I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hello, Hello...
Espero que gostem desse capitulo aqui ele é mais voltado pro Draco.
Beijinhos da Mari Malfoy



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Cap. 2 – Bebidas, discussões, reflexão.

Enquanto isso, na parte mais badalada de Londres...

— Ei, Draco, levanta. – Blasio Zabine sacudia o amigo. Haviam feito uma super festa na casa de Theodore Nott, amigo dos garotos.

— Mais que droga Blasio, o que é? – Draco reclamava, estava tão bêbado e drogado que não lembrava nem mesmo onde estava. – Será que ninguém pode dormir em paz?

— Draco, são 07h30min da manhã, temos de ir embora. Se você não levantar agora, vamos ter problemas com os pais do Theodore. Todo mundo já foi. – o moreno insistia.

— Gente, vocês precisam ir embora. Já dei um grau na casa. Meus pais não podem nem sonhar que eu dei uma festa aqui enquanto eles viajavam. – Theodore falava preocupado – Vamos Draco, levante. Que droga, cara.

— Estou indo seu idiota. – Draco levantou e pegou suas coisas e vestiu a camisa – Ei, vocês sabem onde está a minha jaqueta?

— A Margarett levou Draco. Agora vamos. – Blasio puxou o amigo e com grande esforço, saíram de dentro da casa. Entraram no primeiro taxi e pediram que os levasse para a Mansão dos Malfoy.

Ao contrario da família Granger, os Malfoy são uma família de grande influencia no mundo. Muito ricos, eles tem o maior escritório de advocacia do continente. Lucio e Narcisa Malfoy têm apenas um filho, Draco Malfoy. Um garoto que não está nem ai para ninguém, vive fazendo bobagens e envergonhando a família.

Ele é um dos jovens mais mal falados de toda a Europa. Mas ele não está nem ai...

— Draco, venha. Chegamos. – Blasio arrancava o amigo de dentro do taxi.

Draco saiu do carro e Blasio voltou para dentro do taxi, preferindo ir para casa a ter que tolerar o mau humor e a ressaca do amigo.

— Depois eu te ligo, caso você não consiga viver sem mim.

O loiro levantou o dedo do meio, fazendo o moreno gargalhar, logo depois ele adentrou a mansão.

Estava chegando à porta, quando viu o carro de seus pais:

— Droga, droga, droga. Ótima hora para meus pais chegarem de viajem.

Ele respirou fundo e chegou mais perto da porta principal da sua casa, bateu na porta e a empregada veio recebê-lo.

— Senhor Malfoy, bom dia. – ele deu apenas um aceno de cabeça – quero lhe avisar que seus pais estão lhe esperando na sala de reuniões.

— Pois diga a eles que eu estou atrasado... – Draco ia falando, quando sua mãe o interrompeu:

— Não me importa o que você vá fazer Draco. Eu e o seu pai precisamos falar com você hoje, agora.

Draco revirou os olhos, mas não protestou, apenas seguiu a mãe.

Andaram um pouco, até chegarem a “tal” sala. Lucio estava sentado em uma poltrona com cara de poucos amigos.

— Ora, ora, ora. Se não é o nosso querido filho. – ele zombou.

— Nem comece pai. O que querem? Que droga, eu estou com dor de cabeça.

— Que droga? QUE DROGA? – Lucio gritou – Escute bem o que eu vou lhe dizer. Eu sou o seu pai e você me deve respeito.

— Draco onde você passou a noite? – Narcisa perguntou assustada pelo grito do marido.

— Não interessa... Vocês não tem nada a ver com a minha vida. – Draco retrucou mal educado.

Lucio levantou-se com brusquidão e agarrou Draco, fazendo com que ele se sentasse em uma poltrona.

— OLHE BEM RAPAZINHO, NÓS – ele apontou para si, e para a esposa – SOMOS OS SEUS PAIS E VOCÊ NOS DEVE SATISFAÇÃO SIM.

— Seu pai tem razão filho. Você mora em nossa casa, somos nós que pagamos as suas contas, então nos deve sim satisfações, seu mal criado. – Narcisa disse magoada.

— Ótimo, então eu vou embora, eu vou pagar as minhas contas... – Draco começou, mas foi interrompido pela risada compulsiva de seu pai:

— Deixe de ser ridículo Draco, você não tem dinheiro algum. Você é completamente dependente.

— NÃO SOU NÃO. EU POSSO ME VIRAR! EU POSSO ARRANJAR UM EMPREGO.

— ARRANJAR UM EMPREGO? VOCÊ NEM SAIU DA ESCOLA, MAS AGORA AS COISAS VÃO SER DIFERENTES. CHEGA DE FARRAS, BEBIDAS...

— VOCÊ NÃO MANDA EM MIM PAI! EU FAÇO O QUE EU QUISER.

— OTIMO, ENTÃO VAI TER DE “FAZER O QUE QUISER” SEM O MEU DINHEIRO! A PARTIR DE HOJE, NÃO LHE DOU MAIS NADA.

— QUE DROGA. EU ODEIO VOCÊ.

Draco gritou na cara do seu pai e levantou-se enfurecido, subiu as escadas da sua casa e foi em direção ao quarto derrubando tudo o que havia a sua frente.

Pegou o celular e discou o numero do Blásio:

— Cara, ferrou tudo. Meus pais surtaram...

— Draco, cala essa boca e me explica o que aconteceu. Parece até uma menininha falando. – Blás ria do amigo.

— Não estou pra brincadeiras seu idiota. Meus pais disseram que vão tirar meu dinheiro. Cara ferrou.

— Deixa de drama Draco, essa não é a primeira e nem vai ser a ultima vez que seus pais lhe ameaçam com isso. Caramba cara, para de neura.

— Não cara, dessa vez me pareceu serio.

— Draco sua mãe sempre protege você, para de drama.

— Tá, tá... Mas eu preciso arranjar um emprego.

— Tá louco, Draco? Arranjar um emprego? – Blasio teve uma crise de risos no telefone – Vai fazer o que? Para de maluquice. Eu vou desligar que eu estou com uma dor de cabeça forte demais pra ficar me preocupando com suas besteiras.

Não esperou nem que Draco falasse algo e desligou. Coisas de Blasio.

Draco respirou fundo e foi tomar um banho, vestiu uma calça de elástico e deitou-se em sua cama com o braço sobre os olhos. Quando já estava quase pegando no sono alguém bateu na porta do seu quarto:

— Entra.

A porta abriu e de lá veio Narcisa. Ela fechou a porta e entrou no quarto a passos curtos, como se tivesse acanhada e sentou-se na cama do filho:

— Draco, meu filho... – ela começou com a voz arrastada – Por que você faz essas coisas? O que você quer mostrar? Que você é um garoto problemático? É isso?

— Se você veio pra me acusar pode saindo – Draco já foi falando com grosseria.

— Meu filho, sente aqui comigo. Não estou lhe acusando, eu só quero saber o que está acontecendo com você. – ela puxou o filho e fez com que ele deitasse em seu colo – Fale comigo meu bebê, o que está acontecendo?

— Mãe para de me chamar de bebê. Não está acontecendo nada, eu só sou jovem, quero curtir a vida, beijar, beber...

— Eu sei, eu sei. Mas tem que ter responsabilidades filho. Você é jovem demais pra está tendo uma vida noturna tão ativa.

— Mãe eu sou homem, o que tem de errado?

— Draco você sai e não diz pra onde está indo, só volta dois ou três dias depois... Não frequenta a escola. Você não vai ter a mim e ao seu pai a vida toda não, você precisa ter planos, filho.

— Ah, qual é mãe? E quer saber mais? Aquela escola é um martírio, aqueles professores são um pé no saco.

A mãe olhava para o filho com lagrimas nos olhos... Era tão desgastante educar o garoto. Quando pequeno ele era tão diferente. Sempre responsável com a escola, obediente... E agora estava sendo completamente ao contrario.

— Filho, pense bem nas coisas que você está fazendo com a sua vida. – ela se levantou e foi embora.

— Que inferno. – Draco gritou jogando uma almofada na porta.

Era desgastante para ele ter sempre alguém querendo mandar em sua vida. Draco era como um animal selvagem que não poderia ser domado. Será?


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Notas finais do capítulo

Iai? Gostaram? Deixem reviews dizendo o que acharam, se gostaram ou não... Leitores fantasmas apareçam :D
Beijinhos da Mari Malfoy