Enquanto isso, forças estranhas atuavam numa escuridão no coração da casa, tais forças malignas estavam acordando e prontas para entrarem em ação. Elas conversavam apenas aos cochichos tramando alguma coisa e ao ouvirem o som dos passos de Jennifer ecoando pela madeira da casa, começaram a se agitar.

Jennifer sentia calafrios subirem suas espinhas até seus curtos fios de cabelo enquanto seguia andando sem nenhum senso de direção por um corredor longo e escuro. A medida que iam acabando seus fósforos ela entrava em desespero, tentava abrir as portas ao seu lado e sem sucesso começava a se agitar. Para seu azar o seu ultimo fósforo apagara e seu desespero foi tanto que ela começou a sentir euforia acompanhada por um grito de desespero, a escuridão estava cercando ela, ela se ajoelhou e começou a se contorcer em prantos, porém, rizadas macabras vinham em sua direção. Ela olhou para a frente tremendo de medo, só deu para sentir um chute em seu queixo vindo da escuridão e ela cair por uma escada escondida pela escuridão, sentiu muitas dores a medida que ia rolando escada abaixo.

Seu sofrimento parou quando ela parou em um corredor, olhou para a direita e para a esquerda e nada viu. Quando sentiu alguma coisa passar a mão em sua cabeça, paralisando-a de tanto medo.

– Vamos brincar Verme? – disse uma voz vinda do corredor.

Em seguida Jennifer foi arrastada pelo corredor com tanta força que parecia que ela estivesse sendo puxada por um cavalo, ela gritava de tanta dor e se contorcia tentando sair daquela situação. Parou com ela batendo a cabeça com tudo na parede, em seguida foi arremessada contudo contra a outra parede e foi arrastada com tudo pela escuridão do corredor que dobrava a cada esquina. Seus esforços eram inúteis e quando ela gritava mais, mais ela era torturada e espancada, quando aparecia uma escada a força que a puxava fazia questão dela bater a testa com tudo nos degraus das escadas. Os corredores eram marcados pelo seu sangue. Paredes eram marcadas pelas suas unhas até que em algumas situações a unha dela saia. Foi arremessada inúmeras vezes contra as paredes que se manchavam com seu sangue e muitas das vezes sentia como se uma corda fosse laçada em sua garganta que só parava quando Jennifer ficava muito roxa.

O pesadelo de Jennifer acabou quando ela foi largada em um hall, ela estava muito detonada e violentada, sangue e mais sangue jorrava de sua boca sujando seu vestido. Estava com um dedo torcido e com marcas de corda no pescoço.

– Seja bem vinda Jennifer – disse uma voz de garotinha – Hmmm... 22 e 58, faltava pouco para matarmos você.

Jennifer apenas soluçava e chorava de tanta dor que sentia.

– Bem, que comessem a reunião! – disse a voz com estrondo, a sala toda começou a ser iluminada por velas e pode-se ver de onde vinham as vozes. As vozes vinham de bonecas que estavam sentadas em uma roda em volta de Jennifer.

– Verme, gostaria de lhe apresentar a Duquesa da Sala 10 – disse a voz vinda da boneca em frente à Jennifer iluminando uma boneca de pano com cabelo trançado e usando um vestido verde – A Duquesa da Sala 6 – disse a voz iluminando uma boneca de pano com um vestido azul e usando uma boina vermelha – A Princesa da Sala 7 – disse iluminando uma boneca de palha com cabelos loiros e de vestido azul marinho – A Princesa da Sala 3 – disse iluminando uma boneca de porcelana que usava um vestido amarelo – A Condessa da Sala 9 – disse iluminando uma boneca de palha com cabelos ruivos e de vestido rosa – A Viscondessa da Sala 4 – disse iluminado uma boneca de porcelana loira de vestido Violeta – A Princesa da Sala 5 – disse iluminando uma boneca de pano de cabelos negros e de vestido negro – A Duquesa da Sala 2 – disse iluminando uma boneca de pano com cabelos loiros e de vestido roxo – A Princesa da Sala 8 – era uma boneca de cabelos negros e de vestido amarelo – E eu a Rainha da sala 1, nós somos a Sociedade das Bonecas.