Entre Ruínas escrita por AleixiLady


Capítulo 1
Capítulo 01- Minha ruína é você


Notas iniciais do capítulo

Oiie Vip's ou futuros Vip's.

Estou tão emocionada, minha primeira fanfic sobre o mundo Sonic. Qualquer erro por favor, aponte.

Espero que vocês gostem desse curto e primeiro capítulo, os próximo serão bem maiores.

Sem mais delongas, Enjoy!

[Betado dia 05/07/2014 por Ruhh Kirstyn]



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By: AleixiLady

Rápido prólogo.

Pesadelos podem ser tão ruins quando você se aprisionar nele próprio. Tentar fugir, mas não conseguir, seu corpo e alma ficam aprisionados em uma dimensão obscura, fazendo-o ir para mais fundo, para mais distante do caminho que poderia te tirar de lá.

Pesadelos são horríveis quando você não consegue dialogá-lo com alguém e fica com todo o peso com você, sobre carregado.

Dói;

Arde;

Sangra;

É doentio.

Mas, talvez, pesadelos possa ser um caminho para um futuro cheio de alegrias mesmo passando por sofrimentos e tristezas, porém, tal caminho nunca é fácil, principalmente por ser um caminho de um... Pesadelo de ruínas.

Capítulo- 01

Minha ruína é você...

ENTRE RUÍNAS

Escuro, muito escuro. Shadow não conseguia ver nem mesmo um passo à sua frente por tamanha escuridão, mas ouvia alguns múrmuros, suspiro e algumas vezes vozes, no entanto, nada que fazia sentido para ele.

A única coisa que conseguia fazer era seguir os sons, mesmo não sabendo onde estava indo, só queria saber o que estava acontecendo.

–Você veio brincar comigo?

Finalmente ouviu alguma frase inteira, uma pergunta, aliás. Porém, não respondeu apenas continuou seguindo em frente, a trás da tal voz.

Depois de andar uma distância razoável conseguiu visualizar uma porta com luzes piscando ao seu redor, deslizou até lá e a abriu sem pensar duas vezes e uma claridade atingiu seus olhos escarlates. Levou seu braço para cobrir os órgãos até a claridade diminuir, onde tal ato foi um sucesso.

A claridade já se esvaiu deixando visualizar o que estava por detrás da porta, e para surpresa de Shadow, era ARK, a antiga casa dele. O ouriço olhou para os lados a fim de entender que diabos estava ali.

A colônia estava praticamente vazia, porém, muito bem conservado como se ainda estivesse habitada. Ao final do corredor, quando fixou seu olhar, viu uma cabeleira amarela e constatou que era sua antiga e única amiga...

– Maria...

Correu até o final do corredor e virou indo atrás dela, mas antes que pudesse realmente constatar que era Maria, novamente a claridade voltou só que desta vez o atingindo e fazendo-o acordar.

O ouriço negro acordou num pulo, olhou em volta e desejou que Maria realmente estivesse ao seu lado para lhe dar conforto e carinho depois de um pesadelo, assim como fazia em sua antiga casa, a colônia.

No entanto, era de se esperar, não havia ninguém apenas uma camada de penumbra que recobria o cômodo, nada mais, nada que pudesse trazer paz à sua mente conturbada.

Suspirou passando suas mãos em seus olhos, apertando-os a fim de tentar, nem que seja um pouco, esquecer-se dela e do pesadelo. Sentia-se fraco e um verdadeiro fracasso.

Não pense assim...

Levou sua mão até onde fica seu coração e apertou sua pele negra, sentia que deveria sumir sem deixar rastro, pois tal órgão queimava e sangrava de tamanha dor que sentia ter vagas lembranças de seu passado.

Queria chorar, mas seu orgulho não permitia. Desejava se afagar nos braços de alguém e deixar se levar pelos calores emanados por eles, todavia, a pessoa que queria não estava mais presente.

Não iria tentar dormir novamente, sabia que se tentasse iria ser pior do que já estava então decidiu permanecer acordado de novo como todas as noites que estava tendo ultimamente. Correr também era uma distração muito eficaz nessas horas, sentir aquela pressão em seu corpo era uma sensação extremamente reconfortante.

Vestiu seus Air Shoes e saiu para correr no máximo que podia, esquecer-se de tais pensamentos e lembranças era a única saída que lhe restava. Ainda era de madrugada, e iria demorar um bom tempo para o sol decidir aparecer no horizonte.

Correu, correu e correu. Tinha forças para continuar naquela velocidade por muito tempo, afinal, fora criado para um ser perfeito e indestrutível, então não iria se cansar por tão pouco. Porém, estava tão distraído do seu redor que nem viu que havia um ser à sua frente, olhando as belas flores noturnas e acabou chocando-se com o ser e caindo por cima dele sobre o campo florido, depois de uma longa distância o esfolando por causa do grande impacto por conta da velocidade.

– Hey! – Protestou o indivíduo murmurando outras palavras indecifráveis e alguns gemidos baixos de dor.

Shadow olhou para o rosto do pequeno ser e abriu os olhos mais do que o normal, saiu rapidamente de cima dele, afastou-se o suficiente para quase se camuflar com a escuridão da madrugada.

–Por que está se escondendo aí, Shadow? – Indagou o indivíduo, sentando-se com certa dificuldade.

– Como sabe que sou eu, Sonic? – Interpolou com uma voz baixa e rouca.

– Oras, eu e você somos os únicos que consegue correr tão rápido. – Respondeu, com seu sútil sorriso largo à uma pergunta tão óbvia.

O ouriço negro olhou para os olhos de Sonic e depois para o campo florido, as belas flores eram cintilantes à noite, e de uma cor totalmente diferente ao dia.

– O que estava tentando fazer correndo naquela velocidade? Se matar ou matar alguém? – Questionou o ouriço azul de forma amigável, mas já desconfiando do por que.

Suspirou levemente.

– Nada do seu interesse. – Respondeu pouco ríspido, afinal, estava tentando esquecer-se e essa conversa fazia o oposto disso. – E você, o que faz aqui há essa hora?

O ouriço menor sorriu minimamente.

– Pesadelos são bem inconvenientes. – Esclareceu, olhando as flores cintilantes.

Ele também tem pesadelos? Igual a você Shadow?!

O maior apenas fitava o rival, a fim de descobrir o porquê dele também ter pesadelos, pois um ser como ele raramente teria tais sonhos hediondos.

– Mais a frente há um riacho de águas cristalinas... – Falou Sonic, apontoando o dedo para o norte. – Aqui e lá são meus refúgios, meu canto de harmonia... Minha paz. – Contou. – Aonde é seu refúgio, Shadow?

Primeiro tempo de silêncio.

Shadow desviou seu olhar penetrante para o seu redor, realmente tal lugar era de extrema harmonia e paz, o que sua mente necessitava desesperada por isso, no entanto, ele não era do tipo que tinha algum refúgio para se aconchegar e ter calma.

– Não tenho... – Informou-o, olhando nos olhos verdes cristalinos do rival. – Mas, talvez esse lugar possa ser meu refúgio... Assim como é para você! – Completou sorrindo pouco mais aberto do que o costumeiro, fazendo Sonic ser o segundo à ver tal sorriso.

Shadow você tem que sorrir mais, sabe disso, não se acanhe e seja feliz.

– Será ótimo ter um companheiro para dividir esse lugar. – Diz, enquanto deitava sobre o campo florido cuidadosamente, olhando para o céu ainda estrelado.

O maior apenas seguiu os passos de Sonic, deitou-se sobre as flores e olhando as reluzentes estrelas, porém, o menor foi fechando os olhos gradualmente com o tempo enquanto Shadow, sem sono, apenas observava a face serena do outro, desejando no fundo ter tal seriedade algum dia.

Você poderá ter Shadow, é apenas aceitar o que você vem reprimindo há muito tempo sobre o seu rival, ou melhor, sobre seu amigo!


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Mereço comentários? Favoritos?

Shadow e Sonic terão um começo conturbado(mesmo não parecendo), mas o final será bem compensado.

Espero ver vocês nos próximos capítulos(*¬*)