– Qual é o seu nome?

– É Mônica de Souza.

– Tá, vou chamar a Magali.

– Obrigada, moça.

– Magali, tem uma visitam pra você.

– Quem?

– Uma tal de Mônica.

– Mônica? – Magali pulou da sua cama para ver sua amiga.

– Mônica! – Magali pulou pros braços de sua amiga.

– Bem, eu vou deixar vocês conversarem a sós. Com licença. É só 2 horas, Magali.

As duas sentaram numa mesa para conversar.

– Por favor, Mônica, me tira daqui! É horrível! A comida, além de ser pouca, é HORRÍVEL!

– Calma Magali, eu estou tentando tirar vocês daqui. Eu falei com seus pais toda a história e eles disseram que infelizmente, você vai ter que ficar no reformatório.

– Por que?

– O Sérgio não nos deixou tirar você daqui.

– Mas ele não pode fazer isso, ele é dono do reformatório, por acaso?

– Sim.

– O que? Mas, peraí, a lei deixa os pais libertarem as crianças sem pagar. E não importa se ele é ou não é dono do reformatório, né?

– Eu também pensei isso, mas ele é o filho do presidente. E o pai dele não deixou tirar você do reformatório.

– Mas não se preocupe amiga, eu vou sempre te visitar. Eu prometo.

– Tá, obrigada por me ajudar. Ai, você se lembra quando ele ficou bravo comigo naquele dia?

Flash Back

– VOCÊ MENTIU PRA MIM, MAGALI!

– Como, assim, o que eu menti?

– Você mentiu de ter perdido a sua memória, sua mentirosa. Agora, saia da minha casa e nunca mais volte.

Fim do Flash Back

– Pena que agora você vai embora, Mônica.

– Quem disse?

– Você não vai?

– Claro que não. Nós só gastamos uns 20 minutinho, podemos conversar por

1 hora e 40 minutos. Ainda tem muito tempo, amiga.

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– Eu nunca mais vou querer seu aliado de novo, Capitão Feio.

– Se for assim, você vai ficar por 2 anos no reformatório, querido.

– Então, eu vou falar que foi você quem matou a Mônica, querido.

– HÁ, HÁ, HÁ! E você acha mesmo que vão acreditar em você, quando ouvirem que você é um mentiroso?

– Garoto, eu vou te dar apenas um dia para você pensar.

Cebola saiu do esconderijo de Capitão Feio com o passo duro.

– Esse Cebola não perde por esperar, não mesmo.

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Sérgio estava andando pela rua pensando na Magali, até ele chegar perto da janela do quarto da Magali. E ver o diário da garota do lado de fora de sua janela.

– O quê é isso?

– ‘’Querido Diário, hoje, eu acabo de recuperar a minha memória. E quando eu estava com a memória fraca, conheci uma pessoa incrível: Sérgio. Pena que ele não acreditou em mim, no final.’’

– Como é? Quer dizer, que a Magali não estava mentindo todo esse tempo? Ai meu deus, o que foi que eu fiz com a coitada. Eu preciso tirá-la do reformatório agora!

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– Uau! Essa revista que você trouxe Mônica, é tão legal! Principalmente na parte que mostra os picolés.

– Magali, seus pais e o Sérgio querem falar com você. - disse a secretária.

– Ué, Magali,mo que o Sérgio e seus pai querem falar com você?

– Eu não sei.

As duas foram pra sala do reformatório. E viram os pais de Magali e o Sérgio sorrindo.

– Olha quem chegarão! - disse Sérgio todo risonho.

– O que você quer, Sérgio? - perguntou Magali toda curiosa.

– Eu vou deixar seus pais te buscarem.

– Sério? Que demais! Mas peraí, por que você mudou sua ideia de eu ficar no reformatório até eu completar 18 anos?

Sérgio contou a história de ter lido seu diário.

– Puxa, que sorte o meu diário caiu do meu quarto.

– Magali, você me perdoa por ter te colocado nesse reformatório e ter proibido dos seus pais não te buscar?

– Bom, se você já se arrependeu, tudo bem, eu vou te perdoar, Sérgio.

– Então, nós podemos voltar a ser amigos?

– Que pergunta mais besta. É lógico que nós podemos voltar a ser amigos, eu já te perdoei.

– Magali,você tem um coração de ouro puro mesmo.

– Muito obrigada, seu Sérgio.

– Vamos Magali, nós temos que ir pra casa. - disse os pais de Magali contentes pela filha ter saído do reformatório.

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Cebola estava andando pela rua com o passo duro pensando se seria ou não o aliado do Capitão Feio. Se ele fosse, não seria colocado no reformatório igual a Magali. Mas se ele não fosse, a Magali seria libertada do reformatório e ele que ficaria no seu lugar.

– Droga! O que eu faço? Que escolha eu devo fazer? Eu preciso tirar a Magali do maldito reformatório! Fui eu quem a coloquei, então, vai ser eu quem vai tirar-la.

Cebola estava tão distraído que nem viu a Mônica e a Magali na sua frente, que ele esbarrou nelas e os três caíram.

– AI!

– Magali? Você não deveria estar no reformatório?

Mônica e Magali se olharam com um sorriso e risadinha.

– Que foi?

Ao explicar tudo para o Cebola, ele ficou aliviado da Magali saído do reformatório. Mas, ele também ficou inútil, ele quem a botou no reformatório, então ele que deveria tirar-la do reformatório.

– Gente, eu também preciso dizer uma coisa pra vocês.

– O quê? - perguntou Magali um pouco preocupada.

– É que...é que...é que...

–É que o quê? - disse Mônica já perdendo a sua paciência.

– Tá, ontem, eu fui no esconderijo do Capitão Feio pra dizer-lo que eu não sou mais seu parceiro.

– E... - disse Mônica.

– E eu falei pro Capitão Feio que a Magal estava no reformatório. Por culpa dele. E obviamente que ele perguntou por que era a culpa dele. E eu respondi que se ele não tivesse me enganado todo esse tempo, eu não seria uma pessoa má e não teria feito o que eu fiz com a Magali. Mas, ele disse que se eu não fosse seu aliado, ele diria a polícia o que eu fiz, então eu seria colocado no reformatório. E não a Magali.

– E você vai ser o aliado do Capitão Feio, Cebola? - perguntou a Mônica.

– Bom, eu não quero, mas infelizmente eu tenho que fazer.

– Bom, a gente também nem pode falar o que você deve fazer. - Disse Magali- mas em todo caso, boa sorte Cebola e muito obrigada por tentar me tirar do reformatório.

– Era o mínimo que eu podia fazer depois de tudo o que aprontei.- E assim os dois trocaram sorrisos de alegria.