The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 8
Capítulo 8 - Jogo de Perguntas.


Notas iniciais do capítulo

WOWOWOW PESSOAS, PREPAREM O HEART PRA ESSE CAP! (ou não...)

Não vou dizer muito (estou digitando, masok), mas eu fiz o trailer dessa fic o/ Sério, fiquei cinco horas fazendo um trailer de 2 minutos, masok '-'

Enfim, eu espero que gostem desse cap o/
Link do trailer nas notas finais :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512832/chapter/8

Ponto de vista do Matthew.

Eu estava com a Sam no hotel esperando para que finalmente desse dez horas da noite e abrissem o bar “vampírico”. Mas, ainda são quase quatro horas da tarde, e eu estou praticamente morrendo de tanto tédio. Okay, eu deveria estar completamente puto porque eu vou ser praticamente uma Drag Queen, mas talvez seja melhor deixar esse ódio para na hora que eu fosse realmente uma Drag Queen.

Por Deus, essa é a coisa mais humilhante que existe.

— Bem, eu faço uma pergunta pra você, daí você responde e depois pergunta pra mim. — propus. — O que acha? Talvez possamos nos conhecer melhor.

— Eu não quero te conhecer melhor. — ela me cortou.

Revirei os olhos.

— Olhe, nós vamos ter que nos aguentar durante quatro anos, até fizermos vinte e um anos. Então, eu acho que ao menos deveríamos nos conhecer melhor. — disse.

Quando eu disse “vinte e um anos”, ela pareceu ter nem acreditado no que eu disse. Mas eu preferi ignorar.

— Mas eu não quero. — ela deu um sorrisinho sarcástico, como se quisesse me irritar.

— Você vai morrer de tédio se não fizer nada. — eu disse, me sentando em uma cadeira de madeira. — Vamos lá, não tem nada pra fazer aqui.

Ela revirou seus olhos.

— Certo. — ela cedeu. — Pode perguntar qualquer coisa.

— Por que todo mundo aqui na Austrália é laranja e loiro? Sério, vocês parecem aqueles caras de New Jersey sendo que em uma versão mais “sufista”. — fiz aspas com as mãos, em um tom totalmente brincalhão. Eu estava vendo se conseguia ao menos deixar as coisas mais bem humoradas, ou sei lá o que. Nas últimas semanas, tudo estava tenso até demais.

Então ela olhou para mim como se eu fosse uma espécie de idiota débil mental que só sabia falar e fazer merda. Ela estava quase certa.

— Por que os americanos são um bando de gordos racistas que não vivem sem aquelas estúpidas armas? — ela revidou, em um tom de voz sério e ao mesmo tempo provocante.

— Responda a minha pergunta primeiro. — disse.

— Eu achei que as suas perguntas eram sobre mim. — ela disse.

— Você não tem senso de humor?

— Eu teria se você ao menos fosse engraçado. — ela disse. — Mas, bem, você é um merda total.

— Ah, desculpe, Srta. misteriosa e rebelde, mas eu ao menos não fico escondendo tudo de todos. — eu disse de um jeito debochado. — Vamos lá, é só uma brincadeira.

— Você só pensa nessas brincadeiras idiotas e sem graça. — ela disse. — Quando você vai crescer?

Ótimo, ela começou.

Quando eu finalmente achei que ela não me odiava mais e não queria me ver no inferno, aparece justamente isso. Okay, eu admito, eu ainda posso não gostar muito da Sam — uma parte de mim não achava que ela era realmente uma assassina, enquanto a outra apenas achava ela estúpida demais —, mas ainda há esperanças de talvez nós possamos não nos acabar se matando em uma dessas briguinhas. Eu não quero parecer mais idiota do que eu já sou com mais brigas assim.

— Quando você vai parar de ser uma falsa sociopata? — disse. — Esse joguinho já perdeu a graça faz muito tempo, Watters.

— Eu só vou parar de ser isso quando você parar de ser um ridículo idiota. — ela disse. — O que parece bem difícil, porque a sua idade mental é de cinco anos.

— E a sua idade mental é igual a de Hitler quando tinha quatro anos. — retruquei.

— Você é um cuzão igual a George Bush.

— Sério, Sam? — disse com sarcasmo na voz. — Eu pensei que você fosse uma daquelas retardadas que não sabiam nada da política do melhor país do mundo.

Melhor país do mundo... Eu estava praticamente pedindo para ser morto. Eu não conseguia me controlar, naquela hora, eu só queria ver o circo pegar fogo. Nem me importava mais se queria ao menos parar de brigar com ela, alguma força dentro de mim maior do que eu agia naquele instante. Eu não ia parar. Era estranho, porque na hora, eu nem me tocava que isso estava realmente acontecendo. Era como se eu perdesse a consciência.

— Melhor país do mundo para gordos racistas, como todos os americanos. — ela revidou. — Eu não dou nem dois anos para você ficar exatamente igual a Honey Boo Boo.

— Eu não dou nem um ano para que você fique pior que o Charles Manson, sua sociopata estúpida. — disse. — Você só sabe matar pessoas. Eu nunca matei meus pais, diferente de você, claro.

Então ela parou de falar.

Eu havia ido longe demais. Naquele exato instante, eu voltei ao meu estado normal, e eu pude até sentir aquela força dentro de mim vacilar. Eu tinha feito merda de novo.

E aplausos para Matt Summers: o maior cuzão de todos os tempos.

— Eu te odeio, Summers. — ela disse, em um tom completamente sério e baixo. Então, Sam Watters se levantou da cama e foi até a porta em passos rápidos, querendo ir embora.

Eu respirei fundo.

— Desculpe. — disse em voz baixa. — A primeira pergunta é: Qual a sua comida favorita?

Ela se virou para mim e deu um passo curto. Demorou um pouco para ela responder qualquer coisa, o que dava em um silêncio meio que assustador.

É meio estranho admitir isso, mas eu senti um pouco de medo dela. Ela me olhava de um modo que queria me ver morto, sem ser brincadeira. Por um segundo, eu até pensei que ela iria me matar ali mesmo, em um único golpe. Eu até me preparei para isso, para quando ela fosse me atacar eu estivesse pronto de qualquer jeito. Eu sei, era completamente errado pensar isso dela, até porque ela não era nenhuma assassina — não importa o que ela ou qualquer um diz, eu jamais iria considerar isso.

Mas, para minha surpresa, ela respondeu a minha pergunta.

— Lamington. — respondeu. — E a sua?

— Tacos. — respondi. — Lamington é alguma comida australiana que eu não conheço?

— Mais ou menos. — ela respondeu. — Tacos são mexicanos, certo?

— Sim, eles são do México. — respondi. — Agora a segunda pergunta... — pensei por alguns segundos — Qual o seu nome do meio?

Ela deu alguns passos até a cama, onde se sentou e ficou de frente para mim.

— Catherine. — respondeu. — E Qual o seu?

— Phillip. — respondi. — Então... Hã, terceira pergunta: Você respira debaixo d’água?

Ela me olhou como se não entendesse.

— Como?

— Você respira debaixo d’água? — perguntei pausadamente.

— De onde você tirou isso? — ela perguntou. — Você está usando drogas ou o quê?

— Você é a dominadora de água. — disse. — Eu pensei que pudesse ter habilidades debaixo d’água, do mesmo jeito que o Travis tem no ar e eu tenho no fogo.

— Eu... Hã... — ela dizia. — Não tem nada a ver.

— Tem sim.

— Não tem! — ela disse. — Não faz sentindo.

— Você nunca tentou? — perguntei.

— Eu não sei nadar, Summers. — ela disse. Eu segurei um riso, aquilo era muito irônico. — E antes que vá debochar da minha cara porque o meu pai era um surfista perfeito e eu não, eu devo lhe lembrar que eu posso te dar uma surra.

Eu me segurei.

— Okay, Okay, sem piadinhas, garota que não é mais da água. — disse, ela revirou os olhos. — Próxima pergunta... — pensei. — Qual a sua cor favorita?

Ela pareceu pensar um pouco em uma pergunta simples dessa.

— Hã, é cinza. Talvez verde escuro, ou qualquer coisa assim. — ela deu uma pausa. — Eu tenho uma pergunta.

— Vá em frente. — disse. — Pergunte.

— Seus pais, estão, hã... Vivos, não? — ela perguntou, quase gaguejando.

— Hã, minha mãe está. — respondi. — Por enquanto.

— Naquele dia que tínhamos brigado, Wright disse que o seu pai tinha sido morto na guerra do Vietnã e a sua mãe tinha câncer, ou alguma coisa assim. — ela lembrava. — Eu não sei se era mentira, ou...

— Era mentira, meu pai nunca chegou perto do Vietnã. Ninguém tem inteligência o suficiente para lembrar que a guerra do Vietnã terminou em 1975. — eu dei uma pausa. — Mas o resto é completamente verdade.

Lembrar daquilo não era uma coisa boa. Talvez porque eu nunca conheci o meu pai e até hoje eu não faço ideia de como diabos ele poderia ter sido morto.

Isso não era uma boa história. Melhor parar.

— Então... — eu tentei acabar com o silêncio. — Com quantos anos você deu o seu primeiro beijo, Catherine? — a chamei pelo o nome do meio.

— Catorze. — ela demorou um pouco para responder. — E você, Phillip?

Eu não deveria ter perguntado isso se eu sabia que a Sam era uma grande desprovida de criatividade e iria fazer a mesma pergunta para mim de volta. Eu não deveria ter perguntado isso. Não mesmo.

Eu não ia falar a verdade que o meu primeiro beijo foi com ela na praia, em todo aquele clima de falsidade. Certo, podem vir pra cima de mim me chamando de inúmeros nomes, mas é, eu tenho dezesseis anos, e o meu primeiro beijo foi a semanas atrás com uma das pessoas com quem eu menos me simpatizo no mundo todo. Em questão de ódio, eu acho que ela apenas perde para Wright, Jeff e o falecido General Rodriguez.

Isso soava ridículo — eu pareço uma garota falando disso —, mas sim, algumas vezes até que eu me preocupava com isso.

— Dezesseis. — não menti. — Próxima pergunta?

— Você é atrasado, Phillip. — ela disse.

— Eu não sou atrasado. — disse. — Você que é precoce demais.

— Ah, sério? — ela disse. — Então com quem foi o seu primeiro beijo?

— Com uma garota. — disse o óbvio.

Ela revirou os olhos.

— Sério? Eu jurava que era um homem, já que ás vezes você tem tendências gays. — Sam disse com sarcasmo na voz. — Pode ir falando, Phillip. Eu não estou com nenhuma pressa.

— Eu estava em uma festa e uma garota qualquer me beijou. — menti. — Eu nem me lembro quem era, ok? Nem adianta ir perguntando mais.

— Aham, claro. — ela disse. — Você está mentindo.

— Eu não estou. — menti.

— Foi com outro homem, não? — ela disse contendo um riso.

É, aquilo era um milagre. Ver Sam Watters rindo — ou segurando o riso — sem nenhum sarcasmo, era a mesma coisa do que você ver South Park sendo um programa educativo para crianças de três ou quatro anos de idade. Era uma cena bem rara de ver, já que em 99,9% de todas as vezes, Sam parecia ser estranha — até porque ela é.

— Haha, eu estou morrendo de rir. — disse com sarcasmo. — É sério. Eu não estou mentindo.

— Ok, Summers. — ela conseguiu “mandar o riso ir embora”, ou sei lá o que. — Só não me diga que o seu primeiro beijo foi comigo na praia porque eu ia rir eternamente.

— Falando nisso... — eu dizia. — Eu tenho que admitir que aquele foi o pior beijo da minha vida, Watters, é sério, você beija muito mal. — menti. Queria ver a reação dela.

— Então por que consentiu, Summers? — ela perguntou, em um tom completamente provocante.

— Porque era o que a mídia queria, Catherine. — a chamei pelo o segundo nome, me levantando da cadeira.

— Mas não era o que você queria, Phillip. — ela disse, se levantando da cama. — Por que consentiu?

— Eu repito: era o que a mídia queria. — disse. — Aquele beijo foi a coisa mais nojenta que eu fiz em toda a minha vida.

— Sério? — ela me provocava.

— Sério. — afirmei, agora em um tom provocativo.

Ela deu um passo se aproximando de mim, e eu dei outro. Demorou alguns minutos para que ficássemos próximos, já que cada passo que dávamos era extremamente lento. Talvez fosse impressão minha, já que todo o meu corpo dizia para ser rápido, mas aquela demora parecia ser alguns milênios do que alguns minutos.

Ela começou a aproximar o seu rosto do meu, lentamente. A cada segundo, eu sentia uma vontade enorme de ir logo com isso, mas também sentia uma vontade de ser bem lento. Eu podia sentir a sua respiração fria perto de mim, o que dava uma quebrada completa em toda a minha temperatura, causando uma sensação estranha. Era como uma corrente elétrica. Eu comecei a aproximar meu rosto, não tão lentamente, mas quando nós finalmente encostamos nossos lábios, eu não me segurei e a beijei rapidamente, de um modo completamente impulsivo.

O beijo foi bem lento no começo, e eu pus as minhas mãos na sua cintura. Suas mãos foram lentamente até o meu pescoço, e aos poucos, eu me acostumei com a sua temperatura fria, como se fosse uma coisa mais do que normal.

O beijo foi ficando cada vez mais forte a cada segundo que passava. Suas mãos desciam pelas as minhas costas, e ela rapidamente arrancou a minha camisa, jogando ela para-eu-não-faço-ideia-mas-deve-ser-muito-longe, e nós apenas paramos de beijar por causa daquele típico clichê de que estávamos sem ar. Mas não demorou nem cinco segundos para que nos beijássemos de novo, e eu devo admitir que não fazia ideia de onde eu estava com a minha cabeça. Só estava deixando as coisas irem.

Rapidamente, eu a joguei contra a parede, e o beijo ficou mil vezes mais intenso e forte. As mãos dela passavam pelo o meu peitoral, e então eu desci as minhas mãos e fui até as penas dela, fazendo-as me envolverem. Minhas mãos subiram até a camisa regata dela, e em um único movimento, eu a rasguei e joguei no chão.

Meus sentidos estavam bem mais ativos do que quando eu recebo aquele tipo de descarga de adrenalina no meu corpo. Eu estava bem mais forte e mal conseguia pensar direito. Era como se eu fosse apenas feito de impulsos e nada mais.

Minhas mãos foram até o seu sutiã, e com toda a velocidade do mundo, eu o rasguei, jogando-o no chão e mostrando seus seios.

Antes que fizéssemos mais alguma coisa, eu ouvi a porta bater. Na primeira vez, nós ignoramos, mas quando foi na segunda, Sam rapidamente se soltou de mim e praticamente me empurrou até o armário, me trancando lá dentro.

— Merda... — Sam murmurou, procurando as suas roupas de cima. Então a porta bateu pela a terceira vez, sendo que de um jeito mais forte e desesperado, então ela pegou o meu moletom e rapidamente o vestiu.

Eu só conseguia ver toda aquela cena através de uma brechinha no armário velho e empoeirado em que estava.

Ela abriu a porta, mostrando Aaron juntamente com Travis lá. Eu não era muito bom em ler emoções, mas os dois não pareciam tão felizes. Talvez porque Aaron parecia não ter nenhuma emoção ou expressão facial em 99% do tempo, mas Travis parecia mal, como se algo ruim tivesse acontecido.

— O que foi? — Sam perguntou a eles.

— Sequestraram ele. — disse Travis, entrando no quatro e depois seguido de Aaron.

— Quem? — Sam perguntou.

— Seu irmão, o Chris. — respondeu Aaron. — Hector Kitter mandou quatro vampiros suicidas para sequestrar seu irmão.

— Co-Como? — Sam gaguejou. — Eles o sequestraram? Mas ainda é de tarde! A essa hora grande parte dos vampiros estão dormindo ou escondidos em suas casas!

— Dois vampiros queimaram no sol, mas, os outros dois... — Aaron deu uma pausa. — Eles andaram no sol como se fossem humanos.

— Não me importa quem queimou no sol ou não. — ela disse secamente. — Você é um dominador. — ela se dirigiu a Travis. — E você é um lobo. — se dirigiu a Aaron — Chris é só um humano! Por que vocês não o defenderam?

— Tentamos! — disse Travis. — Os vampiros são mais assustadores do que eu já imaginei! Era impossível e...

— Não importa! — Sam elevou seu tom de voz. — Chris não podia se defender! Ele é apenas um humano!

— Dane-se. — disse Aaron secamente. — Seu irmão é fraco demais para um mortal. Não podemos defende-lo e ponto final.

— Vocês podiam. — ela disse. — Vocês juntos são poderosos.

— Somos. — disse Aaron. — Mas não o suficiente.

Sam respirou fundo.

— Então o que vamos fazer? — ela disse. — Já que deixaram que o meu irmão fosse sequestrado por um bando de chupadores de sangue.

Era irônico ela se referir aos vampiros como chupadores de sangue, ela tomou sangue humano. Era tão hipócrita que chegava a ser engraçado.

— Cale a sua boca. — disse Aaron, pausadamente. Ele tirou um papel do bolso e entregou a Sam, dizendo por final: — Eles deixaram isso, mas eu não li. Já que você deve ser a única família, deveria ler isso em voz alta.

Ela abriu o papel e respirou fundo.

— Eu não sou boa em ler, mas, vamos lá. — ela disse, demorando um pouco para ler. — Pre-Prezados cães do governo, e-eu devo-lhes dizer que eu sei que querem invadir a minha base na Austrália, m-mas eu vou recebe-los de braços abertos. — ela gaguejava um pouco para ler. — Eu e-estou sequestrando Chris Watters pra ter toda a certeza do mundo de que realmente virão, já que, eu jamais irei devolvê-lo. Eu espero vocês sete, especialmente Sam Watters, eu quero co-conhecê-los. — ela deu uma pausa bem curta. — Eu matarei Chris Watters nas próximas sete horas caso não receba alguma resposta. Eu, Hector Kitter, rei dos vampiros estou avisando-os pacificamente. — ela terminou de ler. — O que diabos eu acabei de ler?

— Pacificamente? Ele vai matar Chris. — disse Travis.

— Não deveríamos ir para lá hoje. — dizia Aaron. — É uma armadilha.

— Eles vão matar o Chris! — Sam dizia meio alterada.

— E daí? Milhares de pessoas morrem todos os dias, por que com você e seu irmão tem que ser diferente?! — disse Aaron, também alterado. — Se formos para lá, nós sete morremos. E eu tenho certeza que Hector Kitter adoraria te estuprar e drenar todo o seu sangue, Sam Watters.

— Foda-se. — disse Sam. — Eu lidero esse plano e digo que vamos invadir hoje.

Aaron revirou os olhos.

— Certo, como quiser. — disse Aaron. — Mas lembre-se que você me deve um favor. — ele disse a última frase em voz mais baixa.

Sam suspirou.

— Travis, vá agora tentar rastrear o celular de alguns vampiros lá dentro, eu tenho certeza que os mais importantes estão lá. — ela disse. Travis assentiu e logo saiu do quarto, meio apressado. — Aaron, vá se preparar pra luta, já que você diz não ser o suficiente para eles.

— Claro, rainha Watters. — ele disse de um modo completamente irritante. — Eu iriei ver se consigo melhorar.

— O que diabos aconteceu com você hoje? — ela perguntou. — Está estranho.

— Eu tenho uma ideia. — Aaron ignorou o que Sam disse, tirando o celular do bolso. — Vou chamar a minha irmã.

— Você tem uma irmã? — Sam perguntou.

— Você verá. — ele disse, saindo do quarto.

Alguns minutos após Aaron sair do quarto, Sam rapidamente correu até a porta, trancando-a. Depois foi em direção ao armário, me tirando de lá. Foi aí que eu saí do “transe” que eu estava.

Deus, eu ia transar com Sam Watters.

Eu deveria estar com alguma doença rara ou qualquer coisa assim, porque eu nem estava agindo por mim mesmo naquela hora. Eu só pensava em... Bem, eu não pensava em nada. A minha cabeça era mais vazia do que a de uma prostituta que adora seu trabalho. Era estranho, porque por uma hora, eu até havia desejado ela, eu queria que aquilo realmente acontecesse. Talvez porque uma parte de mim esteja desesperada para transar, mas aquilo foi de longe muito estranho. Com toda a certeza do mundo, eu estava com alguma doença mental.

— Vamos lá, Summers. — ela disse, sem olhar para o meu rosto. — Temos algumas coisas de Drag Queen para fazer.

Revirei os olhos.

— Por que? — perguntei.

— Você ouviu. — ela disse. — Eu vi os seus olhos vermelhos na brecha do armário, é uma sorte o Aaron e o Travis nem terem te notado.

— Certo, agora tira o meu moletom. — disse. — Se não, não teremos nenhuma Drag Queen aqui.

— Eu estou sem roupas de cima. — ela disse. — Você perdeu o seu moletom.

— Eu não tenho culpa se você deu em cima de mim, agora me dê o moletom. — disse.

— Não. — ela respondeu, com autoridade em sua voz. — Nós vamos comprar as suas coisas de Drag Queen e ir logo com essa droga.

— Certo, senhorita irritadinha. — cedi. — Pode ficar com a droga do moletom, eu nem precisava mesmo.

Saímos do quatro e descemos as escadas do hotel, indo ao estacionamento. Era um hotel pequeno, apenas de um andar e quase caindo aos pedaços. Esse era o motivo de ser tão barato. Parecia ter sido feito em 1960.

Parecíamos dois idiotas no estacionamento procurando o carro, talvez porque...

— Aaron! — Sam chamou Aaron, que estava dentro do carro. — O que você faz aí?

— Eu vou buscar minha irmã, já que não sou bom o suficiente. — ele dizia, ligando o motor do carro. — Se virem para arrumar um transporte.

Ele deu a partida e foi embora.

Sam xingou Aaron de um monte de nomes.

— Vamos de moto. — ela disse, após ter recitado uma bíblia todinha só de xingamentos.

— Moto? — perguntei.

— Tem uma ali. — ela apontou para uma moto próxima de nós.

— Chave? — perguntei.

— Big J me ensinou um truque. — ela disse. — Vamos lá.

Não demorou muito para que de algum modo, ela conseguisse roubar a moto. Eu nem queria saber como, sério, eu não queria saber. Ah, e eu também não sabia que ela sabia dirigir uma moto.

— Primeira meta do plano: transformar Matt em Drag Queen. — ela disse.

Ela acelerou e fomos embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

PRONTO, DOSE FINAL DE SATT PRA VOCÊS U.U (Vai acontecer muita merda no próximo capítulo, podem ir se preparando...)
LINK DO TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=XxkQwd24jEI&channel=UCjLWd7dvQ88Bgj4jdoXOBUw

COMENTEM o que acharam do Trailer e desse capítulo ;)
OBS: Eu to com uma puta mania de só postar ás 2 da manhã, então, eu to meio ZZzzZZZZ nesse horário, se tiver algo erro, me avisem :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Four Kingdoms" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.