A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 16
Ao Resgate - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!! Aqui estou eu, não me matem! Eu juro, estou tentando postar esse capitulo há dias, mas não consigo. Me perdoa?
Quero agradecer muiitoooooo os meus leitores, meu gráfico de visualização só está aumentando, hehehehehehe, tudo isso por causa de vocês meus anjos!!!
Bom, aqui mais um capitulo lindo, fofo, pra vocês. Tem uma partezinha múi caliente pra tu!!!! Hehehehehe. Por favor, comentem, favoritem, acompanhem, sei lá, faz qualquer coisa, menos sair daqui sem dar um sinal de vida, please?
Não quero mais enrolar vocês, podem ir. Prometo que vou postar o próximo mais rápido, o.k.?



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(Versão Henrique Nathaniel)

– Vamos até a escola, quem sabe ela ainda não está lá. – Caroline sugeriu.

– É, temos uma chance, não foi o Allan que falou que a última vez que há viu foi lá? Então! Quem sabe ela não está estudando para a prova de química ou... Ou outra coisa qualquer! – Falei como quem queria dar esperança.

Todos decidiram que era uma boa idéia, que não custaria nada ir até lá e garantir que Belle estava bem, e com o nariz debaixo dos livros.

(...)

Quando chegamos lá, vimos que o carro dela ainda estava no estacionamento, e com isso, a esperança de todos ressurgiu das cinzas.

– Bom, o carro dela ainda está aqui, temos alguma chance de ter acertado. – Lizy falou quando todos já estavam parados na frente do portão.

– Então vamos entrar e ir até a biblioteca. – Chris disse.

– Vamos entrar todos? E irmos para o mesmo lugar? Estamos parecendo um batalhão ao resgate. – Toni falou olhando para todos.

– Entramos todos, mas cada um procura em um lugar, assim temos mais chance de achá-la. – Clary deu uma sugestão.

– Então John, Lizy, Toni e eu podemos procurar na biblioteca. Tudo bem pra vocês? – Allan perguntou.

– Por mim tudo bem. – Respondi.

Os quatro, encarregados de procurá-la na biblioteca, passaram pelo portão e tomaram diretamente o rumo para o andar e a sala desejada, enquanto o resto de nós parou no jardim para nos dividir e ir á procura de Belle.

– Clary e Care vocês vão procurá-la no refeitório e no primeiro andar. – Falei olhando para as duas, e logo em seguida, as duas já pegaram o caminho para lá.

– Marie você vem comigo. – Alice falou a chamando.

– Vocês duas procuram no segundo andar e nos banheiros. – Luke completou.

– E você com o Chris, procuram aqui embaixo em volta da escola, e quando terminarem vão para o quarto andar. – Disse indicando Luke, que estava na minha frente.

– Você fica bem sozinho? – Chris perguntou antes que essas mesmas palavras saíssem da boca de Marie, que ainda não tinha ido fazer sua ronda pela escola com Alice.

– Vou, não tem problema... Estarei no terceiro andar, se precisarem de alguma coisa, ou a encontrarem, avisem um ao outro. – Respondi. Depois de alguns minutos, todos sumiram de vista e eu já estava no caminho para o terceiro andar.

A escola estava vazia e silenciosa, estava diferente de todos os dias, sem os alunos, os gritos e conversas. Não a achei, não vi sinal de vida. Continuei andando, até que vi uma coisa no chão. Fui me aproximando mais e identifiquei uma pequena poça de sangue. Não tinha uma quantidade significante, então o dono (ou a dona) do sangue ainda estava vivo, mas estava bem machucado. Então passou pela minha cabeça a idéia desse sangue pertencer a Isabelle. Não, não podia ser.

– Vamos! Marie está nos esperando no refeitório. Ela disse que é sobre a Isabelle. – John falou. Acabei me distraindo e nem percebera que ele, Lizy, Allan e Toni estavam todos ali me olhando.

– Sangue? De quem é? – Toni perguntou preocupado olhando para a pequena poça no chão.

– Eu não sei, mas vamos até lá ver o que aconteceu. – Respondi sem dar muito atenção.

(...)

– O que aconteceu? – Care perguntou enquanto chegava com Clary há mesa onde já se encontrava Marie, Alice, Chris e Luke.

– A encontraram? – Perguntou Lizy.

Quando todos estavam reunidos em volta da mesa, prontos e atentos, Marie começou a contar:

– Não há encontramos, mas ela... Ela entrou em contato comigo pelo celular...

– E ela está bem? Onde ela está? O que aconteceu? – Allan começou metralhar Marie de perguntas tão rapidamente que quase não dava para entender.

– Calma – ela falou fazendo um movimento com a mão indicando para ele se acalmar – Ela está bem, só com um pouco de dor na cabeça... E ela foi seqüestrada.

– Seqüestrada? – Todos nós perguntamos em coro.

– Mas o que aconteceu? Onde ela está? – Perguntei.

– Ela não falou muito porque não deu tempo, mas ela não sabe quem há seqüestrou. Ela acabou de me mandar sua localização. Bom, pelo o que diz aqui, está no meio do nada há 250 km da cidade. – Marie respondeu olhando para a tela do celular – Se não me engano, fica no caminho da sua chácara Alice.

– Bem, então já sabemos o caminho. – A mesma comentou.

– Isso pode ser perigoso. Não acham que deveríamos chamar a policia? – Clary perguntou preocupada.

– Não! Não podemos chamar a polícia, até porque a mãe de Belle não sabe nada sobre isso. Meu voto é que deveríamos resgatá-la, e por mim iríamos agora mesmo. – Allan respondeu já mais calmo.

– Então acham que devemos ir atrás dela? Todos de acordo? – Perguntei.

– Ela é nossa amiga, não podemos deixá-la, ela corre perigo e devemos ir atrás dela. Se chegarmos lá e percebermos que é mais perigoso do que parece, chamamos a polícia. – Caroline completou.

– O que vamos falar para os nossos pais? Quer dizer... Tem gente que mora com a mãe ou o pai. Vamos dizer: “Há pai, estamos indo numa missão suicida para resgatar nossa amiga que foi seqüestrada”? – Toni perguntou e Alice acenou concordando.

– Bom... Podem falar que estamos indo buscar uma amiga que ficou perdida na estrada... Não acham ruim de mentir, ou acham? – Marie apresentou uma solução.

– Acho que não é tão ruim assim. A maioria de nós já somos maiores de idade, mas vamos ver o que faremos.

– Ótimo! Precisaremos voltar pra casa e arrumar algumas coisas para levar. Partiremos logo em seguida. Nos encontramos aqui na porta da escola ás 20hs15min.

Todos acenaram concordando com o que Marie disse. Fomos todos nos rumando para o portão da escola. Quando o cruzamos, agradecemos aos seguranças que estavam de guarda na guarita e fomos em direção aos nossos carros. Toni, que tinha vindo comigo, me seguiu até meu carro. Entramos, dei a partida e fomos. Quando passei pelo carro estacionado de Marie, ela fez sinal para eu parar e abrir o vidro da janela.

– Henry, será que Clary, Care e eu podemos ir com você? Quer dizer... Se cada um for com o seu carro, daria para montar uma passeata de um velório, estamos em onze pessoas e para diminuir o numero de carros rodando, poderíamos pegar carona com você? – Ela perguntou timidamente e eu a fiquei olhando com cara de abestalhado.

– Claro... Não precisa nem pedir. Então passo na sua casa umas 20hs?

– Sim, está ótimo. Obrigado. Nos vemos mais tarde.

Depois dessas palavras, ela se afastou do meu carro e foi em direção à Clary que estava conversando com John e Lizy. Fechei a janela e recomecei a andar.

– Cara, quando vocês se pegarem, vai sair fogo e não quero nem estar perto para ver o que acontece. – Toni comentou ironicamente e eu concordei com um aceno e um sorriso de canto malicioso.

(Versão John Maison)

– Deu certo! Vamos com ele. – A morena chegou falando alto para Caroline e Clary que estavam conversando com a gente. Elas sorriram em resposta.

– ALLAN! ALLAN! – Lizy começou a gritar (acho que deu pra perceber) olhando na direção onde ele se encontrava conversando com Chris. Eles olharam para nós e Lizy fez um sinal com mão indicando para eles se juntarem a nós.

– Allan você não quer ir com a gente? – perguntei quando ele já tinha chegado.

– Ah sim tudo bem. – Ele respondeu.

– Oi gente! O que ficou resolvido? – Alice chegou perguntando.

– Bom... Nada ao certo. Você pode ir com quem você quiser...

– Você pode ir comigo. Meu carro está vazio. – Chris respondeu rapidamente.

Caroline ficou olhando para os dois como quem queria resolver aquele terrível silêncio da parte dela. Depois de alguns minutos sem resposta, Alice respondeu:

– Ah sim, pode ser. Obrigado!

– Gente! Já vou indo. Até depois – falei acenando para todos. Comecei a andar em direção ao meu carro e Lizy me acompanhou. Cheguei e desativei o alarme. Me encostei no carro e Lizy ficou na minha frente. Segurei a pela cintura e lhe dei um beijo.

– Posso passar na sua casa pra te pegar mais tarde? – Perguntei.

– Pode. Vou ficar te esperando.

Lhe dei outro longo beijo, entrei no meu carro e segui para minha casa.

(...)

Depois de andar uns 10min cheguei ao meu destino. Estacionei o carro na calçada da minha garagem e desci. Como sempre, minha casa estava escura e silenciosa. Já era época dos meus pais voltarem de viajem, mas até agora só havia recebi cartas dizendo que vão ficar mais alguns meses no Canadá. Destranquei a porta e entrei. Subi e fui direto para o meu quarto. Arrumei uma mochila com algumas roupas e coloquei uma coberta de casal. Fui até a cozinha, peguei duas garrafas térmicas e as enchi de água. Logo em seguida peguei uma corda, três lanternas e um canivete (caso fosse precisar). Já com as malas prontas, subi novamente e fui tomar um banho.

Sai do banho com a toalha enrolada na cintura e fui ao guarda roupa e peguei uma cueca, uma blusa azul marinho, uma calça jeans escura, um tênis marrom e uma jaqueta de couro marrom. Fiz minhas necessidades e coloquei minha roupa. Estava ajeitando minhas últimas coisas, quando minha campainha toca. Desci a escada pensando em quem poderia ser, já que não estava esperando ninguém. Abri a porta encontrei um homem com farda de policial, uma 38 na cintura, acompanhada por um cassetete e um carro piscando as luzes vermelhas.

– Com licença, posso ajudá-lo? – perguntei nervoso e imaginando se tinha cometido alguma inflação de trânsito esses últimos meses.

– Você é o Sr. Carl Maison? – ele respondeu com outra pergunta olhando para um papel que estava em suas mãos.

– Não, ele é meu pai. – respondi com um nó na garganta e o suor começando a escorrer pela testa. Por que estariam atrás do meu pai?

– E ele se encontra?

– Não, ele está de viajem há alguns meses.

– E o senhor não sabe quando ele volta? – ele perguntou me encarando pela primeira vez.

– Bom, ele ainda não entrou em contato comigo essa semana, então eu não sei quando vai ser a volta dele.

– Peço para que quando ele entrar em contato, diga a ele para ligar nesse número, e comparecer a delegacia o mais rápido possível – ele falou me entregando um papel, onde continha um número e uma intimação que ele precisava comparecer na delegacia na hora e data marcada.

– Sim, eu o aviso – disse pegando o papel de sua mão estendia.

– Obrigado e tenha uma boa noite.

– Boa noite! – devolvi e logo em seguida fechei a porta.

(...)

– Olá querido! Entre, entre! – a mãe de Elizabhet falou quando cheguei a sua casa alguns minutos depois do ocorrido.

– Muito obrigado! – respondi sorrindo, mas ainda preocupado com a visita dos policias à minha casa.

Passei pela porta e sai na sala, onde tinha um tapete preto, uma mesa de centro de vidro, um sofá branco aconchegante, uma rack preta e uma televisão.

– Lizy está pronta? Vim buscá-la.

– Ela está lá em cima, terminando de arrumar suas coisas – ela respondeu tão contente que não teve como esconder o sorriso que brotou do seu rosto.

– Bom... É... Posso ver se ela já terminou?

– Claro, fique á vontade...

– Obrigado – respondi já começando a caminhar em direção a escada e pronto para subir, quando a senhora Willians me chamou:

– Fiquei muito feliz por vocês dois. Formam um belo casal.

– A senhora é muito gentil.

– Ah! E aonde vão na verdade? Lizy não me contou direito.

– Belle foi fazer uma viagem depois da escola, mas o carro dela estragou agora a pouco, e bem... Estamos indo ajudá-la, todos nós – respondi tendo que mentir na cara dura.

– Espero que esteja tudo bem com ela... Agora vai, não quero mais atrasar vocês – ela disse fazendo um gesto com a mão indicando para eu subir as escadas. Sorri em sinal de agradecimento, e fui em direção ao quarto de Lizy.

(Link nas notas finais)

Bati na porta, mas não houve resposta, então pensei que tudo bem eu entrar. Entrei e logo em seguida já fechei a porta. Não tinha ninguém no quarto de primeiro momento, mas quando dei o primeiro passo, Lizy saiu do banheiro apenas de toalha. Minha boca caiu. Ela quando me viu, deu um passo para trás e soltou um pequeno gritinho fraco.

– John?! O que faz aqui? – ela perguntou se encolhendo como se estivesse nua.

– Eu... É... Vim te buscar... Sua mãe disse que você estava arrumando suas coisas, e que eu podia subir... – respondi meio abobalhado.

Ficamos parados por um momento, um olhando para o outro, sem saber o que falar ou fazer. Lizy estava a poucos centímetros de mim, cobrindo seu corpo apenas com uma toalha branca. Meio que fiquei a olhando com a boca aberta e uma coisa subindo dentro de mim, querendo muito beijá-la loucamente até ficarmos sem ar. Depois de alguns minutos nos olhando, ela começou a andar pelo quarto, e foi em direção ao seu guarda roupa pegar alguma coisa para se vestir.

– Vou me trocar no banheiro... Pode ficar aqui... – ela falou enquanto fechava uma gaveta de sua cômoda.

Quando ela passou por mim, há agarrei pela cintura e a trouxe para mais perto de mim. Comecei a beijá-la intensamente a trazendo sempre para mais perto do meu corpo. Ela passou seus braços pela minha nuca e assim começou a acariciar meu cabelo. Com esses movimentos, passei para seu pescoço, beijando e indo em direção ao seu peito. Fomos nos movimentando, e rumando para a cama. Ela começou a tirar minha jaqueta, e logo em seguida minha blusa. Deitei na cama, em cima dela (malicia on), e continuei com os mesmos movimentos, beijava seus lábios e ia descendo para o pescoço, e tórax. Passava a mão em suas coxas, enquanto ela acariciava com uma mão minha nuca e a outra minha barriga, fazendo assim uma sensação muito boa passar pelo meu corpo inteiro (inclusive naquele lugar... é naquele lugar mesmo que vocês estão imaginando). Estava prestes a tirar a toalha de seu corpo, quando uma coisa começou a vibrar em cima do criado mudo ao lado da cama.

Paramos tudo que estávamos fazendo. Nossas respirações estavam aceleradas e afobadas. Levantei de cima dela, peguei minha roupa do chão e comecei a colocar minha blusa, enquanto Lizy ajeitava sua toalha e pegava seu celular para ver o que tinha acontecido.

– Allan mandou mensagem. Está vindo pra cá, ele vai com a gente. Enquanto isso, Chris, Alice e Luke vão ao mercado comprar comida para levarmos para a viagem. – ela falou ainda olhando para a tela do celular.

– O.k. Acho melhor eu te esperar lá embaixo... – disse apontando para a porta.

– Olha foi ótimo. Sei que não aconteceu nada, mas mesmo assim foi lindo. – ela falou se aproximando de mim e encostando seus lábios nos meus.

– Também achei muito bom, mas vou lá para sala... Não quero que sua primeira vez seja assim, corrida. Tem que ser especial. – disse depois lhe dar um sorriso. Abri a porta do quarto e passei, quando estava prestes a fechar a porta, Lizy me deu uma piscadela e um sorriso malicioso.

– Como eu a amo... – falei baixo, para mim mesmo, depois de fechar a porta.

(Versão Christopher Jones)

Depois de passar em casa e arrumar tudo que tinha que levar, tirei meu carro da garagem e rumei logo para a casa de Luke, que já estava me esperando.

(...)

– Tchau mãe. Fica tranqüila, não precisa se preocupar. Depois disso vou dormir na casa do Chris. – Luke falou para sua mãe quando estava saindo de casa e vindo ao meu encontro.

– Tudo bem! Não deixa de dar notícias.

– O.k. Cuida bem da Pietra – Luke referiu-se a sua irmã de três anos.

Depois de muitos avisos de sua mãe, que não deveria aceitar carona de estranhos, caso acontecesse alguma coisa, para ficar de olho nos seus pertences, partimos.

– Ufa! Minha mãe é muito preocupada.

– Eu que o diga. – disse com um sorriso.

– Já estamos indo?

– Vou passar na casa da Alice pra pegá-la, e depois vamos ao mercado comprar algumas coisas para levar. – respondi enquanto virava à direita e tomava rumo à casa de Lice.

(...)

– Bom foi um custo para minha mãe me deixar ir. Tive meio que implorar, dizer que era muito importante, que não ia acontecer nada de mais, mas ela acabou deixando... Ahh! E ela me emprestou a chave da chácara. Podemos passar lá – Alice contou quando já estava no carro e estávamos indo para o mercado.

– Que bom né! – Luke comentou.

O celular de Chris começou a tocar. Ele atendeu e colocou no viva voz:

Oi... Chris você já pegou eles? – Marie perguntou do outro lado da linha.

– Sim, eles já estão comigo. Estou indo para o mercado. O que você quer que compre?

– Olha pode comprar pão de forma integral, refrigerante, suco, água, bolacha, algumas coisa para comer com pão, pizza para assar, algumas frutas, isso. Se quiser levar mais alguma coisa, pode.

– Tudo bem! Vou passar lá e vou direto para a porta da escola. Tchau, até depois.

– Até depois! – ela falou e ele encerrou a ligação.

(...)

– Luke, você pega as frutas enquanto vou pegar o resto das coisas? – perguntei.

Ele respondeu com um aceno, e foi direto fazer minha tarefa.

Andei algumas fileiras e cheguei à sessão desejada. Quando estava me aproximando mais, vi Alice no final do corredor, pegando algumas coisas. Precisava aproveitar a situação e ter a tal conversa com ela que Care me aconselhou. Fui andando, olhando se o corredor estava deserto, e que não tinha ninguém ouvindo então falei:

– Alice! Eu quero falar com você.

– Ah... É... Sobre o que exatamente?

– Olha, sei que ainda está chateada comigo por tudo o que aconteceu esses últimos dias, mas quero me explicar...

– Não precisa falar nada... – ela começou, mas eu a interrompi:

– Sim, na verdade eu preciso... Eu fui um idiota mesmo... Te conhecida há um dia e já fui querendo te proteger, te alerta, falar o que era e o que não era bom para você, foi errado, mas não foi a toa, não foi... Você acredita em mim? Entende o que estou dizendo?

– Christopher... Calma... Eu acredito em você, mas não precisa fazer isso, estou bem e te ouvindo. – ela falou olhando amedrontada para mim, fazendo gestos repetitivos com as mãos para eu me acalmar. No momento, não entendi o motivo, mas quando olhei para minhas mãos, tinha pegado um pacote de pão na prateleira, e estava o amassando com todas as minhas forças.

– Alice?! O que há de errado comigo? – perguntei enquanto soltava o pacote e o deixava cair no chão.

– Eu não sei... – ela respondeu se aproximando de mim e me abraçando.

– Pegaram tudo? Já estamos em cima da hora. – Luke perguntou, enquanto chegava até nós com uma cestinha contendo tudo o que tinha pegado.

– Sim, já pegamos tudo, podemos ir. – Lice respondeu depois de se soltar do nosso abraço e dar um passo para trás.

– Então vamos.

(...)

– Oi... Já chegaram todos? – Luke perguntou, saindo do carro, quando chegamos ao portão da escola ás 20hs12min, e nos encontramos com Marie, Clary, Caroline, Henry e Toni.

– Não. Allan me ligou agora, e falou que já está chegando com John e Lizy. – Toni respondeu.

– Bom, eles acabaram de chegar. – Clary falou apontando para um Fox branco que tinha acabado de estacionar.

– Ótimo, pois já estamos demorando demais. Vamos buscá-la. – Henry falou.

Partimos alguns minutos depois. A gente foi na frente, já que Alice sabia o caminho, e os outros carros estavam nos seguindo. Eu não estava me sentindo muito bem, então Luke foi dirigindo, eu do lado dele no banco do passageiro, e Alice atrás. Coloquei Can’t Hold Us de Macklemore/ Ray Dalton/ Ryan Lew (Coloquem a música, please? Link nas notas finais) no rádio e fomos ouvindo.

O caminho era sempre o mesmo, árvores altas que cobria tudo que tinha por perto, escuridão, e as luzes dos carros que iam e viam. A estrada não estava muito movimentada, o que fez o caminho parecer mais longo e perigoso.

– Christopher, você não quer dormir um pouco lá trás? Tem espaço. Aqui na frente, você está de mau jeito, pode até ficar com torcicolo. – Luke me perguntou, enquanto eu estava cochilando todo torto, desconjuntado, no banco do passageiro.

Abri os olhos, ainda meio sonolento e respondi:

– Acho melhor eu ficar aqui. Não quero incomodar.

– Claro que não Chris, aqui tem espaço, e você não incomoda. – Alice falou lá de trás.

– Isso mesmo... Vai lá... – Luke disse enquanto eu começava a me mover – Dá pra você passar?

Me levantei e passei para trás pelo meio dos dois bancos da frente. Sentei ao lado de Alice, e encostei a cabeça no encosto do banco. Seguimos mais um pouco, quando Lice me puxou e colocou minha cabeça em seu colo, de modo que pudesse dormir. Sussurrei um obrigado e ela me deu lindo sorriso. Depois disso, a única coisa que me lembro, foi de uma certa mão acariciando meu cabelo até eu dormir.


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Notas finais do capítulo

Entãããoooo??!!! O que acharam???? Parte John e Lizy, gostaram? Gostariam que tivesse rolado? Achou John safadinho ou homem? Porque meu, olha, sua namorada (ou namorado) na sua frente só de toalha?!! Tadinho, não aguentou. Maldito celular!! Hehehehe. O que acham que estão querendo com pobre pai do John?? OMG O.o
Please respondam, não me deixem no vaco porque isso ruim! Adoreiiii mesmo, beijjos até o próximo.
Os links pra vocês:
Musica: http://www.kboing.com.br/macklemore-e-ryan-lewis/1-1091427/
Quarto da Lizy para vocês:http://imguol.com/c/entretenimento/2013/12/04/morar-mais-brasilia-2013---suite-da-jovem-1386193091586_956x500.jpg