Brides of Vampires - Interativa escrita por Só Mais um Sonho


Capítulo 8
Chapter VII


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vão vocês?

Bem, eu sei que eu demorei 9876545587989 anos pra postar, mas eu tive os meus motivos, juro!
Não entremos em detalhes pra não ficar chato, tá aí mais um capítulo pra vocês!
E bem... Como a minha criatividade foi embora e me mandou dois beijos e um abraço e esqueceu de voltar, eu não faço a mínima ideia de como tenha ficado esse capítulo, mas eu espero que gostem! ;D
Espero que o tamanho compense ao menos um pouco do tempo que eu demorei, e pra quem tava sem criatividade, até que eu consegui bastante coisa, estou surpresa o-o (Também, com o tempo que eu demorei escrevendo esse capitulo, pequeno não iria ficar né?) Fiz o meu possível e espero que esteja bom!
Perdoem qualquer erro aí, tá de madrugada e eu tó com sono e super alheia ao mundo, então deem uma trégua, ok?

Bom capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513586/chapter/8

Raito estava em seu quarto, deitado, tentando analisar a situação. Outra noiva viria e essa não iria escapar, mesmo se seu “Tio” aparecesse de novo, agora era uma questão de orgulho. Não iria se repetir. Não era nem para ter tido uma primeira vez.

O garoto suspirou. Não estava preocupado com isso, não, nunca... Apenas estava... Curioso em onde e como essa história iria acabar, as ideias de seu pai não costumavam cheirar muito bem e, com toda certeza, alguma coisa iria acontecer

–Agora só me resta esperar a próxima noiva.

Riu enquanto se levantava da cama e ia dar uma volta pela casa até que o sono lhe chegasse, o que provavelmente demoraria um pouco

~****~

Alice havia voltado para o “seu” quarto depois de Reiji ter aparecido e as pseudo-expulsado com, apenas, um olhar e agora se encontrava pensando nas coisas que Miyuki tinha dito.

A garota estava sentada na cama completamente imersa em seus pensamentos, e não era somente o fato dos garotos serem vampiros que a deixava pensativa, sim, pensativa e não com medo. Ela não entendia o porquê, mas também não se importava tanto assim. Era um fato intrigante de qualquer forma

Obviamente havia, como todas as outras, achado os garotos estranhos a primeira vista, mas nem em suas maiores viagens ela acataria essa hipótese por conta própria. Claro que um garoto, que não aparentava passar dos 18 anos, quebrar uma parede com um simples soco sem nem usar toda a sua força, não era nem um pouco normal, mas elas ainda não estavam assimilando as coisas naquela hora.

–Vampiros... – A garota acabou murmurando sem perceber, bem baixinho, mas o suficiente para que o ser que acabava de adentrar o recinto ouvisse.

O humor do garoto loiro não havia melhorado muito depois da “reunião” que teve com os seus irmãos. Afinal, ficar muito tempo na companhia deles não era o seu passatempo preferido. Shuu ouviu o sussurro de Alice e percebeu a garota completamente alheia ao mundo a sua volta, tirando isso como vantagem, se aproximou devagar.

–Ficou com medo?- A morena soltou uma exclamação muda e deu um pulo ao ouvir a voz rouca do garoto ao seu lado, muito próximo por sinal!

–Cruz credo, loirin’ quase que eu infarto! Num faz isso não... – A garota colocou a mão no coração enquanto tentava regular a respiração com os olhos verdes ainda um pouco arregalados

Shuu simplesmente a ignorou e se deitou no meio da cama fechando os olhos em seguida e assim permaneceu por mais algum tempo, tentando esquecer a presença ao seu lado e dormir.

–É um puta dum moleque preguiçoso- Alice resmungou cansada do silencio que havia se instalado no quarto. Queria conversar, tinha perguntas importantes para fazer, mas pelo visto seu “noivo” não era dos mais falantes.

–O quê?

–Mas que quarto estiloso!

O garoto havia aberto os olhos e estava com a sobrancelha arqueada encarando a garota que olhava o quarto todo falsamente. Shuu apenas suspirou e voltou a fechar os olhos tentando novamente dormir, quando Alice percebeu a atitude do loiro começou a fazer vários tipos de caretas e mostrar o dedo do meio para o corpo a sua frente, até que em um determinado momento o garoto se sentou bruscamente e olhou para ela, que parou imediatamente com as caretas como se não tivesse feito absolutamente nada além de observar tudo, com um meio sorriso bem estranho no rosto.

–Que foi cara? Eu sei que eu sou linda e perfeita, mas não precisa ficar encarando assim né? Totalmente desnecessário...

–Você ainda não foi punida pelas suas atitudes- Shuu disse com uma ênfase, na opinião de Alice, totalmente sem razão na palavra “ainda”.

–Olha moço, como assim ainda? Num pretendo fazer esses negoço aí não... Tô muito bem e feliz assim.

O loiro não disse nada, apenas fechou o sorriso enquanto se aproximava e, antes que a garota pudesse reagir, ele a mordeu. Ela fechou os olhos com força e mordeu o lábio inferior como uma reação involuntária à dor, mas não reagiu, sabia que além de fazer doer mais, Shuu era infinitamente mais forte do que ela. Ela viu Subaru quebrar uma parede com uma facilidade incrível, imagine só do que o loiro seria capaz se ao menos quisesse?! Mas isso não a faria parar com as brincadeiras, não tão fácil, pelo menos. Sua visão foi ficando turva e preta, mas antes de apagar completamente a morena ouviu uma palavra:

–Quente...

~****~

Subaru se dirigia ao seu quarto depois da “conversa” com seus irmãos, ainda irritado com as provocações de Raito. O que aquele garoto sabia sobre a sua vida?! Era um miserável mesmo. Cerrou os punhos irritado apenas por pensar naquele maldito.

Estava cansado e tinha que dormir, a conversa foi completamente inútil e sem sentido, ele não era estúpido como o mais velho para deixar que sua noiva escapasse tão facilmente, não era necessário esse aviso ridículo.

Assim que entrou no quarto viu Amy mexendo em sua mala. A mesma não havia notado sua presença, ela procurava avidamente pelo seu celular, sabia que o tinha guardado ali, mas não o encontrava de modo algum. Ela tinha que acha-lo, precisava urgentemente falar com seu irmão, se conseguisse isso, talvez ela conseguisse ir embora da casa e, se a sorte estivesse ao seu favor, conseguiria tirar as outras garotas também, mas Subaru não poderia saber disso, ele não a deixaria fugir, de jeito nenhum, apesar de ela não estar com tanta fé que iria conseguir. Quando o garoto fechou a porta do quarto ela se virou parando imediatamente de mexer na mala e se levantando, seu plano iria completamente pelo brejo se ele desconfiasse.

–Então Tsunbaru-kun, é verdade que você é... Uh, um vampiro? Mesmo?- A garota de cabelos brancos perguntou se sentando na cadeira de frente para o também albino. O garoto a olhou com o seu comum olhar de raiva

–Sim- Respondeu rispidamente e sem muito interesse enquanto se virava de costas para a garota para tirar a camisa. Não fazia parte dos seus planos se trocar com a garota ali, mas como ela não sairia fácil e ele só iria trocar a blusa, não haveria tanto problema. Assim que retirou a que usava já pegou a outra, mas isso não o impediu de ouvir o comentário de Amy.

–Uuh, parece que não é só a sua bunda que é durinha, não é Tsunbaru-kun? Andou quebrando muitas paredes?- O garoto ruborizou, mas não foi besta o suficiente para virar de frente para a garota, apenas se vestiu novamente e berrou.

–C-cale a boca!- Subaru falou e pôde ouvir a gargalhada da garota atrás de si- CALE-SE!

–Não precisa gritar não!- Amy falou levantando as mãos em sinal de rendição e cruzou os braços em seguida- Depois fala que não tem TPM- Murmurou baixo

–O QUÊ?

–Nada! Nada... Mas e sobre o lance desse nosso caixão/cama, como vai ser as coisas aqui? Porque caso você n-não saaaiba- A albina bocejou no meio da frase- Eu estou com sono e já anoiteceu tem um tempinho- Apontou pra janela

Subaru simplesmente bufou e começou a ajeitar as coisas para que “a cama” ficasse, ao menos um pouco, confortável para os dois.

–Tsunbaru-kun- A garota o chamou meio incerta fazendo com que o garoto a olhasse com raiva por conta do apelido- O que aconteceu com a Liliana?- Estava bem pensativa sobre isso, já fazia muito tempo que não a via.

–Fugiu- O albino respondeu simplesmente, deixando a garota boquiaberta

–Assim? Tão fácil?

–Sim- Respondeu meio irritado

–Outra coisa- Amy atraiu a atenção de Subaru novamente- Que história é essa de noiva? Significa que eu vou ter que casar com você?- Perguntou fazendo uma careta, só tinha 16 anos, não podia casar, muito menos com um cara que nunca tinha visto na vida antes.

–Se você sobreviver, sim, muito provavelmente- Subaru respondeu resmungando à contra gosto.

–Como assim se eu sobreviver?!- Perguntou novamente, abismada e até meio apavorada com as palavras do garoto. Ele simplesmente bufou e pôs-se a responder novamente

–Você é uma noiva de sacrifício, não foi trazida aqui pra sobreviver de qualquer jeito- O queixo da garota deveria estar bem próximo de seus pés agora.

–Significa que eu vou morrer?!!

–Eu não disse isso, apenas que as chances são altas- Falou irritado por conta da quantidade de perguntas que Amy mandava, e antes que ela pudesse falar mais qualquer coisa ele completou- Vá perguntar ao Reiji se quiser saber mais alguma coisa, não sou obrigado a responder você.

Amy ainda esperava sua ficha cair depois de tudo que o albino falou, estava tão desatenta que quase nem percebeu quando o garoto a puxou para deitar, mas também não questionou quando percebeu, estava muito cansada, apenas relaxou e rapidamente dormiu sem ao menos raciocinar direito.

~****~

Nunally caminhava em direção ao quarto de Kanato, tinha a sensação que havia se esquecido de algo importante, mas não importava o esforço que fizesse, ela não conseguia se lembrar. Não era a primeira vez que tinha essa sensação, mas como sempre, não se lembrava do que a afligia.

Queria ao menos saber o porquê do pânico das outras garotas e o porquê de Miyuki ter perdido sangue, não conseguia entender, mas sentia que algo faltava. Por que tinha essa sensação quando tudo estava certo?

A história de seus pais também a afligia, suas memórias não a permitiam ir muito longe, por isso não sabia ao certo. Eles lhe contaram uma meia história, mas ela mesma havia percebido os vários furos e discordâncias que ela continha, mas também não conseguia acreditar que seus pais seriam capazes de mentir, muito menos para ela.

Outra coisa que a deixava triste era o fato de não ter visto o seu irmão. Onde ele estava? Por que ao menos não foi se despedir dela no aeroporto? Talvez ele lhe explicasse a história corretamente, mas ele não estava lá, não a tinha a abraçado e muito menos beijado sua testa como sempre fazia. Por quê? Seus olhos se encheram de água e em pouco ela já havia começado a chorar e parado de andar. Sentia falta dele brincando consigo, lhe empurrando no balanço, contando histórias, ele sempre estava lá para protegê-la, mas no dia que ela mais precisava de um abraço dele Nunally nem sabia onde ele estava, nem ao menos um sorriso de despedida ou um “Nos vemos logo!” seguido de um de seus típicos e largos sorrisos alegres... Nada

A garota demorou mais alguns minutos até finalmente conseguir controlar as lagrimas. Ele deveria apenas ter esquecido, ou seus pais simplesmente não o avisaram que ela estaria indo embora, apenas... Isso. Só. Pois se ele soubesse, não a deixaria ir, foi para o seu bem. Isso! Foi apenas assim. Só.

A pequena Salassi colocou novamente seu tradicional sorriso no rosto e voltou a andar em direção ao quarto. Teria que escrever mais um pouco sobre as coisas boas que aconteceram no dia e então poderia finalmente dormir.

Nunally adentrou calmamente o, não tão pequeno, quarto encontrando Kanato sentado na cama conversando com o pequeno Teddy que estava em seu colo, seus múrmuros eram tão baixos que a garota não conseguia entender mais do que uma palavra em cada frase. Ela calmamente fechou a porta atrás de si, procurando não fazer muito barulho, mas foi o suficiente para que o garoto de cabelos roxos se calasse e a olhasse no mesmo instante.

O quarto estava muito escuro e em um ato quase de pânico, a garota procurou freneticamente por um interruptor nas paredes, até que finalmente achou um e o apertou acendendo as luzes e soltando um suspiro de alivio, afinal morria de medo do escuro.

–Olá Kanato-kun- O cumprimentou enquanto ia em direção as suas coisas e pegava seu pequeno caderninho e uma caneta.

–Olá Nana-chan- Respondeu o de cabelos roxos enquanto observava a garota se sentar e começar a escrever- Teddy está perguntando por que você não o cumprimentou- Kanato falou de repente assustando um pouco a menina

–Oh! Me desculpe Teddy, eu esqueci. Olá- Sorriu para o ursinho

–Ele disse olá também- O pequeno, porém mais velho, disse recebendo em resposta mais um largo sorriso da garota.

Após um curto período de tempo Nunally terminou de escrever, fechou o caderno e o guardou novamente no mesmo lugar. Assustou-se um pouco ao perceber que Kanato ainda a encarava, mas resolveu ignorar isso.

–Nós vamos dormir na mesma cama Kanato-kun?

–Sim- Respondeu simplesmente enquanto se levantava e se aproximava da garota com um sorriso no rosto e com os olhos levemente arregalados, formando uma expressão terrivelmente assustadora- Como será o gosto do seu sangue Nana-chan?

–D-d-do que e-es-está falando K-kanato-kun? C-como assim?- A garota perguntou gaguejando assustada. Porém, antes mesmo da garota terminar de raciocinar, Kanato avançou rapidamente e a mordeu, a fazendo soltar um pequeno e fino grito com o misto da surpresa e da dor, seus olhos azuis lacrimejaram levemente e um tempo depois ela sentiu seus últimos sentidos a deixando no escuro

~****~

Miyuki andava bem lentamente em direção ao quarto, apesar de ter desmaiado ela estava cansada e precisava dormir, mas a ideia de voltar para aquele quarto não a agradava, a ideia de ter que dormir em um(a) Iron Maiden não a agradava, a ideia de ter ver Ayato de novo não a agradava, basicamente nada daquela situação a agradava.

Após bastante tempo de enrolação na caminhada, a garota finalmente chegou ao quarto. Ela abriu lentamente a porta e colocou sua cabeça para dentro, não viu ninguém, então entrou suspirando aliviada. Mas deu um pulo quando escutou um barulho, olhou para o lado e viu a sua futura “cama” se mexendo levemente, como se alguém estivesse se remexendo lá dentro.

Mesmo que estivesse com um pouco de medo, a garota respirou fundo e se aproximou do objeto se assustando a cada barulho que ele fazia, assim que chegou próximo o suficiente abriu a porta, que era muito mais pesada do que imaginava, e deu de cara com Ayato se revirando freneticamente, de primeira achou que ele tinha ficado doido ou que estava tendo algum tipo de convulsão, mas então percebeu que ele estava dormindo e deduziu que ele estava tendo um pesadelo e tendo em vista o quanto ele estava se remexendo, não um dos muito agradáveis. Ayato resmungava algumas coisas, mas a garota não as entendia, e também não prestava tanta atenção assim.

Depois de um pouco analisar Miyuki resolveu por fim acordar o garoto. Era crueldade deixa-lo tendo um sonho tão ruim a esse nível e ela também não conseguiria dormir com o tanto que o quase ruivo se remexia.

–Ayato- Ela o balançou de leve um pouco receosa- Ayato- Aumentou o tom de voz e o balançou mais forte, foi o suficiente para o garoto se sentar bruscamente com a respiração irregular e os olhos arregalados, ele rapidamente se virou encarou Miyu com uma expressão absurdamente frágil e assustada. A garota se surpreendeu com isso, mas como se finalmente percebesse que estava de frente para a garota ele, como se nada tivesse acontecido, voltou à sua expressão normal, mas um pouco irritada.

–Hã... Tá tudo bem?- A de cabelos rosa perguntou meio incerta

–Não olhe pra mim!- Ayato puxou a garota para dentro do lugar e a virou de costas para si e a segurando para que permanecesse desse modo enquanto fechava o objeto em seguida e se deitava de costas para a garota.

A Yatogami tentou virar, mas desistiu devido às portas e a presença de Ayato ao seu lado que dificultava mais ainda a ação. As costas dos dois se encostavam de leve, fazendo ambos ficarem desconfortáveis com a situação.

–Você- Miyuki iria lhe perguntar mais alguma coisa, mas o garoto a interrompeu meio irritado.

–Cale a boca e durma

Sem muitas alternativas, ela simplesmente concordou e relaxou tentando dormir, e não foi preciso muito esforço, pois estava cansada e rapidamente dormiu deixando o garoto sozinho ao seu lado.

–Droga- Ayato resmungou antes de tentar voltar a dormir

~****~

Após as garotas saírem Elise continuou encarando Reiji durante mais um tempinho até que o garoto finalmente se pronunciou quebrando o silencio ali estabelecido

–Apresse-se e se arrume para dormir, já não é tão cedo e eu não gostaria de ter o infortúnio de permanecer mais tempo acordado apenas por sua causa- Apesar de, como sempre, detestar as palavras de Reiji ela apenas concordou e com o consentimento de Reiji, que se virou de costas, ela se trocou muito rapidamente. Mas antes de ir finalmente dormir ela queria fazer algumas perguntas, em sua opinião importantes, para o moreno

–Reiji, o que realmente significa toda essa história de noivas?- O garoto suspirou retirando seus óculos e se sentando na cama

–Você é somente mais uma noiva de sacrifício, somente isso. Foi mandada para cá para que nós nos alimentemos, entendeu? Creio que não, devido ao baixo nível da inteligência humana, mas de qualquer forma, não irei explicar novamente.

A garota travou o maxilar e fechou os olhos com força, uma hora ainda iria voar no pescoço desse garoto e mostrar para ele o que se ganha por ficar falando porcarias sobre os humanos. Se virou e também se sentou na cama respirando fundo para responder ao garoto de uma forma educada

–Sim, eu entendi perfeitamente. Mas por que nós? Creio que todas temos nossos motivos, e bastante relevantes para estarmos aqui. Não há nada dito a respeito desse assunto

–Provavelmente apenas um truque do nosso... Pai para que acabassem vindo para cá, todas as formas foram planejadas, e não se sinta especial da mesma forma que você veio, outra poderia ter vindo, você foi apenas uma conveniência

Elise contou até dez para não quebrar o pescoço desse infeliz, ele fala como se fosse um deus e tudo diferente dele fosse inferior, ela realmente não o entendia.

–O que aconteceu com a Liliana?- Fez sua última pergunta, pois de certa forma sabia que o garoto não gostava muito de ficar respondendo as coisas

–Por conta de uma falta de responsabilidade vinda de Raito ela foi embora. Não está morta, caso seja isso que esteja se perguntando- Elise estava surpresa, Liliana havia conseguido fugir? Tão fácil? Muito duvidosamente isso voltaria a acontecer, seria muita sorte para pouca gente. Ela suspirou, não pensaria nisso por hora.

–Boa noite- Falou a de cabelos roxos apenas para não receber um sermão sobre como humanos são mal-educados, burros, bestas, inúteis, etc., etc., etc. O moreno ao menos respondeu apenas se deitou de costas para a garota, que fez o mesmo.

Por mais que tentasse a Friedrich sabia que ainda demoraria muito para dormir, então começou a pensar sobre as coisas, quem sabe assim o sono não lhe vinha mais rápido.

Sentia falta de seu irmão, mal se despedira dele por conta do horário e dos compromissos que ele tinha. Sebastian era sem dúvidas o seu melhor amigo, talvez porque fosse um dos poucos que conseguia lidar com sua personalidade difícil, mas isso não importava.

Ela sentia falta de seus pais também, apesar deles nunca terem sido muito presentes por conta do trabalho, ainda sim eram seus pais e ela os amava, mesmo que eles a tenham mandado para esse hospício, não acreditava que eles realmente soubessem a verdade, que quando ela chegasse viraria noiva de um cara que menospreza os humanos com todas as suas forças e não perde uma oportunidade de insulta-los, e pior! Que seria noiva de sacrifício de vampiros sádicos e nem um pouco carismáticos, praticamente havia assinado seu atestado de óbito ao colocar seus pés naquela casa. Se em apenas algumas horas de um dia eles conseguiram desmaiar Miyuki por falta de sangue, quanto tempo levaria para que todas morressem? No máximo uns quatro dias e chutando alto ainda por cima!

Por que não a mandaram fazer esse bendito intercâmbio em um colégio interno? Não seria tão mais fácil? Pelo menos lá ela não precisava se preocupar em poder morrer por falta de sangue a qualquer minuto, a menos que fosse uma escola de psicopatas loucos.

O sono finalmente chegou para a garota, fazendo-a parar de divagar e finalmente fechar os olhos e se entregar ao duvidoso mundo dos sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam?

Eu sei que não ficou o melhor do mundo, mas eu tentei... Infelizmente eu não posso prometer que o próximo sairá mais rápido, porque eu sinceramente não sei... Como eu disse lá em cima, eu estou sem criatividade nenhuma e ainda tem mais algumas coisinhas que complicam mais ainda... Desculpe

Espero sinceramente que vocês tenham gostado desse capítulo enoormemente gigante (Que a minha criatividade, ou a falta dela, não me ajudou muito a fazer)

Falo pro cês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Brides of Vampires - Interativa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.