Duas vida, apenas uma escolha escrita por Hayssa
Notas iniciais do capítulo
Oi Gente, obrigado por tudo
(Pov’s Anna)
O que estava acontecendo comigo? Eu não sei com o que eu estava me metendo e aposto que não era nada bom ou até mesmo razoável, o Dan estava atrás de mim e eu apenas olhei para ele pelo canto do olho e percebi-o sorrindo, ele foi para fora da casa e o pai dele o levou embora, fiquei do lado de fora esperando que aparecesse alguma coisa para eu fazer, a Julia tinha ido viajar para algum lugar, a Aria tinha ido embora, o Bruno estava na casa do pai dele, nós estávamos nas férias, ou seja, ninguém iria ficar em casa nessas férias então eu, a Anna, o Sam e o Lucas iam ficar em casa, entrei em casa e subi para o meu quarto para ficar um pouco sozinha, sentei na cama e fiquei olhando para a janela esperando ver alguém de legal na rua passando de frente a minha casa, escutei batidas na porta do meu quarto e gritei para entrarem, era a Anna e ela estava com os cabelos presos, uma blusa preta e uma saia jeans, ela estava com um sorriso estranho que estava me deixando um pouco irritada.
–Oi, eu estava pensando se você queria sair comigo?- ela perguntou.
–Não, mas obrigado por me chamar- eu respondi sorrindo.
–Sabe onde o Dan está?- ela perguntou.
–Ele foi para a casa da mãe- respondi e sorri virando de lado.
Escutei ela fechando a porta e eu dormi. Passou-se sete dias desde que ele foi embora, já eram 23h00m e eu e a Anna estávamos fazendo um negocio que ela queria, ou seja, estávamos empacotando alguns brinquedos para dar para a caridade, algumas roupas e algumas coisas que ela não usava mais, quando olhei novamente para o relógio já iam dar duas horas da manhã, o telefone tocou e eu atendi surpresa ao ver o nome na chamada: Dan.
–Alô- eu falei com um tom sonolento- Alô, Dan?
–Como você sabe que sou eu?- ele perguntou sorrindo.
–Eu conheço você- eu respondi- sabe que horas são?
–Na verdade eu sei sim, mas eu só queria falar contigo.
–Então pode falar que eu estou escutando- eu falei e soltei um sopro enorme.
–Eu não sei o que eu quero falar- ele falou sorrindo- você estava dormindo?
–Não, eu estava fazendo um negocio com a Anna que realmente estava chato- eu falei e eu a Anna gritou rindo- Obrigado por ligar. Como está a viagem? Você está aproveitando com a sua mãe?
–Eu estou sim, eu estou aproveitando demais, eu voltei a ver a Malu- ele respondeu - e eu juro que esses foram os melhores sete dias da minha vida.
–A Malu ainda está morando ai?- a Anna gritou.
–Espera, isso está no viva-voz?- ele perguntou sacando o meu esquema.
–Sim, está sim, a Anna queria ouvir a sua voz- eu falei e depois acabei entrando em crise de riso.
–Tira do viva-voz, eu quero falar uma coisa, que crianças não podem ouvir- ele falou em crise também.
–Pronto- eu falei ainda em crise, e eu juro que estava nervosa com o que ele ia falar- Pode falar.
–Hãn, como eu posso falar isso?- ele falou perguntando para ele mesmo- Eu estou com saudades de você- ele falou e eu apenas fiquei calada- e da Anna também.
–Eu também estou com saudades de você, mesmo depois daquilo- eu falei com a voz alterada.
–Posso te dizer uma coisa?- ele perguntou alterado também.
–Claro- eu falei com a voz voltando ao normal.
–Minha mãe acha você problemática, ela disse que você tem cara de problemática- ele falou sorrindo e querendo entrar em crise.
–Eu ainda tenho que conhecer ela- eu falei sorrindo e depois parei de falar por uns dez segundos porque a Anna estava gritando comigo- a Anna está mandando eu desligar e voltar a ajudar ela, ou ela me mata- eu falei rindo- foi bom falar com você, até outro dia, até
–Até mais Sofia.
Desliguei e voltei a falar com a Anna sorrindo muito, ela olhou para mim com um olhar estranho e idiota.
–Ele está super a fim de você- a Anna falou.
–Ele não está, ele está afim da Malu- eu respondi sorrindo ironicamente mesmo.
–Está bem, eu não falo mais nisso- ela falou.
Ela sorriu e continuamos a fazer as coisas, eram quase quatro horas da manhã e eu estava sorrindo um pouco por ter feito uma boa ação para crianças sem nada, eu estava na minha cama me mexendo de um lado para o outro e não conseguindo dormir, me levantei e andei até o quarto do Dan, deitei na cama e me enrolei com os lençóis cobrindo apenas os meus pés porque estavam congelando, acabei dormindo e quando acordei percebi a mala do Dan no canto da sala fui para a minha cama e fiquei dentro do quarto, desci e jantei conversando com a Anna, quando já eram quatro horas da manhã eu fui até o quarto do Dan, fiquei parada na porta e ele me olhou, sentei na cama e ele revirou os olhos, eu não queria conversar com ele, deitei e fiquei com a mão próxima da dele até que ele tirou.
–O que exatamente você quer no meu quarto a essa hora Sofia?
–Exatamente nada- eu falei rindo
–Então pode sair- ele falou
–Eu não quero sair daqui- eu falei tocando na mão dele.
–Então fica aqui- ele falou abrindo os olhos e sorrindo.
–Você me viu mais cedo?- eu perguntei- Quando você chegou?
–Sim, eu não queria me desculpe.
–Claro, me desculpe estar no seu quarto.
–Que horas exatamente?- ele perguntou sorrindo.
–Nas duas horas, eu não deveria estar aqui- eu respondi e me levantei até que ele me puxou.
–Fica?- ele pediu.
–Claro- respondi sorrindo.
Acabei dormindo e fiquei parada fingindo dormir, deitei por cima do peito dele e passei os braços pela cintura dele, ele pôs a mão no meu cabelo e eu segurei a mão dele, aquele foi um momento legal do dia, quando acordei me levantei e fui até a parte de baixo da casa e fui tomar café da manhã, tocaram a campainha da casa e a Anna foi abrir, era o Sam e o Lucas que vieram falar comigo sobre alguma coisa interessante e que eu juro que eles eram idiotas. Eles sentaram na minha frente e apenas me olharam sorrindo como se estivessem marcado algo entre eles dois, eles olharam para a Anna e ela entendeu o recado e sentou ao meu lado. Eu nunca mais vi os fantasmas e aquilo era bom.
–O que vocês querem?- eu perguntei rindo.
–Eu quero apenas falar com vocês- Sam falou- Por falar nisso eu quero ver vocês n a minha casa amanhã para vocês terem um negocio para me ajudar com duas coisas.
–Claro- todos respondemos juntos.
–Ótimo- ele falou sorrindo.
O Lucas e a Anna subiram para o quarto e ficamos apenas eu e o Sam nos olhando e eu juro que aquilo estava super estranho. Até que lembrei que ele poderia estar querendo algo.
–Hãn... Quer algo?- perguntei rindo.
–Na verdade eu quero algo.
–O que você quer?- perguntei.
–Água- ele respondeu.
Eu peguei e copo com água e dei para ele sorrindo.
–Que roupa linda- ele falou maliciosamente.
–Desculpa é que eu acabei de acordar- eu falei sorrindo.
–Quer ir trocar?- ele perguntou e eu concordei.
Subi e coloquei um vestido rosa e depois desci sorrindo, eu andei ate a varanda e me sentei sorrindo com o Sam, conversamos por um longo tempo e depois que ele foi embora eu ainda continuei sentada ali olhando para a rua, senti uma pessoa do meu lado e a pessoa tocou o meu ombro e depois sentou-se do meu lado e ficou me olhando.
–Oi Dan.
–Oi, mereço explicações?- ele perguntou se referindo a noite que passamos juntos.
–Não, na verdade eu não sei se eu sei explicar isso, eu não sei o que fui fazer lá- falei olhando para os meus próprios pés e tentei sorrir- Porque você está querendo explicações sobre aquela noite? Não aconteceu nada entre nós, apenas dormimos.
–Eu queria apenas saber- ele falou um pouco morgado- Acho que já vou indo.
–Brincadeira, eu apenas gosto de dormir na sua cama- eu respondi sorrindo.
–Só isso mesmo?- ele perguntou e eu concordei.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem (isso me ajuda muito mesmo), obrigada a todos que leram.