Shudder escrita por Extraordinary Girl


Capítulo 3
Capítulo Dois - Between the life and death, again!


Notas iniciais do capítulo

Hey o/
Bem, os capítulos que se seguirão vão ser a introdução de cada um dos heróis, e depois, lá pelo capítulo cinco (ou seis), eles vão se encontrar e ai irá dar uma explicada melhor na finalidade de uma nova equipe da S.H.I.E.L.D



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Between the life and death, again

₪₪₪

Tony Stark

– Homem de Ferro -

"Stop the pain, of a killing gun"

Abriu os olhos, um de cada vez, sentindo suas pernas enroscadas nas de outra pessoa — pernas longas, macias, finas e femininas. Suspirou, contra os longos cabelos loiros da mulher. Sua vontade era não levantar tão cedo da cama, pois deixar aquele aconchego, ao lado de uma bela dama, deveria ser considerado um pecado capital. Mas o dever chamava, e neste caso, o dever era apelidado de Homem de Ferro.

Pôs-se de pé com dificuldade, um pouco tonto. O sol estava no pico e pelas janelas adentrava o frescor litorâneo.

— Senhor Stark? — soou a voz sonolenta da loira. — Volte para cama, ainda está cedo...

— Não posso, Joanna...

— É Dianna, — o corrigiu. — Meu nome é Dianna Palmer.

— Claro — murmurou consigo mesmo. — Palmer, filha do Comissário Devon Palmer. Olha, Diane — Tony caçou suas roupas espalhadas pelo quarto, — noite passada foi ótimo. Incrível, pra falar a verdade. Poderíamos fazer isso de novo, mas não hoje, infelizmente, Dinah.

A garota bufou.

— É Dianna, senhor Stark. Não Dinah ou Diane: Dianna.

— Entendi — rebateu, afivelando o cinto. — De qualquer forma, preciso ir.

E saiu do quarto de hotel, deixando para trás mais uma garota suspirando por não conseguir faze-lo ficar. Normalmente nunca permanecia, e se deixava-se dormir mais quê o apropriado acabava dando um jeito de sair antes do horário de almoço.

Correu pelo corredor elegante do luxuoso hotel praiano, pegando o elevador vazio. Tateou o celular no bolso da calça social, discando para Pepper, sua secretária.

Virgínia Potts falando.

— Sou eu, Pepper, o Tony — disse. — Pode me fazer um favor?

Claro, Anthony — respondeu prontamente. — Só não me peça para enganar mais uma dessas meninas fingindo ser sua esposa lunática.

— Dessa vez não, — ele riu, e conseguiu ouvir a risada nasalada de Pepper do outro lado da linha. — Apenas avise ao Happy para me aguardar no aeroporto. Não estou muito bem.

Suponho que virá de jatinho — concluiu. — Caso precise de alguma coisa, ligue imediatamente, Tony. Você têm ficado deveras esgotado com toda essa coisa de vingador.

— É o paladium, não sei ao certo quais as consequências... — sentiu uma forte pontada no peito, escorando-se na parede do elevador. — O reator deve estar com defeito, J.A.R.V.I.S. dará um jeito nisso quando eu chegar...

Tony?

Afastou o celular do ouvido, soltando-o no chão e caindo de joelho com as mãos envoltas nos ouvidos. Eram ruídos, muitos ruídos indistintos. A dor no peito aumentava; parecia estar em chamas, como se várias labaredas estivessem acessas em seu interior.

Anthony, responda. Tony, você está aí?

Com o último resquício de força, desligou o aparelho.

Pepper não merece ouvir-me agonizar, ele pensou. Droga, vou mesmo morrer nesse hotel de quinta categoria?! Humilhante, Tony, até mesmo para você.

Sabe toda aquela coisa sobre morrer e ver o filme da sua vida passando diante dos seus olhos? Então, acontecia mesmo; ao tanto que Anthony viu-se ganhando a primeira chave hidráulica aos três anos de idade; completando o MIT em Engenharia de Controle e Automação no décimo quinto aniversário; recebendo o mestrado em Física quatro anos mais tarde; enterrando o pai; e se apaixonando pela primeira vez.

Pernas, braços, tronco. Estava perdendo os movimentos, não sentia mais algumas partes do corpo e os músculos iam, cada vez mais, inflando.

A última coisa que sentiu em meio a dor excruciante foi o barulho do elevador parando no térreo. Seu fim não parecia nada com o de um herói, muito pelo contrário, era deprimente e vergonhoso — principalmente por estar vestindo o terno da noite passada. Mas ao menos morreria no desconhecido, com um pingo de honra. Já poderia até imaginar as manchetes na manhã seguinte: "Corpo de Tony Stark, herdeiro e dono da Stark Industries, é achado em elevador no Oceana Beach Club Hotel, em Malibu."

A parte boa era não precisar olhar nos olhos de ninguém e dizer adeus. Pois ela não estava ali. *Eles não estavam. E nem ele estaria por muito tempo.

Era o fim. Coração batendo lentamente. Olhos fechados. Corpo dormente.

Sentiu um baque, fitando o marcador do andar, que antes indicava "térreo" e agora estava subindo novamente (?). Mas como? O elevador deu um guinada emergindo com tudo. Braços puxaram-o dali, com dificuldade. Tony foi posto em uma maca e então percebeu estar no telhado do edifício, cercado por pessoas e um... helicóptero?!

— Você vai ficar bem, daremos um jeito nisso.

— Eu morri? — sussurrou fracamente.

— Não, Stark.

— Mas então, por que estou vendo um anjo?

— Até entre a vida e morte você é um idiota, — a mulher resmungou. — Em um minuto seu cérebro irá parar de funcionar.

— C-como?

Os movimentos bruscos o deram ânsia de vômito, embora preso à maca não pudesse fazer muito movimento, enfim.

— Cinco, quatro — entraram no helicóptero, ela sentou-se ao lado do corpo inerte dele. — Três. Dois. Um. Boa noite, Stark.

Não é um anjo, Tony pensou, antes de apagar. Muito pelo contrário. É uma Viúva Negra.


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Notas finais do capítulo

*"Stop the pain, of a killing gun" trecho da música Living For Tomorrow da banda Scorpions.
*Algo que eu gostaria de deixar bem claro é que Pepper Potts e Tony Stark não tem um romance - na verdade, eles nunca tiveram algo MUITO sólido (foram apenas flertes), porém o cinema decidiu aproveitar a onda e fazer o par Tony&Pepper. Nesta fic, Pepper namora o Happy Hogan, seu futuro marido nos HQ's (e aqui também!).
*Quando eu disse "(...)Eles não estavam.", estava me referindo aos Vingadores ;)
*Resuminho: Tony acordou com mais uma mulher diferente, em um hotel, na costa de Malibu. Ele estava fraco, já que o reator em seu peito está instável, e acabou tendo uma crise dentro do elevador, porém Natasha (Víuva Negra) o resgatou antes que alguma pessoa "normal" o presenciasse tendo uma convulsão, levando-o para longe do hotel por intermédio de um helicóptero.

ALERTA!!!
Falando sério, é bem provável que a fanfic pare no próximo capítulo, caso não receba comentários. Sabe, se leu e gostou, o que custa deixar um "oi" ou então interagir?
Como já tenho uns dois caps prontos vou os liberar, mas depois disso - caso não receba os reviews - a fic entrará em Hiatus.



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