Mula de Guerra escrita por Feiquiom


Capítulo 25
Spin-off: O Moinho da Morte


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi essa historinha pra um trabalho da escola, não tem nenhuma relação direta com a trama, mas achei interessante postar para vocês.



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Joseventina de Uíndewson, a mula, e seus amigos, Godofredo, o boneco de neve, Otávio, a formiga, e Fumiga, a outra formiga, estavam navegando em uma pequena canoa quando avistaram um grande moinho.

“Finalmente!” exclamou Joseventina “Será que Lorde Duocórnio não tinha mais ninguém para enviar nessa missão?”.

“Joseventina, lembre-se que essa é uma instalação de Nenhumcórnio, ele é poderoso demais para os cavaleiros do castelo!” disse Godofredo.

“Pura falta de treinamento!” resmungou Otávio.

“Fiquem quietos!” pediu Fumiga “Não precisamos que ele saiba que estamos chegando!”.

“Tá, tanto faz.” disse Joseventina “Moço, pode nos largar aqui!”.

Nossos quatro heróis desembarcaram e logo se depararam com alguns camponeses que estavam agindo de forma suspeita e trajando roupas suspeitamente largas.

“Bom dia gentis camponeses, vocês estão sendo escravizados pelo terrível Nenhumcórnio?” perguntou Fumiga com sua voz dócil.

“Não!” gritaram os quatro “Nós somos NINJAS!”.

Os camponeses retiraram rapidamente seus trajes e logo se revelou uma veste ninja.

“Oh meu deus!” exclamou Joseventina animada “Eu queria ser um ninja!”.

A animação acabou quando os heróis perceberam que aqueles não eram ninjas bons, eram ninjas treinados por Aretuza, a bruxa má do nordeste.

A batalha teve início. Godofredo disparou diversas bolas de neve, Joseventina disferiu coices na fuça das inimigas, Otávio usou seus braços de whey com batata doce e Fumiga simplesmente tentou não ser esmagada. Os ninjas eram habilidosos, conheciam golpes como a Manobra do Forninho e Juliana Desmaiada, mas nossos heróis eram os maiores guerreiros dos Bosques da Luz, não seriam derrotados por qualquer um.

“Ora, ora, ora...” uma voz terrível arrepiou os corpos de todos na batalha “Vejamos o que temos aqui! Joseventina e sua corja!”.

Porém, Nenhumcórnio não era qualquer um. Ele era o jumento recalcado que tanto quer ter chifres, aquele cuja pele possui cinquenta tons de cinza, o maior inimigo do majestoso Duocórnio, rei dos Bosques da Luz.

O inimigo desceu o morro e jogou seus ninjas derrotados no rio. Nenhumcórnio olhou bem no fundo dos molhos de cada um dos nossos heróis e então, pela sua boca, soltou uma terrível névoa verde e três corpos caíram.

Mas nem tudo estava perdido, Fumiga ainda estava de pé, prevendo o que ia acontecer tampou a respiração e correu na direção do moinho. Ao lado da porta ela encontrou um grande botão vermelho.

“Pior do que já está não fica...” disse. E apertou.

Um terrível vento começou a soprar, Fumiga teve de se segurar para que não fosse levada, a vantagem foi que o vento dispersou a névoa venenosa de Nenhumcórnio, fazendo Joseventina, Otávio e Godofredo acordarem. Os três se encaminharam para junto da nossa outra formiguinha.

“Não!” gritou Nenhumcórnio “MEU MOINHO! TODO MUNDO SAI! MEU MOINHO!”.

“Admita Nenhumcórnio!” gritou Joseventina “Você foi derrotado!”.

“Eu só estava tentando moldar um chifre para mim!” disse Nenhumcórnio revoltado “E teria conseguido se não fosse essa mula e essa formiga formiguda! Mas eu terei a minha vingança!”.

“A vingança é um prato que se come frio!” exclamou Godofredo.

“Mas que pode ser requentado no micro-ondas do mal!” retrucou Nenhumcórnio. E saiu trotando com uma risada maléfica.

“Bem, esse não foi o fim de Nenhumcórnio, mas pelo menos cumprimos mais uma missão!” Fumiga estava satisfeita.

Os quatro voltaram para os Bosques da Luz e seguiram suas vidas.


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