I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub
Notas iniciais do capítulo
Hello hello, o capítulo tá uma bosta, por que eu me senti pressionada a postar ele antes de ficar pronto, mas enfim, boa leitura.
Cap. 15 – O amor, ele existe?
A luz do sol brilhava ainda mais forte. Enquanto Hermione e Fred se beijavam, os raios solares entraram pelas janelas do quarto como se fossem flechas, dispostas a atrapalhar os dois. A luz e o calor eram tão fortes que Hermione e Fred tiveram de se afastar.
De alguma forma, o sol não estava de acordo com aquela situação.
— O sol está quente demais, né? - Fred disse, desconsertado.
Hermione apenas assentiu com a cabeça.
Os dois ficaram se olhando, até que o celular de Hermione tocou:
— Alô?
— HERMIONE QUE MERDA É ESSA? - Draco berrou.
Hermione deixou o celular de lado e pediu a Fred que a deixasse sozinha. Ele saiu do quarto fechando a porta.
— O que foi Draco?
— EU VI O QUE VOCÊ FEZ! EU VI!
— E o que eu tenho a ver com isso? O que fiz não chega nem perto da sua manhã com sua amiguinha.
— O QUE VOCÊ TEM A VER? - Draco riu histericamente – NÃO ME VENHA COM ESSA HERMIONE, VOCÊ É UMA SONSA!
— Pare de gritar e não me insulte. - Hermione estava calma, serena. O gosto dos lábios de Fred ainda estava nela. - Será que você não sabe ter uma conversa civilizada comigo?
— Daria pra ter se você não fosse uma cínica. - Draco disse sem mais gritar - O que esse garoto tem que eu não tenho? Por que você deixou ele te beijar?
— Pelo amor de Deus, Draco. - Hermione disse corando - Eu não vou lhe responder essas coisas.
— Você tem que me responder por que eu realmente não estou lhe entendendo.
— Eu não tenho que responder nada e se você continuar com isso eu irei desligar o celular.
— Se você desligar eu vou aí atrás de você.
— Duvido! - Hermione disse com autoridade.
— Desliga pra você ver.
Draco acabou de falar e Hermione desligou a chamada.
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O loiro estava no quarto falando com Hermione ao telefone. Assim que ela desligou ele pegou uma camisa, calçou os pés e desceu.
Pegou a chave do carro, sua carteira e o celular.
— Aonde você vai Draco? - Narcisa perguntou, vindo da sala de TV.
— Estou indo na Hermione.
— Mas... Ela não acabou de sair daqui? Vocês não tinham brigado?
— E vamos continuar brigando. - Draco riu - Tchau mãe.
Narcisa riu e disse pra si mesma:
— Amor incubado. Melhor tipo.
Draco foi até a garagem, entrou em seu carro e deu a partida.
Para ele Hermione estava apenas querendo fazer cena, era inegável que ela também sentia algo por ele. Eles estavam predestinados a ficarem juntos, não estavam?
Após algum tempo, ele finalmente chegou à frente da casa de Hermione.
Ele bateu na porta, e foi Alicia quem veio recebê-lo.
— Oi lindinha, tudo bem? - Draco disse doce. Ele adorava crianças.
— Oi Draco! - Alie sorriu - Estou bem. Veio procurar a Mione?
— É... Diz-me uma coisa, sua irmã é durona assim ou é só comigo?
Alie sorriu e se inclinou para Draco como que fosse lhe contar um segredo.
— É só com você! - ela disse rindo.
— Já esperava isso. - Draco riu também.
— Agora venha, entre! - Alicia segurou no braço de Draco e o puxou para dentro de casa - Vou chamar a Mione.
Quando Draco entrou, reparou que havia muita gente dentro daquela casa. Morgana, a prima de Hermione, estava sentada no sofá com uma loira. Ambas viam algum filme. Os tios de Hermione estavam sentados na mesa jogando cartas. E havia mais gente, garotos, mas não estavam no andar de baixo.
— Olá Malfoy, tudo bem? - Helena o cumprimentou.
— Tudo sim senhora, obrigada.
— Venha, sente-se. Daqui a pouco Hermione desce.
— Assim espero.
No andar de cima, Hermione se agarrava a tudo o que via, enquanto Alicia e Gina (que havia chegado) tentavam levar ela para o andar de baixo.
— Eu não vou, parem de me puxar, que coisa.
— Hermione pare de ser criança. - Gina a repreendeu.
— Pois é. Você está sendo patética. - Alicia disse pondo as mãos na cintura.
Hermione respirou fundo e se soltou do guarda roupa.
— Está bem, está bem. Eu vou.
Ela desamarrotou a saia e ia saindo quando passou pela porta do quarto, viu os garotos descendo as escadas.
"Ótimo. Tomas, Draco e Fred no mesmo ambiente." Hermione pensou com sarcasmo.
Ela foi descendo atrás dos meninos, quando chegaram ao andar de baixo, viram Draco sentado numa cadeira mexendo no celular.
— O que você está fazendo aqui, Malfoy? - Tomas perguntou com cara poucos amigos.
— Eu não lhe devo satisfações, mas como estou na sua casa, vou ser educado. Vim falar com Hermione!
— Ela não quer falar com você.
— Ah, então você que é o famoso Draco Malfoy? - Fred perguntou no mesmo tom de voz que Tomas.
— Isso mesmo. Já quem você é, eu não sei e nem faço questão de saber.
Fred foi na direção de Draco e eu o puxei pra trás.
— Pelo amor de Deus, será que vocês podem parar com isso? - a morena encarou os meninos com raiva - Vem Draco, vamos conversar lá fora.
— Você está maluca? - Fred perguntou escandalizado - A ultima vez que você foram conversar você chegou em casa chorando.
— Vai ficar tudo bem, não se preocupe. - Hermione sorriu docemente para o ruivo.
Draco a encarou perplexo diante daquela cena ridícula.
— Vem logo. - a garota puxou o loiro pelo braço e foram para fora da casa.
Os dois andaram até um banco, em silêncio.
— Eu não acredito que você veio até aqui procurar confusão. - Hermione disse firme.
— Eu não briguei com ninguém. Eles que começaram.
— Fala sério, Draco.
— Hermione você tem que entender uma coisa - ele pegou as mãos dela e as segurou - estamos vivendo tempos assustadores, estamos conectados. Somos predestinados um para o outro, você é minha mesmo que não queira isso. Não pode ficar beijando qualquer um.
— Como é que é? Eu não sou de ninguém, muito menos sua. Você sai, beija um monte de vadia e agora vem achar que tem algum poder idiota sobre mim? Não é bem assim que as coisas funcionam não, meu querido.
Hermione calou-se e quando Draco ia responder uma névoa os cobriu. Eles estavam sem foco, não enxergavam nada, até que uma voz se fez audível:
— Prestem bem atenção, tenho pouco tempo. Vocês precisam procurar o outro casal de conectados o quanto antes, cabe a vocês dois guiar eles nessa jornada que ambos terão de seguir. A salvação e harmonia da humanidade estão na mão de vocês. Encontrem o próximo casal e depois procurem os objetos perdidos. Vocês precisam ter pressa, não somos só nós, anjos de luz, que estamos em busca dos objetos perdidos.
A névoa foi embora assim como a voz. Draco e Hermione olharam um para o outro:
— Você ouviu isso? - os dois disseram juntos, depois ficaram calados.
— Draco, como vamos encontrar essas duas pessoas? Eles podem estar em qualquer lugar do mundo! - Hermione disse com os olhos arregalados.
— Vamos ter que tentar descobrir Hermis. Eu não faço ideia de como, mas vamos ter que pelo menos tentar.
— Mas...
— Vamos tentar!
— Como?
— Não sei, mas nós vamos ter de procurar mais informações sobre os conectados e essas coisas que nos mandaram encontrar. - Draco pegou as mãos de Hermione e deu um beijo em cada uma delas - A partir de agora Hermione, vamos ter que levar a sério esse lance de conectados. Você aceita embarcar comigo nessa história?
— Com certeza.
— Promete que não vai me abandonar sozinho nessa?
— Prometo.
Os dois se abraçaram e foram de volta pra casa de Hermione.
Agora era a hora de seguirem, de completarem a missão e salvarem a o amor que devia existir entre as pessoas. Não seria fácil, mas como dizem: o amor supera tudo. A questão era: será que existia mesmo amor entre Draco e Hermione?
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