Que seja para sempre escrita por Lola Carvalho


Capítulo 4
Resgate


Notas iniciais do capítulo

Nem vou falar nada, já causei muita ansiedade ontem... aushauhsuahs

Boa leitura!



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Patrick Jane

A impaciência de estar longe da minha filha era tanta que eu não conseguia ficar parado. Comecei a escrever uma lista de pessoas que podiam ser as responsáveis por isso.

– O que está fazendo? – perguntou Fischer entrando no escritório junto a Lisbon

– Uma lista das pessoas que podem estar por trás disso – eu respondi simplesmente

– Quem são esses? – Fischer apontou para os primeiros nomes da lista

– Ex namorados da Teresa.

– Uh... Parece que alguém aqui é ciumento – provocou Fischer, fazendo Teresa sorrir – Por que não tem nenhuma de suas ex namoradas aí, Jane?

– Ah, não, o Jane só namorou mulheres que estão na prisão... – respondeu Lisbon

– Sorte minha, ou a senhorita ciúme aqui ia ter um ataque nervoso – eu debochei

– Ha-ha – Lisbon imitou uma risada

– E aí? – indagou Cho, entrando no escritório

– Oi... – sussurrou Fischer sorrindo

Teresa franziu o cenho, afinal faz tanto tempo que ela está fora que ela ainda não sabe das novidades por aqui.

– Sim, você está certa, Tessy – eu digo, deixando ainda mais confusa – Finalmente o Cho e a Kim estão juntos.

– Finalmente? O que quer dizer com isso? – perguntou Kim

– Ah, é que... – adiantou-se Teresa – Patrick sempre disse que via “algo mais” entre vocês dois

– Lógico, Teresa discordava, e ficava irritada quando eu implicava... E como eu amo quando ela fica irritadinha, vocês dois eram um assunto frequente entre nós – eu acrescentei.

– Ok, chega disso. Quem são os suspeitos? – esse é o Cho: profissional e MUITO sério.

– Ok, vamos lá... Em primeiro lugar: Ron – eu disse e Lisbon riu... provavelmente do meu ciúme. Eu fingi não me importar e prossegui – Segundo lugar: Greg Tayback

– Sem chance! – ela me interrompe

– Não é “sem chance”... Ele era casado, mas a esposa traia ele. Talvez ele te culpe, afinal se você não tivesse abandonado ele no altar...

– Corta essa, Greg é um cara legal, ele nunca faria isso!

– Não custa checar – Fischer interveio, deixando a minha baixinha muito irritada, porém ela não retrucou.

– Ok... Terceiro: Walter Mashburn

– Mashburn? – perguntou Teresa – O que te faz pensar que foi ele?

– Teresa, quando trabalhamos naqueles casos que o Walter estava envolvido, eu pude ver que ele estava mesmo apaixonado por você. Então vocês tiveram um relacionamento de uma noite, que o termino deve ter sido uma sugestão sua. Faz bastante sentido – eu me explico

– Ahm... Jane? – Wylie se intromete na conversa – Se ele é um suspeito, então é melhor vocês irem para algum lugar seguro.

– Por quê?

– Uma pessoa com o nome de Walter Mashburn acabou de entrar no prédio... Com um bebê no colo – as palavras de Wylie nos deixaram de olhos arregalados.

Naquele mesmo instante, pude ouvir o som do elevador, indicando que a porta se abriria em segundos.

Fischer correu comigo e com Teresa para nos colocar na sala anexa à do interrogatório.

A ansiedade me corroía por dentro. Meu bebê podia estar nos braços daquele riquinho metido.

Eu pude ver que Teresa estava tão aflita quanto eu, mas antes que pudéssemos dizer qualquer coisa um para o outro, começamos a ouvir tiros e nos abaixamos rapidamente. Droga!

Dava para ouvir Abbot dizendo “Não atire para matar”, e então um grito de dor, seguido com um choro desesperado de um bebê.

Teresa e eu ficamos ainda mais aflitos e em um impulso ela saiu correndo da sala e eu corri atrás.

Assim que saímos da sala, tivemos tempo de ver Walter sendo algemado e levado à sala de interrogação por Cho. Ele nos lançou um olhar raivoso, e eu encarei de volta.

Mas Teresa parecia se importar com outra coisa, e foi aí que eu a vi correr até Fischer que estava com um bebê no colo.

– Anne! – ela exclamou e então pegou a menina no colo, abraçando-a forte e derramando algumas lágrimas na pequena.

A minha pequena.

As minhas pequenas. Depois de tanto tempo, aqui comigo.

Eu caminhei lentamente, com medo, até estar ao lado delas.

O sorriso nunca saia do meu rosto, e nem do de Teresa.

– Anne... Eu quero que você conheça seu pai – e me entregou a menina

– Olá, Anne – eu sussurro – Acho que ela gostou de mim – eu comento após de ter os fios da minha barba remexidos pelas pequeninas mãos de Anne.

– Claro que gostou!

– Ela é linda...

– Estou feliz por vocês – disse Fischer – Acho melhor vocês ficarem aqui mais algum tempo, até termos certeza que estão seguros.

– Oh... Anne, o papai vai te mostrar o melhor lugar que existe aqui... – eu não me aguentava, parecia uma criança que acabou de ganhar o melhor presente de aniversário. Eu a levei até meu sofá, e Teresa me seguiu – Viu? É muito confortável, e daqui a gente pode ver a mamãe trabalhar...

Teresa sentou-se ao meu lado no sofá, e ria das minhas gracinhas com a Anne, porém, depois de alguns segundos, ela foi chamada por Abbot, que pedia que ela conduzisse o interrogatório, já que Mashburn disse que não abriria a boca se Teresa não estivesse lá.


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Notas finais do capítulo

Quem apostou as fichas no Walter, acertou na mosca!
Gostaram do mistério? No capítulo que vem vocês vão saber quais foram as motivações do Senhor Mashburn :P hehehe
Curtiram a parte que o Jane conhece a Anne?
Os créditos da fala da Lisbon de que o Jane só namorou mulheres que estão na prisão, são da linda da Duda *-* Muito obrigada pela colaboração s2
Ah... Lembrando que agora eu posto promos das fics um dia antes do capítulo sair, no face e no twitter, quem tiver, me segue lá, é @PaolaF_Carvalho