Memorias dos semideuses escrita por ChaseYoung


Capítulo 4
A missão de Rox ainda incompleto


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o ultimo capitulo com meu amigo Robyns, thanks Robyns, ainda não está completo porque estamos tentando nos lembrar de todos os detalhes mas como estou a muito tempo sem postar, está aqui, logo irei postar o capitulo completo



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Pov’s Chase

– Sinto muito pela sua mãe - digo olhando para ele recuperando o tom raramente serio que eu tinha mas por fim sorrio mordendo uma fatia de pizza olhando para ele enquanto tomava o milkshake

– Obrigado.- ele respondeu aparentemente um pouco emocionado. Aparentemente aquela historia ainda era dura para ele como se todas as cenas que ele viveu voltassem para a sua mente com a mesma exatidão como se tivesse sido no dia anterior..- Quer ouvir a história da Branca de Neve também ou só a da minha vida está bom?- ele perguntou tentando descontrair um pouco.

–Dei de ombros - posso procurar um anão por aí - sorrio de leve - mas ainda não terminou de contar oque quero saber - digo te olhando pegando outra fatia

– Cuidado! Pizza engorda.-Ele sorriu.- Okay, senhor agente 007, me diga o que quer saber.

Rio - médicos e Chases são os principais comedores de pizza durante o serviço e estudo - digo mordendo a fatia - você me contou o momento que descobriu ser um semideus até o momento em que chegou ao acampamento, mas não me disse como foi a primeira vez lá dentro - sorrio - quero que me conte como foi a primeira vez dentro do camp, o primeiro dia, a descoberta de seus irmãos

– Vou tentar me lembrar em detalhes dessa parte aí, mas é bem provável que eu tenha esquecido partes. Não sou bom com lembranças.- Ele deu de ombros.- Bem, vamos lá! No começo foi difícil a adaptação, eu estava entrando radicalmente em um mundo desconhecido para mim. Toda aquela coisa de centauro, sátiros, quimeras, hidras, titãs não parecia muito amistoso para mim e minha dificuldade de me relacionar com os campistas mais velhos também pesava muito. Muitas vezes eu pensei em desistir e sair daquele lugar, mas a razão me trazia de volta. Estes foram os primeiros meses, logo depois as coisas deram uma melhorada. Eu consegui fazer amizade com uma semideusa filha de Atena. Digamos que ela foi minha porta de entrada para o resto que veio a acontecer, nós ficamos bastante amigos, eu apreciava a inteligência dela e ela gostava do meu senso de humor e me apresentava para os amigos (as) dela. A primeira foi a Giovanna, que você conhece bem, não vou te dizer que foi amor a primeira vista porque acho isso diabético, mas a achei muito legal sim. Nosso trio perdurou por algum tempo, fomos sempre bastante unidos. Como vida de semideus gosta de fazer reviravoltas, nós perdemos a nossa filha de Atena para a maldição que acompanha os filhos da deusa, a maldita marca. Não vou entrar em detalhes, mas eu e a Gio fizemos o que podíamos para achá-la e nunca perdemos as esperanças porque no fundo nós sentíamos que ela ainda estava viva por aí. Quíron e Senhor D que não permitiram que continuássemos tentando achá-la, disseram ser perigoso e que não iriam perder mais semideuses. Continuamos sem nossa amiga, de certa forma, fizemos novas amizades, na verdade eu fiz novas amizades, a Gio já conhecia quase o acampamento inteiro. Lua, Star, Peter, Jonnes, Carl...- Ele me fitou - Daqui para frente você conhece.

–foram bons tempos - digo me lembrando e sorrio comendo já o quarto pedaço da pizza - acho que não vou precisar da branca de neve - dou de ombros - só tenho mais duas perguntas a fazer, na verdade 3

– Cara, você tem futuro na polícia.- ele sorriu.- Pois bem, manda!

– Um cara com a benção de Hermes se tornar um policia, daria uma boa historia - rio - bem, quero que me conte como foi o momento mais marcante dentro do acampamento, que até hoje surtiu efeitos em você

–A missão Enceladus, com certeza.- Disse sem hesitar.

–Foi a missão em que o Cedric morreu e você e a Gio finalmente se beijaram? - digo olhando para ele - me fale de você e da Hannah antes disso

– De mim e da Hannah?- perguntou surpreso.

–Uhum, foi algo marcante na vida da Hannah pelo que eu sei e na sua

– Ela falou isso?

–Não, eu presumi - dou de ombros

– Erroneamente. Este meu caso com a Hannah é estranho, certeza de que quer ouvir?

–Claro - digo olhando para ele

– Minha memória me falha um pouco, meu netinho.- disse imitando um idoso.- Mas me lembro que o nossos homens lutaram bravamente nas trincheiras contra o exército inimigo. Os soviéticos, malditos soviéticos.- Ele fingiu uma tosse- Não, zoa.- falou rindo

– Vovó, vovozinha conte-me mais, como foi que os soviéticos lhe fizeram engasgar com uma fatia de pizza - rio com uma fatia na mão

– Estava envenenada.- Ele riu .- Soviéticos não sabem fazer tortas.- Enfim... retomando...

–Continuando - rio

– Era minha primeira missão. Eu já tinha conseguido algum destaque como filho de Hefesto no acampamento e tive coragem para me disponibilizar a ir também.

–Foi corajoso -digo te olhando - eu geralmente não ia a missões.

– O engraçado é que as coisas aconteceram do nada. Em pleno alto-mar recebemos um ataque de um outra embarcação. Eles nos interceptaram e um misto de monstros e algum semideuses vira casaca começaram a lutar contra nós. Logo depois de termos conseguido matar alguns e deles terem desistido do ataque eu fui à popa do barco. Quando olhei para a água eu vi uma forma esquisita em cima de pedaços de madeira. Como estava escurecendo, não consegui distinguir bem o que era até que a coisa se mexeu. No mesmo momento eu percebi ser uma pessoa. Parei o navio, dei meia volta e retirei ela do mar, a Hannah. Ela me chamou atenção na hora com a beleza dela e, como eu estava sozinho no meio de pombinhos apaixonado, me fez sustentar uma paixão por ela.- Ele parou de repente.- A Gio vai ficar sabendo isso?

–Talvez, posso editar essa parte - digo rindo - mas a Hannah voltou pra legião então a Gio não vai ligar muito, conte mais sobre o inicio de seu relacionamento com a Hannah.

– Foi na sala de treinamento nosso beijo. Eu estava tentando ensiná-la alguns truques novos e aí aproveitei a ocasião.- Ele fez uma pequena pausa.- O resto da história não gosto porque parece que eu a usei.

–Eu sei que parece isso e também sei de outros detalhes que vou colocar, só restam mais duas coisas, está bem o suficiente pra isso?

– Sim. Acho que sim. - ele falou

–Me fale de sua ultima missão -Não poupe detalhes de preferencia

– A missão começa antes, com o Cedric sendo Cedric e me levando para tentar derrotar um exército só eu e ele e ainda com Pasifae no meio. Conseguimos derrotar Pasifae, mas descobrimos que Enceladus fora convocado do mundo dos pés juntos para ordenar um ataque massivo à terra Antiga.– De alguma forma eles raciocinaram que deveriam ter uma base secreta, a sua própria Bat-caverna e queriam destruir qualquer indício de deuses na Antiga Casa deles e reinar absolutos lá– Está acompanhando o raciocínio?

–Até o momento - digo te olhando pegando um guardanapo

– Pois é. Ao retornar ao acampamento, eu recrutei os mais bravos, exceto o Jonnes, o Jonnes é sempre o Jonnes.- Rio bastante.- Okay, não vou zoar o Jonnes, deixa ele quieto.

–Zoar o Jonnes é legal - Falei rindo

– Era meu passatempo.- Ele sorriu - Espera, onde parei? Ah, sim! Recrutei o quarteto fantástico e saímos a bordo do Argo rumo ao Canadá, na pista de Enceladus. No caminho, nós lutamos contra um pequeno grupo de monstros numa floresta, até aquele momento pensávamos que era só Enceladus nossa ameaça. Triste ilusão. Após a batalha na floresta, nós continuamos no rastro de Enceladus apesar de estar procurando no escuro, pois não sabíamos o quão na frente eles estavam. Antes de chegar a Quebec, Jonnes e Cedric seguiram um outro rumo. Eles diziam que estavam indo de mais informações. No Cedric eu confiava, mas, quanto ao Jonnes, eu sabia que ele ia arrumar confusão. Quando paramos em Quebec nós fomos atrás dos Cabiros, eu sabia que eles poderiam e saberiam responder as nossas perguntas. Quando chegamos até o local que eles ''viviam'', uma lojinha de artefatos antigos e falamos com eles, eles no impuseram o preço deles. Eles só iam dar-nos as informações que queríamos caso, em troca, déssemos a eles o Thucydide. Como Clio era representada como a musa da história na mitologia grega e o livro dela, segundo o mito, tinha escrito nele toda a história, decidimos procurá-la num museu.

–Segundo o mito e a realidade – sorrio de leve

–O primeiro a procurarmos nós obtivemos sucesso. Ela ouviu a nossa situação. De início negou-se totalmente a ideia. Depois, aceitou fazer um outro ''livro'' falso para que conseguíssemos enganar os Cabiros. Só que antes que pudéssemos sair do museu um antigo pesadelo resolvera voltar para aterrorizar a Gio. Érebo, o deus da escuridão, tinha decidido se juntar a causa dos titãs novamente depois de séculos de aprisionamento. Ele decidira ir fazer-nos uma visitinha naquele dia, naquele local. Quando nós pegamos a cópia do livro sentimos o ar do lugar ficar mais pesado, mais ''escuro''. De imediato Clio se dissipou em uma nuvem cor púrpura nos deixando sozinhos com o deus. Não demorou muito e vimos Érebo se materializar na nossa frente, trazendo algumas distrações com ele. Sucedeu-se então um diálogo típico de vilão quando encontra os mocinhos, não vou descrevê-lo, vamos para os finalmente.

–Nunca gostei de Érebo – digo pensativo

–Eu tomei a iniciativa de atacar o deus enquanto a Gio matava os animaizinhos dele. Investi contra ele com minha espada, mas fora inútil. O deus se dissipou em uma fumaça preta e se materializou logo atrás de mim e desferiu-me um golpe que me fez cambalear para frente... Virei-me para o deus que trazia no rosto expressão sarcástica. Ergui a espada e retrai meu escudo. Desferi um golpe na horizontal contra Érebo, mas ele desviou e contra atacou com uma espada de lamina negra longa. Parei o golpe de sua espada no ar com o escudo e investi contra seu tronco, mas ele se dissipou de novo e materializou-se em outro local. Claramente ele apenas brincava comigo. A esta altura Gio já tinha se livrado dos monstros e se juntara para me ajudar. Em um diálogo rápido vi que a Gio conhecia o deus de velhas datas. Avançamos contra o deus em frenesi, mas ele desviava com aptidão. Canalizei minha energia através da minha espada fazendo com a lamina irradiasse em chamas e tentei um novo ataque. Em um golpe de sorte, consegui raspar a ponta de minha lamina na perna do deus, este retribuiu com um corte no ombro esquerdo. Recuei com a dor do golpe, Gio preparou para lançar uma descarga elétrica no deus. O ar ficou carregado e então uma corrente elétrica atingiu o deus, infelizmente eu não estava longe o suficiente e também recebi a eletricidade e fui jogado longe, deslizando sobre o piso do museu.

–A Gio sempre foi exagerada com seus poderes – falei olhando para ele

– Quando postei-me de pé de novo, pronto para continuar até a morte, o deus interrompeu-nos dizendo que ele acabaria com nós, mas não ali. Sorriu com escárnio e fugiu deixando um cheiro de enxofre no ar... Após este episódio, fomos até a toca dos cabiros que deu-nos as informações necessárias após entregar-lhes o falso livro. Saímos o mais rápido de lá antes que a farsa fosse revelada. De volta ao Argo, ficamos sabendo do sequestro de Jonnes. Ao que tudo indicava, ele tivera uma discussão com Cedric e resolvera sair sozinho atrás de alguma coisa que ajudasse. Quando Cedric foi atrás dele já era tarde. Apenas nós três a bordo, voamos na direção do Golfo de São Lourenço para alcançar o alto-mar e navegar até a Terra Antiga, onde Enceladus conduzia seu plano a todo vapor. - Depois disso teve outros acontecimentos que vou deixar de fora, gosto de ser objetivo.- disse.

–Prossiga – sorrio de leve

– Continuando... Desembarcamos posteriormente em território grego e nossa primeira obrigação, a qual não gostávamos de ter de cumprir, era ir atrás do Jonnes. Felizmente não foi tarefa árdua. Enceladus sabia que iríamos atrás dele e para não atrasar o plano dele e dar-lhe certo tempo, fez com que alguns de seus amiguinhos ficassem para trás com o Jonnes e que pudessem ser facilmente encontrado por nós. Alguns ciclopes, telquines e outros monstros mantinham o Jonnes preso no subterrâneo de uma antiga arena. Tentamos invadir o local na surdina e resgatar o Jonnes, mas não deu certo. Tivemos que lutar contra os monstros do lugar. A coisa não foi tão complicada, mas também não foi tão simples. Tenho que confessar que alguns deram trabalho. Bem, depois de resgatar Jonnes e de dizer tudo que queríamos dizer pra ele arranjamos um outro meio de transporte para nos levar até o Argo, que, neste meio tempo, eu tinha estabelecido rota independente até o Partenon. Nos apossamos de algumas freeway e saímos de Esparta até Atenas. Fomos atacados a meio caminho por alguns mantícores, mas nada que nos atrapalhasse em definitivo.


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Notas finais do capítulo

Ainda não está o cap completo mas espero que gostem e vamos rumo ao proximo participante :v



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