onde é que está aquele velho pedófilo? Estamos a ser atacados e ele está por aí a vadiar!
O barulho do motor de uma moto interrompe as conversas.,
Todos suavam frio com a perceção do que aconteceria a seguir.
A moto saiu da garagem da escola com Sakai Ryu a conduzir. O ar alucinado dele só enervava mais a rapariga de Red.
– Diretor!
– Estou saindo meninos! Deixo tudo nas suas mãos Miss Anne! – E com isto Sakai arranca a fundo atropelando alguns inimigos pelo caminho.
– Mas que merda?!? Volte aqui seu maldito!
Meia dúzia de homens desconhecidos atravessam o campo de visão deles. O inimigo já ultrapassara a linha de armadilhas.
Anne toma a frente do grupo. Com toda a raiva acumulada por causa do Diretor irresponsável quem se metesse contra ela naquele momento iria arrepender-se.
Como se não bastasse, um sussurro do outro lado em que comentava que eram apenas “crianças” chega aos ouvidos dela.
– Eles chegaram. E agora?
– Morram.
***
A velocidade em que Black se tornava um mar vermelho espantaria até o Deus da Guerra.
No campo da frente risos loucos ouviam-se por todo o lado. O que deveria ser assustador, para aquelas pessoas não passava de puro divertimento.
Em cada canto e esquina ocorria uma luta e consequentemente uma morte ou mais.
Até àquele momento nada se diferenciava das noites na cidade e na verdade os inimigos até não eram assim tão fortes. A confiança começava a tomar conta deles e os mais velhos temiam pelo que aí vinha. Ninguém se envolveria numa luta que não podia ganhar por isso acreditavam que havia alguma carta na manga que eles desconheciam.
E enquanto a confiança aumentava mais alguém morria aparentemente sem explicação.
Continuavam sem ligar àquelas evidências até que de um passaram para dois, e para três até que por um inimigo morto morriam quatro ou cinco membros da cidade.
E finalmente, no centro de Black, onde estavam os chefes, aparecem os mais temidos. As mentes por detrás do ataque. Os verdadeiros inimigos.
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Sem previsão para o próximo...