One Piece ~ Como sempre, brigando... escrita por Miyuki Suwabe


Capítulo 1
Capítulo Único




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Os tripulantes do Chapéu de Palha ancoraram em uma ilha de inverno a procura de mantimentos. Vasculharam toda a vila, mas não havia sequer uma pessoa... A ilha estava deserta.

— Ei, pessoal, vamos voltar. Aqui não tem carne. Nami, qual é a próxima ilha? — Luffy estava voltando para o Sunny quando caçadores de recompensas cercaram a tripulação. Como eram muitos, o bando acabou se dividindo em: Luffy e Usopp; Zoro e Sanji; Franky e Nami; Chopper, Brook e Robin.

— Ei, marimo de merda, tente não se perder. Quer que eu segure a sua mãozinha? — Sanji riu debochadamente.

— Como se eu fosse fazer isso, ero cook! Você quer morrer?! — começaram a lutar entre si, até que foram interrompidos por uma linda mulher.

— Acho melhor vocês se concentrarem em mim — sorriu. Forbi, usuária da Koori Koori no Mi, a fruta do gelo.

— Uooooh, mas é claro, mademoiselle — quando Sanji já estava indo em direção à moça, Zoro o parou, segurando sua gola — Ei, marimo! Me larga!

— Fohohoho, fohohoho! Aqui vou eu... Koori Koori no Beam!

Zoro caiu para o lado, esquivando-se do raio de gelo que fora lançado, mas Sanji permaneceu parado, admirando sua adversária.

— Ei, cozinheiro idiota, desvie! — mas aquele estava com corações saltando dos olhos, enquanto fazia aquela cara de idiota apaixonado — Merda! Sanjuuroku Pound Rou!

Forbi se protegeu, levantando uma placa de neve compactada, absorvendo o ataque de Zoro. Depois do raio, Sanji caiu no chão, tremendo.

— Merda! Cozinheiro idiota! Sanjuuroku Pound Rou! — ela novamente se protegeu, mas isso foi uma armadilha de Zoro. Logo depois do ataque, Forbi abaixou a placa que a protegera, dando de cara com o adversário de cabelos verdes. Com o ataque frontal, caiu no chão, desacordada.

Zoro correu até o loiro e viu que seu corpo não estava totalmente congelado. Era diferente do que havia acontecido com Robin quando Aokiji a atacou. Sanji estava apenas com a temperatura corporal extremamente baixa, que o fez desmaiar.

— Maldição, o que eu faço agora? Acho que vou arrastá-lo até achar o Chopper... Não, com a neve do chão ele vai acabar piorando... — pegou o loiro e o jogou em cima de seu ombro e foi em buscar de Chopper.

Meia hora se passou e Zoro não achou absolutamente ninguém.

— Droga... Onde estão eles? Eles vivem se perdendo... Francamente.

Andou mais um pouco e percebeu que os batimentos cardíacos do loiro, que antes davam para sentir claramente, estavam mais fracos... Quase que parando.

— Merda, onde eu estou? Desse jeito, esse idiota vai morrer. Droga, o que eu faço agora?

Olhou para os lados, na esperança de achar alguém. Em vão, decidiu entrar em uma das casas que ficava naquela vila abandonada. Largou Sanji no chão com aquela delicadeza que apenas o Zoro possuía.

— Tch, e agora?

Arrancou a camiseta branca e jogou em cima do loiro, que tremia de frio. Esperou por volta de 15 minutos, mas a temperatura de Sanji não voltava ao normal.

— Merda... Não acredito que vou ter que fazer isso... — passou a mão nos cabelos, esbravejando enquanto batia o pé no chão — Não tem jeito... Se eu não fizer nada, esse idiota vai acabar morrendo. A culpa foi dele de ficar hipnotizado por aquela lá.

“Zoro! Você não fez nada pra salvar o Sanji?! Como pode abandonar um nakama?”

A voz do Luffy ecoava em sua cabeça.

Havia um sofá velho e encardido na casa. Zoro pegou o cozinheiro e o jogou no móvel. Olhou para ele com a mesma cara emburrada.

— Ahhh, merda, não quero fazer isso! Mas não tem outro jeito, tem? Merda!

Zoro, dando um passo a cada 10 segundos, se aproximou do sofá e negava ter que fazer aquilo. Mas tinha em mente que, se não fizesse nada, o seu amigo-inimigo morreria. O espadachim deitou no sofá, ao lado de Sanji, e o abraçou, colando seu corpo ao do outro.

— Merda, merda, merda. Por que justo eu tenho que fazer isso?!

Mas não estava adiantando. Os batimentos de Sanji ainda estavam fracos demais. Zoro passou o braço por debaixo da cabeça loira, e o trouxe para mais perto, colando-o em seu peito, e passou o outro braço em suas costas, trazendo-o para mais perto, grudando ainda mais seus corpos. Assim escondendo o loiro em seus braços. Depois de alguns minutos de repúdio, o espadachim começa a sentir os batimentos de Sanji se estabilizando. Dando graças a Deus que aquilo iria logo terminar, acabou, como sempre, pegando no sono.

Depois de mais ou menos 40 minutos, Sanji abre lentamente os olhos e se encontra em um lugar quente.

— Será que já me trouxeram para o navio? Está confortavelmente quente, aqui — pensou. Quando tenta se mexer, o cozinheiro percebe que está mobilizado — Mas o que está acontecendo?

Ele levanta o rosto e vê Zoro abraçando-o; arregala os olhos, perguntando-se o que havia acontecido.

— Mas o que esse marimo de merda pensa que está fazend... — antes de sair chutando tudo, Sanji sente um tremor vindo de Zoro, reparando que a camiseta branca do espadachim estava sobre ele — Ele... Me salvou de morrer de hipotermia?

Acalmando-se um pouco, Sanji percebe que Zoro se esforçou para salvá-lo. Ele entendeu que deveria ter sido muito difícil ter feito o que ele fez.

O cozinheiro sorriu de canto de boca. Pegou a camiseta do espadachim e o deixou sobre o tronco nu do outro.

— Marimo idiota... — Sanji encosta a cabeça no braço de Zoro e o abraça, a fim de fazer o espadachim parar de tremer.

O cozinheiro pega no sono.

Nami-swan, seus braços são tão quentes... Seu corpo é tão quente... Eu quero beijááá-la

Quando acordou, Sanji estava com os lábios tocando os de Zoro. O espadachim acordou no mesmo instante e os viu naquela situação.

Zoro deu um pulo e o loiro se jogou do sofá.

— Cozinheiro idiota! O que pensa que está fazendo?! Você quer morrer, maldito? — Zoro limpava a boca com as costas da mão.

— Vai se ferrar, marimo de merda, pensei que fosse a Nami-san!

Começaram a brigar, até que o Luffy entra na casa.

— Ah, achei vocês! Vamos! Tô com foooome... Carne! Sanji, comida!

— Ei, ero cook... Se você comentar o que aconteceu aqui... Eu te mato!— sussurrou.

— Lógico que não vou falar nada, marimo de merda! Eu não seria tão idiota! — quando saíram da casa, Sanji acendeu um cigarro e deu uma cotovelada no braço de Zoro — Ei... Obrigado...

Zoro sorriu de canto de boca, mas logo fechou a cara — Eu não fiz por você, idiota... Eu só não queria ser o culpado pela sua morte.

Sanji deu risada — Hai, hai, marimo-chan...

— "-chan"?! Você tá querendo brigar, maldito?!

E como sempre, lutaram. Mas com sorrisos estampados em seus rostos.


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