Diário de confissões escrita por Clary Cahill


Capítulo 7
Letícia está dizendo algo grande.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, sei que demorei para postar, mas eu estou meio enrolada. Espero que gostem! Comentem!



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Não li o diário durante o final de semana. Eu precisava de um tempo. Respirar um pouco.

Eu fui ao cinema com Lara. Apenas para tirar minha cabeça do maldito diário. Eu tinha que viver a minha vida também... certo?

Bom, eu me diverti. Também me concentrei na prova que eu teria na segunda feira de matemática. Que eu espero ter ido bem.

Mas hoje após a aula e o almoço estou só no meu quarto, já que minha mãe está no trabalho e meu irmão está no treino de futebol.

Estou encarando o diário. Não consigo evitar encará-lo. Não vou resistir mais um dia.

Suspiro.

O pego nas mãos, sei o que vou fazer. Não posso nem lutar contra esse sentimento.

Dia 11 de setembro.

O desastre das torres gêmeas. Esse é um dia que tem tudo para dar errado.

Bruna, cinco dias depois do nosso beijo, agiu indiferente. Ela não devia agir indiferente. Isso não é um assunto indiferente! Nos beijamos.

Isso me faz sentir completamente errada quando meus pais me encaram. Não é errado. É?

Mas anteontem, ela não estava nem um pouco indiferente. Ela me convidou para ir até a casa dela. Eu fui. Quando ala abriu a porta começamos a nos beijar. Isso é errado. Mas parece tão... certo? Toda vez que estamos sozinha nos beijamos. Não passa disso. Apenas beijos. Eu não sei se sinto alguma coisa por ela ou se só quero experimentar. Não quero magoá-la, mas ela pode estar no mesmo dilema, certo?

Espero que sim.

O que eu queria dizer com o incidente das torres gêmeas? Uau, eu nem sei o que pensar agora.

Lipe, tem um segredo. Que não é mais um segredo. Ele é gay. Isso era um segredo até algum infeliz espalhar fotos dele beijando um cara em uma festa por toda a escola. Hoje quando sai da aula de inglês estavam batendo nele. A segunda vez na semana. Por que é tão errado gostar do mesmo sexo? Qual o problema das pessoas com isso? Por que todo mundo tem que esse meter na sua vida?

Eu sou uma pessoa muito idiota. Eu não consegui pensar em chamar um professor. Eu tive que me meter no meio. Ninguém bate nos meus amigos. Ninguém.

Daniel Farias, o maior babaca do mundo, estava dando soco no Lipe.

Eu pulei em cima das costas dele. Eu consegui mudar o alvo dele para mim.

Boa Letícia!

Sim, ele me deu um soco.

–Vadia, isso não é assunto seu! Sai daqui ou vai sair machucada. –ele me avisou. Eu não pude ficar quieta. Por que eu não calei a boca?

–POR ACASO É ASSUNTO SEU! DEIXE O EM PAZ SEU IMPRESTÁVEL ASQUEROSO INÚTIL RETARDADO! Espero que você repita mais uma vez idiota.- Eu como se não bastasse, cuspi na cara dele.

Foi por isso que eu levei um soco. Depois ele socou meu estomago com força. Eu sei que talvez Lipe tivesse me ajudado se não estivesse quase inconsciente no chão.

Então Dante, Marcela e meu professor de 500 anos de idade,Felix, apareceram no corredor.

–Daniel,me acompanhe agora. –disse Marcela. Dante o retirou de cima de mim. Daniel,seguiu Marcela, me deixando com um olho roxo, provavelmente um hematoma na barriga e o nariz sangrando. Lipe, estava pior. Felix o levou dali. Ou melhor, o carregou dali.

Dante se ajoelhou na minha frente.

–Você está bem? –ele perguntou.

–Estou ótima. Você não adora apanhar?- pergunto com sarcasmo, talvez eu devesse ser punida por falar assim com meu professor.

–No que você estava pensando? –ele perguntou com raiva agora.

–Se não percebeu, eu não estava. Olha só para o Daniel e olha para mim?-digo. –Queria que eu o deixasse apanhar?

–Você devia ter me chamado.

–Não havia essa opção na minha mente.

Ele riu e me ajudou a levantar e me conduziu até sua sala. Estava encrencada, só tinha esse pensamento em minha mente. O velho protocolo de arrancar informações, o próximo passo, diretoria. Eu me sentei em cima da mesa do professor. Enquanto ele me encarava. Dante me deu um lenço por conta do nariz sangrando.

–Sim? –perguntei depois de não aguentar mais a tensão de ser encarada.

–Tem noção que você entrou em uma briga com uma pessoa o dobro do seu tamanho, com histórico de violência?

–Tenho. -Eu quase dei uma resposta grosseira, mas era melhor ficar quieta por um tempo.

–Letícia. Isso é uma coisa grave.

–Eu sei. Mas... eu tinha que fazer alguma coisa. Não liga para minha mãe.

–Eu não ia ligar.

–Eu sei que eu fui estúpida... e o que? Não ia?

–Por mais que seja contra nas normas, acho que você fez a coisa certa. Que fique claro, eu nunca, nunca disse isso. Mas acho que sua mãe vai notar o olho roxo.

–Ela trabalha muito. É só passar uma base e ninguém percebe. Quanto tempo você acha que meu olho leva para ficar normal de novo.

–Uma semana?

–Perfeito.

–Letícia, acho que devia contar para sua mãe...

–Não vai mudar nada. Eu já disse. Não quero ficar de castigo.

Ele se aproximou. E suspirou.

–Já pode ir.

–Não vou falar com o diretor?- Sei que deveria apenas sair da sala, mas eu acabei ficando surpresa.

–Hoje, não.

Eu sorri. Eu estava muito feliz. Por isso eu o beijei.

Pera ai, o que? Letícia você o que?

Eu não devia beijar meu professor eu só estava muito feliz. Sim, ele é lindo, mas... Não o beijaria se tivesse no meu normal humor. Ele retribuiu.

Deus, como ele beija bem. O pior que só desgrudei de seus lábios quando precisei de ar.

Nunca fiquei tão vermelha em minha vida.

–Desculpa. –eu disse.

–Letícia eu...

–Eu tenho que ir. -Então sai correndo.

Eu tive que reler e reler varias vezes antes de continuar. Letícia estava tendo alguma coisa com Bruna e... ela beijou meu professor de matemática?O que?

O QUE HÁ DE ERRADO COMIGO! Eu beijei minha melhor amiga e meu professor. Qual eu gostei mais? Eu não sei. Por quê? Eu preciso de ajuda. Eu não posso contar a Bruna que beijei Dante e como eu deveria dizer a alguém que eu beijei minha melhor amiga? Ou que beijei meu professor, o que seria classificado como pedofilia e ele perderia o emprego ou pior seria preso.

Como eu vou voltar a para escola amanhã? Como vou ter aula com ele amanhã?

Posso fingir estar doente. O quanto pode durar?Dois dias? Não posso evitá-lo. Eu sou uma idiota. Não tenho ninguém. Estou me sentindo sufocada. Eu preciso de ar.

Não. Não. Não.

Isso é demais. Paro de ler.

–Lisa, o que está fazendo. –pergunta Caio. Jogo o diário para de baixo da cama.

–Hum… nada. Eu só estou fazendo tarefa de matemática. –minto. Droga eu tinha que pensar em justo matemática?

–Tá, olha, mamãe não está em casa, será que tem como...

–O que quer jantar? Não quero me gabar, mas meu miojo é divino. Você nunca vai comer nada igualado o sabor dele.

Ele ri. Ele não repara no quão nervosa eu estou.

Após cozinhar o jantar do meu irmão. Eu escolho um dos filmes piratas que Rafa sempre trás quando fica um tempo aqui. O espetacular homem aranha 2. Sá posso dizer, que o final é deprimente.

–Hora de dormir. –digo a Caio.

–Mas...

–Caio. –digo no tradicional tom, nem tente discutir. Não sou tão ruim nesse negócio de mãe.

–Tá. –Ele revira os olhos e parte para escovar os dentes. Eu também vou dormir. Será ridículo o fato de que eu não consigo aguentar o que minha irmã me conta? Talvez. Mas é muita coisa.

Decido me juntar ao meu irmão.No dia seguinte minha mãe não está em casa quando acordo. O que é estranho, eu sei que minha mãe trabalha muito, mas ela está sempre em casa de manhã. Quando voltamos do colégio, minha mãe também não estava em casa. Levei meu irmão até o futebol naquela tarde e fui até o trabalho dela. Minha mãe trabalha na promotoria do Rio, embora o edifício seja em Niterói.

–Oi minha mãe, Elena Castro, está?-pergunto a secretaria, Márcia.

–Não, é o dia de folga dela. –diz a secretaria gentil. –Algum problema?

Dia de folga? Eu não sabia de nenhum dia de folga. O que está acontecendo?

–Não. Só foi uma confusão minha, eu vim direto da escola para cá. Achei que era quarta-feira.Desculpa.

–Quer uma carona para casa Elisa?-pergunta Márcia.

–Estou bem. Tem um ônibus que sai agora. Eu vou indo, até mais Márcia.

–Tchau Elisa!- ela diz simpática.

Não pode ser, ela não pode fazer isso de novo. Pego o ônibus e volto para casa. Estou ligando sem parar no celular dela. Sem sucesso.Quando entro em casa, escuto o toque de celular da minha mãe. Ela está. Ela nunca sai sem celular. Vou até a sala e a encontro.

Bêbada.

–Mãe...-começo.

–Lisa! Oi! Como está? –ela diz sorrindo. Ela tropeça pelo caminho, cambaleando. Ela me abraça. Ela está fedendo álcool. A empurro com delicadeza. Ela não fica muito tempo e pé e cai. Podia ser engraçado, mas como é minha mãe, não é.

–Você disse que ia parar. Mãe já faz quatro anos. Quatro anos. Eu sei que é duro, mas está na hora de conformar. – digo a ela, quase gritando. Estou sendo idiota, ela não deve estar entendo o que estou lhe dizendo. Lagrimas escorrem dos meus olhos. Não quero ver minha mãe naquele estado deplorável. Ela sempre bebeu. Antes costumava ser uma coisa social. Quando minha irmã morreu, a coisa piorou, ai ela começou a se afogar em álcool. Ela visitou durante muito tempo um psicólogo e há dois anos, ela está melhor. Ela estava sóbria.

Ela devia estar.

Vou até ela. Tenho que tirar a garrafa de sua mão. Tento arrancar a força, mas tenho a impressão que minha mãe é mais forte. A garrafa quebra na minha mão. O corte não é profundo, mas machuca e sangra.

–Merda. –grito.

Minha mãe, não percebe o que esta acontecendo. A vodca que ainda estava na garrafa suja o tapete. Minha mãe me dá um tapa. Mas eu não ligo. Não sinto nada.

–Mãe, para. Você é melhor que isso. –eu digo. Ela começa gritar e espernear. Fico olhando. Não dura muito tempo. Ela cai exausta no chão. Incrivelmente, ela não se cortou. Só a observo. Eu tento a carregar para o quarto. Meu sangue mancha sua roupa. Meu braço está insuportável. Com esforço a coloco na cama. Tenho que limpar a bagunça deixada por minha mãe. Olho o ferimento. Sei onde há algodão. Coloco sobre o braço e vou até a cozinha pegar gazes que minha mãe por algum motivo comprou, nunca havíamos usado.

Começo a limpar e chorar ao mesmo tempo. Soluço. Aquilo é horrível. Ainda bem que Caio não estava aqui.

Meu celular toca. Fernando. Sei que tenho que atende-lo.Tento me acalmar. Respiro fundo e atendo.

–Alô. - eu digo.

–E ai? Quer fazer alguma coisa hoje? –ele pergunta.

–Não é um bom dia. –falo.-Tenho muita lição.

–Está tudo bem?

–Sim- minto.

–Elisa.

–Então, como foi o almoço com sua namorada?

–Terminamos. –ele fala indiferente.

–O que? Por quê?

–Ela é uma metida controladora. –ele diz.

–Mas...

–Não tem “mas”. Acabou. Voltando o assunto, é o diário?

–Não. –digo atordoada. -Se bem que ela, beijou o Dante.

–Sua irmã beijou o...

–Sim! Não fale alto.

–O que houve?

Eu queria conseguir mentir para ele, mas eu não consigo.

–Minha mãe voltou a beber de novo. –digo. É realmente difícil ocultar algo dele.

–O que?

–Sei que você ouviu.

–Quer que eu vá aí?

–Não, você tem coisas melhores para fazer do que vir até aqui para limpar o vomito da minha mãe.

–Eu estou indo ai.

–Não, Fernando...

Ele desliga. Eu sei que se eu ligar, ele não vai atender. Moleque teimoso. Pego um balde com água e detergente, junto com o pano e começo a limpar o vomito perto do sofá. Aquilo é nojento. Quando terminou de limpar, a companhia toca. Seu Neves parou a um bom tempo de avisar que Fernando está subindo. Eu não duvidaria que ele tivesse uma chave da minha casa.

A droga do machucado ainda dói. Vou ter que ir ao hospital. Provavelmente vou ter que dar pontos.

Eu não preciso abrir a porta. Ele sabe onde escondemos a chave. Temos uma chave escondida de emergência. Vivemos perdendo chaves, por isso, existe a chave de emergências.

–Oi -ele diz entrando.

–Olá. –digo em quanto recolho os cacos e embrulho no jornal.

–Você perece realmente mal. –ele comenta.

Coloco os cacos no lixo, devidamente embrulhados e abraço Fernando. Não consigo evitar de chorar. Não estou chorando apenas por minha mãe. Estou chorando por tudo. É bom chorar as vezes. Ele não me soltou. Enquanto com braço ele me abraçava, passava a mão pelos meu cabelo.Respiro fundo e me separo.

–Obrigada. – eu digo. –Devo estar ridícula nesses últimos dias.

–Não está. Assim, você é um pouco, mas nada que não fosse esperado. –ele caçoa de mim.Não evito rir.

–O que houve com sua mão?

–A garrafa estourou na minha mão. Acho que vou passar no hospital.

–Nossa, sua mãe vai se sentir péssima.

–Acho bom que ela se sinta.

–Elisa…

–O que? E se Caio tivesse visto isso?

Ele suspira.

–Então, quer chorar por sua namorada?-pergunto.

–Não. Não estou me sentindo mal. Eu não agüentava mais. Ela parece sempre esconder alguma coisa de mim! É frustrante.

Fico pálida.

–Elisa?- ele chama.

Eu tenho que contar a ele sobre a relação de Sara com diário.

–Eu não te contei tudo sobre o diário.

–O que quer dizer?

–Sara está envolvida.

–Sara era amiga da sua irmã? –ele pergunta em choque.

–Era. Lembra que eu disse que Letícia mentiu para a polícia?

–Lembro.

Eu contei sobre as mentiras de Sara a ele. Sobre ela mentir que estava na casa da minha irmã no dia do crime e sobre ela mentir sobre beber.

–Por que não me disse antes sobre isso?

–Por que achei que como estavam namorando que... você fosse ficar do lado dela e dizer que eu estou acusando injustamente. Talvez eu esteja, se quer saber. Eu nem sei o que isso significa, eu queria ter certeza e se Letícia dissesse que foi um erro dela desconfiar de alguma coisa. Ela ainda pode dizer isso.

–Mesmo assim devia ter me contado.

–Estou dizendo agora. –falo. –Desculpa. Você está certo. Eu devia ter contado antes.

–Devia mesmo. Acha que talvez não tenha sido um... suicídio de Carolina Mendes?

Nunca havia pensado na possibilidade. Para mim, nunca pensei que ela pudesse ter sido assassinada ou algo do tipo. Só imaginei que Sara tivesse u segredo obscuro. Nada relacionado com Carol.

Mas e se tiver?

–Eu não sei. Pelo o que eu ouvi, não tinha sinais de luta na casa ou no corpo. Não sei. Acho que eu não tinha pensado nisso. Acredite em mim, não podemos perguntar isso a Sara.

–Não sou tão idiota assim. Acho que você podia ler mais um pouco, o máximo que puder.–Fernando aonde você quer chegar?

–Alguém te deu o diário. Alguém que não sabemos que é. Alguém que conhecia sua irmã muito bem.

–Tá...

–Faça uma lista de todas as pessoas citadas.Assim eu fiz.–Acho que podemos riscar Dante.–Fernando diz.

–Por quê?

–Eu não deixaria alguém ler uma coisa que dissesse que eu havia beijado uma aluna. Isso pode comprometer toda a carreira dele. Ele pode ser preso por isso.

–Tá, tem razão.- risquei o nome- Mas o que quer com isso?

–O motivo de alguém deixar você ler isso pode ser desvendar alguma coisa.

–Eu? –pergunto. –Fernando, você está vendo muitos filmes policias.

–Talvez, mas esse diário é muito maior que sua irmã. –ele falou serio.

–Você acha? Se é assim, por que alguém entregaria isso quatro anos depois da morte dela e por que não deu para policia.

–Você tem que acabar de lê-lo.

–Não é tão simples assim. –digo. –É muita informação.

–Eu sei. –ele suspira. –Pode fazer uma copia de tudo o que você já leu? Acho que você deve ler a primeira a ler tudo. Eu só quero ajudar.

–Tudo bem. Eu faço. –digo. Confiaria minha a vida a Fernando se fosse necessário.

–Nos vamos descobrir o grande mistério de Letícia, A partir do seu diário de confissões. –ele diz de modo dramático.

Eu rio.

–Diário de confissões. Acho que todos os diários são de confissões. Talvez só seja o diário de uma adolescente tentando se encontrar. –falo.

–Sua irmã, está falando. Está falando e pelo jeito é algo grande -ele diz.-Tudo tem um motivo, só temos que descobrir qual é o da sua irmã e de quem lhe entrou isso. Eu tenho certeza, que não foi como lembrança.

E se ele estivesse certo? O que Letícia pode ter escrito de tão terrível?

–Agora, eu acho melhor irmos até o hospital. –ele diz encarando meu braço.

–É uma boa ideia. –falo olhando para minha mão. –Se demorar mais de meia hora, pode ir buscar Caio?

–Posso.

–Hoje, podemos dormir na sua casa? –pergunto.Não posso ficar em casa hoje.

–Não tem problema. – ele diz.

Vou até meu quarto e pego algumas roupas e também pego algumas para meu irmão. Não é a primeira vez que durmo na casa de Fernando. Muito menos Caio.

Hoje a noite, vou ler o diário, tenho que terminá-lo e tem que ser já.


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Notas finais do capítulo

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