Seven Seas | Interativa escrita por Queeny


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

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Ilha de Wight

06/01/1506

13:43

Às vezes é necessário quase uma hora para um barco finalmente se distanciar do porto e entrar em alto mar.

No caso de Louis, o príncipe teve de esperar somente meia hora para finalmente poder ser liberto. Já não havia mais gaivotas, o único som eram as ondas batendo contra a madeira do barco e a brisa leve e agradável.

– Pronto para o passeio, passarinho? – Silver perguntou desamarrando os pés do príncipe, que simplesmente a encarava apreensivo – Não precisa ter medo, não vou te machucar – ela continuou, indo para trás do mastro, desamarrando o que prendia seus braços atrás do mesmo, puxando-o para cima, mas logo que ele estava de pé, a mulher o puxou para perto, colando as costas do garoto em seu corpo, levando sua boca a sua orelha, e as mãos a seus pulsos. – Se você for bonzinho, claro. – ela concluiu. Louis sentiu um aperto em um de seus pulsos, levou seus olhos até o mesmo, percebendo que aquele ainda permanecia preso pela corda.

– Não vai soltar esta? – perguntou enquanto ela se afastava, segurando a outra ponta da corda.

– Ainda não passarinho, antes vou te mostrar o navio, depois, eu te solto por completo. Vem, Vem – ela chamava animada, puxando a corda de modo fraco, mas Louis não se mexeu, ainda tentava processar aquilo, entender o que devia fazer, obedece-la? Ou tentar lutar? De repente um puxão extremamente forte o fez ir para frente, quase batendo na mulher, que o segurou pelo rosto com uma força inesperada, um sorriso divertido no rosto. – Ora, ora, um passarinho desobediente. Não me faça ser ruim pra você, não quero machucar seu belo rostinho, seja bonzinho comigo! – ela pedia com uma gentileza que simplesmente não condizia com o aperto que sua mão fazia em seu rosto, doloroso.

O rosto de Louis se transformava numa careta de dor, quando a capitã o soltou, soltando um murmúrio em seguida. Puxou a corda novamente, para frente, dessa vez, sendo seguida pelo homem, que não questionou mais o que deveria fazer.

Obedeça, com certeza.

– Bom, como já percebeu, meu nome é Silver, e eu sou sua capitã, a capitã do Turquesa, é um prazer tê-lo conosco príncipe Louis. – ela disse sorridente.

– Como sabe quem eu sou? – ele perguntou.

– Sei muito sobre você passarinho, da dinastia Francy, filho de Kenna e Edward, tem dois irmãos, Max e Megan... – ela falava animada, fazendo-o engolir a seco.

– Turquesa... É esse o nome do navio? – mudou de assunto, queria deixa-la o mais longe possível que fosse de sua família.

– Muito bom passarinho! – ela riu. – Exato, o navio Turquesa é um navio projetado por minha mãe e meu pai ainda quando eram jovens, não era muito usado então, eu acabei fazendo bom uso dele. No inicio tinha outro nome, mas isso não é interessante, o que nos interessa é o agora. Você precisa aprender certas coisas já que vai ficar conosco por certo tempo, Louis. – ela explicava, subindo as escadas até a parte da proa do navio, onde se encontrava um timão de madeira, e cinco garotas conversando entretidas.

– Não é pra lá, idiota. Vai pra lá e a gente vai ficar presa em pedras! – a morena insistia, seus olhos cor de mel apontando para o mapa com certo tedio e mal humor.

– Já disse que é pra lá é o melhor caminho, então é pra lá que vamos – outra morena dizia, olhos azuis firmes, mantendo sua vontade.

– Vamos manter a calma, sim? – a única loira dali pedia, seus olhos esverdeados ternos, tentando impedi-las de começarem outra briga.

– Da pra se concentrarem! – outra morena dizia, irritada. Olhos azuis tentando pedir ordem.

– Nossa tripulação é dividida, pra que tudo fique mais organizado. Eu como a capitã, sempre dou a ordem final, as decisões definitivas e supervisiono todas as atividades, como eu escolhi o que cada uma era capaz de fazer, sempre devo analisar se a escolhe foi correta. Não gosto de cometer erros, passarinho, você ainda vai perceber isso. A primeira divisão que você vai conhecer é a delas. – apontou para as garotas que discutiam, das quais Louis prestava atenção antes de Silver começar a falar.

– Capitã – a loira cumprimentou, sendo seguida de todas as outras, com uma reverência simples de cabeça.

– Louis, quero que conheça Melissa Whitehill, 17 anos, está na tripulação a quase seis meses. – apontou para a loira, que agora sorria para o garoto, numa gentileza clara. Ele fez o mesmo. – Jen Napier, 17 também, já está conosco a um ano. – seu olhar vagou da loira até a última morena a ter falado, ela o encarava em muita animação. – Victoria Liddel, 17, um ano e meio de tripulação. – a morena o encarava o analisando, como se o medisse, tentando imaginar para que aquele menino serviria, seus olhos azuis inquietos incisivos. – Miranda Van-Mort, 18 anos, um ano de tripulação. – apontou para a última, a morena de olhos cor de mel, que mantinha uma sobrancelha erguida para Louis, braços cruzados. – E elas são as mestres do navio.

– Mestres do navio? – ele perguntou sem entender.

– São navegantes, indicam o caminho, cuidam dos mapas, observam o clima, obstáculos encontrados em meio ao mar, se o oceano está turbulento ou não, encarregadas da navegação e direção. – explicou Silver, sorrindo.

– E falando nisso, hoje teremos um dia ótimo, sem previsão de chuva. – uma voz surgiu de cima e logo uma última garota apareceu, descendo do mastro, carregando consigo uma luneta. – Olá!

Seus cabelos eram levemente ruivos e iam até abaixo de seus ombros, era um pouco mais robusta que as outras garotas.

– Seu nome é Celesse Pissel, 17 anos, já está conosco a dois anos, esta comigo desde o começo. Ela gosta de ficar no mastro, observar de cima. Também faz parte das mestres do navio. – Silver explicou. Acenando para Celesse, que devolvia o cumprimento com um sorriso largo.

– Céu limpo, dia lindo, o mapa está certo? – Lessie voltou sua atenção para as outras quatro, que voltavam seus olhares ao papel.

– Quase... – Melissa respondeu, com uma careta.

– Brigando de novo? – a ruiva bufou, se aproximando.

– Ninguém está brigando - Victoria e Miranda disseram juntas.

– Idiotas – Jen murmurou, enquanto Silver puxava Louis consigo, para descerem dali.

Foi quando uma garota, curtos cabelos castanhos e enrolados, olhos escuros e pele morena se aproximava correndo, com uma grande folha de papel esticada, um lápis preso na orelha e outro em suas mãos.

– Capitã – ela chamava apressada, enquanto se aproximava quando Silver e Louis deixavam os degraus. – Capitã Silver, descobri um nova madeira ainda mais resistente pro navio – ela dizia abrindo o mapa e exibindo toda a estrutura detalhada da construção. – Veja, se você reparar essa área do navio, próxima a reserva, as madeiras estão ficando mais gastas, podemos trocar por estas, a qualidade é boa e o preço é barato, podemos conseguir essas melhorias no próximo porto? – ela perguntou atenta, Silver analisou o mapa.

– O próximo porto nossa prioridade será comida, as madeiras aguentam mais alguns meses? – perguntou seria, Louis encarava a cena interessado.

– Acredito que sim capitã – respondeu a outra.

– Ótimo, esperemos um pouco então, não nesse porto, no próximo, procuraremos as madeiras e faremos as melhorias que você recomendar. – afirmou Silver, batendo no mapa e recebendo um sorriso em resposta da morena.

– Agradeço capitã – ela disse fazendo uma leve reverência e então saindo dali.

– Ingrid Laatholsan, 19 anos, assim como Celesse está conosco há dois anos. É nossa Carpinteira. - disse, recebendo um olhar confuso do garoto. – Carpinteira, bem, ela cuida do navio. Suas melhorias, planos de concerto, novos modelos, sempre tentando melhora-lo e aumenta-lo, colocando novos quartos, cômodos maiores, mais espaços para armas e canhões, etc. Conhece cada canto do navio, sabe todos os segredos escondidos nele, até mais que eu! – disse piscando, puxando o garoto consigo novamente.

– Mestres de navio... Carpinteiras... – ele repetia sussurrando, mas Silver conseguia ouvi-lo, a pirata sorriu levemente com aquilo, prosseguindo o caminho.

– Willians, Waterhouse, Murray! – gritou, fazendo as três meninas logo à frente a encararem.

– Capitã – Fawcett disse, numa leve reverência.

– Louis, conheça as ajudantes de bordo. – Silver começou. – Fawcett Waterhouse é a loira, tem 17 anos, se juntou a nos três meses atrás. – apontou para a menina sentada num canto, o encarava sem expressão. – A ruiva é May Willians, tem 17 também, está conosco há quase cinco meses. – Seus cabelos eram curtos e levemente enrolados.

– É bom te conhecer Louis! – ela disse sorrindo, se aproximando, esticando sua mão.

O príncipe então cogitou se a segurava ou não, se aquilo seria seguro.

Por que não?

Esticou a sua própria para cumprimenta-la, mas antes de conseguir faze-lo e garota puxou seu braço de volta.

– Nem pense em segurar minha mão, temos mesmo que ficar com ele? – ela se enfezou, de um segundo para o outro, indo para trás. Silver soltou uma risada baixa, como se já esperasse por isso.

– Willians, da pra relaxar e ficar quietinha ai. – Fawcett chamou, tocando a ruiva nos ombros, puxando-a para trás.

Ela simplesmente deu de ombros, obedecendo.

– Aquela é Méav Murray, tem 18 anos, dois meses de tripulação. – ela dizia, apontando para a morena que encarava o céu, tinha um leve sorriso em seu rosto, sua expressão claramente distante dali. – Murray, ei Murray! – Silver chamou, fazendo a garota abaixar a cabeça num susto leve, procurando quem a chamava.

– Precisa de algo capitã? – ela perguntou apreensiva, como se tivesse perdido algo. Logo percebendo o jovem príncipe ao lado da mais velha, a morena sorriu gentilmente. – Ah, olá!

– Meninas, ainda tem rum? – a capitã perguntou, fazendo Louis a encarar.

– Várias garrafas capitã, Cari trouxe mais do porto de Monna. – Méav comentou, ainda sorrindo.

– Você quer alguma? – Foi a vez de Fawcett perguntar, sem mudar a expressão de seu rosto. Permanecendo nula.

– Mais tarde, vamos dividir algumas! – a capitã visou, recebendo um aceno das três, puxando Louis para pouco a frente dali. – Ajudantes de bordo basicamente ajudam em tudo. Sempre dispostas a ajudar em qualquer função. Geralmente são recém-chegadas no navio, mas nem sempre. Cuidam das velas e da âncora, também cuidam da prisão dos reféns e das torturas. – explicou, abrindo uma porta, uma sala cheia de barris e um canhão negro.

Sentada em um dos barris estava uma garota morena, um pano em mãos, limpando um revolver. No meio da sala, estava uma garota pequena, cabelos pendendo o castanho avermelhado, assim como a outra, limpava toda a extensão do canhão cuidadosamente.

– Essa é nossa Mestre de pólvora, Katarine Liens, 19 anos de idade. Ela cuida dos canhões. Sua munição, higienização e manuseio. – explicou apontando para a ruiva, que o encarou por um segundo, lançando-lhe um sorriso cruel, quase como se pudesse faze-lo sofrer com somente um olhar.

– Olá príncipe. – ela o cumprimentou, fazendo Louis engolir a seco.

– Se eu fosse você não ficava muito perto dela sozinho, ela tem a mania de machucar pessoas, ela gosta disso, então. – Silver comentou, uma das mãos no ombro direito do menino. – E aquela é Jeanne Cortinni, 25 anos, é nossa Mestre de armas. Ela sabe lidar extremamente bem com armas. Cuida do estoque, cuidados especiais para cada uma delas, suas munições, treinamento e uso.

A mulher que antes limpava o revolver então parou o que fazia, levantando o revolver, apontando-o na direção do príncipe, que arregalou os olhos logo em seguida. Os dedos finos foram em direção ao gatilho, o garoto se assustou, o ar preso em sua garganta, ninguém faria nada para impedi-la? Ele pensava. Num segundo ela simplesmente permaneceu assim, no outro, puxou o gatilho.

– Boom – disse ela, enquanto esperava Louis abrir seus olhos. O príncipe a encarou ainda assustado, enquanto a morena recolhia a arma, rindo divertida. – Você realmente acreditou que eu ia te matar? – ela perguntou, abrindo o revolver, mostrando que a mesma estava sem munição. – Hoje não. – brincou fechando a arma, voltando a limpa-la.

– Eu posso? - Katarine perguntou encarando Louis brevemente.

– Pode o que, Liens? – Silver perguntou, ainda rindo da brincadeira da morena.

– Brincar com ele também. – ela respondeu se aproximando, tocando o rosto do príncipe, que engoliu a seco.

– Quando finalmente temos um homem na tripulação, Katarine quer mata-lo. – Jeanne bufou, incrédula.

– Não vou mata-lo. – Katarine se defendeu e afastando – Só machucar um pouco...

– Já disse pra não matar o único homem da tripulação – repetiu a morena, irritada.

– Já disse que não vou mata-lo, e alias, não precisamos de homens na tripulação, Cortinni. – a ruiva insistiu, encarando a morena.

– Homens são melhores – Jeanne se defendeu, apontando o revolver ainda desarmado na direção da mais nova.

– Mulheres são melhores – corrigiu Katarine, encarando a morena com raiva.

– Silver é melhor, lembrem sempre disso, agora vamos! – a capitã disse, saindo novamente pela porta entre aberta, Louis podia sentir o olhar de ambas as mulheres do cômodo em suas costas enquanto saia. – Tanto Jeanne, quando Katarine estão comigo há dois anos.

Caminharam então até uma porta logo ao lado da que haviam acabado de sair, abrindo-a e descendo por uma escada que os levaria em direção à parte interna do navio. Uma sala mal iluminada abordava três garotas sentadas numa mesa, conversavam baixo, próximas uma a outra.

– Essas são as imediatas, são o nosso contato com o mundo em terra firme. Ligadas ao comércio e ao poder, políticos e tudo mais, são encarregadas das negociações. Se precisamos de comida, dinheiro, bebidas, remédios, lugar pra dormir, são elas que conseguem. – explicou Silver, se aproximando, as garotas, logo que notaram a capitã fizeram reverência.

– Capitã Silver, como vai? – uma garota de longos cabelos ruivos disse, encarando a mais velha, um sorriso no rosto. Tinha grandes olhos castanhos.

– Precisa de algo? – era outra ruiva, porem diferente da primeira seus olhos tinham um tom verde.

– Estou mostrando o navio a nosso convidado. – Silver explicou sorrindo, apontando para a única menina não tinha dito nada. – Aquela ali é Cari Zerdali, 21 anos, está conosco há quase cinco meses. Que tal uma partida de pôquer mais tarde passarinha? – Silver perguntou, e a garota sorriu. Seus cabelos assim como as outras duas também eram ruivas, porem ao contrário delas seus fios eram lisos escorridos.

– Eu adoraria capitã, a senhorita é sempre uma ótima competição no jogo – ela disse com um sorriso simpático nos lábios.

Silver riu se aproximando do ouvido de Louis.

– Ela diz isso pra ser simpática, ninguém vence de Cari nos jogos de cartas, ela que me deixa ganhar. – Silver comentou rindo, fazendo Louis abrir um pequeno sorriso, achando realmente um pouco de graça naquilo. – Está é Anastásia Invanovich, 18 anos. – Apontou para a ruiva de olhos esverdeados, que mantinha as mãos no rosto. – E ela é Mary’ann Dzerjínsky, 19 anos. Tanto Invanovich, quanto Dzerjínsky tem dois anos de tripulação.

A última tinha as mãos juntas, sorria simpática. Seus olhos castanhos encarando-o atentos.

– Quando tempo ele vai ficar por aqui? – Anastásia perguntou, ainda analisando-o.

– O tempo necessário – Silver respondeu, puxando-o levemente.

– Precisa de algo do próximo porto, Capitã? – Mary’ann perguntou, procurando a capitã com os olhos.

– No próximo quero prioridade a alimentos, mas depois se encontrem com Laatholsan, ela gostaria de algumas madeiras novas pro barco – disse sorrindo, puxando o garoto consigo para outra porta ao fundo. – Ah e alguma de vocês, chamem as três cirurgiãs para a sala.

– Sim capitã. – Concordaram as três juntas, voltando a conversar entre si.

Abriu então a porta, revelando um cômodo com duas camas e várias prateleiras e armários.

– Sente-se – disse, apontando para uma das camas. O príncipe então obedeceu, sentando-se ali. Silver logo se aproximou, pegando no pulso ainda preso do menino, soltando a corda, o moreno reclamou um pouco, fazendo uma leve careta. Logo a corda estava livre do homem, Silver a jogou em cima da cama, encarando os pulsos um pouco cortados do moreno. Louis a encarou atento, realmente agradecido pelo cuidado que a capitã teve ao retirar a corda, e a expressão levemente preocupada que ela lançou a suas marcas.

– Capitã? – a porta foi aberta, e logo em seguida, três morenas entravam.

– Passarinho, essas são Sal Hayley Stark Morris, tem 16 anos, está na tripulação há três meses – disse apontando para a primeira que entrava. Seus cabelos eram castanhos e encaracolados, olhos azuis claros e penetrantes, um sorrio gentil no rosto.

– Olá – ela cumprimentou se aproximando, prendendo o cabelo em um coque alto.

– Aquela é Cher Montgomery, 19 anos, três meses de tripulação também. – disse e a outra morena se aproximou, sorrindo de modo simpático.

– Como vai, príncipe? – ela perguntou de modo doce, se aproximando da mais nova.

– E por último temos Sophia Glushakova, 25 anos de idade, dois anos completos de tripulação. – apontou para a última que reforçava seu rabo de cavalo, lançando um olhar amigável ao moreno, mas ainda sim, um pouco malicioso assim que a mulher o analisou um pouco mais.

– Boa tarde, Louis – ela disse, ameaçando fechar a porta atrás de si, mas sendo impedida por Silver, que se aproximou da mesma.

– Vamos tratar disso aqui – Sal Hayley se aproximou cuidadosamente, segurando seus pulsos. – Cher, pegue a água, por favor.

– Água quente saindo – Cher comentou brincando, caminhando até o pequeno balde no canto do cômodo, trazendo-o para perto.

– Eu pego as bandagens. – Sophia ofereceu se aproximando de um dos armários abrindo-os

– Essas são nossas cirurgiãs, elas cuidam dos feridos e doentes. Tratam todos os tipos de feridas das minhas meninas e no caso hoje suas, braços quebrados, balas no corpo, cortes, de machucados pequenos a grandes, sempre dispostas a cuidar de qualquer um que precisa. Também são responsáveis pela comida e sua disponibilização para nós, além de cuidarem dos remédios. Recuperem nosso príncipe, passarinhas, quero ele inteiro – Silver comentou, abrindo a porta, lançando ao moreno um último olhar. – Acho bom guardar tudo que lhe disse hoje Louis, são coisas importantes.

– Vocês vão me enfaixar? – ele perguntou confuso, Silver riu.

– Pensou que lhe deixaríamos sangrando? – Sophia retribuiu a pergunta.

– Vocês são piratas. – ele afirmou simplesmente.

– Mas você não é nosso prisioneiro Louis, é nosso convidado especial... – Silver explicou, mantendo um sorrido divertido em seus lábios – Se recupere bem passarinho, porque à noite nós vamos festejar!


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Só dizendo que as funções são todas importantes, eu escolhi cada uma delas de acordo com as personalidades de cada uma! Espero que gostemmmm
Queeny, xx.