Meu melhor amigo escrita por Isabella C


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente *u*Bom essa e minha primeira one-shot , espero que gostem :3



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Meu melhor amigo

Como a lua é linda, brilhante distante e segura de si! Coisa que eu não sou, pois se fosse não deixaria o homem que eu amo dançar com uma víbora… Ah mais como eu deixei isso acontecer?! Ele é meu melhor amigo! Acho que não poderia dizer “Castiel não vá com ela! Porque eu te amo!” ou poderia?! Droga! O que eu fiz?

Deixei meus devaneios de lado e me levantei prestes a sair de lá. Não quero chorar na frente de ninguém… Querem saber a razão do porque eu estou chorando? Desculpe-me, realmente fui indelicada… Pois bem vou me apresentar!

Meu nome é Angelina Henrys, conhecida como Angel, tenho 17 anos e estou no último e o pior ano da minha vida! Não que eu morrerei mas sim que sairei da escola. Graças a Deus! E porque o ânimo todo? Porque minha vida foi um inferno e tudo por culpa da garota que acabou de beijar o cara que eu amo… pois é… foi por isso que sai correndo e agora estou sentada na frente da escola olhando pro nada enquanto choro. Devem estar bem confusos certo? Bom explicarei o ocorrido!

Flashback ON

Quando o conheci.

Tudo começou no verão. Desde pequena sofro bullying, pois todas as garotas com 12 anos são altas com corpo formado e roupas de grife, já eu com 12 anos usava meu moletom preto da minha banda favorita de rock, meus alls star pretos e minha calça jeans com o meu cabelo preso em um rabo de cavalo baixo além de usar aparelho e um óculos maior que meu rosto.

Pois é de um tempo pra cá mudei muito de aparência, os óculos se foram e o rabo de cavalo também, sem contar o aparelho! Mas em fim continuando.

Eu estava sentada como sempre sozinha no recreio, nunca tive amigos nem se quer uma alma viva pra conversar, todos me chamavam de “nerd quatro olhos” só pelo fato de não ser burra e ter notas altas. É claro que isso não me atinge agora, porém antes eu me sentia sozinha e excluída do mundo. Além de meu pai na época ter morrido um ano atrás, que foi devido ao um assalto a mão armada e o pior de tudo e que minha mãe presenciou tudo. Ela acabou entrando em estado de choque, não conversava mais e afirmava ser culpada porque naquela noite havia insistido em sair. Mas eu nunca pensei dessa forma! Não era culpa dela! Como ela preveria?! Bom mesmo que eu diga diversas vezes “não é sua culpa” ela sempre ira pensar que contribuiu para a morte de meu pai. E eu não pude fazer nada para melhorar sua dor. Então eu era completamente sozinha.. até ele chegar.

—Olha lá, a nerd está lendo de novo!

Disse um menino apontando para mim, eu apenas me encolhi e continuei lendo. Porém não adiantou nada, eles se aproximaram e um deles arrancaram o livro da minha mão e pior não era só um livro e sim o livro que meu pai tinha me dado! O livro que mais importa para mim nesse mundo.

—P-por favor me devolve!

Eu disse baixinho e gaguejando um pouco. Ele gargalhou enquanto me encara.

—Você quer? Então vem pegar!

Ele disse sorrindo. Ele era maior do que eu e mais velho também. Eu não poderia, nem mesmo tentei.

—Me deixem em paz, por favor!

—Te deixarei com uma condição, tire os óculos e solte o cabelo.

—N-não vou fazer isso!

Eu tentei falar com um tom ameaçador mas o que saiu foi uma voz tímida e baixa como sempre.

—Aeh? Então terei que te obrigar!

Ele chegou perto de mim jogando o livro no chão e mandou os meninos me segurar, eu me debatia mais não adiantava! Ele arrancou o meu óculos e jogou o no chão e pisou quebrando ele todo. E depois arrancou a presilha de meu cabelo e me tacou no chão com força.

—Espero que você deixe de ser essa nerd idiota e sem graça!

Ele falou enquanto pegava o livro do chão e levava com ele. Eu fiquei completamente sem reação a única coisa que fiz foi chorar e me encolher. Alguns hematomas se formaram pela forma que ele me tacou. Perdi o que era mais valioso para mim. Eu queria morrer!

Ate que ele apareceu e ele foi o único.

—Você está bem?

Olhei pra cima e vi a melhor vista que alguém poderia ver, ele tinha os olhos cinzas e cabelos vermelhos, aparentava ser um ano mais velho que eu. Ele me estendeu a mão e claro que não recusei.

—Sim, mais eu realmente não preciso que fiquem com pena de mim.

Eu disse na defensiva. Tinha muito medo das pessoas e o que elas poderiam causar em mim e eu o via da mesma forma do que os outros. Me afastei um pouco me encolhendo enquanto o encarava com cautela.

—Na minha opinião você não esta nada bem mesmo! Esta toda roxa além de esta chorando, o que houve?

—Posso perguntar por que este interesse?

—E eu posso perguntar o porquê de está negando ajuda quando precisa?! Eu só quero ajudar! Se você não quer dana-se!

Ele disse bufando e andando na direção à cantina. Nossa o encanto da beleza passou em um passe de mágica!

—E-espere!

Eu gritei gaguejando um pouco, ele parou de andar e se virou voltando até a mim.

—O que foi?!

—Realmente quer saber o que aconteceu?

—Se eu não quisesse não teria perguntado.

—Me bateram… e pegaram algo meu…

Eu disse me sentando e olhando para um ponto distante. Minha voz saiu falha. Sua expressão era indecifrável.

—E por que você não fala isso para a diretora?

—Porque não adianta! Eu já contei e ela não deu à mínima!

—E seus pais?

Fiquei muda por um tempo e desviei o olhar.

—Meu pai morreu, e minha mãe está em estado de choque... ela não conversa comigo… não demostra nada!

E disse tentando segurar o choro,era a primeira vez que falo com alguém a não ser meus pais.

—Eu sinto muito…

—Não precisa sentir.

O encarei, ele não me encarava com pena. Apenas amigavelmente... e o agradeci internamente por isso.

—Por que te bateram?

—Porque de acordo com eles eu sou “sem graça e nerd”

—Eles?

—Foram quatro garotos que me bateram e duas meninas de plateia. Me desculpe mas por que entre tantas pessoas você veio aqui?

—Porque eu acho que fui à única pessoa a ver alguém que não deveria esta chorando e não uma menina fraca que chora. Agora me diga quem são esses meninos?

—Por que? Não vai mudar nada…

—Vai sim, você me disse que roubaram algo certo? O que foi?

—Um livro, meu pai me deu antes de......

—Não precisa explicar agora me diz quem foi!

—Por que? E além do mais quem e você?!

—Castiel, agora você pode falar quem foi?

Ele disse visivelmente estressado. Esqueci que estava falando com um estranho e me levantei imediatamente.

—Espera! Aonde você vai?!

Ele disse segurando o meu braço. Senti uma onda de medo invadir e comecei a chorar imediatamente.

—P-por favor não me bata também!

—Te bater?! Por que eu faria isso? Eu não vou te bater! Eu só quero te ajudar ok?!

Ele disse calmo me soltando. Respirei fundo e olhei para a outra direção. E acabei avistando o grupo que tinha me agredido.

—Foram eles!

Eu apontei para um grupo que estavam passando em nossa frente.

—Quem foi o que te bateu?

—O de camisa vermelha, espera o que você vai fazer?

Eu virei pra o encarar mais ela já tinha ido atrás deles! Ele não pode! Eram mais velhos.. Aparentavam serem pelo menos dois anos ou três mais velhos que ele! E mais forte! Eu correria atrás para impedir, mas eu tinha medo de mais para fazer isso.

Segui-os em silêncio e escutei a conversa de longe.

—O que você está fazendo aqui garoto? Se perdeu?

Disse o mesmo que me bateu.

—Não, mas você que vai esta perdido se não pedir desculpas ao uma certa garota e entregar o livro dela!

Ele disse autoritário. Como ele pode? Ele diz com toda essa força, como ele não tem medo?! São maiores e mais fortes do que eles!

—E quem te disse que faremos isso garoto?!

Disse o mesmo cara que me bateu com tom de deboche. Vou me referir a ele como o cara de camisa vermelha.

—Ah eu acho melhor você fazer isso..

Disse o Castiel com raiva.

—Se não?

Provocou o de camisa vermelha.

Castiel andou até ele e começou a bater. Eu queria gritar, chamar alguém, mais não dava! O incrível e que o Castiel mesmo sendo menor conseguiu dar uma surra e tanto no cara e claro que ele saiu com uns arranhões e uns cortes mas o de camisa vermelha saiu pior. Castiel pegou o livro de sua mão e veio sorrindo vitorioso, mas antes ele parou no caminho e olhou para o cara de camisa vermelha jogado no chão e disse.

—A partir de agora quem mexer com ela ira ficar igual a você, todo ferrado!

Ele veio em minha direção e me entregou o livro.

—P-por que você fez isso?!

—Porque garotas legais merecem respeito!

Ele disse sorrindo. Eu não pensei duas vezes e o abracei, ele ficou surpreso mais também não recusou.

—Eu serei grata eternamente! A algo que eu possa fazer por você?

Eu perguntei enquanto o encarava.

—Até que pode! Não saia do meu lado de agora em diante!

—Melhores amigos?

—Sim! Sempre!

Flashback off

E depois disso eu o levei ate a enfermaria e viramos melhores amigos, não desgrudávamos por nada. Castiel sempre estava lá pra me ajudar até que ela chegou, a Debrah.

Ela é caloura. E hoje é a noite de baile, Castiel e eu viemos juntos eu estava certa de que diria que estou apaixonada por ele mais ela se jogou em cima DELE! E pediu uma dança.

Flashback on

Castiel e eu estávamos sentados em uma mesa no baile, já que já tínhamos dançado decidimos descansar um pouco.

—Sinceramente preferia esta vendo um filme jogado no sofá em vez de vir pra isso! Como você me convenceu?

—Tenho minhas artimanhas, aliás é o baile Cast! Como iríamos perder isso?

—Eu perderia com o maior prazer!

Ele disse olhando em direção à pista meio entediado.

—Teremos outras noites pra ver filmes!

Eu exclamei dando língua.

—Eh mas eu queria ESSA noite pra ver filme não outra!

—Larga de ser chato! Essa noite não! Nunca perderia o baile.

—Assim como você nunca a vai ter peitos grandes?

—IDIOTA!

—TABUA!

—Como é que é?

—Isso mesmo TABUA!

—Eu deveria ter deixado você em casa seu tomate estragado!

—Vai deixar seu acompanhante sozinho?

—VOCÊ NÃO É MEU ACOMPANHANTE!

Eu gritei enquanto andava em direção a mesa pra pegar um ponche e só não taquei na cabeça dele porque o terno era alugado!

Quando voltei ele estava conversando com uma garota.

—Oi?

Perguntei mais do que cumprimentei.

—Oi! Meu nome é Debrah e você é?

—A acompanhante do Castiel, Angelina.

—Ah você está acompanhado?

Ela perguntou olhando pra ele. Ele por sua vez estava me encarando com um sorriso maroto, filho da @#$!

—Não! Ela disse claramente que eu não sou o acompanhante dela. Agora vamos dançar!

Ele disse enquanto a pegava pela cintura e a arrastava pra pista.

—DESGRAÇADO!

Flashback off

E foi assim que aconteceu, e agora estou jogada aqui sozinha.

—Eu te procurei por toda parte.

Ele apareceu se sentando ao meu lado. Limpei as lagrimas que rolavam pelo meu rosto e olhei para o outro lado.

—Sai daqui! Eu não quero falar com você!

—Angel...

Ele ia colocar sua mão sobre meu rosto mas eu me levantei rapidamente.

—SAI DAQUI CASTIEL!

—Não escutou a moça? Ela não quer falar com você!

Disse o Nathaniel, nosso representante de turma. Ele andou até a mim e me ajudou a levantar.

—Ninguém te chamou aqui!

Disse o Castiel furioso. Ele não suporta o Nathaniel e isso sem motivos.

Isso! Minha chance! Se ele me provocou vou o provocar. Peguei na mão do Nathaniel e entrelacei nossos dedos.

—Venha! Eu quero dançar!

Eu disse animada para o Nathaniel que me encarou confuso.

—Ah mais você não vai mesmo!

Disse o Castiel se colocando na nossa frente com muita raiva.

—E quem vai me impedir? Você? Com que direito?!

Ele apenas me pegou no colo e ignorou meus gritos e esperneios. Nathaniel olhou perplexo para nós dois. Castiel me levou até o pátio da escola que no momento está vazio.

—O que você quer?

Eu disse brava ainda tentando sair do seus braços.

—O que deu em você? Você está estranha desde um mês atrás, você se afasta de mim por tudo e fica louca de uma hora pra outra e sem contar aquilo!

—Aquilo?

—Por que raios você estava dando confiança pra aquele representante boboca?

—É porque você não liga! Você não enxerga o que está bem na frente de você! Será que você não entende?! Eu amo você Castiel.. seu IDIOTA!

Depois que eu me dei conta do que eu falei tampei minha boca e sai correndo ignorando o ser ruivo gritando o meu nome. Corri em direção ao vestiário e me tranquei em uma cabine.

—Angel! Sai dai!

Ele disse batendo na porta com um tom firme na voz. Me encolhi em cima da tampa do vaso e apoiei minha cabeça em cima do meu joelho.

—Castiel e-eu.. Me deixe!

Eu disse quase em um sussurro completamente vermelha.

—Eu não vou sair até que você esteja na minha frente!

Ele disse autoritário.

—N-não! Vá embora!

—Angel se você não sair vou quebrar a porta!

Respirei fundo e ergui a cabeça encarando a porta. Droga.. é capaz dele fazer isso mesmo. Com dificuldade abri a porta e encarei o chão.

—Olha pra mim!

—Não!

—Angel!

Levantei meu olhar aos poucos até encontrar os seus.

—O que você falou é verdade?

—E se for?!

—É ou não?

Encarei o chão enquanto balançava a cabeça afirmando. Senti meu rosto esquentar mais ainda.

—Então o surto com a Debrah era ciúmes?!

Concordei novamente ainda com a cabeça abaixada.

Ele levantou meu rosto com sua mão até os nossos olhares se encontrar e deu o sorriso mais lindo que eu já vi.

—Posso te dizer uma coisa? Você é a garota mais linda interessante e perfeita que já conheci! E agora você sabe o porque te salvei naquele dia?

Balancei a cabeça negativamente devo está ainda mais vermelha se é que isso é possível.

—Porque eu senti que se te salvasse você estaria ao meu lado sempre e foi assim até agora e realmente eu não quero que mude!

—V-você me ama então?

—Mais do que tudo!

Ele disse sorrindo e me beijando, foi o melhor beijo da minha vida na verdade foi o primeiro!

Depois de nos afastarmos por falta de ar encostei minha cabeça em seu peito por causa da vergonha.

—O que foi?

—F-foi meu primeiro beijo e foi perfeito!!

Eu disse suspirando e sorrindo. Ele sorriu e disse.

—Se depender de mim tudo ira ser perfeito!

Sorri com isso.

— Não saia do meu lado de agora em diante?

Ele repetiu a mesma frase da primeira vez que o vi.

—Nunca sairei!

Ele me beijou outra vez e disse entre os beijos.

—Te amo pequena!

—Eu também te amo!

De agora diante será pra sempre nós dois.

Fim!


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Notas finais do capítulo

Comentem pf :3