Percy Jackson, o Super Herói do Olimpo escrita por The B Sakakibara


Capítulo 1
Capítulo 1 - Nasce Um Novo Herói


Notas iniciais do capítulo

Tá afim de ver seus personagens favoritos serem avacalhados por um autor de fics que gosta de escrever comédias? Seja bem vindo!Este é o 1º capítulo.



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“Oh, e agora, quem poderá me defender?” – qualquer um, em situação de perigo.

“Eu!” – Percy Jackson, vestido como o Chapolin Colorado.

“Eu mereço...” – Thalia, sobre o maluco do Percy.

Amanhece no Acampamento Meio-Sangue. Percy acorda sorridente, afinal era a terceira noite seguida que ele sonhava com o David Beckham só de sunga fazendo poses de halterofilista. Não me pergunte o porquê, mas isso o deixava de bom humor.

Ele senta na cama e percebe que Tyson ronca como um trator de esteira. Esta havia sido uma longa noite, pois o Poseidon Jr. foi intimado por Annabeth a assistir com ela uma interessantíssima, importantíssima e animadíssima partida internacional de xadrez (Uzbequistão x Mongólia). Assim, não era de se estranhar que o garotão estivesse morrendo de vontade de fazer xixi, pois, na tentativa de tornar o jogo mais interessante (para si, pois Annabeth assistia com brilho nos olhos – afinal, ela havia se maquiado), Percy tomou cinco litros de cerveja amanteigada – que ele contrabandeava pra dentro do Acampamento com a ajuda de seus amigos Fred e George.

Estava frio, e não querendo sair debaixo das cobertas quentinhas, Percy se aliviou ali mesmo, na cama. “Que eca!” – você pode ter pensado. Mas uma das grandes vantagens de ser filho de Posseidon e ordenar que o xixi saia da cama e vá parar na rede de esgoto mais próxima – assim a cama fica seca, quentinha e perfumada.

Ele se levantou. Afinal, tinhas um compromisso com Annabeth. A descendente de Athena havia criado um jornalzinho, o “Clarim Vidência”, que contava as novidades do Acampamento, e ele, Percy, era o entrevistado da semana.

Assim que se pôs de pé – segundos após fazer xixi na cama por preguiça de levantar – sentiu sede, resultado da bebedeira da noite anterior. Mas isso não era problema pro filho de Posseidon: ele chupou um dedo e pronto – a sede já era.

Ainda tinha sono, então jogou uma mão d’água (dele mesmo) no rosto pra acordar, comeu alguns chocolates e saiu pra ir à Casa Grande. Foi então que ele viu: a Casa Grande estava em chamas, e Rachel, desesperada, gritava por ajuda na janela mais alta da torre mais alta do sótão onde costuma ficar o Oráculo. Todos os outros campistas estavam lá, Quíron e todos os seres da floresta – menos o Senhor D.

Quando viu Percy chegando, Clarisse gritou:

– Não fique aí parado, idiota! Faça alguma coisa!

– Deixa comigo! – Respondeu o garoto-água, prestativo.

Rapidamente ele pegou um graveto no chão, correu até a porta de entrada, apontou o graveto e gritou:

– Alohomora!

Todos olharam com grande expectativa. Mas nada aconteceu!

– Seu idiota – tornou Clarisse – Não estamos em Hogwarts!!! Você tem que arrombar a porta! Use sua força! (Isso foi muito inteligente por parte da Clarisse, pois se ela dissesse pro Percy usar a cabeça, era provável que ele a batesse contra a porta).

– Tá!

Então Percy agarrou a porta e a sacudiu. Nada aconteceu. Sacudiu de novo, com mais força. Nada aconteceu. Sacudiu novamente, com mais força ainda. E finalmente... nada aconteceu! Então ele se virou pra todos, que olhavam esperançosos, e disse, coçando a cabeça:

– Tá trancada! Acho que não tem ninguém em casa... Já tocaram a campainha???

Clarisse deu um tapa na testa, nervosa:

– Ai, como é burro! – falou baixinho, balançando a cabeça. E, em voz alta: – Não vê que Rachel está lá em cima?

– Então porque ela não vem aqui e abre a porta?

– Porque, seu cabeça de tigela de pudim de beterrada, a casa toda está em chamas! O caminho está bloqueado!

– Ah... e porque vocês querem abrir a porta?

– Para salvá-la, o quê mais?

– Mas... se o caminho pra ela descer tá bloqueado, como vamos fazer pra subir?

Um silêncio. Todos olhavam pra todos com cara de “anhé...” E Rachel lá, abanando o lencinho na mão e gritando: “Socorro!”.

Todos ainda pensavam em como salvá-la, mas ninguém encontrava um plano. Annabeth ainda não tinha aparecido.

Até que Clarisse fala:

– É, não tem jeito – e olha para os outros e dá um sorriso tipo de despedida. Aquele mesmo sorriso que o Goku dá quando percebe que a única solução pra evitar que Cell exploda a Terra é teletransportá-lo para o planeta do Sr. Kaioh

Silena, que havia assistido esse episódio, se vira, nervosa:

– Clarisse, você não está pensando em...

– Não há outro jeito!

– Mas...

– Clarisse tem razão... – concorda, desolado, Quíron.

– Chega! – Clarisse ordena. E, virando-se pra Rachel – Rachel, não conseguimos pensar em nenhum plano pra te salvar... Você vai morrer!

– Ai, eu não acredito nesses idiotas – reclama baixinho Rachel, também dando um tapa na testa e balançando negativamente a cabeça. Mas aí ela se recupera: – Chamem Annabeth então! Ela é inteligente, vai pensar em algo.

– Não dá, ela tá dormindo. E ela só pensa nas algas, por causa do Percy.

– Mas ela é inteligente, saberá o que fazer! – Desespera-se Rachel.

Nisso Annabeth aparece do nada, surpreendendo a todos, e fala:

– Tontos! Arrombem a porta!

Clarrise grita com ela!

– Isso já tentamos. Não deu certo!

– Então não sei o quê fazer! – Annabeth grita de volta com Clarisse.

Mas aí Percy intervém:

– O fogo está do lado de lá. Rachel está do lado de cá. Porque ela não pula da janela e a gente pega ela aqui?

Escuta-se um “oh...” geral e Quíron grita:

– Boa Percy!

E assim é feito! Rachel pula e cai nos braços de seu semideus favorito.

– Meu herói! – Ela grita, e aproveita a deixa pra se agarrar no pescoço do cabeça de alga.

– Um herói! – Todos repetem e aplaudem a cena. E Percy está lá, segurando Rachel no colo, ela agarrada em seu pescoço quando, de repente, uma pedra de tamanho considerável atinge-o no meio da testa. Ele cai desmaiado.

Todos olham pra Annabeth, que de repente está muito interessada nas nuvens.

Todos a encaram, desconfiados, menos Beckendorf, que olha pensativo pra Casa Grande e comenta:

– Percy é mais inteligente que Annabeth... Ele soube o que fazer...

– O quê? Como assim mais inteligente? Não... - Annabeth ainda tenta argumentar, mas todos já haviam concordado com Beckendorf...

– Um herói!

– Sim, um herói!

E assim o dia foi salvo.

– Ufa! – Exclama Quíron!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha se divertido! Deixe um comentário, pra me elogiar ou me esculachar!!!