Brides of Vampires - Interativa escrita por Só Mais um Sonho


Capítulo 4
Chapter III


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vão vocês?
Tá aí um capítulo novinho e com capricho pra vocês ;D
Espero que gostem!



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–Sim, você tem TPM e não adianta negar- Disse Amy e Subaru fechou a cara.

–Cale-se- Subaru praticamente gritou

–Me obrigue!- Amy mostrou a língua e o garoto cerrou os punhos

–Pô para aí- Liliana falou- Eu vou ter que ficar com ele?- Aponta para Raito que apenas sorri- Serio?

–Exatamente, agora parem de reclamar. Nós mostraremos os quartos onde vocês ficarão. Elise, siga-me- Reiji começou a andar sendo rapidamente seguido por Elise

–Vamos- Subaru começou a puxar Amy

–Ei TPM seja mais educado- Amy esbravejou

–Cale-se- Disse simplesmente

Shuu se levantou e foi puxando Alice que impressionantemente não protestou

–Vamos Bitch-chan- Raito foi em direção a Liliana

–Bi- o que?- Liliana franziu o cenho- Se for me chamar de um apelido, que ele pelo menos não seja ofensivo. Não sei falar inglês fluente, mas sei o que isso significa.

–Ok então, vamos Lily-chan?- Falou sorrindo e pegando ela pela mão.

–O-ok- Corou um pouco e foi com o garoto

–Nunally-chan, Teddy quer ir- Kanato falou.

–T-tudo bem então- Nunally começou a seguir Kanato

–Vamos Chichinashi*- Ayato falou se levantando

–Não me chame assim!- Miyu se estressou

–Por quê? Isso define completamente você- O sorriso dele aumentou

–Morra!- O garoto começou a andar sendo seguido por ela

~****~

Alice e Shuu caminhavam pelos corredores da mansão a caminho do quarto em silencio

–Fala sério, isso aqui é um labirinto!- Alice se pronunciou

–Você se acostuma- Shuu respondeu sem vontade

–Eis a questão, eu não quero me acostumar. Quando eu vou embora?

–Talvez... Nunca? Você é minha noiva e mesmo que você seja insuportável não muda o fato

–Eu não sou insuportável e você não tem o meu consentimento pra esse negocio de noiva, ok?... Tudo bem, eu posso ser um pouquinho insuportável- Shuu olhou pra ela como se perguntasse “Fala sério?”- Tá bom, eu concordo com você nisso!- Se deu por vencida no fim

–Você é muito barulhenta- Shuu disse abrindo a porta do quarto e entrando, sendo rapidamente seguido por Alice.

–Não comece a citar os meus defeitos, eu sei todos eles de cor e não preciso que ninguém me lembre- Falou enquanto analisava o quarto.

Era um quarto grande com paredes claras, chão de madeira, duas janelas medias com cortinas de pano curtas, um sofá, uma cama de casal e uma escrivaninha. Estava tudo muito bem organizado e limpo.

Shuu se jogou na cama e Alice deixou a mala em um canto e foi se sentar perto dele

–Esse é o seu quarto não é?- A garota perguntou

–Sim. Nós vamos ficar no mesmo quarto, por precaução- Esclareceu.

–Entendi...

–Não vai protestar?- Perguntou abrindo um dos olhos, Alice se deitou.

–Estou com preguiça de fazer isso, você é tão preguiçoso que eu acho que só de ficar perto de você já me afetou.

–Interessante...

–Você tem quantos anos loirinho?- Perguntou Alice

–Por que quer saber? E pare de me chamar de “Loirinho”

– Porque você parece velho, e não, eu não vou parar tão cedo - Shuu abriu um dos olhos e a olhou- Que foi? Você que perguntou!

–19

–Não disse?! Você é velho- O garoto não respondeu

–Você veio de onde?- Shuu perguntou depois de um tempo em silencio

–Por que quer saber? Você não me acha insuportável?- Arqueou uma sobrancelha

–Sim, você é insuportável e barulhenta, por isso se eu conversar com você agora não vou precisar fazer isso depois, além do mais, eu te disse a minha idade então você devia no mínimo fazer o mesmo- Explicou com uma voz cansada.

–Bela teoria. Eu vim dos Estados Unidos, tenho 17 anos e antes que pergunte, vim pra cá porque me expulsaram do orfanato

–Orfanato?

–É, orfanato, acho que não preciso te explicar o que é isso, não é? Mas você já sabe demais sobre a minha vida, então acabou a sessão de perguntas e respostas- Alice falou se levantando- Onde eu posso arrumar as minhas coisas?- Shuu apontou para uma cômoda em um dos cantos do quarto e a garota seguiu para lá com a mala

–Faça silencio- Alice bufou e começou a arrumar suas coisas e Shuu voltou a fechar os olhos

Alguns minutos depois de começar a arrumar escutou um barulho estranho e olhou para a cama: Shuu estava roncando

–Não, não e não! Esse infeliz ronca? Tá me zuando né Zeus?- Falou com raiva e olhando pra cima- São seis! Seis! E qual que me escolhe? O moleque loiro, preguiçoso e que ronca! Ronca!

Shuu resmungou e se virou pro lado, Alice foi até a cama.

–Ei, acorda!- Gritou... Nada- Ou, acorda aí!- Nada- Acorda coisa ruim!- Nada. Começou então a cutuca-lo... Nada

Bufou, respirou fundo e pegou os dois calcanhares de Shuu, soltou uma praga e começou a puxar o garoto devagar

–Putz cara, que garoto gordo mano!- Quando já tinha puxado metade do garoto pra fora da cama, parou um pouco, virou de frente pra ele que continuava dormindo e roncando e puxou com força fazendo o garoto cair e acordar com o baque.

–Que merda é essa?!- Gritou levantando, até que olhou pra Alice que estampava um sorriso inocente no rosto- Você...

–Já é pra começar a correr?

~****~

Elise seguia Reiji sem dizer nenhuma palavra, já havia percebido que ele era do tipo viciado em etiqueta e também havia prometido aos seus pais não dar trabalho aos Sakamaki, mesmo que por dentro esteja muito revoltada com essa história de ser noiva de um cara que ela conhece a menos de dez minutos e nem sabe quantos anos tem.

–Dezoito- Reiji interrompeu seus pensamentos

–O que?- Elise boiou completamente

–Eu tenho dezoito anos, terceiro ano do ensino médio- Explicou- Detesto ter que me rebaixar ao nível de uma mera humana, mas peço desculpas por não ter me apresentado direito.

–Não há problema- Respondeu a garota ignorando o fato de “Rebaixar” e “Mera humana”- Também tenho dezoito anos, terceiro ano.

–Interessante... Você veio da Alemanha, estou correto?- Ajeitou os óculos

–Sim

–Suponho que suas notas sejam exemplares, assim como seu comportamento.

–Sim, eu acho, mas elas abaixaram um pouco no final do ano por conta de uma matéria que eu não entendi muito bem- Pensou um pouco e teve uma ideia- Você poderia me explicar?- Reiji a olhou sem nenhuma expressão

–Contanto que não haja interrupções de sua parte e que você seja inteligente o suficiente para compreender meu modo de explicação, coisa que eu duvido muito, eu posso explica-la a você.

Elise se conteve para não soltar uns palavrões na cara daquele infeliz e manda-lo para o fundo do inferno, mas respirou fundo e se acalmou.

–Obrigada- Agradeceu no momento que Reiji parou de andar e abriu uma porta entrando logo em seguida

–Esse é o meu quarto, mas por precaução e para que certas coisas não ocorram novamente nós ficaremos no mesmo quarto.

O quarto tinha paredes em um tom escuro, chão de madeira e um tapete que cobria boa parte do piso, tinha duas cadeiras, uma mesa e um sofá. Havia também três armários cheios de conjuntos de chá e talheres e uma cama de casal

–É um bonito quarto- Observou Elise

–Sim, nisso eu concordo.

–“Ele por um acaso é viciado em xícaras?”- Pensou a garota quando viu a quantidade de xícaras e talheres nos armários.

–S-são bem bonitas- Elise falou, não que ligasse muito para a beleza de xícaras, mas como o garoto parecia ser viciado nelas ela resolveu bajular um pouco, pra ver se assim ele ficasse mais... Gentil, não, gentil é impossível, talvez mais... Legal

–Sim, são perfeitas, com todos os detalhes muito bem feitos. Verdadeiras obras de arte- Disse passando a mão pelo vidro do armário.

–“Esse cara é realmente esquisito”- Pensou

–Você é o mais velho?- Perguntou, mas se arrependeu quando Reiji a olhou com raiva, mas logo voltou à antiga expressão monótona.

–... Não, Shuu é o mais velho. Eu sou o segundo filho- Respondeu

–Desculpe por perguntar, é que você parece mesmo ser o mais velho- A garota desculpou-se.

–Isso acontece porque aquele inútil e irresponsável do Shuu não cumpre com as suas próprias responsabilidades- Disse em um tom meio arrogante e expressava uma pontada de repulsa em suas palavras, principalmente quando disse o nome do irmão- Guarde suas coisas ali- Apontou para um baú perto da cama- E assim que terminar pegue seu material e eu lhe explicarei a matéria.

–Sim- Respondeu começando a guardar as coisas

~****~

Raito puxava Liliana pela mão e estampava um sorriso brincalhão no rosto, já Liliana estava quase se batendo por estar tão corada, como ela podia corar com aquilo? Dos seus defeitos aquele era o que ela mais detestava: Corar com uma facilidade assustadora

–Lily-chan, quantos anos você tem?

–Dezessete- Respondeu- E... E você?

–Também- Raito parou de andar de repente e num piscar de olhos prendeu Lily na parede- Posso te contar um segredo Lily-chan?

–P-pode- Ela estava corada, muito corada. Raito soltou uma risada

–Por que está tão vermelha?- Perguntou com um sorriso debochado no rosto

–N-n-não posso controlar isso!- O garoto riu e pegou uma mecha do cabelo dela

–Bem, o segredo é mais uma pergunta- Ele se aproximou do ouvido da garota e sussurrou- Você acredita em vampiros Lily-chan?

–O qu- Raito soltou um riso e a interrompeu

–Vamos para o quarto- A garota ficou sem entender nada, mas seguiu o garoto até uma das portas do corredor- Esse é o nosso quarto- Falou entrando seguido da garota.

–Nosso?- Perguntou em visível duvida

–Sim, você vai ficar no mesmo quarto que eu Lily-chan- Abriu um sorriso malicioso enquanto se sentava na cama e cruzava as pernas- Pode guardar suas coisas naquela gaveta- Apontou para uma pequena cômoda- Eu espero.

O quarto era grande e a cor verde predominava nele, havia uma cama de casal, duas janelas grandes com cortinas, uma lareira, uma mesa e uma cadeira.

Liliana foi até a cômoda e começou a arrumar suas coisas em silencio, mas parou quando viu uma coisa no fundo da gaveta tirou.

–O que. É. Isso?- Perguntou pausadamente enquanto se virava para Raito segurando com a ponta dos dedos um pedaço de pano com estampa de oncinha

–Ei, minha cueca!- A garota largou na hora e deu um passo pra trás, Raito se aproximou e pegou- Por que estava segurando a minha cueca?

–Você usa cueca de oncinha? É serio isso produção?- Liliana estava abismada

–Sim, por quê? Quer ver as outras?- Deu um sorriso malicioso

–Nem a pau!- Respondeu na hora fazendo careta

–Mas por que você estava segurando a minha cueca?

–Porque ela estava na gaveta que você disse para eu guardar as minhas coisas, talvez?- Raito não respondeu, apenas guardou a cueca em outra gaveta e voltou a se sentar na cama e cruzar as pernas.

Liliana voltou a arrumar suas coisas até que um pensamento veio e ela resolveu coloca-lo em palavras

–Vocês não se parecem muito- Falou enquanto passava as coisas da mala para a gaveta

–O que?

–Você e seus irmãos, se olhar de primeira ninguém vai achar que vocês são realmente irmãos- Explicou.

–Somos de mães diferentes- A garota virou pra ele que continuava sentado na cama com as pernas cruzadas, só que agora olhava pra cima- Shuu e Reiji são de uma e eu, Kanato e Ayato de outra.

–E aquele garoto de cabelos brancos... Subaru?

–É, ele também é de outra mãe- Respondeu sem muito interesse

–O pai de vocês não mora aqui?- Raito a olhou, seu sorriso havia sumido, parece que ela não era a única naquela casa com problemas com o pai.

–Não, ele não mora aqui. Só vem algumas raras vezes- Respondeu

–Desculpe por perguntar- Voltou a colocar suas roupas na gaveta

–Não tem problema, mas eu só te aviso- Lily virou-se para trás e deu um pulo quando viu que estava cara a cara com Raito. Ele olhou nos olhos dela e voltou a falar- A nossa família é uma linha fina que se mexer demais, arrebenta, então eu aconselho você a não perguntar absolutamente nada desse assunto para os outros

–P-por quê?

–Porque eles gostam menos do que eu disso, principalmente Reiji e Subaru. Se der valor a sua vida você não vai querer perguntar sobre isso pra eles- A garota se assustou um pouco, mas logo voltou ao normal e Raito abriu novamente seu sorriso e voltou a se sentar na cama- Mas mesmo sem isso falar com o Subaru já é perigoso, um soco daqueles mata.

–É, eu vi. Ele quebrou a parede e saiu como se fosse a coisa mais normal a se fazer... Vocês são realmente estranhos- Falou. Raito não respondeu apenas alargou ainda mais o sorriso

~****~

Kanato e Nunally andavam em silencio, bem... Não completamente já que Kanato “conversava” com Teddy e Nunally não entendia uma palavra que ele falava com o ursinho já que eles andavam em uma distancia relativa um do outro, mas em um momento Nunally teve que se aproximar para desviar de um vaso que tinha no corredor e acabou entendendo um pedaço do que o garoto resmungava para a pelúcia.

–É claro que ela gosta de você Teddy, todos gostam de você... Se ela não gostar? Se ela não gostar faço com ela o mesmo que fiz com as outras... Sim, a transformo em uma boneca- O garoto deu um sorriso e Nunally acabou se assustando e indo para trás batendo em algo.

–Ai... - Reclamou a garota

–O que aconteceu Nunally-chan?- Perguntou o garoto agora olhando para ela

–N-nada de mais Kanato-kun- Sorriu para o garoto

–Teddy está perguntando uma coisa Nunally-chan

–O que?- Falou ainda sorrindo

–Ele perguntou se você gosta dele- Kanato tombou a cabeça para o lado esperando uma resposta

A garota engoliu seco com medo que a sua resposta não fosse a que ele esperava, mas ele provavelmente queria que ela dissesse que sim, então resolveu dizer de coração a sua opinião, afinal ela havia sim gostado do ursinho, o que lhe dava medo era o garoto conversando com ele

–Sim, claro que eu gosto dele, Teddy é muito bonito- Respondeu sorrindo e o alivio veio quando o garoto sorriu também.

–É verdade, Teddy é a coisa mais linda que existe- Nunally não questionou, mesmo achando que um campo de flores era muito mais bonito que o ursinho de pelúcia com um casaco e um tapa-olho.

Eles pararam de andar quando Kanato chegou a uma porta e a abriu entrando logo em seguida. Assim que Nunally entrou no quarto se colocou a analisa-lo, parecia um quarto de uma criança de no máximo sete anos. Haviam brinquedos espalhados pelo chão e desenhos nas paredes, o quarto em si era de tamanho médio e a cor roxa predominava, um carpete lilás com alguns detalhes verdes cobria o chão todo. Havia também uma lareira, uma poltrona e uma cama de casal.

Assim que entraram no quarto Kanato se jogou na cama junto com Teddy e soltou um longo suspiro

–Você gosta de brinquedos Nunally-chan?- Perguntou se sentando na cama

–Sim! E você tem uns bem legais aqui- Respondeu sorrindo- E você pode me chamar de Nana, minha vó me chamava assim, fica mais fácil não é?

–Sim- Respondeu o garoto- Você pode colocar suas coisas ali- Apontou para uma espécie de baú perto da cama

–Kanato-kun, você se importa se antes de arrumar as minhas coisas eu escrever um pouco?- O garoto a olhou confuso- É que minha vó me deu um caderno e pediu para que eu escrevesse todo dia

–Tudo bem- Respondeu olhando a garota sorrir e pegar um caderninho e uma caneta e começar a escrever


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam?
*Chichinashi quer dizer, literalmente, sem peito. Por causa de um erro de tradução pensaram que fosse panqueca, mas não é ;P

Quartos:

Shuu: http://static1.wikia.nocookie.net/__cb20131114011520/diabolik-lovers/images/d/db/114.png

Reiji: http://static2.wikia.nocookie.net/__cb20131114013219/diabolik-lovers/images/d/d1/116.png

Raito: http://static2.wikia.nocookie.net/__cb20131114012819/diabolik-lovers/images/c/c2/112.png

Kanato: http://static3.wikia.nocookie.net/__cb20131114010058/diabolik-lovers/images/f/f7/110.png

Obs: São os quartos oficiais do jogo

E sobre as meninas que não apareceram nesse capítulo: Eu achei que já estava muito grande, por isso no próximo elas aparecem :)
Falo pro cês!