Eu não me lembrava de nada ao acordar na sala do hospital. Enfermeiras e enfermeiros andavam para todos os lados com medicamentos e pessoas feridas em grandes macas.

Estava em uma sala sozinha, somente com um barulhinho chato de uma máquina ao meu lado. Um a enfermeira entrou junto a Stephanie.

– America - diz Stephanie - que bom que está bem!

– Que eu estou bem? - gritei a ela - a única coisa que me lembro foi o Asp... Quero dizer, soldado Leger sendo baleado.

– Não se preocupe America, ele está bem. E se quiser saber, Maxon também está.

– Jura? - exclamei - que bom! Mas e eu? E meu filho? - as lágrimas escorreram.

– America, se acalme - Stephanie disse com meigura - Você não perdeu seu filho, mas foi só por um triz. Então é melhor sair do estresse por algum tempo, antes que aconteça o pior.

– Vou poder voltar ao palácio?

– Não hoje, amanhã, talvez segunda.

Ficar fora do palácio, por um ataque rebelde> Estava farta de tudo aquilo Eu só queria que tudo acabasse. Stephanie me acompanhou até o quarto de Maxon.

Stephanie entrou e Maxon começou a gritar para que pudesse me ver. Stephanie disse algo a Maxon que não escutei, e me fez um sinal com a mão dizendo para entrar. A sala era exatamente igual a que eu estava, e Maxon estava deitado. Quando me viu, deu um pulo para fora da cama e me abraçou e me beijou perguntando se eu estava bem, se aconteceu alguma coisa, e coisa do tipo.

– Eu te disse para você ficar no quarto! - Maxon diz - Por que não ficou?

– Desculpe - disse com voz inocente.

– Poderia ter acontecido alguma coisa America! - Maxon levou a mão a testa e continuou - eu deveria ter lhe acompanhado até o abrigo. Mas que burro!

– Calma Maxon. O que importa é que não aconteceu nada.

Tem razão.

– mas e os rebeldes? O que aconteceu a eles?

– Essa é boa - Maxon me pediu para sentar - Dessa vez, o líder dos lideres dos rebeldes apareceu, e fizemos um acordo.

– Mas que acordo foi esse Maxon? Diga logo!

– Os rebeldes pararia com os ataques se.... - Maxon engasgou - Déssemos metade do dinheiro do palácio.

– Mas o que? Você aceitou?

– Sim, eu tive que aceitar! Não aguento mais ataques, não quero perder mais gente.

– Maxon! Como assim? - gritei a ele, Não importei nem um pouco que as outras pessoas escutassem.

– Olha America, em menos de um ano conseguiremos recuperar o dinheiro do palácio, pelo menos dá para recuperar. Mas eu já estava cansado dos ataques rebeldes, matando pessoas e destruindo o palácio, isso é melhor, pelo menos eles pararam!

– Mas e quando aos diários de Iléa? - perguntei.

– Bom, acho que eles não queriam exatamente isso depois que anunciou ao mundo de sua existência, eles passaram a querer o dinheiro, eu tentei perguntar, mas eles não disseram o por que.

– Bom, então.... Mas por que você veio parar ao hospital?

– Bom, eu estava com uma arma, mas eu tropeçei e a deixei cair, então quando vi o líder pela primeira vez eu briguei com ele, do tipo luta. Então me trouxeram ao hospital quando tudo acabou para cuidar dos ferimentos. Mas, eu te pergunto o mesmo.

– Bom, acho que eu vi o soldado Leger baleado e eu entrei em desespero, minha cabeça começou a latejar e ficou tão forte que cai no chão e desmaiei - expliquei a ele.

– Bom. Pelo menos, agora estamos livres, sem guerras. Ah, e falando nisso - disse ele indo até a cômoda do quarto - passei pela biblioteca e vi esse livro - e mostrou o ''Bem que eu queria'', o livro que o rinha recomendado a ler.

– Então, já que pegou ele, 'é bom você começar a ler rápido para me contar o que você achou.

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Algumas semanas depois do ocorrido, voltamos ao palácio e Stephanie foi comigo, para dar mais auxílio a mim, pois como quase perdi o meu filho ou filha, precisava de cuidados especiais.

Eu e Stephanie ficamos muito próximas com o tempo, já sabíamos quase tudo uma sobre a outra. Ela era uma pessoa divertida e engraçada. Ela me fazia rir em todos os lugares.

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– America! - gritou Maxon correndo com o livro na mão e escancarando a porta do Salão das Mulheres. Estava conversando com as criadas e com Stephanie, ele me deu um baita susto.

– O que aconteceu? - disse aflita levantando do sofá.

– Terminei o livro, e quero dizer que..... O QUE? - gritou ele. Cai na gargalhada - Como assim o cachorro morre? E o que acontece com Lily Springs depois de quebrar o braço?

– Isso você terá que deduzir.

– Esse livro é horrível ao mesmo tempo!

– Eu sei - e o beijei longamente - parabéns por ler o livro todo.

– Mereço presentes? - perguntou ele

– Acho que não.

Maxon riu e abaixou a cabeça. E levantou.

– AH! - Maxon pulou - aprendi a fazer o bolo torta de morango!

– E você vai me ensinar?

– Vamos!

Corremos para a cozinha e preparamos junto as criadas o bolo. Fizemos a maior bagunça jogando farinha para cima comento morangos, nos sujando todos de calda de morando e creme.

Quando acabamos o bolo todos experimentamos e e rimos sem parar. Vi o Aspen rindo do outro lado da sala.

– Ei! Você! Soldado Leger - gritei a ele - Do que está rindo? Você já experimentou esse bolo? BOM, POIS VENHA AQUI! - Aspen se aproximou ainda dando pequenas risadas, e cortei um pedaço de bolo a ele. Ele experimentou e gritou que era o melhor bolo do mundo. Todos rimos novamente, e brindamos o bolo colocando os garfos com bolos para cima e gritando saúde.

Pedaços de bolo caiam no chão e todos estávamos rindo. Acho que esse é um dia onde poderíamos aproveitar o máximo.

Pois afinal.

Estávamos livres.