Death Note: Os Sucessores - Caso Especial escrita por Nael


Capítulo 6
Parte 6: Máquina do Tempo – Volte ao início


Notas iniciais do capítulo

"Volte ao inicio, para quando era feliz
volte, faça e refaça tudo o que sempre quis.
Mesmo que só por hoje finja que é possível
e que por essa noite nada é invencível.
Me cubra de doces mentiras e falsas promessas
eu me deixarei levar nessa cruel dança pelo salão de festa.
Então amanhã, quando a realidade me atingir
você prenderá minhas mãos e eu não poderei fugir.
As máscaras cairão, a fumaça se dissipará
e o mundo do mais belo rubro se tingirá."

—Fani Carolin



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512686/chapter/6

Ayato chegou momentos depois de Inori e Maxiez saírem escondidos do condomínio. O rapaz conhecido do porteiro não teve dificuldades para passar. Ele tocou a campainha, mas não houve resposta.

— Inori-chan? – ele bateu. – Está aí? Sou eu, Ayato. Vim te trazer as anotações. – ele aguardou um minuto e então tentou o celular, caixa postal. Tentou o telefone fixo e pode ouvir o toque colando a orelha na porta.

Isso não tá certo. – ele pensou suspirando e olhando para os lados. Abaixou-se até a fechadura e a abriu. Havia ainda as trancas de segurança as quais o loiro arrebentou com um pequeno, mas potente alicate.

Ele entrou então no apartamento fechando a porta atrás de si. Notou o poleiro de Hime dentro da casa e todas as janelas vedadas. Entrou na cozinha e viu a bagunça de vasilhas sujas e embalagens de comidas industrializadas.

Inori é vegetariana e bastante natureba, não foi ela quem comeu isso.— ele foi então até o quarto onde viu o notebook sob a cama. Pegou o aparelho e abriu. O que você estava fazendo? E para onde foi?— ele se questionou vendo o celular da moça sob o criado mudo. Entrou no histórico do aparelho e notou a pesquisa sobre o Alquimista. Coçou o queixo e pegou o celular desmontando-o. – Hum... Isso não é nada bom.

—-------------------------

Os cinco agentes entraram escondidos no Condomínio Aoba foram até o bloco C, no terceiro andar e invadiram o apartamento 32 silenciosamente. Se depararam com a porta aberta e entraram silenciosamente. Se espalharam olhando primeiro a sala e a cozinha. O próximo cômodo foi o quarto da moça que eles procuravam, mas a pessoa que encontraram lá dentro estava longe de ser Inori Saito.

O rapaz ouviu os passos e se virou, no mesmo instante os dois agentes mascarados levantaram suas armas. Ayato se levantou da cama erguendo os braços.

— Desde quando japoneses andam por aí com armas? – ele se virou mostrando o rosto e sendo encarado pelos dois homens. – Relaxem, sou um de vocês idiotas. – ele abaixou os braços e puxou a corrente do pescoço -que tinha o formato de fitas entrelaçadas- despreocupado já que sabia que de acordo com os procedimentos padrões e o design das armas elas eram apenas pistolas de choque. Uma terceira pessoa se aproximou, tratava-se de uma mulher que puxou a máscara revelando os cabelos compridos e escuros.

— Murakami. – ela chamou em tom de desaprovação. – O que pensa que está fazendo aqui?

— Bom te ver também Sakamoto-san. – ele se aproximou.

— Responda!

— Vim visitar uma amiga. – ele suspirou. – Mas parece que ela não se encontra.

— Este caso não está sob sua jurisdição. – a mulher japonesa de olhar severo, mas rosto jovem falou.

— Não precisa ficar assim, não estou tentando roubar seu caso. – ele se deixou abater. – Além do mais não somos a polícia cheia de jurisdições e condutas.

— Isso é quase heresia. Não entendo como alguém como você conseguiu entrar na Nevidim.

— A falta de pessoal confiável é um bom fator. – ele passou o telefone para Kori Sakamoto. – Está grampeado. – a morena pegou o aparelho.

— Você falou com ela recentemente?

— Sim. Depois do almoço, ela não compareceu a palestra da tarde e quando eu liguei ela disse que quando chegou em casa Hime estava passando mal.

— A ave? – ela olhou ao redor.

— Me pareceu a mentira mais deslavada que alguém poderia dar. Era quase como se ela pedisse para que e viesse até aqui.

— Hum.... Pavel avise o Fawkes. Os restantes terminem de vasculhar a casa. – eles assentiram e saíram. – E você Ayato fique longe disso. É uma ordem direta. – ela esbravejou balançando o dedo. O rapaz loiro sorriu.

— Manda quem pode obedece quem tem juízo, Tenente. – ele disse passando por ela que sorriu de canto.

— Como se você soubesse o que é isso. – a mulher cerrou os olhos e antes de sair de vez do apartamento Ayato se virou e disse um tanto mais sério.

— Eu não mexeria no notebook se fosse você. – eles se entreolharam e a morena pareceu entender. – Podem estar vigiando.

— Suma da minha frente, pirralho.

—-------------------------

— Sr. Fawkes péssimas noticias. Inori Saito não está no apartamento. A Tenente Sakamoto nos deu ordens para procurar pelo bairro e no centro da cidade por pistas.

— Ótimo. Então vou mandar outra equipe para perto da Universidade de Keio e dos amigos dela. – do outro lado da linha a voz respondeu.

— Entendido, senhor. – o Capitão Mikhail Pavel assentiu e passou as instruções aos demais.

— Alguém encontrou a ave? – ele perguntou olhando o poleiro vazio e todos os outros se viraram. – Segundo o relatório Inori Saito tem uma cacatua de estimação chamada Hime. Mas ela não está em nenhum lugar da casa.

— Talvez tenha sido levada junto. – opinou Jaker London.

— O que significa que não foi sequestrada. – Trisha Kimura deduziu. – Pode estar fugindo... e das pessoas erradas. – Sakamoto apenas observava a conversa calada e pensativa.

— Kimura acho melhor você volta para a polícia japonesa e continuar seu disfarce. – a Tenente se pronunciou. – O restante vem comigo vasculhar o bairro atrás de testemunhas e pistas.

—-------------------------

Maxiez desceu a rampa que levava até a garagem. As luzes foram se acendendo conforme ele avançava, estacionou o veículo e duas figuras apareceram.

— Já não era sem tempo Teiden. – a mulher loira que havia atacado Inori na Universidade apareceu. – Finalmente parou de bancar o cavalheiro? – ela sorriu vendo a moça desmaiada no banco de trás do carro.

— Parece que eu subestimei a Saito. Ela descobriu mais rápido do que eu previ, Natasha.

— E quanto ao Alquimista? – uma voz masculina se fez ouvir, era também o mesmo homem alto de cabelos no estilo militar que estava em Keio.

— Parece que ela também já descobriu isso. Assim que acordar vamos interrogá-la. Depois, dependo do que descobrimos podemos usá-la com isca e quando o Alquimista aparecer pegamos ele. Shirvani fica com o poder da transmutação humana e eu continuo com a cabeça em cima do pescoço.

— Você parece achar tudo bem simples? – Natasha debochou, mas o rapaz agora sem sua lente no olho direito revelando-o verde e não castanho como o outro apenas fez uma expressão de tédio.

— É simples sim, basta cada um fazer sua parte. Então Kornell tire a garota do carro e prenda na sala. – ele começou a caminhar para dentro do prédio abandonado. – Não é pra molestá-la... Ainda. – ele tomou o elevador subindo os andares.

Inori Saito... O maior QI do Japão, pelo menos das pessoas que fizeram o teste. Ela realmente não merece nada disso, mas... Eu... Eu tenho que limpar minha barra, eu tenho que continuar em frente, eu...— ele fechou os olhos um momento suspirando fundo. – Eu tenho que sobreviver, de qualquer forma, fazendo o que for preciso, sacrificando quantas pessoas forem necessárias. Neste mundo apenas os poderosos se dão bem, então eu chegarei ao topo, eu serei o número um e nem mesmo você L poderá me tocar.

—-------------------------

P.O.V. Inori Saito

Eu não conseguia me lembrar direito do que havia acontecido, meus sentidos ainda estavam entorpecidos quando comecei a focalizar o lugar. Sentia um desconforto por todo meu corpo e sabia que estava amarrada. Quando minha consciência permitiu eu vi que estava sentada numa cadeira com os braços presos para trás e as pernas junto as da cadeira.

Na minha frente o mesmo homem de quem eu havia fugido na Universidade Keio estava sentado numa cadeira giratória com os braços cruzados. Atrás dele havia uma porta de metal e as paredes do lugar eram escuras.

— Que bom, finalmente acordou. – ele disse e eu comecei a ficar apavorada.

— V-Você.... – eu gaguejei. – O que... – a porta se abriu eu vi Maxiez passar por ela e tudo voltou claramente. – Maxiez! – eu disse cerrando os olhos e apertando os punhos tão fortes que por um instante eu senti as unhas perfurando minhas mãos.

Ele deu uma olhada para o homem que se levantou meio a contragosto e então o rapaz com olhos de cores diferentes tomou seu lugar.

— Bem que eu previ. – disse sem hesitação. – Quem são vocês? O que querem comigo? – ele suspirou demonstrando muita calma, seu rosto era tão sem expressão que por um momento pensei ser outra pessoa.

— Eu poderia torturá-la, ameaçá-la ou mesmo invadir sua mente, mas só dessa vez eu vou tentar um método mais difícil. – ele entrelaçou os dedos e apoiou o queixo nas mãos. – Inori deixe-me contar uma história.

P.O.V Maxiez Weiser

Há dez anos um garoto que nasceu e cresceu na região de Kansai, na cidade de Kyoto vivia uma vida normal. Ele frequentava a escola, tirava boas notas em todas as matérias, mas era apaixonado por números, por computadores e jogos.

Não pense que essa é uma daquelas historias sobre garotos nerds excluídos ou com uma família problemática, na verdade é justamente o contrário. O garoto era cercado de colegas, tinha uma melhor amiga e uma família amorosa que se orgulhava muito dele. Apesar da heterocromia nos olhos que ele tanto odiava, enquanto usasse suas lentes tudo estava bem. Pode-se dizer que ele tinha a vida perfeita e o futuro brilhante pela frente.

Um dia ele ficou até mais tarde na escola, pois foi convidado por um dos alunos do ensino médio para assistir uma aula de informática. Avisou os pais que chegaria depois do horário e quando a tarde caia ele voltava para casa no metrô. Estava tão ansioso para contar aos pais o que havia aprendido, abrir seu computador e testar tudo o que o professor havia falado e se desculpar com sua amiga que provavelmente foi até sua casa procurá-lo.

Na porta do sobrado ele notou as luzes apagadas e pensou que os pais haviam saído, pegou sua chave, mas para seu espanto a porta não estava trancada... Estava arrombada. Ele entrou na casa pé ante pé colocado a mochila no chão e pegando o celular. Queria muito gritar pelos pais, mas temia que alguém mais estivesse na casa, tinha o pior dos pressentimentos. Foi quando ouviu um barulho na cozinha.

O garoto se abaixou instintivamente e caminhou com cuidado até o local onde viu um vulto não muito maior que ele passar pela janela deixando para trás uma das facas cobertas de sangue. O coração do garotinho acelerou e o desespero tomou conta dele. Sem poder se conter ele correu pela casa acendendo as luzes e gritando pelos pais. As lágrimas borraram sua visão, ele já sabia o que deveria ter acontecido por mais que tentasse negar. E foi assim que mesmo com a visão embaçada ele viu a poça de sangue e reconheceu o corpo de Nara Yoshimi, sua melhor amiga.

Ele gritou por seu nome e discou o número da polícia, contou aos soluços o que aconteceu. Enquanto aguardava a chegada da viatura encontrou no andar de cima os corpos dos pais também esfaqueados, ensanguentados... E ao contrário do que se pode imaginar a única coisa que ele pensava era por quê? Por que alguém faria aquilo? Como?

A investigação foi lenta e demorada, a pessoa não deixou um vestígio, uma digital se quer, mas depois de um tempo uma dura verdade veio a tona. Um filho bastardo da sua mãe. Um homem de 20 anos que fora abandonado para morrer, mas acabou parando numa gangue onde sofreu os piores pesadelos que alguém pode ter. E para se vingar e ao mesmo tempo ganhar respeito, subir de nível na organização ele resolveu juntar o útil ao agradável e matar toda a família. Acontece que ele achou que Nara fosse a filha e não sabia sobre o garoto.

O garoto foi escondido, teve o nome alterado e foi morar com uma tia ranzinza. O caso foi ficando esquecido pela falta de provas, mas como houve crimes parecidos ocorrendo em países próximos a Interpol colocou o Detetive L no caso. E L o resolveu... Ah! Sim. Não há nada, nenhum caso, nenhum enigma que aquele maldito gênio não resolva.

Com provas mais que concretas o culpado, Yukio Yinoshida foi a julgamento, mas a essa altura, dois anos depois ele já era podre de rico, cheio de influência e devia mesmo ter subido de patente e além de ter sido condenado por homicídio culposo conseguiu alegar problemas mentais e não passou nem seis meses na cadeia. Ficou três semanas numa clinica psiquiátrica e depois foi ser tratado em casa. Então ele desapareceu e se manteve longe da lei.

L não deu mais importância ao caso, Yukio nem se escondeu por completo, mesmo controlando a entrada e saída de drogas no Japão a policia japonesa, a Interpol, o Grande Detetive não mexeram um dedo para capturá-lo. E o garoto que até então havia admirado e feito de L seu herói viu a verdade. Não existe algo como justiça nesse mundo. A única coisa que existe é a vingança que sempre atinge os inocentes como ele e sua amiga. Ele viu que os pais que achava conhecer não passavam de mentirosos, que aqueles que deviam proteger as pessoas, que pareciam ter o poder de mudar o mundo para melhor não passavam de fracassados. A única coisa que havia nesse mundo podre era a força e a astúcia. Se você quisesse fazer algo deveria saber os meios eficientes de lidar com isso.

Assim ele deixou de ser a criança alegre e rodeada de amigos, entrou nas melhores escolas, com nomes falsos fez cursos por correspondências e aprendeu mais até do que seu cérebro podia suportar. Por fora ele parecia só um aluno preocupado como vestibular, por dentro ele se corroía de ódio e queria vingança, mas nem sabia exatamente por que ou por quem. Afinal os pais que a achava conhecer lhe pareciam estranhos, a única coisa que lamentava mesmo era a morte de Nara. Então ele se embrenhou no submundo, limpando contas, invadindo sistemas e caçando Yukio.

Ele sempre dizia a si mesmo que pararia, que não era a pessoa que aparentava, não era o criminoso ou assassino que tinha que ser, era só um papel, um personagem. Entenda... Ele era só uma criança abandonada e inocente, porque uma vez que Yukio Yinoshida morreu, seu substituto assumiu o negócio e nada mudou de fato na vida do garoto. Pelo contrário, ele viu que assim como a justiça, a vingança também não existia.

Mas ele já estava coberto de sangue, sem propósito e agora em guerra com uma terrível máfia. Então mesmo querendo sair, mesmo querendo voltar ao passado ele não pôde. Seria hipocrisia dizer que ele não tinha opção, na verdade ele tinha, ele poderia morrer em nome de seus ideias ou mesmo ter corrido o risco de fugir quando teve chance, mas não. O garoto viu o que tinha se transformado, o que de fato era e com já estava mesmo dentro do inferno resolveu se aliar aos demônios.

Ele decidiu fazer algo a respeito, mesmo que para isso tivesse que se tornar um monstro, ele decidiu que teria poder o bastante para não ter mais que fugir e ser livre de novo, para não ter mais medo, para não depender ou ser ameaçado por ninguém. Poder suficiente para ditar suas próprias regras ao invés de se sujeitar a obedecer. E assim ele foi descobrindo o quanto o mundo é podre, o quanto as pessoas são cegas e que nem mesmo o L pode deter certas coisas. E que uma vez dentro desse jogo sair é quase impossível.

Assim o garoto tornou-se um hacker, se aliou, traiu e fez o que fosse preciso para sobreviver com a esperança de um dia voltar a viver sem se esconder atrás de nomes falsos e disfarces. Ele se tornou um tipo de monstro único, alguém capaz de invadir qualquer sistema, alguém capaz de controlar suas emoções tão bem quando um programa, aguentar qualquer tipo de dor e sobreviver por pura teimosia. O garoto então mudou de nome pela última vez, ele se tornou Teiden, o Invasor de Mentes. E ainda sim... Não é o suficiente.

—-------------------------

— Então me diga Inori, se mesmo alguém como eu está sujeito a poderes maiores o que resta nesta mundo? O que L pode fazer? – Maxiez terminou de falar sob o olhar atento da moça.

— Entendi. – ela respondeu. – Mesmo aqueles que L consegue capturar no final não passam de peixes pequenos.

— Se você colaborar comigo eu estarei livre e você também. Basta me dizer tudo sobre o Alquimista, fazer com que esse poder seja do Chefe e então todos iremos viver nossas vidas.

— Viver nossas vidas? – Inori começou a rir. – Haha! Você não acredita mesmo nisso, acredita? – ela o encarou com as sobrancelhas cerradas e um sorriso debochado. – Max... Fazendo isso o mundo vai continuar a mesma porcaria de sempre.

— Eu sei disso, mas não estou tentando mudar ou salvar o mundo. Isso não pode ser feito, por ninguém. Nem pela polícia, nem pelos justiceiros, nem pelo L e nem mesmo se Kira voltasse. O mal sempre encontra uma maneira, agora sei disso.

— Então tudo o que quer é fechar os olhos pra tudo que viu, fingir esquecer tudo o que sabe e viver numa boa enquanto outras pessoas sofrem.

— Eu sou uma dessas pessoas, mas ao contrário da maioria estou fazendo o que posso para me livrar disso. Salvar todo mundo... Isso seria muita arrogância. Eu não sou assim.

— Dá pra ver. – ela continuou. – É por isso que não vai conseguir. – o rapaz a encarou. A garota parecia alguém totalmente diferente. – Essa é a vantagem do L, ele é arrogante ao extremo a ponto de tentar ajudar as pessoas e acreditar mesmo que faz alguma diferença. É também muito metido se julgando um grande gênio e brincando com a vida das pessoas e o destino do mundo como se tudo fosse um tabuleiro, um simples jogo.

O rapaz se levantou e caminhou até ela encarando seus olhos.

— Eu te direi o que sei e o que presumo assim mesmo, se você acha que vai conseguir ser livre assim, ótimo fique com sua ingenuidade. – ela falou fazendo pouco caso. – No final das contas meu querido Max não existe mesmo justiça, vingança ou mesmo o poder que você julga ser a grande chave para tudo.

— O que existe então? – ele parou na frente dela muito sério.

— Nada, apenas uma esperança doce e vazia a que você se agarra.

— Não acredito em mitos, muito menos no da Caixa de Pandora. – ele se abaixou na altura dela e segurou de cada lado do encosto da cadeira. – Quem é você?

— Eu sou Inori Saito, claro. – a moça sorriu de canto adquirindo um tom sombrio. – Mas... Se quiser, pode me chamar de Valkyrie.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpa a demora. Eu estava doente. Tá aí... Começando as confusões de novo.
Hehehe eu não pude evitar. Sou uma encrenqueira.
É isso galera, até semana que vem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Death Note: Os Sucessores - Caso Especial" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.