Will You Wait For Me? escrita por Alex


Capítulo 17
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Notas iniciais do capítulo

Eu estou completamente sem criatividade, sorry :(
Alguém ainda acompanha? hii
Espero conseguir atualizar mesmo com um monte de coisas da escola pra fazer.
Boa leitura :)



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Conforme os dias passavam Kurt e Blaine se falavam cada vez mais, porém ainda estavam em casas separadas. Haviam combinado que Blaine escolheria onde iriam jantar e fazer as reservas, então Kurt não fazia ideia do lugar que iriam se encontrar.

Blaine estava ajudando Tina e Mike com a limpeza e as compras da casa, achou que isso era o mínimo que podia fazer para agradecê-los por o ajudar.

– Blaine, tem alguém lá fora querendo te ver – Mike anunciou ao entrar no quarto de hóspedes.

O moreno pulou da cama com um sorriso enorme, suas esperanças subindo o máximo que podiam. Kurt tinha ido o visitar? Ele nem sequer havia avisado. Não que ele estivesse reclamando, mas-

– Elliott?

– Oi, Blaine! – Elliott saudou o amigo, animado. – Espera, aconteceu alguma coisa?

– N-Não – Blaine forçou um sorriso, segurando a porta. – Ahn, quer entrar, ou...?

– Coloque uma roupa decente, vamos no Lima Beans – o homem disse ainda mais animado, porém Blaine, ao virar de costas para o amigo, bufou e revirou os olhos.

Ele gostava de Elliott, mas porque não trouxera Kurt consigo? Outra coisa, Blaine não queria sair com Elliott. Eles eram amigos, entretanto não tinham uma intimidade tão grande a ponto de passarem algumas horas sozinhos.

– Não quero ser mal-educado nem nada, mas gostaria de saber o motivo de estarmos indo no Lima Beans – quis saber minutos depois, já no carro de Elliott.

– Eu gosto de você, Blaine, – lançou um olhar rápido ao moreno antes de voltar se concentrar na estrada molhada – e Kurt me contou que vocês vão sair mas é você quem vai planejar tudo. Pensei que talvez eu pudesse ajudar?

O humor de Blaine começou a melhorar após ouvir o que Elliott havia dito. Qualquer ajuda seria bem-vinda, já que ele nunca tinha feito nada como aquilo. Sem contar que ele certamente queria que tudo saísse perfeito, afinal, era para o amor de sua vida.

– Hm, obrigado – Blaine sorriu, ainda encarando suas mãos que repousavam em seu colo. – O que sugere?

– Sexo, muito sexo.

Blaine franziu o cenho, agora olhando para Elliott, que continuava com uma expressão tranquila.

– Você não está falando sério, está? Acho que você não entendeu muito bem, eu e K-

– Claro que não, duh – disse antes de cair na gargalhada. – Eu vou te ajudar de verdade. Confie em mim.

Até que não seria uma má ideia, pensou Blaine.

...

Blaine foi direto para o quarto onde estava dormindo quando chegou em casa, agradecendo pelo lugar estar vazio. Tirou o casaco mais pesado e o largou em cima da cama, tirando o celular do bolso em seguida. Digitou o número que já sabia de cor e pressionou o aparelho contra o ouvido.

“Quem é?”

“Pai, oi. Sou eu, Blaine.”

“Blaine! Oi, filho. Eu comprei um celular novo e não faço a mínima ideia de como mexer nisso... Não vi que era você.”

“Está tudo bem,” Blaine assegurou, rindo. “Como você está?”

“Estou bem. Quero dizer, venho tentando falar com Pam mas soube por Coop que ela está comprometida...”

“Ah. Sobre isso, desculpe não ter contado. Eu e a família de Kurt não falamos muito sobre isso, já faz tempo que ela está com ele. Não me arrependo de ter ido morar com Kurt após Phillip ter aparecido na vida dela.”

“Eu sinto muito por não ter sido um pai-”

“Nós já conversamos sobre isso, pai. E na minha opinião, é inútil tentar falar com ela.”

“Só quero que ela saiba o quão arrependido estou. Eu a amo, mas ela não precisa saber disso. Agora me diga o motivo de estar me ligando. Quero dizer, você pode me ligar quando quiser, apenas-”

“Pai,” Blaine o interrompeu com uma risada. “Relaxa. Eu só preciso de um favor.”

...

– E aí, maninho? O que aconteceu? – Finn perguntou ao ver Kurt descer as escadas saltitante, com um sorriso enorme no rosto.

– Eu vou jantar com Blaine hoje à noite – cantarolou, seu sorriso crescendo ainda mais, se é que isso era possível.

– Aw, isso é fofo.

Finn deu de ombros e tornou a olhar para a televisão, fazendo Kurt revirar os olhos. Um jantar com Blaine não era deveria ser ignorado dessa maneira. O castanho correu para o sofá e sentou ao lado do irmão, que ainda tinha os olhos vidrados na televisão.

– Você não quer saber nada sobre meu encontro com ele?

– Vocês não eram noivos? – o maior tinha uma expressão confusa no rosto.

– Somos – Kurt juntou as sobrancelhas. – E o que tem a ver?

– Uh, só para saber mesmo.

Finn mais uma vez virou o pescoço para continuar assistindo o filme que passava na televisão. Kurt tentou pensar em uma maneira de chamar a atenção do irmão, mas sabia que não daria em nada, ele continuaria a ignorar completamente o fato de que o castanho jantaria com Blaine naquela noite.

– Finn, você não quer saber que roupa eu vou usar? Blaine me disse para-

– Kurt, confio em você e sei que usará uma roupa maravilhosa.

Kurt cruzou os braços, emburrado.

– Tudo bem. Mas depois não vou te contar nada sobre o encontro maravilhoso que terei essa noite.

– Beleza.

...

Kurt chegou no restaurante luxuoso e logo avistou Blaine. Caminhou até a mesa em que o moreno estava após falar com um dos funcionários, que quis confirmar que Kurt jantaria junto com Blaine. Foi recebido pelo moreno com um olhar apaixonado e um sorriso encantador.

Blaine fez questão de levantar-se e puxar a cadeira para Kurt. O mais velho sentou, agradecendo.

– Não precisava de tudo isso, Blaine... – Kurt começou, observando o outro sentar em sua frente.

– Você merece muito mais do que isso. De verdade. E me desculpe por não ter te buscado, eu-

Kurt riu nervosamente, brincando com o guardanapo.

– Você nem tem um carro.

– Bem... Talvez Mike seja um cara muito legal.

– O quê? Blaine, Mike está sendo muito gentil conosco, você sabe disso, certo? Não precisava ter-

– Bem... Talvez eu vá precisar do carro.

Kurt riu ao vê-lo tão nervoso, segurando as mãos de Blaine, que tirou seus olhos de Kurt para olhar as mãos entrelaçadas.

– Você está lindo – o castanho elogiou, tentando desfazer a tensão e o nervosismo.

– Obrigado, uhm... Você também está lindo – corou.

Os dois trocavam olhares apaixonados e sorrisos, ainda com uma mão sobre a outra, mas não falavam nada. Já fazia mais de uma semana que não se viam e isso era demais para os dois. Eles entendiam que precisavam de espaço e de um tempo separados para que pudessem tomar uma decisão inteligente e fazer as coisas funcionarem futuramente, porém era difícil para eles ficar tanto tempo sem nem se falar direito.

– Kurt? – Blaine chamou, após alguns minutos.

– Sim?

– Eu amo você.

Kurt não respondeu, entretanto Blaine sabia o que o sorriso que crescia no rosto do castanho significava.

– Vamos fazer os pedidos? – Blaine apontou para o cardápio em cima da mesa, sorrindo para Kurt.

– Acho uma boa ideia.

...

– O que vai querer de sobremesa? – Blaine perguntou após o garçom retirar os pratos.

– Sobremesa? Eu... Nossa, eu comi demais. Acho que vou deixar para outro dia. Já estraguei minha dieta com as panquecas mara-

– Dieta?! – Blaine disse, incrédulo. – Como assim? Você já é... Uhm, gostoso.

Kurt riu, escondendo o rosto nas mãos para que Blaine não percebesse o quão vermelho ele estava.

– Eu não quero comer nada, de verdade. Mas podemos ficar aqui mais um pouco? Quero dizer, eu odiaria vomitar na sua roupa linda caso andássemos de carro agora.

– Isso foi uma indireta? – Blaine arqueou uma sobranelha, rindo.

“– Olá, meu amor – Kurt disse ao puxar a cortina cinza. Blaine estava péssimo. Recém havia tido uma sessão de quimioterapia e Kurt supôs que deveria ser ruim só pela aparência pálida do namorado. – Posso entrar?

– Por favor – Blaine, que estava sentado na maca hospitalar do pequeno quarto, balançava as pernas levemente.

Kurt sentou ao lado do moreno, que logo escorou a cabeça no ombro do mais velho.

– Como está se sentindo? – Kurt perguntou, dando um beijo no topo da cabeça de Blaine.

– Será que eu nunca vou ficar bem? – resmungou.

– Claro que vai – Kurt passou o braço pelas costas de Blaine, que ainda tinha a cabeça escorada no ombro do castanho. – Eu amo você e...

Kurt parou de falar ao ver que Blaine tinha levantado a cabeça e o encarava com os olhos um pouco arregalados. Sua respiração estava com um ritmo diferente e Kurt já estava pensando em chamar um médico quando Blaine tapou a boca com a mão.

– O que está havendo? Blaine, você está-

O moreno tentou virar o rosto para a outra direção, mas o jato de vômito que saiu da boca dele foi direto para o colo do castanho.

– Meu Deus, Blaine! – o castanho ficou em pé rapidamente e alcançou água para o outro. – Você está bem? Quer que eu chame alguém?

– Eu estou bem – Blaine respondeu após tomar alguns goles d’água, corando. – Me desculpe.

– Era apenas o... Meu casaco favorito – Kurt torceu o nariz ao tirar a peça de roupa. – Você tem certeza que está bem?”

– Realmente era meu casaco favorito – Kurt lamentou-se com a memória.

– Eu estava em tratamento! – Blaine justificou, rindo. – Mas eu fiquei super envergonhado, de verdade.

– E eu fiquei com pena de você. Sério, você deveria ter visto a cor das suas bochechas – Kurt ria junto com Blaine, que agora estava vermelho novamente. – Não foi sua culpa, amor.

– Então você realmente me ama – Blaine disse e Kurt o olhou com confuso. – Quero dizer, em eu vomitei cima de você. Eu vomitei – repetiu pausadamente. – na droga do seu casaco favorito, Kurt.

Kurt gargalhou ainda mais alto dessa vez, chamando a atenção de algumas pessoas nas mesas próximas.

– Vamos lá, nem é tão engraçado – Blaine revirou os olhos, rindo.

– Você está rindo! – protestou.

– É um ciclo vicioso, Kurt. Sua risada perfeita me faz te amar ainda mais, te amar me faz feliz, eu rio.

...

– Onde estamos indo?

Kurt repetiu aquela pergunta pela milésima vez desde que eles haviam entrado no carro, minutos antes. Blaine diriga com calma e se negava a responder.

– É uma surpresa, babe.

O castanho ficou calado por alguns segundos, mas não parava de se mexer. Mexeu na porta do carro, no rádio, nos seus sapatos, desbloqueou o celular e o bloqueou novamente, abriu e fechou a janela...

– Blaine, será que-

– Kurt.

– Tudo bem – Kurt suspirou. – Falta muito?

– Já estamos chegando.

Logo Blaine estacionava o carro na frente do aeroporto. Kurt encarava o moreno, que não conseguia conter o sorriso.

– Blaine... É isso que estou pensando? Não, por favor, você-

– Relaxa.

...


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Notas finais do capítulo

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