O Beijo do Anjo Imortal escrita por Baixinha
Notas iniciais do capítulo
A minha primeira fic então se vcs gostarem eu quero saber... Eu coloquei apenas a Alice de personagem, mas pode tb aparecer outros.
Eu sou apenas mais uma alma ocupando um corpo, se levasse um tiro as pessoas apenas ligariam para a policia, mas não ficariam realmente preocupadas comigo... Iriam continuar suas vidas apenas com mais uma historia para contar ao seus filhos, sobre uma vida que nem é deles. Minha mãe preferiu cuidar de crianças na África do que a própria filha, tudo bem que é admirável, só que... Passar dois meses na merda da África sem ao menos ligar sem que a linha seja cortada podia ser o mínimo. Moro com o meu padrasto e o filho dele, eu até gosto do meu padrasto o Will, só que ele já tem um filho e eu nem sou do mesmo sangue. Meu pai tem um sítio lá no fim do mundo, até uma notícia minha chegar lá já morri. Mike faz o trabalho tão bem de ser um meio irmão irritante, que eu nem sinto falta de ter uma família presente.
O vento que entrava dentro do carro fazia o meu cabelo ficar todo bagunçado, mas com um efeito legal. Olhava para fora da janela com uma ideia ridícula de que tudo não passa-se de um sonho. "As férias acabaram", a frase que faz tão mal para alguns faz tão bem para mim, estava voltando para a minha casa no centro... Havia passado um longo mês no sítio do meu pai.
-Sorria! Parece até que você não via a hora de voltar para casa. -Disse Jonas, meu primo mais velho me olhando pelo retrovisor.
Forcei um sorriso. -preste atenção na rua, não vai bater o carro de novo.
-Aquele dia foi um acidente.
-Acidentes não acontecem quadro vezes. -Falei encarando os primeiros prédios que surgiam.
-Vamos mudar de assusto? -Continuou ele sério.
-Que dia começa a sua faculdade?
-No próximo mês.
-Você vai vir aqui?
-Sim, mas vou dormir em qualquer hotel.
Meu celular tremeu, era Ari.
Ela- Onde você ta?!
Eu- Em qualquer lugar das ruas.
Ela- Kk, é sério! Mike ta que nem louco me ligando.
Eu- Ah deixa ele ficar um pouquinho preocupado.
Ela- Kkk.
-Quem é? -Perguntou Jonas.
-A Ariana.
-A ruivinha que eu acidentalmente joguei água?
Comecei a rir. -É.
No meu aniversário retrasado eu tinha pedido um copo de águe para o Jonas e quando ele foi trazer tropeçou e a água foi parar toda na Ari.
-Ela já me desculpou né?
-Acho que sim.
Meu primo até que era bonitinho, com o cabelo marrom, olhos verdes e uma expressão de brincalham. Só faltava um quarterão para a minha casa, era um condomínio de casa todas iguais com dois andares.
-Vai se arrumando ai que a próxima rua já é a sua.
-Legal eu tenho uma rua! -Falei enquanto tirava o meu cinto de segurança. Abri a porta e sai.
-Boa escola Hanna! Te vejo mês que vem.
-Tchau.
Peguei minhas malas e foi andando até o portão.
-Achei que aquele seu primo tinha te sequestrado. -Mike levantou as mãos para o céu.
-Como se você se importasse.
-Eu me importo O.k? -Ele me abraçou, era ironia ele ser mais alto do que eu. -Vamos para casa.
Caminhamos até em casa, ela estava igual... Nada mais bagunçado e nada menos bagunçado, subi até o meu quarto com uma esperança da minha mãe ter voltado, mas não. "Eu juro que volto antes mesmo de você sentir a minha falta", disse a minha mãe antes de viajar. -Você descumpri-o a promessa.
Tomei um banho super gelado, coloquei uma calça jeans e a primeira blusa que vi na minha frente.
-Faz um favor?
-Não sabe bater? -Falei levando um susto com Mike sentado na minha cama.
-Compra flores azuis?
-Pra que?
-Eu tava ficando com a Cassy. Só que eu descobri que ela quer ser surpreendida.
-Todos querem.
-Compra ou não?
-E porque eu?
-Eu precisso encontra um poema legal.
-Me da o dinheiro e eu fico com o troco. -Falei decidida.
-De dou cem.
-Thauzinho. -Falei saindo de casa saltitando.
Tem, pelo menos tinha uma floricultura do lado do condomínio. Coloquei meus fones de ouvido e comecei a ir em direção á floricultura, uma vez a minha mãe me disse se você desejar uma coisa ela acontece. Se eu desejar que a África afunde igual a Atlantica acho que vai dar certo, não seria muito egoismo da minha parte, mas sabe a minha mãe é a minha mãe, pelo menos eu a considero minha mãe, mas acho que ela não se considera minha mãe, por isso me abandonou. Cai na realidade quando foi ilumida por dois faróis de carro, a luz me segou, não tive reação. Foi empurrada por alguem e cai no chão. Dois olhos prateados me encaravam,o olhei...
"Porque uma pessoa salvaria a outra sem ao menos a conhecer? Era porque ele me conhecia, mas eu não fazia a mínima ideia de quem fosse"
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Obrigada por LEREMMMM. Até o próximo capítulo. Plagio eh crime, então não copiem.