Black and Red - Parceria Explosiva escrita por Criador de Histórias


Capítulo 2
Primeiro Caso - Então, Você Topa?


Notas iniciais do capítulo

Então, sei que não tive comentários no primeiro capítulo mas, eu resolvi postar. E espero que comentem, ok?



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Lá estava ele. Sentado em sua mesa. Em seu escritório. Ou ao menos era o que ele queria que os outros achassem. Não era sua mesa e nem seu escritório, eram de sua tenente, Erza Scarlet. Antigamente, eles chegaram a namorar, mas terminaram por pequenos problemas. Ela foi promovida a tenente e ele não. Se ele a odiava por isso? Não. Nem sequer sentia mágoa. Até porque ele ainda gostava um pouquinho dela. Um pouquinho não, um bocado!

– Ah, Erza... - Suspirou pegando um retrato de sua tenente na mesa dela.

– Ercnard! - Era ela. Havia aparecido na porta do escritório - Tire os pés da minha mesa imediatamente! - Ordenou e ele obedeceu. Não era a toa que ela conhecida por sua personalidade ''forte''.

– Érr... desculpa Erza! Quero dizer, tenente! - E não era a toa que ele era conhecido por ser o policial mais atrapalhado do departamento de polícia. Ao se levantar, acaba caindo da cadeira e levando alguns papéis de lápis ao chão - Opa...

– Ah... - Suspira a tenente - O que eu vou fazer com você, hein?

– Que tal me beijar? - Ele faz um biquinho, mas é jogado para o lado por ela.

– Não estou brincando! Ah, já sei. Estamos trabalhando em um caso de tráfico de drogas. Já temos um policial envolvido, mas ele vai precisar de um parceiro. Como todos os policiais estão ocupados, restou você - Não lhe era a melhor opção, mas, teria que mandá-lo a essa missão. Sabia do resultado. Catástrofe.

– Certo Erza! Quero dizer, tenente! - Novamente se atrapalha.

– Vai logo! - Ordena a tenente, impaciente. O policial sai da sala e ela se senta em sua cadeira, colocando a mão no rosto.

* * * * * *

O outro policial já estava lá, em frente a um grande prédio cinza, junto com um outro cara.

– Cadê ele? - Pergunta o cara do lado do policial. Claro, ele não sabia da profissão dele.

– Ele já vai chegar... - Responde o policial. Seu nome era Walter. Walter Many. É, era um nome que ele não se orgulhava de ter.

Sieghart estava no carro, arrumando seu disfarce. Tinha colocado bastante gel no cabelo, e agora estava colocando um bigode falso. Ele gostava de exagerar. Quando terminou de arrumar seu disfarce, saiu do carro - com uma maleta em mãos -, e se dirigiu até onde Walter e o ''suspeito'' estavam.

– É ele? - Pergunta o cara do lado de Walter.

– É - Walter suspira - É ele, sim!

– Então, vamos? - Novamente o ''suspeito'' pergunta. Walter diz que sim com a cabeça, ficando um pouco atrás para falar com Sieg.

– Olha, não faça besteira, está bem? Deixa que eu cuido disso! - Sussurrou ao pé do ouvido de Sieg, dando ênfase ao ''Eu''.

– Cara... quando eu faço besteira, hein? - Pergunta o moreno com uma voz desleixada.

– Não quer que eu diga, quer?

– Tá bom... chega. Eu sei bem o que fazer nesse caso aqui - Estava confiante. Tomou a frente e começou a andar atrás do cara.

Chegaram no terceiro andar e andaram por um corredor até encontrar uma porta, com o número 215, escrito nela. Bateu e alguém do lado de dentro a abriu. Era um apartamento qualquer. Em outras palavras, velho. Haviam teias de aranha por toda parte - principalmente no teto e nos cantos da sala -, o sofá e os outros móveis eram muito velhos, soltando poeira quando se sentava ou tocava neles.

Um homem, que estava do lado de dentro, veio com uma maleta e mostro pros policiais. Sieg abriu a sua maleta a revelou uma quantia significante de dinheiro.

– Muito bem... - O cara já ia pegar o dinheiro quando Sieg puxa a maleta.

– Espera! Primeiro o ''bagulho'' - Ele fala num sotaque mexicano.

– Hum... - Um outro homem, que parecia ser o líder dali, se aproximou de Sieg e o analisou bem - Você vem do México? - Pergunta o homem no mesmo sotaque.

– Não, não! - Walter murmura e faz um sinal com as mãos, dizendo que era pra ele parar de falar.

– Não se preocupe - Sieg sussurra de volta - Sí! Yo soy do México!

– Bueno! E de que parte do México, hein? - Pergunta novamente o homem.

– De que parte? Do México? - Sieg se embola e não consegue inventar algo - Moro em Toluca! - Consegue inventar uma desculpa bem rápido.

– É mesmo? Eu também! De que rua?

– De que... rua? - Agora ele estava perdido. Não sabia quais ruas tinham nessa tal de Toluca. Apenas se lembrou do nome da cidade, porque um dia antes havia visto escrito em algum lugar - Da rua... de... Santa Tereza!

– Ai meu deus... - Walter coloca a mão no rosto.

Os criminosos começam a dar risada. Logo, o líder saca um arma e começa a atirar em direção dos policiais. Sieg foi rápido e conseguiu desviar dos tiros e se esconder atrás do sofá, porém, Walter recebeu um tiro no ombro e caiu. Sieg foi tentar socorre-lo, ainda atirando, é claro. Os bandidos correram em direção a porta e desceram as escadas do prédio. Eles tinham que ser rápidos. Se colocaram a correr atrás dos bandidos.

– Eu falei pra não dizer nada! - Exclama Walter, irritado.

– Foi mal, foi mal! - Tenta se desculpar Sieg enquanto descem as escadarias do prédio.

Os bandidos conseguiram entrar num carro e sair dali na velocidade máxima. Walter, que estava ferido não poderia dirigir nessas condições. Por isso, Sieg teimou que conseguiria dirigir o carro.

– Não! - Exclama novamente Walter.

– Cara, você não consegue dirigir nessas condições! Eu dirijo!

Walter tinha medo do que poderia acontecer, mas, cedeu depois de um tempo, deixando Sieg dirigir o carro. Eles entram no carro e fecham as portas.

– Hum, deixa eu ver. Espelho retrovisor, vou ajeitar o banco do motorista - Se agoniava, enquanto tentava fazer tudo certo.

– Vamos logo! - Grita Walter, sem paciência.

– Certo! - Sieg pisa na ré em vez de pisar no acelerador. O carro vai com toda a velocidade para trás e acaba entrando com tudo numa floricultura - Ops...

* * * * * *

Notícias de hoje : Um policial aloprado enfia o carro dentro de uma floricultura. Testemunhas afirmam que o carro estava em alta velocidade quando atingiu o estabelecimento.

* * * * * *

– Uma floricultura? - Era Erza. Estava furiosa pelo ''acidente'' - Como? Por quê? Você...!

– Eu... sinto muito, tenente! - Tentava se desculpar, mas era em vão. A tenente parecia que não ia ceder tão fácil dessa vez - Foi sem querer!

– Suas desculpas não vão adiantar dessa vez! Você... esse é o terceiro delito que você comete...

– Menos mal, não é? - Fala interrompendo a tenente.

– Esse é o terceiro delito... só essa SEMANA! - Grita a palavra ''Semana''.

– Mas, mas...

– Chega...! - Estava se controlando para não dar um chilique e sair destruindo o escritório - Eu lamento mas, terei que tirar sua carteira de motorista.

– O quê? Você não pode tirar a minha carteira!

– Eu posso, e vou! Agora me dê sua carteira - Estende a mão esperando a carteira ser entregue.

– Mas, mas...

– Já disse, sem mas! Agora me dê a carteira - Novamente estende a mão esperando o objeto plastificado.

– Tá legal... - Com muita tristeza ele entrega a carteira a ela.

– Muito bem...

– Chefe! Por favor, me dá mais uma chance! - Implora Sieg.

– Nã... - Ia recusar, porém mudou de ideia - Está bem. Acabamos de efetuar uma prisão. O nome dela é Elesis Crawford, conhece?

– A famosa piloto de corrida? É claro que conheço!

– Pois bem, você será o responsável por prendê-la. Está bem?

– Prende-la? Mais achei que ela já estivesse presa.

– Ela foi detida. Os seguranças do pódio de corrida a pararam, e agora, você vai trazer ela até aqui.

– Certo, chefe! Prometo que não vou desaponta-la!

– Assim espero.

* * * * * *

– Presa? Isso é sério? Esmurrar alguém é crime agora? - Era Elesis. Estava irritada. Tremendamente irritada. Ela se rebatia enquanto era carregada pelos seguranças do pódio - Vocês vão falar com meu advogado!

– Calada, moça! Estamos ficando irritados - Resmunga um dos seguranças.

– Calada moça? CALADA MOÇA? Sabe com quem está falando? Eu sou a famosa piloto de corrida, Elesis Craw... - Ia se gabar, quando se cala ao ser jogada numa viatura de polícia.

– Belo trabalho, rapazes! - Sieg elogia os seguranças - Agora deixa com a gente! - Se cala e entra na viatura. Claro, que não no volante.

– Ótimo... eu vou ser levada por Débi e Lóide! - Zoa Elesis.

– Olha moça...! Eu sou um grande fã seu! - Não conseguiu se conter. Começou a elogiar a ruiva. O quanto era talentosa na pista de corrida, o quanto era bonita, etc, etc.

– Olha, um fã! Então, por causa disso, vai me soltar? - Pergunta Elesis na ''inocência''.

– Érr... não! Infelizmente você vai ser presa. Presa por agressão. E olha que também pode ser processada pela tal da... Simone!

– Processada? Eu não vou ser processada! Nem aqui, nem na China!

– Ótimo...! Seja otimista!

– Eu... ah, vou ficar calada - Se calou e ajeitou-se no banco.

– Certo. Agora vamos esperar até chegarmos a delegacia.

* * * * * *

Chegando na delegacia, Sieg tira Elesis da viatura e a ela até a sua sala, a trancando logo em seguida.

– Por quê... trancou a porta? - Pergunta desconfiada.

– Porque eu quero conversar com você! - E se senta na sua cadeira - Ultimamente, têm acontecido uma série de roubo de bancos. A tenente Erza está muito ocupada para se preocupar com tantos casos ao mesmo tempo. Por isso, alguém precisa tomar a liderança do caso. Por isso, eu vou pegar o caso.

– Pegar o... caso? Espera ai... - Parou para analisar bem o policial a sua frente - Você não é aquele policial que entrou com o carro na floricultura?

– Érr... sou eu, sim! - Respondeu com vergonha.

A garota começa a gargalhar. Realmente, isso é muito engraçado. Um policial tão atrapalhado assim tomar parte de um caso importante. Hilário.

– E como alguém tão atrapalhado como você, vai conseguir resolver um caso assim? Sabe que estamos falando de roubo, não é?

– Sei... e é por isso que eu preciso da sua ajuda.

– Minha ajuda? Pra quê?


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Notas finais do capítulo

Então... reviews? Espero que sim!



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