The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas escrita por Black


Capítulo 25
Capítulo 24: O Capitão do Pérola Negra


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, aqui estou eu mais uma vez!
Esse capítulo tem Jack Sparrow e eu realmente me esforcei muito para deixá-lo o mais parecido possível com o original, mas um personagem como ele é difícil de reproduzir, então espero ter chegado, pelo menos, perto.
Estou um pouco ocupada, então depois respondo aos comentários.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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– Eu prefiro “Capitão Jack Sparrow”. – O recém-chegado a corrigiu com um sorriso um tanto quanto cínico e ao mesmo tempo brincalhão nos lábios, andando para dentro da caverna e se aproximando das capitãs do Vingança dos Sete Mares.

– Já sei o que você prefere e você sabe muito bem que eu não me importo nem um pouco com isso. – Elena respondeu com um sorriso desafiador, colocando as mãos na cintura, dando-a um ar um tanto autoritário.

– É impressão minha ou a cada vez que nos encontramos você está mais grossa? – Jack perguntou com uma pontada de ironia, o que fez Elena revirar os olhos. – Ah, é. Esqueci que você é uma versão viva e mais nova da sua mãe. – Sorriu. – Eu ainda me lembro bem que ela... – Começou a falar, mas Elsa o interrompeu.

– Já sabemos o que ela fez com você e, honestamente, talvez essa seja a milésima vez que você conta a história desde que nos conhecemos. – A loira-platina comentou com impaciência enquanto se aproximava de Elena. – E eu ainda não sei onde eu estava com a cabeça quando concordei em te procurar. – Murmurou num tom que só ela poderia ouvir, mas, ao que parecia, Elena também escutou, pois a morena soltou uma risada baixa que abafou com a mão. – Mas não é sobre sua relação desastrosa com a mamãe que viemos falar. – Finalmente ela elevou seu tom o bastante para que ele ouvisse.

– Ah, é verdade. – Jack concordou, gesticulando com a mão com desinteresse enquanto andava distraidamente pela caverna colocando alguns tesouros nas roupas, para que pudesse levar. – O caso aqui não é a mãe, é o pai. – Lembrou-se enquanto colocava uma coroa de ouro puro encrustada de diamantes na cabeça. – Vocês querem minha ajuda para encontrá-lo. – Declarou.

– Você sabe que sim. – Elena respondeu um pouco mais rude do que pretendia, sentando-se numa das rochas enquanto assistia o Sparrow roubar os tesouros da caverna.

– É, a tendência é que sua grosseria só aumente. – Jack comentou em voz baixa, mas Elena escutou perfeitamente, embora tudo o que ela tenha feito fora revirar os olhos e bufar.

Depois de pegar tudo o que achara mais interessante e tudo o que podia carregar sozinho para o navio que o aguardava fora da caverna, Jack Sparrow finalmente se virou para Elsa e Elena, que o agora o assistiam caladas. Anna se aproximou das duas e ficou perto delas, mas o pirata não fez nenhum comentário sobre isso.

– Vou ajuda-las. – Ele disse simplesmente, com seu sorriso de sempre.

– Você vai? – Elsa repetiu surpresa, afinal esperava que ele, no mínimo, fosse exigir algo em troca, mas talvez sua mãe tivesse um pouco de razão quando dizia que Jack era um bom homem. Só talvez, é claro. – Por quê? – Finalmente questionou, afinal esta dúvida a incomodava.

– Eu e sua mãe nunca fomos exatamente melhores amigos, mas ela já fez muito por mim. – Ele falou como se fosse óbvio, mantendo seu usual sorriso no rosto. – E agora que ela morreu e eu não tenho mais que ser tão certinho, decidi fazer uma última boa ação para satisfazer uma velha... – Pareceu pensar numa palavra que fosse servir. – Comparsa. – Disse por fim.

– Ótimo, agora preciso que me dê uma boa, aliás, uma excelente razão para confiar em você. – Elena se pronunciou, semicerrando os olhos na direção de Jack, que continuava sorrindo descaradamente para ela.

– Eu sou um desonesto. – Jack recomeçou a andar pela caverna. Elena achava incrível a dificuldade que aquele homem tinha de permanecer parado em um lugar. – E nos desonestos pode-se sempre confiar na desonestidade. – Ele deu de ombros. – É com os honestos que devemos nos preocupar, porque nunca se sabe quando vão fazer alguma coisa terrivelmente estúpida. – Sorriu e mais uma vez se virou para as capitãs do navio de velas vermelhas. – Vocês duas são honestas. – Gesticulou para as duas. – É com vocês que eu devia me preocupar. – Comentou.

– Você e seu jeito de distorcer a realidade. – Elsa revirou os olhos, mas soltou um riso baixo que ecoou suavemente pela caverna.

Jack também riu e retirou do bolso uma pequena garrafa, a qual ele logo abriu e tomou um gole exagerado, recebendo um olhar reprovador de Elena, o que só serviu para fazer com que ele sorrisse.

– Faça-o falar logo antes que ele fique bêbado e eu não entenda mais nada do que ele diz. – Elena cochichou para Elsa, que revirou os olhos e riu. – Ah, como eu odeio rum. – Sussurrou em um tom tão baixo que ela mesma quase não ouviu.

– Jack, poderíamos, por favor, sermos diretos aqui? – Elsa propôs.

Depois de um gole exagerado de rum, o pirata assentiu e começou a se encaminhar para uma parte da caverna. Ordenando aos tripulantes e a Anna que não as seguissem, Elsa e Elena foram até ele.

– O que acha que eles estão falando? – Anna perguntou a Kristoff enquanto ambos assistiam os três capitães piratas conversando entre si ao longe.

– Não tenho ideia. – O loiro respondeu de braços cruzados, fitando a cena à sua frente com uma atenção até um pouco exagerada na opinião da Princesa de Arendelle.

Depois de um tempo exageradamente longo, na opinião de Anna, Elsa e Elena retornaram até onde estiveram anteriormente, sendo que Jack recomeçara a andar pela caverna, pegando mais alguns tesouros.

– E agora? – Margo questionou ao se aproximar de Elena, que, em geral, era quem dava as ordens para onde deviam ir.

A morena cochichou algo no ouvido da castanha que, confusa, assentiu. Então, as duas capitãs do Vingança dos Sete Mares começaram a se retirar da caverna, e, entendendo que deviam fazer o mesmo, os tripulantes do navio de velas vermelhas repetiram o gesto.

– Obrigada pela ajuda. – Elena falou de má vontade, fitando o homem que as olhava com um sorriso descarado. – Nos vemos depois, Sparrow. – Disse com um sorrisinho de escárnio, sabendo o que viria a seguir.

– É “Capitão Jack Sparrow”! – Ele a corrigiu novamente.

– Tanto faz. – Elena respondeu com um risinho irônico antes de se retirar da caverna juntamente com sua irmã e seus tripulantes.

Finalmente, todos voltaram aos botes guardados por Coulhoun e Felix, seguindo então para o navio vigiado por Naveen e Tiana. Já tendo dado as ordens para onde deveriam ir, Elsa e Elena seguiram para sua cabine sem falar com ninguém, por mais que alguns tripulantes se aproximassem para questionar qual seria seu destino ou mesmo o que Jack Sparrow havia dito a elas.

Caminharam com certa elegância e imponência até sua cabine antes de finalmente adentrarem e Elsa fechar a porta, sendo possível ouvir o barulho da fechadura logo em seguida.

E, naquele momento, para Anna, aquela cena pareceu terrivelmente familiar.


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Notas finais do capítulo

E aí?
O que acharam?
Ficou bom?
Quais são suas teorias?
Próximo Capítulo: Diferentes Semelhanças.