Não se esqueça de mim escrita por IsaFairy


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

E VOLTEI! Me perdoem pela demora histórica de mais de seis meses! Isso não se repetir, mas é que aconteceu muita coisa ( em resumo foi: sem criatividade, preguiça, provas, preguiça, sem criatividade, UM ANO D FIC!, e mais preguiça). Mas enfim aqui está mais um capitulo (isso se alguem ainda acompanha...).



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(...) uma guerra de tinta, com pincéis, potes, lápis, e outros materiais voadores começaram a atravessar a sala em busca de seus alvos, logos toda a classe estava envolvida naquela batalha.

Depois de alguns segundos, a mais velha focou em dois borrões coloridos que estavam no meio da sala, encarando-se ferozmente (era até possível enxergar as faíscas que saíam dos rubis e das esmeraldas), cada um segurando um pote de tinta.

Ao notar os recipientes nas mãos das duas crianças prontos para serem lançados, a professora correu na tentativa de impedi-los, mas chegou tarde de mais, sendo atingida pela tintura.

– Elizabeta Héderváry e Gilbert Beilschmidt!!! – esbravejou a adulta mais furiosa do que nunca.

– Droga... – murmuraram a húngara e o alemão, com um pontinha de arrependimento...

– Vocês dois! Pra sala do diretor! AGORA! – a professora enfurecida pegou ambos pelo braço e começou a arrastá-los.

À medida com que se aproximavam da sala do diretor, o prussiano já não aparentava nenhum sinal de preocupação, em compensação a húngara resistia ao máximo ao arrasto da professora graças ao medo das consequências serem severas.

Ao chegarem ao local, a adulta os deixou no cômodo e correu em disparada ao ateliê. Com a sua saída, o homem que até então olhava a paisagem da janela começou a lentamente a se virar para ver as crianças, a morena já esperando pela pior das broncas de sua vida, fechou os olhos e se encolheu o máximo que conseguia...

– Viu, Roma?! – começou a falar o albino como se nada tivesse acontecido, começando a rir – Eu disse que você me veria mais uma vez essa semana! Agora, quero minha parte da aposta! Kesesese!

– Você, hein... Não sei como Reiner pode ser seu pai, Gil... – disse o homem em tom de brincadeira. – Mas então... o que foi dessa vez?! Não! Deixa eu adivinhar... Uma nova visão da “arte” moderna onde você é a tela? – Continuou o adulto gargalhando depois.

– Peeeeiiiiiinnnnnn! Errou foi uma guerra de tinta mesmo, mas não fui eu que comecei! Né... – após dito isso ele apontou para Lizzy que até então tinha sua presença desapercebida – Bem... Eu queria, mas não me meter no castigo justo hoje...

– Oh! Olá mocinha! – com aquele diálogo a húngara se sentia mais tranquila, ao ponto de que, naquele momento já estar relaxada e com suas esmeraldas abertas, vendo o adulto agachado a sua frente – Não preste atenção em nada do que esse bobo fala, acho que quando era pequeno deve ter batido a cabeça muitas vezes! – ambos começaram a gargalhar deixando o alemão com uma expressão indignada – Antes que me esqueça, eu sou o diretor Rômulo, mas pode me chamar de “Roma”, como esse cabeça de vento encrenqueiro aqui!

Mais risadas vieram dos dois, Roma era um homem alto que parecia ser bem atormentador, mas que na verdade mais era uma manteiga derretida. Tinha cabelos castanho-escuros um pouco bagunçados com duas mechas rebeldes bem pequenas (uma mais ao topo, outra mais abaixo da cabeça) que davam “voltinhas” para cima, além de ter olhos âmbar, barba mal aparada, um corpo bem trabalhado, e um sorriso que quase não saía de seu rosto. Realmente ele não tinha aparência de um diretor, ela provavelmente chutaria que ele seria um professor de educação física que provavelmente teria errado o lugar da quadra.

– Mas então querida, qual é o seu nome? – perguntou com uma expressão bem amigável.

– E-Elizabeta.

– Que nome bonito! Prazer te conhecer Elizabeta! – disse isso pagando a mão da menor delicadamente depositando um beijinho, tratando-a como uma verdadeira princesa, conseguindo tirar um sorriso gentil da menina – Que sorriso mais bonito!

A troca de sorrisos entre os dois foi interrompida pelo albino que ao pigarrear lembrou ao italiano o verdadeiro motivo das crianças estarem lá.

– Certo, certo! Depois do que fizeram, acho justo vocês cumprirem um castigo... – disse Roma levantando com uma pontinha de desapontamento – E como não é primeira vez que escuto sobre os dois, vocês depois das aulas todos os dias terão que fazer trabalhos de artes, ou então ajudar a recolher o lixo do campus, por... hã... um mês mais ou menos, e caso se comportem o castigo diminuirá.

– O QUÊ??? – exclamaram o alemão e a húngara em conjunto.

– Lembrando que os dois vão fazer juntos! Começando HOJE! – disse o italiano divertindo-se com a reação deles.

– Não! Não! HOJE NÃO ROMA!!! Por favor!! – implorou Gilbert ao adulto – Você por caso sabe que dia é hoje? Não me dê essa tortura!!

– EI! Eu estou aqui! – reclamou Lizzy, recebendo um olhar “ameaçador” do menino, bufando em seguida e sussurrando – Idiota!

– Nada de “mas” Gil, ninguém falou para você entrar numa guerra de tinta justo hoje...

***

– AHHHHHHHHH! QUE RAIVA!! POR QUE VOCÊ FAZ ISSO COMIGO DEUS!! – gritou o albino para o nada outra vez, desde que a aula havia acabado ele não parava de reclamar ou gritar aos ventos sobre sua infelicidade.

– DÁ PRA CALAR A BOCA! EU TAMBÉM NÃO QUERIA ESTAR AQUI! MUITO MENOS COM VOCÊ! – revidou a menina, atirando o bloco de folhas em cima dele.

– MEIN GOTT!! Até com simples folhas de papel você consegue ser uma bárbara!

– Ah! Como se você fosse diferente! Até agora o que soube fazer foi berrar pro NADA! Aposto que nem sabe pegar num lápis e desenhar!

– Ah é?! Eu em um fio de cabelo tenho mais talento do que você inteira! Afinal só esse fio é mais incrível que o mundo! KESESESESESESE!

– CHEGA! NÃO AGUENTO MAIS! – dito isso a morena começou a andar a direção contrária a do albino.

– Ei! Eu ainda não terminei! Ninguém dá as costas ao incrível Eu! – correu o garoto atrás dela, para que a mesma escutasse mais de suas queixas, segurando-a pelo pulso.

– Me solta! Seu grande filho— Antes de terminar seu xingamento, a húngara fora interrompida por incessantes piados, e ao olhar ao redor deparou-se com um passarinho amarelo caído no chão – Oh! Coitadinho.

– Ele deve ter caído daquele ninho lá em cima! – disse apontando para o galho da árvore acima deles.

– Isso eu percebi! – dito isso ela pegou a bolinha de penas amarelas com a maior delicadeza do mundo e fez algumas caricias na cabeça do animalzinho, mas este piou como se estivesse sentido dor.

– Ei! Tenha cuidado! Acho que ele machucou a asa... – falou Gilbert se aproximando um pouco mais das mãos da menina onde estava o passarinho, que repentinamente acabou pulando na direção dele, e se não tivesse reflexos rápidos o mesmo acabaria no chão novamente – Você é louco, amiguinho? – riu ao perceber que o mesmo tentava fazer cócegas em sua mão – Acho que ele gostou de mim! – disse sorrindo e se gabando para a garota.

– Pare de ser exibido – bufou.

– Por quê? Está com ciúmes?

– E por que eu teria ciúmes de um passarinho?

– Talvez porque ele gostou mais de mim do que de você!

– O quê! Ah esquece! Eu iria dizer que nós devíamos devolvê-lo no ninho...

– E como você faria isso? – disse em um tom desafiador.

– Por que eu e não você? Hein, folgado? – indagou começando a ficar irritada.

– Porque foi você que deu a ideia, dã! Mas se você não conseguir tem sempre o incrível eu aqui para ajudar.

– Mas nem pensar! – nisso ela tirou o serzinho das mãos do albino e rumou até a árvore onde o ninho estava e se posicionou para escalar.

– O que você está fazendo?

– Isso não parece meio óbvio?... – ofegava enquanto subia o tronco, estando na metade do caminho até o objetivo.

O garoto naquela situação se encontrava estático, pois ele sabia como aquelas árvores não eram fortes o suficiente para serem escaladas. - NÃO! – enquanto divagava não percebeu quando a húngara já tinha alcançado o galho do ninho e como uma certa bolinha amarela havia pulado das mãos dela caindo em sua direção. Com um rápido movimento ele conseguiu pegar a ave suicida antes que o pior acontecesse, mas logo depois as crianças escutaram um barulho um tanto quanto amedrontador, especialmente para a morena que ao ter seu único apoio àquela altura se desfazendo sentiu um aterrorizante calafrio percorrendo lhe a espinha.

Os segundos seguintes passaram como flashes a vista da garota: o galho quebrando, a gravidade a puxando, alguém gritando seu nome, madeixas platinadas correndo em sua direção e quando estava preparada para se chocar contra o chão duro foi surpreendida ao cair em algo mais macio de o solo.

Abrindo os olhos ela viu que tinha caído em cima de um monte de folhas e que duas rubis a encaravam, enquanto tentava focalizar o ambiente ao seu redor, um ponto amarelo fofo pulou do topo do monte de fios brancos em sua direção.

– Gilbird! Sai de cima pra ela respirar!.. Elizabeta?! Você está bem?

– Quem é Gilbird? – disse a menina colocando a mão na cabeça, vendo se estava inteira, e deparando-se com dois rubis intensos a encarando – E eu estou bem.

– Ufa! Se não estivesse estaria frito de novo... Mas isso não importa! – falou levantando-se logo em seguida – Ah! E Gilbird é o novo nome do nosso amiguinho aqui! – apontou para a bolinha de penas e ofereceu sua mão para ela se levantar.

– Por acaso não tinha nome melhor em mente, não? – aceitou a ajuda, e devolveu a avezinha para o menino, este que por sua vez o colocou em cima de suas madeixas – Você tem mesmo que ter seu nome estampado em algo toda vez?

– Como assim? Esse é o melhor nome que existe para ele! E como eu sou uma incrível pessoa, então tudo relacionado a mim é incrível também! Sem falar que ele amou esse nome!

– ‘Tá bom... Mas o que você vai fazer com ele?

– Ora, ele é meu agora! O melhor presente de aniversário que eu poderia ter! Kesesese! E se der problema eu falo com o Roma!

Agora tudo fazia sentido! Por isso que ele estava mais chato que o normal hoje, era aniversário dele! Pensava a húngara encarando o alemão com os olhos arregalados, ficando um pouco corada por se sentir bastante envergonhada pela sua total ignorância, afinal até ele merecia uma comemoração “descente”.

– Parabéns – disse em voz baixa, mas foi alto o suficiente para ele escutar.

Surpreso pela ação da morena, o albino deu um sorriso de orelha a orelha dizendo um pequeno “obrigado” virando-se em seguida dizendo que eles precisavam terminar aquilo logo de uma vez, sendo acompanhado por uma húngara risonha devido ao mais recente ninho de fios brancos localizado no topo da cabeça do albino.


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Notas finais do capítulo

E isso é a minha volta triunfante! (sqn) Sério um ano d fic! nunca pensei que iria tão longe assim!
O proximo capitulo ainda não está projetado, mas fazer o possivel para postar logo!
Acho q é só isso minha gente! Beijos a Todas vcs!



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