The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas escrita por Black


Capítulo 2
Capítulo 1: Orgulho da Marinha Real


Notas iniciais do capítulo

Eu não pretendia, mas deu vontade de postar.
Espero que gostem e boa leitura!
PS: Lista de histórias da Coleção The New Stories:
1- The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends (Harry Potter)
2- The New Hogwarts II - New Legends in Old Times (Harry Potter)
3- The New Storybrooke I - The Fairytales are Back (Once Upon A Time - 1ª Temporada)
4- The New Storybrooke II - After Brake the Curse (Once Upon A Time - 2ª Temporada)
5- The New Storybrooke III - Welcome to Neverland (Once Upon A Time - 3ª Temporada)
6- The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas (Piratas do Caribe)
7- The New Halfblood Camp - New Heroes are Coming (Percy Jackson e os Olimpianos)
8- The New Zombieland - Just Run Away From the Monsters (Zumbilândia)
É claro que eu ainda posso adicionar novos universos ou continuações aos que já estão aqui.



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Um rapaz de cabelos brancos como a neve, olhos azuis e pele extremamente pálida, já em seus vinte e um anos, trajando calças castanhas, camiseta azul e botas marrons estava no porto do Reino de Arendelle, fazendo o transporte da carga trazida pelo navio recém-chegado.

– Jack! – Uma voz atrás de si o fez virar-se, encontrando um rapaz de sua idade de cabelos pretos e olhos verde-floresta, trajando as habituais roupas de quem pertencia à Marinha, ainda mais sendo o capitão do navio Destemido.

– Andersen. – O albino, Jack, cumprimentou, acenando para o rapaz, que logo se aproximou. – Como vai, amigo?

– Muito bem. – Andersen se aproximou dele e logo se pôs a ajudá-lo com os barris de pólvora que tinha que transportar até o depósito. – Vamos andando?

Estando cada um com um pesado barril, os dois partiram pelas ruas de Arendelle, dirigindo-se ao depósito, que não ficava tão distante do imponente castelo, que, como sempre, tinha seus portões fechados.

– Como foi a viagem? – Jack arqueou uma sobrancelha enquanto andava pelas ruas.

– Foi muito boa. – Andersen respondeu, andando lado a lado com o albino. – Mal vejo a hora de velejar novamente. – Olhou de soslaio para Jack. – E quanto a você? Disse que pretendia se alistar.

– Eu disse, mas não sei se vai dar certo. – Jack suspirou pesadamente, parecendo subitamente cansado. – Mamãe não está muito bem e eu preciso ficar cuidando da minha irmã.

– Ah, sim. – Andersen concordou com um gesto da cabeça. – Mas, caso as circunstâncias mudem e você esteja pronto, fique sabendo que sempre haverá um lugar na tripulação do meu navio.

– Não precisarei fazer testes nem nada disso? – Jack questionou, olhando para Andersen pelo canto do olho.

– Não. – Andersen balançou a cabeça, negando. – Eu já presenciei suas habilidades de combate e não preciso de nenhuma prova para saber que você será um bom marinheiro. – Sorriu. – Além do mais, ser o Príncipe de Weselton tem suas vantagens. Posso colocar quem eu quiser no meu navio e isso inclui nosso querido amigo Soluço.

– Você sabe que o nome dele é Simon, não é? – Jack riu abertamente, divertindo-se com a animação do colega.

– Sei sim, só peguei o costume que todos parecem ter. – Andersen deu de ombros, mantendo o sorriso entusiasmado no rosto.

Assim, os dois finalmente chegaram ao depósito e lá deixaram os dois pesados barris de pólvora trazidos pela embarcação de Andersen. O príncipe massageou o ombro dolorido pelo peso e o albino fez o mesmo enquanto os dois voltavam para o porto no intuito de pegar mais barris para transportar.

– Hoje é o aniversário da Princesa Anna, não é? – Jack perguntou, olhando para Andersen, enquanto os dois andavam pelas ruas.

– Sim. – O rapaz concordou com um gesto da cabeça. – Farão um baile no castelo em homenagem a isso. Hoje ela fará dezoito anos, se não me engano. – Deu de ombros com desinteresse. – É claro que eu vou ter que ir para representar o meu pai, já que ele não vai poder vir. – Olhou para Jack. – E quanto a você? Os portões do castelo serão abertos e quem quiser poderá ir. Você vai?

– Por que eu iria? – O albino arqueou uma sobrancelha, esboçando tédio.

– Não sei. Talvez porque o castelo do seu reino terá os portões abertos pela primeira vez em três anos? – Andersen respondeu com sarcasmo, embora ainda trouxesse um mínimo sorriso no rosto, divertindo-se.

– Ah, isso. – Jack deu de ombros e, assim que os dois chegaram ao porto, pegaram os barris e rumaram mais uma vez ao depósito de Arendelle. – Na verdade, não me interessa. E, aliás, qual foi mesmo a última vez que abriram os portões?

– Faz três anos. – Andersen lhe explicou, mantendo os olhos no caminho que seguia. – Foi quando anunciaram o desaparecimento da Princesa Elsa e da Princesa Elena. – Balançou a cabeça, como que para se livrar de uma ideia. – Curiosamente, a notícia foi dada apenas alguns dias depois do enterro da Rainha Elizabeth e do Rei Charles.

– Ah, é verdade. – Jack concordou com um gesto mínimo da cabeça. – O Rei e a Rainha morreram em um naufrágio, não foi?

– Sim. – Andersen assentiu minimamente. – Enquanto viajavam para Corona, se não me engano.

O silêncio se instalou entre os dois e os únicos barulhos vinham das pessoas que andavam pelas ruas, conversando e trabalhando. Arendelle era um lugar bastante pacífico e realmente ótimo para se viver.

Deixaram os barris novamente no depósito e retornaram em silêncio ao porto no intuito de pegar mais dois. Lá, encontraram um rapaz magricela de sua idade, de cabelos castanhos e olhos verdes, usando calças marrons, botas marrons, camiseta verde e colete marrom por cima, tentando erguer um barril para transportar.

– Soluço! – Jack chamou ao reconhecê-lo, rindo ao ver que ele não conseguia levantar o barril de pólvora.

– Jack. Andersen. – O castanho cumprimentou quando os dois rapazes se aproximaram. – Estou transportando os barris. – Falou sem graça, visto que já sabia que eles haviam visto seu esforço inútil para levantar um simples barril de pólvora.

– É verdade. Eu percebi. – Andersen revirou os olhos e logo ajudou o castanho a levantar o barril.

Jack pegou um sozinho e os três seguiram de volta para o depósito. Andersen facilmente poderia carregar aquele barril sozinho, mas visto que Soluço estava bastante contente por estar ajudando, não fez nenhuma objeção.

– Vocês vão ao baile de hoje à noite? – Soluço perguntou, falando com dificuldade por causa do peso que carregava, por mais que tivesse a ajuda do príncipe.

– Eu sou obrigado a ir, como você já deve saber. – Andersen suspirou pesadamente, sem entusiasmo. – Jack disse que não vai.

– Sério? – Soluço dirigiu seu olhar ao albino, que permanecia calado enquanto carregava sozinho o barril. – Por quê?

– Porque não quero. – Jack respondeu com simplicidade. – Nunca fui a um baile, mas sei o suficiente para saber que não é nem um pouco divertido. – Soltou um riso baixo. – E vocês sabem que eu valorizo a diversão acima de tudo.

– Eu posso bem avaliar. – Andersen revirou os olhos e acompanhou Jack no riso. Tornou a olhar Soluço. – E quanto a você? Pelo que eu saiba, você deveria estar em Berk.

– Sendo o príncipe de lá, eu tenho que comparecer ao baile. – Soluço respondeu sem muito entusiasmo. – Pelo menos terei com quem conversar por lá, não é mesmo Andersen?

– Claro que sim. – O rapaz riu e foi acompanhado pelo castanho e pelo albino. – Eu não deixaria meu amigo sozinho em um terrível baile, não é? – Brincou e Jack caiu na gargalhada enquanto Soluço apenas ria levemente.

Passaram o restante do caminho rindo e assim que chegaram ao depósito, deixaram os barris juntos com os que já estavam ali e voltaram para o porto sem mais nenhuma palavra.

No porto, não havia mais nenhum barril a ser transportado, afinal já os outros já deveriam ter sido levados pelos demais tripulantes da embarcação do príncipe de Weselton, então os três apenas se sentaram ao chão de tábuas de madeira do cais, deixando as pernas penderem sobre a água do mar.

O som das ondas batendo no cais, os passos das pessoas indo de um lado para o outro, uma vez que a atividade portuária de Arendelle era bem ativa, as conversas e a chegada dos navios eram os únicos sons ouvidos, demonstrando a completa paz do Reino.

– Ah, como eu pude me esquecer? – Andersen estapeou levemente a própria testa, franzindo o cenho, insatisfeito. – Pessoal, tenho que ir. – Levantou-se em um pulo e preparou-se para ir embora.

– Qual o problema? – Soluço arqueou uma sobrancelha, olhando o príncipe com confusão.

– Não vou poder ficar no navio esta noite e dei folga à tripulação. – Andersen explicou, aparentando estar com pressa. – Não vou ter ninguém para cuidar do Destemido enquanto eu estiver no baile. Preciso ir logo arrumar alguém.

– Sem problemas. – Jack respondeu, dando de ombros e trazendo em seu rosto um sorriso sapeca. – Eu cuido do navio, afinal não irei ao baile de qualquer forma.

– Está falando sério? – Andersen perguntou em um tom duvidoso, realmente não acreditando que o rapaz mais irresponsável de toda Arendelle pudesse cuidar de seu navio por uma noite inteira. – Você não é conhecido por sua responsabilidade, Jack.

– Ora, vamos. – O albino se levantou e cruzou os braços, olhando para o rapaz à sua frente com descrença. – Me dê essa chance.

Andersen pareceu avaliar a situação por alguns segundos antes de assentir com um gesto mínimo da cabeça. Assim, ele e Soluço começaram a caminhar para fora do cais, deixando Jack tomando conta de um dos navios mais rápidos do Caribe.

– Por que eu tenho a impressão de que vou me arrepender? – Andersen murmurou para Soluço assim que se distanciaram o suficiente para Jack não ouvir.

– Porque, provavelmente, você vai. – O castanho respondeu, rindo em tom baixo e dando alguns leves tapas nas costas de Andersen, que pareceu ter ficado ainda mais nervoso com a confirmação recebida de Soluço. – Vamos ver se depois desta noite o Destemido ainda poderá ser considerado o Orgulho da Marinha Real.

Andersen engoliu em seco e Soluço riu ainda mais, divertindo-se como nunca. Os dois tomaram rumo ao castelo, afinal, em algumas horas, começaria o Baile de Aniversário da Princesa Anna de Arendelle.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? Por favor, digam que sim!