Criminal Love escrita por imradioactives


Capítulo 24
Time




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– Quer alguma coisa para beber? – Lauren perguntou a Bram.
– Você vai tomar alguma coisa?
– Acho que um vinho não cairia mal. – ela sorriu.
– Então eu te acompanho. – ele disse.
Ela pegou duas taças e as serviu. Se sentou com Bram no balcão central e eles começaram a beber.
– Sabe, - Bram começou – eu estava pensando...acho que depois que tudo isso acabar, nós poderíamos ir viajar.
– Viajar? – Lauren arqueou uma sobrancelha.
– Sim. Poderíamos ir visitar meus pais em New York, e depois poderíamos ir ao Brasil.
– Brasil? – Lauren sorriu – Me parece uma ótima ideia. Visitar seus pais também, faz algum tempo que nós não os vemos.
– Nós merecemos um descanso. Tenho certeza que Kate e Audrey não ligariam de ficar na chefia por alguns dias.
– Isso soa perfeito. Na verdade poderíamos viajar o mundo inteiro depois que tudo isso acabasse. Nós mereceríamos o resto do ano de férias. – Lauren riu. Bram terminou sua taça de vinho e aproximou sua cadeira da de Lauren, colocando uma mão em seu rosto.
– Você sabe que eu iria a qualquer lugar que você estivesse, não sabe? – ele sussurrou para ela.
– Eu sei. E eu não reclamaria disso nunca. – ela sussurrou de volta.
Eles iniciaram um beijo calmo e romântico, que em pouco tempo se transformou em algo urgente.
A última vez que eles tiveram tempo para eles mesmos foi antes de toda essa confusão começar, e Lauren sentia falta do carinho e do toque dele, e da sensação de tê-lo. Com Bram, as coisas não eram muito diferentes. Ele amava tanto aquela mulher que quase não cabia dentro dele, estar com ela causavam nele as melhores sensações que ele conhecia.
Os dois precisavam um do outro, queriam um ao outro, e tinham um ao outro.
Bram se levantou da cadeira, pegou Lauren pelas mãos e a levou até a escada. Quando eles foram subir o primeiro degrau, ele a pegou no colo e começou a subir. Ela soltou um grito de susto, e logo tapou a boca com a mão e começou a rir, temendo acordar Stephen.
– O que você está fazendo? – ela perguntou, rindo.
– Levando você para o quarto. – ele respondeu, também rindo, enquanto analisava os traços de Lauren. Como ela era linda.
A mulher parou de rir por um momento e o encarou. Como ele era lindo. E apesar de não dizer isso com muita frequência, ela o amava. E muito.
Ele entrou no quarto e a colocou na cama, logo se colocando por cima dela e a beijando novamente. Dessa vez não houve um começo calmo, o beijo já começou urgente e cheio de desejo.
Em um piscar de olhos, todas as roupas já estavam jogadas pelo chão.
Lauren jogou uma mão acima da cabeça, apoiando-a no travesseiro, e Bram não esperou para entrelaçá-la com a sua, enquanto se movimentavam juntos.
Ao chegarem a seus respectivos ápices, Bram lentamente deixou um beijo nos lábios de Lauren.
– Eu te amo. Eu te amo muito, Bram. – ela disse. Bram sorriu seu sorriso mais largo e bonito, que Lauren amava saber que era direcionado a ela.
– Eu também te amo. – ele respondeu.

O despertador tocou, tirando Lauren e Bram de um sono tranquilo.
– Faça isso parar de tocar. – Lauren resmungou. Bram esticou o tronco por cima de Lauren e desligou o despertador, voltando a deitar.
– Acho que vamos ter que levantar. – ele disse.
– Não! – ela se afundou mais no peito dele. Ele sorriu. Adorava quando ela agia daquela maneira, pois sabia que era apenas com ele.
– Sem manha, Lauren! – ele brincou, puxando o rosto dela para ele e a beijando – Ninguém mandou ser uma das pessoas mais importantes desse país.
– Vou mandar Stephen no meu lugar hoje. – ela disse, sorrindo. Bram riu.
– Vamos, que Alexander Halletrinck vai estar na headquarter logo cedo.
– É verdade. – Lauren se sentou na cama, se espreguiçando. – Vou tomar um banho, me acompanha? – ela encarou Bram de canto de olho e sorriu. Ele não demorou muito para sorrir também.

Lucas abriu os olhos com a luz que atravessava a janela de seu quarto. Olhou para o lado e viu os longos cabelos vermelhos invadindo seu travesseiro.
Levantou da cama e foi direto para o chuveiro, tomando um banho longo. Quando saiu, Eve ainda estava adormecida.
Lucas respirou fundo. Era hoje. O grande dia.
Fazia dez anos que não a encarava frente à frente, e hoje, isso aconteceria. Já estava tudo planejado, e se todos seguissem o plano, nada sairia errado. Lucas Helsing finalmente teria sua vingança.
Ele se sentou na cama e colocou a mão no ombro de Eve.
– Eve, acorde. Temos que estar na casa dos Spielbergs daqui a pouco.
Ela abriu seus grandes olhos verdes e encarou Lucas.
– Eu não quero ir. E também não quero que você vá. – ela disse.
– Nós temos que estar lá, Eve. Você também tem.
– Mas eles só vão pegá-la à noite. Por que temos que ir tão cedo?
– Porque nós temos outras coisas para resolver. E já são 11h.
Eve se sentou na cama e passou a mão pelos cabelos de Lucas.
– Eu estou muito feliz que isso esteja acabando. Assim nós podemos finalmente ter alguns dias de sossego. Já estou pensando no que vou falar pro Van sobre ir embora. E você? – ela perguntou.
– O que? – ele perguntou.
– Ir embora, Lucas. Depois que tudo isso terminar. Nós já conversamos sobre isso.
Lucas a encarou por alguns instantes.
Não saberia como ela iria reagir quando soubesse que ele não estava nem um pouco interessado em seguir sua vida ao lado dela.
Apesar dele saber que Eve, bem lá no fundo, ainda tinha sonhos como qualquer outra garota de 20 anos, Lucas não poderia deixar que ela atrapalhasse seus planos.
– Nós podemos conversar sobre isso depois. Mas agora temos coisas para fazer. Vamos, levante.
Relutante, ela se levantou da cama e seguiu para o banheiro.

Os Spielbergs, Lucas e Eve estavam reunidos na sala da casa de Van.
– Tudo pronto? – Joseph perguntou.
– Acho que sim. – Lucas respondeu.
– Vocês estão cientes que não poderão voltar mais para cá depois da noite de hoje, certo? Nunca mais. – Van disse, olhando para todos.
– Nós não precisaremos mais voltar, Van. Tudo o que tivemos que fazer aqui já está feito. – Lucas respondeu.
– Ótimo. Você e Eve estão com as identidades e passaportes falsos guardados, não estão?
– Estamos. – Eve respondeu.
– Joseph, filho, o jatinho já está pronto, certo? Nós partiremos de madrugada.
– Sim, está, pai. O jatinho e também a mansão que nós vamos depois que a pegarmos. – Joseph respondeu.
– O passaporte dela também? – Van perguntou.
– Sim. – Joseph respondeu.
– Então está tudo pronto. Agora nós podemos ir à mansão e esperarmos até a madrugada.


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