Hora do... Banho! escrita por blue devil


Capítulo 1
Bota pra lavar que fica novim novim.


Notas iniciais do capítulo

HUEHUEHUEHUEHUE EU TINHA QUE POR UM TÍTULO DESSE! SAHDKASJHDJKHJKDAS. Oi pra quem tiver ai, estou postando mais um fic de GC poluindo o lugar com os meus yaoi com o Zero da vida. É fixação -q. Eu acho que deu pra perceber que eu gosto do Zero, e gosto de juntá-lo com os caras -q. Também gosto dele com garotas, mas até com elas é uke pra mim. Por que sim, é possível. E nem precisa usar fio terra pra isso. Oh puta que pariu, que eu que to falando. Aproveitem -q. Ah, um detalhe: NÃO FAÇAM ONE-SHOTS OUVINDO ETERNAL LOVE DO FINAL FANTASYNÃO FAÇAM ISSO.



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– Você não vai fugir. - Zero o arrastava com dificuldade, sendo ajudado por Mary. Se a cachorrinha demoníaca não ameaçasse Dio à cada cinco segundos, ele já teria ido embora.

Mas nem voar ele conseguia. Zero deixou Mary entrar e fechou a porta do banheiro após tacar Dio lá dentro. Um minuto mal se passara e Dio já gritava horrores.

– Eu já disse que não preciso de um tratamento banal como esse! - essa foi uma das únicas frases não-imorais-inadequadas-para-menores que Zero pode entender entre os gritos.

– E Rey diz o contrário. - Zero balançou o rosto com ar definitivo. Mary latiu de forma ardida, realçando o ponto.

– Você é escravo dela por acaso?! - Dio ficou mais furioso. - Você é MEU. Não dela. Não pode me dar ordens e nem obedecer as ordens dela!

Zero trocou olhares significativos com Mary, o que não ajudou a acalmar Dio. Que diabo de posse era aquela que ele tinha arranjado?! Zero obedecia Rey sem nem pestanejar, obrigava a fazer o que não queria, não permitia intimidade, o ignorava pra falar com uma cachorra!

E, mesmo nessas condições, todo dia ele voltava pedindo por mais. Zero sentou-se em sua frente sem dizer mais nada. Dio calou-se de repente, seus instintos lhe dizendo para esperar pelo o que ele iria fazer. Quando Zero levou as mãos até o seu peito Dio entendeu que aquela era a oportunidade pra virar o jogo.

Dio segurou seus pulsos - rápido de mais para que ele desviasse - empurrando-o para trás e caindo sobre ele. Zero exclamou baixinho pelo baque, os pulsos segurados ao lado do rosto pelo asmodiano em seus joelhos sobre si.

– Há. - Dio debochou. - Você realmente achou que iria conseguir, Zero?

Quando Zero iria retrucar, ligeiramente zangado pelo fato de Dio dizer seu nome com desdém, Dio aproximou de mais o rosto e arrancou seus óculos com os dentes. As bochechas de Zero esquentaram de mais, pois era sempre assim que ele conseguia ser desarmado.

Dio já ia provocá-lo após afastar os óculos quando Mary o interrompeu. Ela se pendurou no seu cabelo agora curto, e o puxou para trás com tudo. Chegando a imobilizar o Asmodeus. E depois perguntavam por que ele achava que Mary era Cazeaje - tudo mundo podia ser Cazeaje agora.

Zero não perdeu tempo. Ele pulou em cima do asmodiano, mais determinado do que a última vez, e passou a retirar as suas roupas. Quando Dio tentava lutar contra Mary o imobilizava e ele não conseguia arranhá-la por que a cachorra era rápida de mais.

E depois de longos segundos...

– Agora pra banheira! - Zero praticamente o empurrou dentro da banheira. Dio reclamou até pelos cotovelos por conta do frio e de ter machucado a bunda. Céus, ele vivia usando decote no peito e dizia só ter frio agora?

Irritado, Zero ligou o aquecedor do banheiro e deixou a água cair na banheira. Ele realmente parecia uma mãe com uma criança hiperativa: Os cabelos desgrenhados, os olhos cansados e com pequenos arranhões onde se podia ver a sua pele. Dio se encolheu na água ainda resmungando, sentindo aquela droga de líquido roubar todos os seus poderes e deixá-lo calminho.

Sim, asmodianos são fracos contra água. Sim, Dio não tomava banho por causa disso. Sim, Rey encheu a cabeça de Zero - mesmo que não precisasse - para que ele jogasse Dio na banheira.

– Não é tão ruim, viu? - Zero comentou após alguns segundos enquanto Dio se encolhia mais na água, os chifres movendo-se ligeiramente e o rosto avermelhado.

– Você vai me pagar. - Dio reclamou novamente. Zero se debruçou sobre a borda da banheira. Ele ainda estava sem os óculos. Dio o preferia assim, mas não queria olhar pra ser vencido pelo mesmo.

– Você tem medo de banho? - Zero lembrou de perguntar. Dio lhe mostrou o dedo do meio. - Eu posso cortar isso, sabia?

– Pode vir! Dou uma surra nesse seu rabo! - Dio tentou soar prepotente, mas tudo que conseguiu foi ser um mimadinho.

Zero balançou a cabeça negativamente. Não tinha paciência para ter brigas infantis com Dio, que as adorava. A diferença de idade pesava na relação deles. Dio era um garoto mimado e Zero já era um homem há muito tempo, que conhecera e vira muitas coisas. Mais do que ele queria. A mente dele não era tão simples quanto a de Dio.

– Eu já tive medo de magma. - Zero suspirou. - Apesar de passar muito nesse tipo de área, meu medo nunca se apaziguou de verdade. Sinto uns calafrios às vezes.

– Hunf, não me surpreendo. - Dio teimou rabugento. Zero continuou observando-o. Até que o garoto deu um tapa na água, molhando Mary e Zero. - Eu não tenho medo disso! Eu sou um asmodiano, medo é o meu alimento. Apenas odeio…

– Se sentir fraco? - Zero completou calmamente. Dio corou mais. - É difícil não perceber com a sua mania de ficar em cima.

– Você que é muito passivo.

– Conta outra. - o rosto de Zero esquentou bastante, mesmo que sua voz não tivesse se alterado. - Bom, você já acostumou. Precisa se ensaboar agora.

– Quêêê?! - Dio soou indignado. - Você já não teve o suficiente dessa tortura?! Ahh, sua posse miserável e traidora! Isso nem é justo! Por que só eu estou…

Dio teve que calar a boca ao desviar de um sabonete jogado na direção do seu rosto. Uma veia estava saltada na testa de Zero, pois Dio sempre conseguia irritá-lo. Ele se aproximou com toalhas, shampoo, condicionador e outro sabonete, deixando os mesmos do seu lado. Como previsto, o sabonete que jogara havia sido espatifado.

– Pega isso aqui e passa no seu corpo. - Zero mostrou o sabonete pra ele, que não tinha submergido completamente. - Não pode passar no cabelo e… Nem nos chifres. - Zero pareceu fascinado no momento que falou. - Verdade, acho que só vai poder passar água neles…

– Nada vai passar neles! - Dio exclamou arrancando o sabonete da sua mão. Quanto mais rápido terminasse melhor seria. Ainda tinha que ensinar a sua posse uma lição.

Dio ensaboou o peito sendo criticado a todo instante por Zero, que não via o que fazia como algo ruim. Quando Dio tentou jogar o sabonete longe, Zero o arrancou da sua mão e terminou de ensaboá-lo com as próprias mãos.

Dio quase engasgou. Estava acostumado com o toque de Zero, mas aquilo era diferente. Vê-lo se esforçar tanto para o seu bem estar deixava Dio aquecido, bem… Amado. Não sentiu nenhuma malícia naquilo.

– Okay, agora levanta as pernas. - Zero limpou a água do rosto. - Eu só posso fazer até aqui… - comentou distraído olhando para as pernas do asmodiano. Dio pegou o sabonete novamente.

– Eu posso lavar minhas partes íntimas sozinho! - exclamou, passando a fazer o mesmo em seguida. Zero simplesmente suspirou e virou o rosto, dando-lhe a devida privacidade.

Tinha dificuldade com o assunto “intimidade” ainda. Mesmo que cuidar do seu próprio corpo fosse fácil agora, aproximá-lo de outra pessoa… Dio não entendia bem isso. Mas Zero agradecia por ele não estar tentando nada naquele momento.

– Pronto. - exclamou após alguns instantes, bastante vermelho e emburrado. Zero sentiu o impulso de beijá-lo, mas se controlou. Dio nunca conseguia manter nada inocente, então era melhor não provocar.

– Falta lavar a cabeça e os chifres.

– Eu já disse que você não vai lavá-los, posse surda! E pra que diabos lavar a cabeça?! Meu corpo já está limpo, não é o suficiente?

– Não mesmo. - Zero suspirou pacientemente. Haja paciência, ele suplicou mentalmente. Abriu o shampoo e colocou em sua mão, debruçando-se novamente para espalhar o produto na cabeça de Dio, tomando o máximo de cuidado pra não tocar os chifres.

As mãos dele se perderam. O cabelo de Dio era extremamente macio e viciante, e o rosto de Zero esquentava por segundo. Realmente não podiam se beijar? Sentia algo tão estranho entre os dois naquele momento, envolvente, bonito…

– Zero essa coisa tá vindo no meu olho e arde. - Dio o chamou de volta pra realidade. Zero suspirou de novo. Afastou-se de Dio e o ajudou a enxaguar o cabelo. No momento que ele terminou o asmodiano infeliz balançou a cabeça para todos os lados, como um maldito cachorro.

– Dio Burning Cranyon. - Zero o reprendeu numa respiração. Dio virou o rosto. Zero o forçou a olhar pro seu rosto de novo. - Falta o condicionador. Então teremos que pentear.

– Urghhh… - Dio grunhiu. Desistiu de lutar pra sair dali. Só queria terminar com aquilo de uma vez.

Zero espalhou o condicionador no cabelo de Dio, hidratando-o. Quando o cabelo dele já estava macio e cheiroso, Zero pegou um pente numa pia próxima e passou nos fios magenta.

– AAAAAAAI! AAAAAI! AIAIAIAIAIAIAIAIAIAI! ESSA PORRA DÓI!

Dio passou a se contorcer como uma lombriga epilética e Zero afastou-se no susto. Ele nem havia chegado no primeiro nó. Dio tinha lágrimas nos olhos e não demorou muito pra começar a fungar. Tudo bem… Ele aguentava uma Soluna cravada na barriga, mas não um pente passando no cabelo.

– T-tudo bem, não precisa chorar! - Zero ficou desesperado. Dio fazia o máximo pra não chorar porquê, quando acontecia, ele volta pro modo bebê chorão da infância e não parava mais.

– E-eu… Eu não to… CHORANDO…! - o choro dele aumentou incrivelmente. Zero olhou para tudo que é canto, procurando um meio de fazê-lo parar.

Medidas desesperadas precisam de soluções desesperadas! Não pera. Zero abraçou o pescoço do asmodiano e pressionou os lábios da forma mais doce e afável que podia. Foi doce e molhado, salgado ao mesmo tempo. Passou-se alguns segundos e Dio segurou a cintura de Zero, descendo a mão até o baixo das suas costas, fazendo-o se arrepiar.

Quando Zero se afastou, Dio fungava e tremia de leve. As lágrimas escorriam numa quantidade normal agora. Mesmo assim… O bico que ele fazia… Zero não aguentou e riu, apoiando a testa na dele.

– Já passou. Vou pentear com os dedos, ok? - Zero murmurou. Dio assentiu. Zero se afastou de Dio e teve o máximo de cuidado ao passar os dedos nas madeixas, acabando por desembaçar nada de nada. Mas tudo bem, da próxima vez Zero iria falar com o mordomo de Dio. Ele ainda iria desembaraçar aquele cabelo.

Dio mergulhou de novo e não balançou a cabeça quando saiu. Zero continuou encarando os chifres dele. Queria tocá-los… Podia, não podia? Dio vivia arrancando seus óculos e lambendo perto dos seus olhos, e também não tinha pudor de lamber as suas lágrimas.

Zero foi cuidadoso. Ele aproximou o rosto como se fosse beijá-lo, evitando que Dio fugisse, tocando os chifres com as pontas dos dedos em seguida. Dio estremeceu. Zero desceu os dedos por eles, sentindo-os molhados. Quando apertou de leve, Dio gemeu de dor. Ele era sensível. Apesar de ser durão em batalhas, se você prestasse muita atenção iria notar que ele conhecia tanto de toques quanto Zero em sua época de Peregrino.

Zero iria continuar no transe até que Dio o puxou para dentro da banheira, fazendo-o cair em cima dele. Claro. Tinha que acontecer.

– Oe, Dio!

– Você provocou, Zero. - Dio murmurou emburrado. - Eu te disse que ia ter troco.

Dio nem conseguiu beijá-lo direito antes de Rey aparecer furiosa, quase quebrando a porta. Atrás dela praticamente todos da Grand Chase estavam reunidos. E até quem não era também, como uns pets versão humanos, personagens originais e VEIGAS!

– VOCÊS DOIS… COMO OUSAM TRANCAR A MINHA MARY LONGE DE MIM?!

E essa foi a primeira hora do banho.


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Notas finais do capítulo

LE WILD VEIGAS APPEARS HASUASHUSAHUAHSUHASUHASUAIT'S SUPER EFFECTIVE! Parei, vou fazer algo útil na minha vida, tchau HUASHASUHASU



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