- Eu quero você – ele sussurrou em seu ouvido assim que a porta da suíte no Palace foi fechada.

                As mãos masculinas, ágeis e experientes, abriram o zíper e de modo tão simples a peça veio ao chão, tornando-se algo descartável e desnecessário, ele queria apenas a ela, nua e crua.

Seu paletó também foi jogado ao chão, e a gravata, acompanhada da camisa, seguiu o mesmo caminho enquanto as unhas de Blair percorriam seu peito claro. O cabelo moreno dela estava preso num coque elegante, e duas pequenas mechas se soltaram caindo por seu rosto, dando um ar sexy ao rosto jovem.

- Vem – ele disse puxando-a para cama, porque ele precisava dela.

E Blair não se sentia diferente quanto a isso.

As mãos continuaram o trabalho, a calça social jogada no chão, o sutiã, foi quando o jogo de caricias finalmente começou. Chuck apossou-se de seus seios como a muito ansiava fazer e suspirou deliciando-se ali, ela gemeu quando a língua, quente e úmida dele, entrou em contato com o mamilo rosado, e desde então só gemidos pretendiam ser soltos.

A calcinha foi o próximo item que, sem demora, foi largado ao chão. Peça por peça até restá-los ali, ambos nus – não precisavam mais que isso mesmo.

Num movimento rápido Chuck a pôs por baixo – mesmo sabendo que Blair adorava permanecer por cima, era como se ela possuísse mais controle dessa posição – e sorriu com uma mão enroscando-se no cabelo escuro e outra descendo o corpo magro, voltando a tocá-la nos seios já rígidos, para seguir descendo, alcançando sua barriga lisinha e seguindo seu caminho, parou na coxa esquerda e desceu um pouco mais, atingindo a parte interior, o que fez Blair prender um gemido. Não podia sequer lembrar-se da última vez que estivera assim com um homem.

Com ele.

- Essa noite você é minha – ele sussurrou em seu ouvido e Blair estremeceu, não desejava menos que isso.

- Vamos – ela murmurou em seu ouvido e logo mordeu o lóbulo de sua orelha. – Eu quero você... – ah ela realmente queria.

A primeira estocada o fez grunhir, era como se pudesse aliviar depois de tanto tempo, e de certo modo assim o era. Mas o melhor era que era com ela.

O movimento seguinte a fez gemer, recebendo-o por inteiro, acostumando-se logo com o corpo masculino que preenchia o seu. Sua mão o agarrou pelo ombro, aferrando-se a ele, suas unhas cravaram naquela região e ele grunhiu novamente – adorava quando Blair fazia isso.

O rosto masculino escondeu-se em seu pescoço, deixando marcas vermelhas naquela região, afogando ali parte de seu desejo, seus gemidos.

Ela arqueou o corpo sentindo como Chuck voltava a entrar de sair de seu corpo, tão certeiro e a preenchendo de tal maneira que poderia levá-la as nuvens.

Quando o orgasmo a atingiu, Blair deixou-se cair sobre a cama, cedendo o corpo de vez para deleite dele até que Chuck gozasse, e quando ele o fez, caiu sobre ela. Suas respirações ofegantes e os corações descompassados. Ela o abraçou e ele virou para que ela ficasse por cima.

Então veio o silêncio... Porque nenhum dos dois dignava-se a quebrar aquele momento, não parecia certo, era como romper o encanto de algo tão bom.

Foi quando ela percebeu que, em momento algum ele disse “Eu amo você”.