Harry Potter e os Segredos da Escuridão escrita por Hime


Capítulo 1
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

*Capa provisória

Harry vai ser um tanto OCC assim como Hermione.
Espero que apreciem.



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Capítulo Um - Seja bem-vindo ao acampamento, ou melhor, prisão.

"Por que eu tinha que vir junto com o Duda mesmo?"

Esse era seu pensamento enquanto olhava através da janela do carro. Ele olhou novamente para onde sua tia, Petúnia, estava falando com seu tio sobre a Sra. Green, que morava na quadra anterior, ela estava traindo seu marido com o melhor amigo dele, Sr. Edwin, e seu tio Valter fingia prestar atenção. Os Dursley tinham decidido que iriam viajar para os Estados Unidos, na América do Norte, mesmo tendo que levar Harry. Eles haviam negociado com ele, que Harry iria para o acampamento Chippewa sem nenhuma ocorrência "anormal" e, em troca, Harry não teria que fazer nenhuma tarefa, teria total liberdade de ir e vir, sem falar, que teria a autorização para passear em Hogsmead no ano seguinte. Sim, eles estavam tão desesperados à esse ponto e completamente aterrorizados com a simples menção de Sirius Black, seu padrinho.

Ele "acidentalmente" esqueceu de mencionar que Sirius era inocente, mas o que os Dursley não sabem, Harry não sente. Estava perdido em pensamentos, quando Duda o interrompeu com sua voz esganiçada e irritante, perguntando à seu tio:

—O que significa Chippewa, pai? —Mas foi Harry, quem o respondeu com um sorriso maldoso: —Isso significa gordo, o que quer dizer, que você está indo para um acampamento de gordos.

Harry observou, com um sorriso divertido, os olhos de Duda se arregalarem com a súbita realização e seu tio fez uma parada brusca prevendo um ataque de seu filho, que havia ficado mais pálido. Ele somente deu um meio sorriso e disse com escárnio, que faria Snape ficar orgulhoso, quando seu tio o encarou de forma mortal:

—Está tentando me matar, tio? —Perguntou arqueando as sobrancelhas e de modo zombeteiro prosseguiu, dizendo: —Eu não tentaria isso, se fosse você. Afinal, meu padrinho iria odiar ter que vir conversar com você sobre isso, já que ele se importar tanto comigo. Ele consegue cuidar de vinte aurores, equivalente à MPS, eu acredito que você não será nenhum problema.

Seu tio engoliu uma ameaça que estava prestes a sair com a menção do padrinho da aberração e voltou a dirigir com o carro em um silêncio, os olhos de Harry digitalizavam as árvores pelas quais eles passavam depressa. Então, ele avistou uma grande placa extravagante dizendo ‘Camp Chippewa’ e pensando que terá muitas pessoas irritantemente animadas e inconvenientes lhe causou arrepios na espinha.

Mas tratou de manter seu rosto imparcial conforme se aproximavam, ele pegou a gaiola de Edwiges junto com seu malão e assim que o carro parou, Harry saiu lançando um olhar de desprezo a quem o observasse. Ter lidado com dementadores parecia ter o deixado mais frio e distante com estranhos, sem falar que as pessoas pareciam alegres demais para o gosto dele, era enervante. Tudo que é demais sobra, sem falar que ele achava que muitos daqueles abraços trocados eram falsos.

Enquanto acariciava gentilmente a cabeça de Edwiges sentado em uma sombra distante na parte escura próxima a floresta, ele observava seus tios interagirem com esses irritantes e fazia uma careta diante da falsidade mostrada em sua frente e então, Harry viu uma excêntrica família vestida em trajes negros e anormalmente pálidos como se nunca tivessem visto a luz do sol. Com certeza, ele pensaria se tratar de vampiros se estivesse no escuro, mas quem era ele para julgar, afinal, ele era um bruxo. A família era composto por um cara idêntico ao Frankenstein, uma senhora que parecia a velha da branca de neve, uma mulher que ele presumiu ser a matriarca parecia um fantasma de tão pálida, um homem que seria o patriarca com um bigode engraçado fumando um charuto, um menino com cara de retardado mal encarado e uma menina com cara de psicopata.

Distraído observando essa estranha família, não notou a caçula aproximar-se dele sorrateiramente por trás até que ela disse em tom frio:

—Não é educado ficar encarando.

Então, Harry encontrou-se frente a frente com um par de olhos azuis escuros quase negros, ele teria se assustado com seu olhar se não tivesse vários encontros de quase morte antes. Ele limpou a garganta e respondeu cordial no mesmo tom que o usado pela garota.

—Eu não estava encarando acontece que era olhar para vocês, ou para essas pessoas irritantemente alegres. —Ela arqueou as sobrancelhas duvidosa de encontrar uma pessoa tão sombria quanto sua família em um lugar como esse e então fez a pergunta chave:

—Então o que faz nesse lugar se não gosta dessas pessoas? —E ele respondeu ríspido quase assobiando como uma serpente: —Não é da sua conta.

—Cuidado ao dormir essa noite, pode não acordar mais. —Ela ameaçou antes de se retirar em direção à sua família.

—Garota estranha, acha que me assusta. Eu já quase morri tantas vezes que isso nem me assusta mais. —Ele murmurou para si mesmo antes de fechar seus olhos e pensar um pouco sobre seu verão até agora.

Foi quando lembrou-se de Hermione, não havia recebido nenhuma resposta de sua última carta e estava começando a preocupá-lo, mas lembrou-se que ela e sua família tinham mania de viajar pelo mundo durante algumas semanas no verão. Ele lembrou-se dela o fazendo prometer lhe escrever sempre e em qualquer horário que ela tentaria responder o mais rápido possível e então, ele riu para si mesmo da expressão irritada dela quando ele disse que não ia escrever. A força dela realmente era assustadora, carregar aqueles livros pesados era uma boa musculação, ele lembrou-se do tabefe que recebeu dela após sua resposta.

Ele estava no meio de seu devaneio, quando uma mão cutucando seu ombro direito interrompendo seu raciocínio, Harry abre seus olhos para ver o moleque que tinha cara de retardado mal encarado.

—Olá, eu sou Pugsley Addams.

—Hn. —Respondeu desinteressado.

—Você tem os cards de homicídio? —Ele perguntou sentando-se ao seu lado.

— Não. —Ele retrucou friamente.

—Eu tenho quase todos, mas faltam poucos como o da Viúva Negra, Sirius Black. —Ele começou a falar animado.

—Sirius Black? Como em Sirius Black, o assassino em massa infame?

—Sim, papai sempre quis conhecê-lo, ele é um fã do Sirius. —Respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

—Ele é meu padrinho, era o melhor amigo do meu pai. —O rosto dele se iluminou e Pugsley perguntou animado: —Sério? Isso é demais, vem comigo, vamos falar pro meu pai essa notícia.

Nem esperou por uma resposta do rapaz, Pugsley saiu puxando Harry que carregava firmemente seu malão e a gaiola de Edwiges para onde sua família estava parada. O patriarca com charuto nos lábios com uma cara de desgosto dizendo:

—Ar puro...cheiro de pinheiro. —Então pegou um charuto e o ofereceu a Pugsley notando Harry que estava parado permanecendo calmo, ao qual, também ofereceu um charuto que o mesmo negou.

—Você iria apreciar o aroma, se não fosse tão artificial graças a anormal quantidade de perfumes diferentes impregnados no ar. Estragam algumas das belezas mais simples.

—Ah, finalmente alguém que não é alegre nem rude e com bom senso. Sou Gomes Addams. —Então gesticulou para mulher anormalmente pálida ao seu lado e disse: —Esta é minha esposa, Mortícia, a minha linda Tish. Nosso filho, Pugsley, você já deve conhecer. —Gomes apontou para a menina com cara de psicopata que o ameaçou e disse: —Nossa princesinha, Wednesday, a caçulinha ao lado da minha sogra, mais conhecida como “Avó”.

—É um prazer em conhecê-los, me chamo Hadrián Potter. Sou afilhado de Sirius Black, o assassino que escapou da prisão. —Disse enquanto beijava as costas da mão de Mortícia, Wednesday e “Avó”.

—Seu nome significa negro como carvão, ou sombrio. —Wednesday disse obscuramente.

—Na verdade, sei disso. Uma amiga minha disse que fazia jus a minha personalidade.

—Que esplêndido! Um assassino em massa como parente que magnífico e ainda possui um nome digno de um Addams! —Gomes exclamou alegre enquanto batia palmas.

—Sabe seu sobrenome me é familiar. —Mortícia afirma pensativa enquanto Harry praguejava mentalmente: “Fama estúpida, em qualquer lugar vão existir pessoas que acham que só porquê você é famoso, elas sabem a história de sua vida.” E ela então disse:—Mas é claro, mamãe falou de você quando mexeu com o oculto, uma característica hereditária, para entrarmos em contato com Lilían anos atrás e nos deu a triste notícia de sua morte.

—Não é só isso Tish, temos sociedade com os Potter desde os tempos de Montegomery Addams, nosso tataravô, que firmou uma aliança para a criação de uma empresa de mineração na Transilvânia.

Era surpreendente que ele conseguiu conhecer mais amigos de seus falecidos pais. Ele poderia saltar de alegria se não fosse tão estoico após ter lutado com o basilisco. Hermione faz falta principalmente nesses momentos em que ela poderia fornecer dados pessoais dessa família e facilitar sua vida.

Gomes ofereceu outro charuto aos rapazes enquanto Wednesday conversava com sua mãe e avó, dessa vez Harry aceitou nervoso sobre como fumar e quando Gomes veio a acender, ele se encontrou a admitir que o gosto não era tão ruim quanto aparentava.

—E então, Hadrián fale-nos de sua família. —O homem sugeriu enquanto liberava a fumaça escura.

—Eu não sei muito sobre minha família, seu passado ou negócios. O pouco que sei é que moro com meus tios, a morsa e o cavalo ali junto com a baleia assassina. —Disse enquanto gesticulava a mulher loira alta e o homem de cabelos escuros felizes apresentando seu filho a uma família de uma garota loira.

—Continue, por favor.

—Eles nunca mencionaram meus pais, e nas raras vezes em que mencionavam era para insultar sua memória. Eles odeiam qualquer pessoa associada a mim ou com meu sobrenome. —Gomes estava prestes a dizer quão rude era insultar a memória de um casal tão extraordinário quando uma menina de cabelos lisos loiros cor do sol usando um vestido florido o interrompe dizendo extremamente alegre:

—Olá, sejam bem vindos a Chippewa. Sou Amanda Buckman. —Então notou a forma peculiar de vestimenta da família, incluindo Harry que trajava preto dos pés à cabeça e rudemente perguntou: —Por que vocês se vestem assim?

—Assim como? —Wednesday e Harry perguntaram estreitando os olhos e arqueando as sobrancelhas, embora qualquer outra pessoa com senso de autopreservação saberia que estava pisando em um terreno perigoso diante dos olhares escuros que recebia da dupla, a menina loira parecia não notar ou então, era a pessoa mais lesada do planeta.

—Como se estivesse indo a um funeral...—Então enrugou seu nariz e prosseguiu dizendo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo:—Parecendo que morreram.

—Espere...—Seu olhar prometia dor, muita dor na menina loira e Harry quase sentiu pena dela, a palavra chave é: QUASE. Ele achou terrivelmente bom ferrar a vida daquela metidinha, a resposta de Wednesday deveria tê-lo assustado, porém, fez exatamente o oposto atraiu-o ainda mais.

Então, um homem de cabelos castanhos escuros aproximou-se e estendeu a mão dizendo:

—Olá, me chamo Don Buckman.

Don tinha uma clara atitude de vendedor de carros: um falso sorriso alegre e um irritante jeito otimista. Ao lado dele, era sua esposa Mary Buckman que ostentava um olhar desprezível e sorriso arrogante. Então Don disse:

—Não há outro lugar como esse, não acham? —Perguntou enquanto colocava sua mão nos bolsos. —É um acampamento muito exclusivo, precisa ser uma criança muito talentosa e especial. Nossa Amanda aqui pulou duas séries. E o seu filho? —Ele perguntou com um sorriso arrogante.

—Reprovado. —Gomes respondeu orgulhoso, Harry não entendia se essa peculiar família se divertia com as reações à suas respostas ou era realmente sério, mas não podia deixar de sorrir diante dessa cena.

—Nós simplesmente amamos Chippewa. —Disse Mary enquanto respirava fundo o ar do campo e prosseguia orgulhosa falando de sua filha e como Amanda estava ansiosa para voltar a esse lugar, como eles compraram um guarda-roupa totalmente novo só para isso. E então virando-se para Wednesday disse:

—E você mocinha?

—Oh, ela está naquela fase em que garotas só pensam em uma coisa em mente. —Mortícia respondeu calmamente. Harry sabia que a família estava pisando em muitos ovos com a Família Addams e aguardava ansiosamente por um belo fora da família.

—Garotos. —Ela respondeu enquanto se aproximava como se compartilhasse um segredo com Wednesday, fazendo-a estreitar seus olhos em descontentamento.

—Homicídio. —Wednesday a cortou friamente fazendo o sorriso da mulher lentamente murchar.

Incapaz de conter sua curiosidade, Harry perguntou-a com um brilho cruel nos olhos:

—Você tem algum parente que já foi assassino? —Ela deu um meio sorriso misterioso e então antes que ela pudesse responder, um assobio alto chamou atenção de todos.

—Olá a todos, sou Gary Granger. —Disse um homem de cabelo encaracolado, que estava segurando um megafone, sobre uma mesa saltando como um hiperativo. Uma mulher de olhos castanhos e cabelo loiro se aproximou pulando alegremente dizendo: —E eu sou Becky Martin-Granger.

O queixo de Harry foi ao chão, nem ferrando aqueles dois podiam ser pais de sua melhor amiga, aquela dupla de seres bizarros sob efeito de altas doses de açúcar. Mas ele precisava ter certeza e então, seus olhos astutos digitalizaram a área à procura de Hermione, demorou uns dois minutos ignorando o discurso de boas-vindas até encontrar a familiar confusão de cachos dela. Ela encontrava-se extremamente corada, parecia querer um buraco para se esconder da vergonha que sentia naquele momento.

Foi quando seus olhares se encontraram e tudo parecia passar em câmera lenta, Hermione estava corada e quando o viu, abriu um sorriso enorme antes de correr e se jogar sobre ele que a abraçou de volta. Ela sussurrou envergonhada: —Oh, Harry! Eu sinto tanto por ter mentido para você, mas eu não queria que meus pais me envergonhassem na sua frente...—Ele colocou a ponta dos dedos silenciando-a e disse:

—Está tudo bem, Mi. Imagino como deve ser para você ter um pai que vê a vida de forma cor de rosa. Diga-me a quanto tempo ele é do lado arco-íris da vida?

—Estou tão feliz por você entender, foi assim toda minha vida. —Foi quando ela se tocou do que disse e tapou a boca enquanto estapeava Harry e então disse: —Ei, meu pai não é esse tipo de gente.

—Vamos ser sinceros, ele está muito feminino para não ser gay. Há quanto tempo ele curte um “fio terra”?

Ela corou enquanto ele ria de seu embaraço, então Harry notou sua família se aproximando assim como os Addams.


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Notas finais do capítulo

Leiam e comentem, não sejam leitores fantasmas