Duas vida, apenas uma escolha escrita por Hayssa


Capítulo 16
Explicações


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, obrigado por tudo



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(Pov’s Anna)

O que estava acontecendo comigo? Eu não sei com o que eu estava me metendo e aposto que não era nada bom ou até mesmo razoável, o Dan estava atrás de mim e eu apenas olhei para ele pelo canto do olho e percebi-o sorrindo, ele foi para fora da casa e o pai dele o levou embora, fiquei do lado de fora esperando que aparecesse alguma coisa para eu fazer, a Julia tinha ido viajar para algum lugar, a Aria tinha ido embora, o Bruno estava na casa do pai dele, nós estávamos nas férias, ou seja, ninguém iria ficar em casa nessas férias então eu, a Anna, o Sam e o Lucas iam ficar em casa, entrei em casa e subi para o meu quarto para ficar um pouco sozinha, sentei na cama e fiquei olhando para a janela esperando ver alguém de legal na rua passando de frente a minha casa, escutei batidas na porta do meu quarto e gritei para entrarem, era a Anna e ela estava com os cabelos presos, uma blusa preta e uma saia jeans, ela estava com um sorriso estranho que estava me deixando um pouco irritada.

–Oi, eu estava pensando se você queria sair comigo?- ela perguntou.

–Não, mas obrigado por me chamar- eu respondi sorrindo.

–Sabe onde o Dan está?- ela perguntou.

–Ele foi para a casa da mãe- respondi e sorri virando de lado.

Escutei ela fechando a porta e eu dormi. Passou-se sete dias desde que ele foi embora, já eram 23h00m e eu e a Anna estávamos fazendo um negocio que ela queria, ou seja, estávamos empacotando alguns brinquedos para dar para a caridade, algumas roupas e algumas coisas que ela não usava mais, quando olhei novamente para o relógio já iam dar duas horas da manhã, o telefone tocou e eu atendi surpresa ao ver o nome na chamada: Dan.

–Alô- eu falei com um tom sonolento- Alô, Dan?

–Como você sabe que sou eu?- ele perguntou sorrindo.

–Eu conheço você- eu respondi- sabe que horas são?

–Na verdade eu sei sim, mas eu só queria falar contigo.

–Então pode falar que eu estou escutando- eu falei e soltei um sopro enorme.

–Eu não sei o que eu quero falar- ele falou sorrindo- você estava dormindo?

–Não, eu estava fazendo um negocio com a Anna que realmente estava chato- eu falei e eu a Anna gritou rindo- Obrigado por ligar. Como está a viagem? Você está aproveitando com a sua mãe?

–Eu estou sim, eu estou aproveitando demais, eu voltei a ver a Malu- ele respondeu - e eu juro que esses foram os melhores sete dias da minha vida.

–A Malu ainda está morando ai?- a Anna gritou.

–Espera, isso está no viva-voz?- ele perguntou sacando o meu esquema.

–Sim, está sim, a Anna queria ouvir a sua voz- eu falei e depois acabei entrando em crise de riso.

–Tira do viva-voz, eu quero falar uma coisa, que crianças não podem ouvir- ele falou em crise também.

–Pronto- eu falei ainda em crise, e eu juro que estava nervosa com o que ele ia falar- Pode falar.

–Hãn, como eu posso falar isso?- ele falou perguntando para ele mesmo- Eu estou com saudades de você- ele falou e eu apenas fiquei calada- e da Anna também.

–Eu também estou com saudades de você, mesmo depois daquilo- eu falei com a voz alterada.

–Posso te dizer uma coisa?- ele perguntou alterado também.

–Claro- eu falei com a voz voltando ao normal.

–Minha mãe acha você problemática, ela disse que você tem cara de problemática- ele falou sorrindo e querendo entrar em crise.

–Eu ainda tenho que conhecer ela- eu falei sorrindo e depois parei de falar por uns dez segundos porque a Anna estava gritando comigo- a Anna está mandando eu desligar e voltar a ajudar ela, ou ela me mata- eu falei rindo- foi bom falar com você, até outro dia, até

–Até mais Sofia.

Desliguei e voltei a falar com a Anna sorrindo muito, ela olhou para mim com um olhar estranho e idiota.

–Ele está super a fim de você- a Anna falou.

–Ele não está, ele está afim da Malu- eu respondi sorrindo ironicamente mesmo.

–Está bem, eu não falo mais nisso- ela falou.

Ela sorriu e continuamos a fazer as coisas, eram quase quatro horas da manhã e eu estava sorrindo um pouco por ter feito uma boa ação para crianças sem nada, eu estava na minha cama me mexendo de um lado para o outro e não conseguindo dormir, me levantei e andei até o quarto do Dan, deitei na cama e me enrolei com os lençóis cobrindo apenas os meus pés porque estavam congelando, acabei dormindo e quando acordei percebi a mala do Dan no canto da sala fui para a minha cama e fiquei dentro do quarto, desci e jantei conversando com a Anna, quando já eram quatro horas da manhã eu fui até o quarto do Dan, fiquei parada na porta e ele me olhou, sentei na cama e ele revirou os olhos, eu não queria conversar com ele, deitei e fiquei com a mão próxima da dele até que ele tirou.

–O que exatamente você quer no meu quarto a essa hora Sofia?

–Exatamente nada- eu falei rindo

–Então pode sair- ele falou

–Eu não quero sair daqui- eu falei tocando na mão dele.

–Então fica aqui- ele falou abrindo os olhos e sorrindo.

–Você me viu mais cedo?- eu perguntei- Quando você chegou?

–Sim, eu não queria me desculpe.

–Claro, me desculpe estar no seu quarto.

–Que horas exatamente?- ele perguntou sorrindo.

–Nas duas horas, eu não deveria estar aqui- eu respondi e me levantei até que ele me puxou.

–Fica?- ele pediu.

–Claro- respondi sorrindo.

Acabei dormindo e fiquei parada fingindo dormir, deitei por cima do peito dele e passei os braços pela cintura dele, ele pôs a mão no meu cabelo e eu segurei a mão dele, aquele foi um momento legal do dia, quando acordei me levantei e fui até a parte de baixo da casa e fui tomar café da manhã, tocaram a campainha da casa e a Anna foi abrir, era o Sam e o Lucas que vieram falar comigo sobre alguma coisa interessante e que eu juro que eles eram idiotas. Eles sentaram na minha frente e apenas me olharam sorrindo como se estivessem marcado algo entre eles dois, eles olharam para a Anna e ela entendeu o recado e sentou ao meu lado. Eu nunca mais vi os fantasmas e aquilo era bom.

–O que vocês querem?- eu perguntei rindo.

–Eu quero apenas falar com vocês- Sam falou- Por falar nisso eu quero ver vocês n a minha casa amanhã para vocês terem um negocio para me ajudar com duas coisas.

–Claro- todos respondemos juntos.

–Ótimo- ele falou sorrindo.

O Lucas e a Anna subiram para o quarto e ficamos apenas eu e o Sam nos olhando e eu juro que aquilo estava super estranho. Até que lembrei que ele poderia estar querendo algo.

–Hãn... Quer algo?- perguntei rindo.

–Na verdade eu quero algo.

–O que você quer?- perguntei.

–Água- ele respondeu.

Eu peguei e copo com água e dei para ele sorrindo.

–Que roupa linda- ele falou maliciosamente.

–Desculpa é que eu acabei de acordar- eu falei sorrindo.

–Quer ir trocar?- ele perguntou e eu concordei.

Subi e coloquei um vestido rosa e depois desci sorrindo, eu andei ate a varanda e me sentei sorrindo com o Sam, conversamos por um longo tempo e depois que ele foi embora eu ainda continuei sentada ali olhando para a rua, senti uma pessoa do meu lado e a pessoa tocou o meu ombro e depois sentou-se do meu lado e ficou me olhando.

–Oi Dan.

–Oi, mereço explicações?- ele perguntou se referindo a noite que passamos juntos.

–Não, na verdade eu não sei se eu sei explicar isso, eu não sei o que fui fazer lá- falei olhando para os meus próprios pés e tentei sorrir- Porque você está querendo explicações sobre aquela noite? Não aconteceu nada entre nós, apenas dormimos.

–Eu queria apenas saber- ele falou um pouco morgado- Acho que já vou indo.

–Brincadeira, eu apenas gosto de dormir na sua cama- eu respondi sorrindo.

–Só isso mesmo?- ele perguntou e eu concordei.


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Notas finais do capítulo

Comentem (isso me ajuda muito mesmo), obrigada a todos que leram.



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