The One - A Escolha escrita por Ateniana


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

cade voces meus fantasmas??



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P. V. O MAXON

P. V. O MAXON

Aquilo era um sonho só podia. Ela estava ali. Deitada em meus braços, no quarto da princesa e havíamos feito amor pela primeira vez. Ela acorda e percebe meu olhar sobre ela.

– Bom dia – ela diz sonolenta

– Bom-dia vida! – digo feliz. Tomo seus lábios nos meus e ela aprofunda o beijo.

– Dormiu bem? – pergunta ofegante

– Com você do meu lado América eu não só durmo bem, mas também vivo bem.

– Own. Eu te amo Maxon. E faço suas palavras, as minhas.

– Eu também te amo.

Eu a beijo com carinho. Nesse beijo á tantos sentimentos. Eu a amo demais chega a fazer meu coração doer...

– Temos de dizer adeus á Celeste – digo e ela bufa

– Queria não fazer isso – ela murmura se levantando.

– A onde vai? - pergunto a puxando de volta para a cama. – temos uma hora. Uma hora para te ter como companhia.

– Certo –ela diz se aninhando em meu peito.

– Vida, quando você for perguntar pela Marlee você deve chama-la de Vitória. Ela ainda atende por Marlee mas como ela supostamente esta morando no 8, optou por ser chamada de Vitória. Certo?

– Certo. Quando as duas realezas voltam para os países dela?

– Dentro de alguns dias.

– Ahh – ela grita baixo

– O que foi?

– Se eu gritar vou te deixar surdo e eu realmente não quero isso – ela diz e eu rio.

– Engraçadinha

– Quer que eu grite? Olha que eu o faço

– Não - digo convicto arrancando risos dela.

Ela me olha enquanto eu brinco com seus cabelos. Passamos muito tempo assim até que percebo que sua respiração se tranquilizou. Olho-a e vejo que voltou a dormir. Olho para o relógio do outro lado da cama e vejo que ainda são 7h20 o café é só as 8h30 então ela pode dormir mais uns 40 minutos. Aproveito para tirar um cochilo também.

Em meus sonhos a vejo. Era a escolha. Eu estava ajoelhado na frente dela e ela me olhava. Então em vez dela falar o “sim” ela não diz nada só cai em meus braços desmaiada. Meu coração se acelera. Ela está fria. O sonho muda e estou de novo na floresta atrás dela. A imagem dela deitada no chão gelada me volta. Logo ela caída no chão com o sangue escorrendo de seu ombro toma o lugar da campina.

Então se passam vários flashes do que ela sofreu por mim: ela amarrada na cama, chutando Aspen, meu pai quase a matando... tento acordar mas não consigo. A imagem dela caindo da escada, correndo para a floresta fugindo dos rebeldes... Chorando... gritando... correndo... sangrando... e... morrendo... me atormentam durante o sonho.

Sou acordado por ela. Quando a vejo bem a puxo e a abraço. Ela retribui e me beija. Choro de alivio por vê-la bem. A abraço com força e me recupero.

– Calma Maxon. Está tudo bem. Você esta bem, eu estou bem. Com o que você sonhou?

– Vo...você... você correndo, morrendo, sangrando, gritando...

– Eu estou bem! Eu não sai daqui.

– Me promete uma coisa? Se um dia eu te disser que eu não te amo me bata me mate porque estarei mentindo me promete?

– Não te matarei, mas eu prometo.

– Obrigada.

Fiquei quieto até me acalmar. Seus olhos azuis estavam sempre me observando com precaução. A aperto contra meu corpo e ela geme.

– Te machuquei?

– Me assustou, mas não me machucou.

– Não era a minha intenção.

– Tudo bem – ela diz colocando a mão em meu rosto. – calma eu não vou fugir. Não consigo te deixar.

– Eu te amo.

– Eu também. Temos 10 minutos até dar 8h podemos ficar aqui ou podemos nos arrumar e dar uma volta no jardim o que quer fazer?

– Sinceramente quero ir até o jardim.

– Então vamos nos trocar. – ela diz se levantando.

– Se quiser pode se trocar na minha frente

– Atrevido! Malicioso! Chato! Idiota!

– SEU atrevido, SEU malicioso, SEU chato e SEU idiota

– Tem razão você é só meu entendeu?

– Sempre.

– Me ajuda a escolher um vestido?

– Me diz que você não falou isso

– Disse e quero que me ajude. Senão você vai ficar sem minha companhia esta noite

– Tá – digo desanimado – chantagem não vale!

– Vale sim!

Ela tira um vestido dentro do closet. O vestido era verde meu bonito por sinal.

– Esse

– Serio?

– Sim você fica bem de verde

– Isso foi um pouco GAY de sua parte.

– Você pediu a minha opinião.

– Certo vou me trocar. É bom você ir também.

– Te vejo já.

Mal passo pela porta do meu quarto e já sou atacado por trás. Me viro e ela esta ali, me puxando para um beijo.

– o que foi? – pergunto ofegante.

– queria um beijo já que não gostou – ela se virou e fechou a porta na minha cara. Logo abro a mesma e escuto o barulho do chuveiro e dou meia volta. Não entendi. Vou rapidamente me trocar.

Logo estou sentado em sua cama esperando- a sair do banheiro.

– Porque fechou a porta?

– Porque não queria um beijo?

– Perguntei primeiro. E eu queria só me pegou desprevenido.

– Porque achei que não queria o beijo. – ela me respondeu de cara fechada. Fui até ela e a beijei. Senti suas pernas fraquejarem e a segurei com mais força contra o meu corpo.

– Vamos? – perguntei ofegante.

– Vamos. – pego sua mão e a levo ao jardim. Ela se senta no nosso bando e me sento junto. Ela apoia a cabeça em meu ombro e eu a abraço. – é engraçado parece que foi a tanto tempo que eu estava aqui chorando por aquele canalha. Eu briguei com você no mesmo dia. Você nem se abalou.

– Na verdade eu me abalei sim eu queria que ele fosse pulverizado do planeta por te fazer sofrer.

– Meu Herói

– Só seu.

Ficamos um bom tempo ali até que uma criada veio nos avisar que o café estava servido. Entramos juntos, Celeste e Elise fizeram uma reverencia para nós e nos sentamos um ao lado do outro.

Celeste sempre me olhava. Pelo visto América também percebeu pois estava tensa ao meu lado. Ao perceber isso com muito cuidado peguei em sua mão para fazer com que sua atenção se voltasse a mim. Ela me olhou assustada e depois corou. Continuei a comer segurando sua mão e fazendo carinho com o polegar.

Logo o café acabou e a pedido dela esperamos Elise terminar a refeição para conversar. Seguimos para o jardim e eu as levei para uma tenda mais afastada que as outras. Geralmente fico ali quando preciso pensar.

Elise se sentou na nossa frente e nos olhava com um certo medo.

– Calma! – pedi – só queremos conversar

– Vão me mandar embora? – ela disse logo de cara

– A não ser que você queira ir não. – disse América fazendo-a sorrir – você é uma das minhas damas de companhia não?

– Sim sou sim! – ela sorri

– Então a menos que queira você vai poder ir não te forçaremos á nada. – digo e ela se levanta de um pulo e nos abraça.

– Desculpe – ela pede sem graça.

– Esta tudo bem – diz América.

– Bom se me dão licença tenho que ir ao meu quarto. Volto para a despedida de Celeste ok?

– Certo!

Ela sai dali e América se senta no meu colo.

– sabia que tem um bando de bancos aqui! Porque você enciste em se sentar em meu colo? – pergunto fazendo graça. Ela não me responde só se senta a dois bancos de distancia de mim. – Para com isso – grito e ela se levanta então percebo o que fiz

– Para de gritar Maxon! eu sentei no seu colo para te fazer olha para mim! Porque eu queria namorar com você um pouco antes de ter que ir falar com a Celeste antes de você ter que ir para a reunião que eu sei que você tem hoje, antes de ficar o dia conversando com as meninas. E mais uma coisa! P-a-r-a d-e g-r-i-t-a-r! – ela fala calma e pausadamente.

– Foi sem querer por favor não de mais um passo para longe de mim – ela não faz nada só olha para o chão. Me aproximo dela e pego seu rosto em minhas mãos. Vejo seus olhos marejados e aquilo me perturba. Beijo – a com calma. Ela relaxa e retribui o beijo.


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Notas finais do capítulo

FANTASMAS! CADE VOCES?



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