The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 1
Capítulo 1 - "Normal".


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEY PESSOAS :DAqui vamos com o PRIMEIRÍSSIMO CAPÍTULO DA FIC :D Ai mds, deu até uma empolgação aqui ahsuahsuas Enfim, eu espero que vocês gostem :D----- Pra quem é novo aqui, RECOMENDO 100% LEREM A PRIMEIRA TEMPORADA PARA ENTENDEREM MELHOR.The Four Secrets: http://fanfiction.com.br/historia/464385/The_Four_Secrets/ ----



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Então eu acordei exatamente ás sete da manhã, com o barulho do despertador quase que estourando meus ouvidos, como uma bomba atômica.

Viver como uma pessoa normal parecia algo completamente estranho para mim. Mas eu estava muito feliz com isso.

Certo, mesmo que eu estivesse sendo praticamente caçada no mundo todo como se fosse a nova Osama Bin Laden em uma versão menos islâmica, mas naquele exato instante eu estava em casa. Daqui a umas três semanas, eu faço dezessete anos, o que de algum modo, deixou Wright muito aflito. Bem, nos últimos dias, ele estava aflito com praticamente tudo.

Ser um dominador não era uma tarefa nada fácil, principalmente no meu caso, quando se é: “Hur Durr, Sam Watters, a última dominadora de água dos últimos duzentos anos que assassinou um homem inocente brutalmente e bebeu seu sangue. Hurr Durr, ela merece morrer”, aham, agora o mundo todo me conhece assim. Ainda assim é bom porque algumas pessoas ao menos sabem o meu nome.

Os últimos dias foram muito conturbados, eu quase fui morta inúmeras vezes. Pela a primeira vez em toda a existência da Área 51, Wright admitiu publicamente que ela já não era um lugar mais seguro, já que fora invadida cinco vezes na mesma semana. Então, hã, graças a isso, está tendo um enorme escândalo na Mídia, porém Wright consegue fingir ignorar isso quase que perfeitamente. Mas, não se era de admirar que Wright estivesse a um ponto de ter um colapso nervoso, então, como jamais iria nos levar a desconhecida Área 52 — detalhe: feita pela a irmã dele que ele tanto “ama” —, decidiu que iríamos pegar uns documentos falsos e viver “calmamente” na Austrália até Julho, como adolescentes normais. Enquanto ficamos na Austrália, Wright prometeu que iria arrumar hackers quase perfeitos e controlar todos os ataques, fazendo a Área 51 ser mais rígida do que já é.

Estamos praticamente em uma pré-guerra.

Eu, Jane Rogers — tentar se acostumar com um nome falso é quase que impossível — vou viver normalmente como se fosse uma mortal comum. Eu poderia estar na minha cidade natal, Sidney, mas as circunstâncias que acompanhavam isso não eram lá tão boas. Eu teria que ter todo o cuidado do mundo, além de todo o santo dia ter que mudar a minha aparência, tendo que ter dois séculos para passar duas toneladas de maquiagens nas minhas duas cicatrizes no rosto — obrigada Matt e falecido General Rodriguez —, sendo que a do General Rodriguez era mil vezes maior e se destacava mais. Além de eu ter que usar lentes de contato — Wright disse que com olhos castanhos eu pareceria mais normal —, mesmo que elas sejam irritantes demais. Além de inúmeras outras mudanças no meu físico e até no jeito de agir.

Depois de me arrumar e me “disfarçar”, eu fui até a cozinha em passos curtos porém apressados, indo comer alguma coisa.

— Bom dia, atrasada. — Matthew dizia, com aquele típico humor sem graça em sua voz. — Gordon quase ia tendo um ataque aqui por sua causa.

— Eu não ia. — desmentiu Gordon, dando um gole do seu café. — Vamos, Sam, coma algo. Temos pouco tempo e você terá um longo dia hoje. — se levantou da mesa da cozinha, rapidamente saindo dela.

Enquanto passamos esse pouco tempo aqui em Sidney, Gordon é o nosso responsável. Além disso, ele se tornou o nosso treinador geral, o que sinceramente eu achei algo bem melhor, já que ele parecia ser uma das poucas pessoas que não me odiavam e nem queriam me ver morta em pedacinhos. Ele era legal, ensinava bem e sempre parecia nos ajudar em praticamente qualquer coisa. Isso é a prova de que existem algumas pessoas que prestem aqui, mas eu não sou uma delas. Não mesmo.

Helena e Travis se entreolhavam e murmuravam algumas coisas, enquanto Helena olhava “discretamente” para mim. Se Helena não gostava de mim antes, agora ela quer me ver no inferno queimando eternamente ao lado de Satanás e conversando com Hitler.

Eu sentei a mesa e comi alguma coisa rapidamente. Eu não estava com fome, mas eu também não ia ficar sem comer nada.

Depois disso, fomos para a escola, como qualquer pessoa normal da minha idade faria.

E, exatamente ás oito da manhã eu havia chegado na escola. Eu estava dez minutos atrasada, mas eu não me importei tanto assim. Helena, Travis e Matthew iam juntamente comigo — afinal, estávamos juntos o tempo todo —, sem falar que Gordon era o responsável legal por nós quatro. Ele foi a secretaria pegar os nossos horários, com aquela desculpa de que era nosso pai adotivo, é, éramos a “família” Rogers.

E com isso, eu pude oficialmente concluir que eu era normal.

Ponto de vista do Narrador.

Wright estava desesperado.

Não, dizer que o representante da Área 51 estava desesperado era pouco, já que ele estava praticamente a ter um ataque cardíaco. Tudo estava dando errado. Todos sabiam sobre a Área 51, sabiam do que realmente acontecia ali. Mesmo que nos anos 90 o governo americano tenha confirmado uma possível Área 51, agora era tudo mil vezes mais exposto e mil vezes mais real. Sem falar que pela a primeira vez em toda a sua existência, a Área 51 está sendo considerada um local perigoso até demais. Isso era praticamente impossível. Lewis havia conseguido derrotar todo aquele império americano em praticamente uma única semana, o que Ark Zero não fez durante todo esse tempo e com muita mais força e tentativas bem mais constantes.

Mas, se Lewis queria derrubar Wright e a Área 51, jamais iria conseguir.

Wright respirou fundo, em uma tentativa de organizar todos os seus pensamentos terríveis. Tudo iria ficar bem, afinal, sempre ficou bem. Não importe o que aconteça, John Wright sempre consegue escapar de tudo.

Menos desta vez, pensou. Eu não vou escapar.

Wright queria se matar com tantos pensamentos assim em sua mente. Precisava ser positivo, afinal, negatividade ou até realismo nunca ajudaram nenhum ser humano na face da terra. Mas ele também não sabia se a positividade salvava.

— Vá. — ouviu Louise falando. — Ou vai desistir e se render à Área 52?

Wright sempre odiou o número 52, e agora com a sua irmã, ele odiava esse número mais ainda.

— Cale-se, Louise. — disse Wright. — Os dominadores não aceitaram a sua proposta, agora você pode ir embora e me deixar em paz.

— Eu só vou embora quando eles decidirem quanto a isso. — ela disse. — Eu só aceito um sim ou um não, mesmo que isso demore anos.

Wright quase se irou, virando seu olhar e olhando fixamente para a irmã, com apenas ódio em seu olhar. Poderia ter sido injusto com ela há muitos anos atrás, mas agora ela agia de um jeito ridículo em um momento muito perigoso.

— Você quer dinheiro? Eu tenho muito, irmã. — ele disse com desprezo a palavra “irmã”. A raiva estava clara em sua voz. — Estamos praticamente em uma guerra que pode nos matar e você fica com esse teatrinho estúpido. Eu lhe dou tudo para ir embora e não meter nem um dedo nessa guerra.

Louise Roux bufou.

— Querido irmão, eu só lhe deixo em paz se cumprir o que lhe peço. — ela dizia, evitando mostrar um sorriso em seus lábios. Diferente de Wright, Louise tinha muito mais estratégias e costumava a usar cem vezes mais o seu cérebro. Sem falar que era uma ótima atriz para fingir qualquer coisa, e ainda por cima ela era menos movida por poder do que seu meio irmão. — Vai cumprir? Creio que tem muita coisa além de dinheiro.

— Diga. — Wright disse, querendo se livrar dela. — Sou todo ouvidos.

E então Louise Roux contou todo o seu plano a Wright. Contou todos os detalhes, desde do início até o final, sem mentir em nenhuma parte. Louise era extremamente inteligente e estrategista, e agora, havia apresentado a Wright o plano perfeito para conseguir se salvar da guerra e até conseguir evita-la, com uma vitória mais do que óbvia.

Quando ela finalmente terminou, Wright achou que aquilo só poderia ser brincadeira.

A ideia era praticamente perfeita, sem nenhuma falha. Louise falou aquilo de um jeito tão incrível e inteligente, que dava a impressão de que nem fora feito por ela. As ideias que ela usou foram óbvias, porém, nenhuma mente teria pensado naquilo antes. Até onde ela cita os dominadores, o que seria perfeito para o público e os próprios dominadores, já que iria mudar toda a má fama deles.

Mas tudo isso teria que custar a unificação da Área 51 com a Área 52.

Wright jamais iria aceitar isso, mas estava em tempos difíceis, onde todos caçavam Sam Watters viva ou morta, e a Área 51 estava em um colapso que parecia não ter uma recuperação. Parecia ser o fim.

Se não estivesse em uma situação como essa, jamais teria aceitado.

— Certo, Louise. — Wright cedeu, mesmo que por dentro não quisesse fazer isso. — Eu vou cumprir.

Em Sidney, Chris estava indo fazer um pequeno show beneficente.

Christopher era um músico, costumava a tocar folk ou rock alternativo. Poderia não ganhar muito dinheiro — afinal, ele tinha quase vinte e dois anos e era desempregado —, mas era o seu trabalho, e ele adorava aquilo.

Nos últimos dias, ele tem andado meio solitário, exceto pelo o fato de que havia ficado com a sua namorada na última noite. Ele não falava com Edward, desde que ele subiu ao poder nos The Owners, se auto intitulando de Lewis e fazendo um grande alvoroço no mundo todo, principalmente com o vídeo da garota dominadora que havia matado um homem comum e bebido seu sangue.

Chris poderia não acreditar e nem ir muito bem com essa história de criaturas sobrenaturais, mas pra ele, aquilo parecia mais uma vampira do que uma “dominadora” — ou sei lá o quê que eles chamem isso —, e também aquilo parecia ser uma farsa. Eram muitas poucas pessoas que achavam isso como ele, porque grande parte dos jornais do mundo todo está condenando a garota do vídeo e dando forças aos The Owners. Chris sempre soube que Edward sempre fora carismático e esperto, mas agora isso tinha ido longe até demais.

Ele tirou esses pensamentos de sua mente e se preparava para tocar.

O australiano estava sozinho, apenas acompanhado de seu violão e um microfone. Era o intervalo de uma escola pública em Sidney, portanto, vários alunos do ensino médio de catorze a dezessete anos iriam vê-lo tocando no auditório da escola e talvez gostar do trabalho dele. E, talvez, tivesse o filho de um empresário de alguma gravadora aqui, e ele poderia contar sobre Chris. Não custa sonhar, mas no caso de Chris, esse sonho estava muito forte durante anos.

Antes que pudesse tocar a sua primeira música, algo o atrapalhou.

Ele viu um dos garotos do auditório com chamas em suas mãos. Inicialmente, achou aquilo completamente bizarro, e alguns segundos depois, o auditório começou a entrar em chamas, iniciando-se um incêndio.

Christopher não acreditava no que estava vendo e vivenciando.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO PESSOAL, o que acharam do PRIMEIRÍSSIMO CAPÍTULO? ^^Okay, foi pequeno, eu sei, mas é um primeiro capítulo e blá. blá, blá, então eu sempre tenho aquela mania de fazer o primeiro sempre um pouco menor que o resto.Enfim pessoas, COMENTEM AÊ, eu quero saber MUITO o que vocês acharam desse início da segunda temporada e.e