Creepy Project escrita por Freezing Rain


Capítulo 2
Capítulo 1.2 - Hospital.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais do que eu pensei, mas está aqui o capítulo. Agradeço às pessoas que leram e comentaram. E espero que tenham mais leitores como Nekito e Mary Calasans. Aproveitem o capítulo ^^



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Lili acorda em um hospital sentindo muita dor. Ela olha em volta e percebe que estava internada no quarto do hospital. Ela olha ao redor e vê que estava sozinha, então levanta da cama. Ela sentia muita dor, mas ignora e vai até a porta abrindo-a. Ao abrir, repara em algumas pessoas andando. Dentre elas, médicos e pacientes.

Ela tenta sair sem ser percebida, mas logo o médico repara ela andando e para na frente dela.

Médico – Hey, para onde você vai? Você não deveria andar nesse estado. - Ela ignora e tenta passar, mas o médico não deixa e agacha para ficar no nível dela. - Seu nome é Lili Sawyer, certo? - Lili apenas encara o homem com uma expressão vazia. – Me diga, por que quer sair? - Lili fica imóvel sem dizer uma palavra.– Deixe-me me apresentar. Meu nome é Chad Vyers. – O nomeado Chad, sorri para a menor. Chad tem cabelos loiros e olhos azuis. Estava com seu jaleco de médico. – Sinto muito, mas não posso deixar você sair, tem que voltar ao seu quarto. – Lili abaixa a cabeça e Chad segura ela nos braços.– Está tudo bem, você precisa repousar. - O loiro leva Lili de volta ao quarto e a acomoda.– Preciso que você descanse, tá? - Chad sorri para a criança que apenas olhou para ele. – Se precisar de algo, eu estarei por perto. Aperte esse botão e eu estarei aí na hora. - Chad mostra um botão na cama para Lili.– Eu já volto. - Ele sorri e se retira da sala.

O tempo se passou. Vieram psiquiatras de todo o tipo para tentar ajudar Lili, mas ela não falou uma palavra desde que chegou no hospital.

Passaram 2 anos sem Lili falar nada. Chad cuidou da garota. Por algum motivo, Lili deixava Chad e apenas Chad ficar com ela. Se outra pessoa tentasse algo, ela ficava agressiva e se recusando a cooperar. Mesmo com o tratamento de Chad, Lili nunca sorriu, como se sua felicidade que ela tinha antes, tivesse sido arrancada.

O dia do aniversário de Lili chegou. Ela completava 11 anos. Chad prometeu ficar com Lili durante sua festa inteira que o mesmo preparou em seu quarto. Mesmo sem sorrir, Chad percebia que tinha um pouco de felicidade bem no fundo dela. Ele sentou ao lado dela olhando para a mesma, que estava sentada na cama.

Chad – Já se passaram 2 anos que nos conhecemos, você cresceu bastante. Você está fazendo 11 anos. Seus pais se orgulhariam muito de você. - Lili abaixa a cabeça.– Lili...? - Algumas lágrimas caem do rosto da garota.

Lili – Mamãe... Papai... - Lili diz essas palavras chorando deixando Chad surpreso. O loiro abraça a pequena que chorava bastante. Aquelas foram as primeiras palavras de Lili depois de 2 anos.

Chad – Você sente falta deles... - Lili chora mais e dizendo aque sim com a cabeça. – Vai ficar tudo bem.

Chad ficou o dia inteiro ao lado de Lili.

Depois da festa, Chad foi botar a garota para dormir. Com todo o cuidado e carinho ele conforta a pequena na cama. Chega perto da garota e diz.

Chad – Durma bem. - Lili puxa o jaleco de Chad chamando a sua atenção.

Lili – Boa... Noite... - Tímida, ela diz bem baixo. Chad sorri.

Chad – Boa noite, Lili. Agora descanse. - Chad fica no quarto até ela dormir. Saindo de lá, tinha uma mulher de cabelos pretos, olhos pretos e jaléco de médico. – Karol? - A nomeada Karol estava de braços cruzados encarando o homem.

Karol – Você está se apegando muito a ela. Você sabe que logo ela vai partir e isso vai magoar muito ela. - Chad desvia o olhar sério.

Chad – Sei disso. Também sei que não tenho condições de adotá-la... - Chad abaixa a cabeça – Mas sei que enquanto eu estou aqui com ela, eu devo ser um pai e fazê-la feliz... Enquanto posso... - A mulher ainda encarava-o com o mesmo olhar.– Pense o que quiser, vou voltar para casa e cuidar do meu filho e esposa, mas antes diga na minha cada que eu estou errado e ela merece isso. - Chad encarava a mesma de perto. – Ela merece a solidão e sofrimento? - Ela não disse uma palavra e Chad foi embora.

Dias se passaram e Lili falava bem pouco com Chad. Isso o deixava feliz, pois ouvir a voz dela depois de 2 anos, já é um ótimo progresso.

Um certo dia, Chad alertou Lili dizendo que a mesma seria transferida para um orfanato, pois sua estadia já passou de 2 anos. Essa notícia deixou a mesma muito triste, mas Chad prometeu visitar ela toda as semanas.

O dia da mudança chegou. Lili estava triste por ter que sair. Chad tentava confortá-la o tempo todo e foi o mesmo que levou a garota.

Chegando no orfanato, parecia um local abandonado e destruído. A estrutura era tão ruim quanto a antiga casa da criança. Era bem afastado das outras casas e assustadora de olhar. Vendo o local, Lili ficou um pouco assustada se escondendo atrás de Chad. O loiro bate na porta e em pouco tempo, uma mulher de longos cabelos grisalhos presos em um rabo de cavalo, olhos azuis e bem alta para a idade de 63 anos.

Chad – Olá, meu nome é Chad Vyers, vim trazer esta garota que estava no hospital de Denver.

Bulgareth – Sim, fui informada sobre isso. Meu nome é Bulgareth, sou dona deste orfanato. - Diz de modo rígido.– Ela deve ser Lili Sawyer, estou certa?

Chad – Sim. - Chad e Bulgareth conversam sobre como vão ser as coisas e condições na casa. Lili olha dentro da casa pela porta e vê crianças correndo com algumas risadas malvadas.

Depois de uma longa conversa entre os dois...

Bulgareth – Obrigada por trazê-la aqui. Devido às regras de visita, não posso deixar você entrar.

Chad – Eu entendo. Quando posso visitar ela novamente?

Bulgareth – Toda terça-feira das 13:00 às 18:00 horas. - O loiro agacha e olha para a pequena.

Chad – Eu vou te visitar toda semana, eu prometo. - Lili abraça o rapaz bem forte e ele retribui o abraço. - Agora eu tenho que ir... - Lili solta o loiro bem devagar e olha para ele pela última vez. – Tchau, Lili...

Lili – Tchau...

E então, Chad vai embora e Lili entra acompanhada de Bulgareth, que estava com um sorriso assustador...

Bulgareth – Venha comigo, garota. - A velha senhora anda pela casa e Lili segue a mesma. Conforme elas andam, a situação da casa piorava. Lugares sem teto, paredes quebradas, chão com ferramentas pesadas, algumas delas machucadas e olhando para Lili de modo triste e/ou raivoso.

As duas chegam em uma sala que estava em perfeito estado. Um quarto preto com uma cama de casal, armário, guarda-roupa e outros moveis e de madeira refinada em perfeito estado, decoração sombria e uma bandeira da Bulgária na parede.

Bulgareth – Como viu, as crianças trabalham para mim neste lugar imundo. - A velha olha para Lili que estava assustada.– As coisas funcionam assim... Vocês trabalham todos os dias , menos terça. Vocês tem apenas 1 hora de descanso e 20 minutos para o punimento! - Ela acaba gritando dando ênfase ao “Punimento”. – Se pensar em contar a alguém, matarei Chad Vyers. - Lili sente um aperto em seu coração. Bulgareth puxa a pequena pelo braço e saem do quarto. Ela leva a pequena até um quarto acabado, apenas com uma cama pequena e um armário. - Esse é seu quarto. Daqui a 10 minutos você vai para fora e trabalhe com os outros. - A velha sai deixando Lili sozinha. Na porta, crianças olhavam a garota sem ela perceber. Um horroroso capítulo da vida de Lili Sawyer estava por vir...


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Notas finais do capítulo

Sim, ela é de Bulgária e seu nome é Bulgareth '-'