Always in My Head escrita por Kizimachi


Capítulo 5
Capítulo V - You’ve arrived at panic station


Notas iniciais do capítulo

O título é um verso da música Panic Station, do Muse.
Enfim, a sonhada festa.



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P.O.V Thalia

Pelo visto, o di Angelo realmente sabia onde é a casa da Annie. Ele para o carro em frente à casa de coloração branca, com a arquitetura feira pela própria Atena Chase, a mãe da Annabeth e a melhor arquiteta da cidade.

– Quer carona para a festa? - Pergunta

– Está sendo... - Paro um pouco para pensar na palavra - gentil demais, di Angelo. O que quer?

– Ha. - Ele revira os olhos.

– Não quero. - Respondo friamente.

– Tá. - O quê? Não vai implicar?

– Nossa! Liguem para o pronto socorro! o di Angelo está doente, em estado terminal!! - As aulas de teatro ajudaram na dramatização. Ele vira a cabeça lentamente em minha direção.

– Por que eu estaria doente, Grace?

– Você não implicou comigo! - Ele dá de ombros

– Bem, só assim não gasto gasolina. Nem tempo com você. - Ai.

– Nossa, di Angelo, nunca fiz nada contigo e você me trata dessa forma... - Deixo falsas lágrimas caírem. Obrigado, teatro.

Ele se vira para mim e estende seu braço na minha direção, se aproximando. Será que esse miserável vai me abraçar? Então, ele passa direto e abre a porta. Já deveria esperar dele.

– Vai, desce logo. Acho que o Percy vem buscar vocês. - Desço do carro dele e bato a porta. Ouço ele arrancar no carro, então, toco o interfone.

Alô?– Uma voz adulta suave atende. Atena.

– Atena, por favor, chama a vaca da sua filha. - Logo adiantando, Atena sabe do carinho que tenho pela Annie. Aliás, somos primas. Meu pai, Zeus, é irmão da Atena.

Olá, Thalia, minha querida! A Annie falou que você só viria à noite.

Finjo uma voz chorosa e falo:

– Está me expulsando, titia?

Claro que não, imbecil! - Tá, já sabem a quem a Annabeth puxou. - Vou abrir a porta.

Espero alguns segundos e a Atena abre a porta, me recebendo com um abraço.

– A Annie tá no quarto. Acho que ouvindo música. Chega lá de surpresa. É só sobir as escadas, porta no fundo do corredor à direita.

Sigo o caminho indicado, e observo a porta. Impossível não reconhecer como sendo quarto da Annie. Tem um adesivo de uma coruja na porta. Annie Adora corujas. Por isso que o Persie chama-a de corujinha. Argh. Abro a porta e lá está a vaca cinza, deitada na cama, ouvindo música e, provavelmente, conversando com o Percy. Ela não percebe que abri a porta. Então, corro e, simplesmente, pulo em cima dela.

– IMBECIL, VOCÊ QUASE ME MATA DE SUSTO! E ESMAGADA TAMBÉM, VOCÊ TÁ UMA BALEIA! - Ela se senta na cama, para recuperar o fôlego. Em seguida, olha para mim. - VOCÊ NÃO VIRIA SÓ DE 7 HORAS?

– Tá, mulher, se acalme, não grite. Sim, eu viria, mas decidi te dar o prazer da minha extraordinária companhia mais cedo. - Aperto as bochechas dela. Ela se põe as mãos no rosto e se deita na cama, bufando. - Tava ouvindo o quê?

– Panic Station, do Muse. Ah, outra perguntinha. - Ela se senta novamente. - COM QUEM VOCÊ VEIO?

– Sem gritos, animal. Vim com o di Angelo.

– Ah, t... espera aí... - Ela vira o rosto lentamente para mim. - VOCÊS JÁ ESTÃO NAMORANDO??? AI, TENHO QUE LIGAR PRO PERCY. - Antes que ela fizesse merda, pego o celular dela e seguro atrás de mim.

– Não, idiota. Tava correndo no Central Park. Quando parei, vi ele saindo do carro para comprar umas bebidas. Ele me convidou para acompanhá-lo, e aceitei. Compramos uma garrafa de tequila. Ele perguntou pra onde eu ia, e, você sabe, aqui estou. Obrigada por lembrar, a tequila está com ele.

– Ah, entendi. Por isso que você está com essas roupas e... fedendo, porca.

– Tome no cu. Sou cheirosa em todos os momentos. - Ela se levanta da cama e vai em direção ao seu closet.

– Grace, acho que você acordará numa cama com o di Angelo amanhã.

– Tome. No. Cu.

Bem, o tempo passou rápido. Conversamos banalidades, acertamos com o Percy para vir buscar-nos às 9 e 15. Sempre gostei de chegar uma hora atrasada em festas, mas, segundo a Annabeth, cada segundo na festa dos Stoll é precioso. Resolvi abrir uma exceção. Já tinha dado minha bolsa com roupas e outras coisas à Annie na escola. Então, não tive problema para me arrumar. Escolhi um vestido de couro preto, que não cobria nem metade das minhas coxas, um salto preto e um delineador (adivinhe a cor...) preto para realçar os olhos. Deixe a Annie arrumar meu cabelo.

E, finalmente, o Percy estava lá às 9 e 15, no c30 (Volvo) preto. Pontual. Percy abriu a porta para a Annie, não esquecendo de beijá-la, elogiá-la, blá blá blá.

– Enquanto a você, Thalia, acho que você sabe abrir uma porta.

Reviro os olhos e entro no carro. Dentro do carro, mando uma mensagem pro whatsapp do di Angelo.

" Espero que ainda não tenha aberto a tequila. Já estou chegando. "

Guardo meu celular na minha bolsa. A noite seria longa.

P.O.V Nico

Saí de casa ás 9 horas, chegando no local às 9 e 15. A casa era imensa. Apropriada para as suas festas, já que o "salãozito de festas", como apelidou Hermes, pai dos Stoll, ocupava metade da casa, e ainda tinha ligação direta com a área das piscinas. À propósito, Hermes Stoll é um grande empresário no ramo de festas. Um dos maiores do país. Por isso, não ligava para as festas dos filhos. Pelo contrário, ele patrocinava tudo, embora nunca acompanhasse as mesmas, já que deveria estar no backstage de alguma festa sua. A mãe deles sempre acompanhava o marido. O som dava para ser ouvido de bem longe, assim como as luzes eram vistas à distância. Parei o carro no estacionamento improvisado, e fui em direção à casa. Antes de entrar, meu celular vibrou. Mensagem de "Você é um imbecil". Bilhete mental, mudar isso o mais rápido possível.

" Espero que ainda não tenha aberto a tequila. Já estou chegando. "

Respondo:

" Vem logo, quero beber. "

Antes que pensem, não tinha esquecido da bebida, e também não tinha aberto. Ainda. Chega logo, idiota.

Olho para a minha roupa. Uma calça jeans preta slim, tênis Adidas, uma camisa de manga longa branca, com gola V, da Abercrombie. Visto que estava tudo ok, mostro minha identidade à um dos seguranças e entro. Os Stoll eram bem rígidos quanto à segurança. Mantinham uma lista de controle, para garantir que, no mínimo, 80% dos presentes fossem da escola. Logo, quem fosse levar convidados, que fosse logo. Os convidados também passavam por um processo seletivo feito pelos próprios Stoll. Em que consistia? só Deus sabe. Uma vez com a entrada liberada, entro no ambiente. O som estava alto pra caralho. As luzes estavam neuróticas. O DJ estava no fundo do salão. Várias, várias, várias pessoas dançavam no meio, algumas transitavam para a área das piscinas. Antes de adentrar mais, alguém me segura. Me viro para encarar a pessoa.

– Nicolas di Angelo! - Travis Stoll.

– Sempre fiel às nossas festas! - Connor Stoll aparece,

Algumas garotas se agarram aos gêmeos, e puxam-os para o meio do local. Com esforço, consigo ouvir o grito dos dois.

– You’ve arrived at panic station! (Você chegou na estação do pânico!)

Sorrio com isso. A noite será longa.


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Notas finais do capítulo

Tá, apenas o início da festa kkk
Como sempre, o que acham que irá acontecer?



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