Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 20
Capítulo 20 - Lindo rapaz


Notas iniciais do capítulo

Olhaaaaaaa! Finalmente cheguei ao capítulo 20!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Uhuuuuuuuuuuuuuuu



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Pov. Ally

Depois de todas músicas, eu estava feliz, e muito exausta. Estava sozinha no camarim, desfrutando a voz de Austin que cantava seu último solo no palco. Tirei minha maquiagem e coloquei algo mais leve e delicado, vesti um vestido médio (acima do joelho) ele era vermelho e de saia rodada. Coloquei um salto não tão alto e me sentei em frente ao espelho, comecei a pentear lentamente meus cabelos, alguém bateu na porta.

–Entre. –Disse e continuei no mesmo ato, penteava meu cabelo lentamente e pacientemente.

–Temos que ir Ally. –Austin disse sorrindo e se aproximando. –Você está linda querida.

–Estou? –Disse olhando em seus olhos enquanto me erguia. –Não exagera tanto Austin.

–... –Suas palavras foram roubadas por um instante. –Você está. Vem, vamos.

Ele me puxou por um longo corredor que deu no estacionamento, lá tinha um grande telão e duas cadeiras por trás de uma mesa. Ele me puxou até lá e se sentou.

Ali existia uma grande fila de garotos e garotas, todos estavam histéricos. Me arrumei na cadeira, os seguranças não deixavam ninguém passar. Eu sorria levemente, era a única reação que achei apresentável.

–O que é para fazer? –Perguntei para Austin.

–Abraços, fotos e autógrafos. Não fica com ciúmes ta? É normal, e aliás, eu amo você.

–Também te amo. –Disse baixinho imitando seu tom de voz.

–Pode deixar passarem dois. –Austin disse para os seguranças, que fizeram exatamente o que ele ordenou.

–Oi. –Uma menininha falou comigo. –Eu adorei você cantando com o loirinho. Pode me dar um autógrafo?

–Claro lindinha, qual seu nome? –Perguntei apaixonada com a fofura da pequena garotinha.

–Lindsey. –Peguei uma foto minha e do Austin e escrevi. “Para uma linda princesa, de Ally, com amor, para Lindsey” e entreguei a foto para Austin, que assinou e entregou a ela. Sua mãe parecia apaixonada pelo Austin, o que me fez rir, afinal, ela devia ter seus 27 anos.

–Muito obrigada. –Ela agradeceu, pegou a filha no colo e saiu sorrindo.

Assim, foi passando as pessoas e nós fazíamos o mesmo com todos. Um lindo rapaz se direcionou a mim, ele tinha seus braços musculosos expostos, sua pele bronzeada me fez arfar um pouco, aliás, todas mulheres sentem algo quando veem pessoalmente alguém muito, mas muito bonito mesmo, seu cabelo desarrumado deixava uma clara evidência de agitação.

–Podemos tirar uma foto juntos? –Ele me perguntou. Sua voz era suave e me atingiu com delicadeza.

–Sim, claro. –Me levantei e peguei sua câmera ,a virei em nossa direção e tirei eu mesma a foto, enquanto meu braço atravessava sua cintura, senti seus músculos bem definidos.

–Obrigado. –Ele disse e deu um beijo em minha mão, após ele ir embora, avistei um certo loiro vermelho de ciúmes.

–“ Não fica com ciúmes ta? É normal, e aliás, eu amo você.” –Repeti suas palavras e sorri, ele apenas revirou os olhos. Avistei a desgraçada da Pathy se aproximando, seria a vez dela.

–Aus meu lindo. –Ela lhe deu um abraço, com delicadeza ele a afastou.

–O que quer novamente Pathy? –Ele disse parecendo exausto.

Depois de atender todos, voltamos para casa de quase meia noite, cheguei em casa e entrei na banheira para relaxar, não sabia onde Austin estava, mas sabia que eu estava pegando no sono.

Pov. Austin

Enquanto Ally tomava um banho, resolvi ligar o notebook, entrei no face e sorri com várias declarações, respondi todas uma por uma e fui me deitar. Achei estranho de Ally ainda não estar na cama e fui no banheiro, ela dormia solenemente dentro da banheira, que falta de responsabilidade, ela poderia ter se afogado.

–Ally. –A chamei e toquei em seu rostinho de anjo. –Ally.

–Oi? –Ela disse abrindo os olhos. –Ah, porcaria, estou toda enrugada.

Se levantando da banheira ela se enxugou e se vestiu. Sua face ainda demostrava sono. Fomos juntos para o quarto e eu dormi abraçado a seu corpo.

Na manhã seguinte, pegamos um avião para Miami, ainda estávamos cansados, mas Ally não faria o show hoje, ela apenas iria dar uma entrevista e no fim do show iria me ajudar com os fãs.

#Mansão Trish

Era verdade que a cachinhos queria uma irmã, estava até simpatizada com Pam, tanto que Trish aceitara dividir seu enorme quarto com a garota. As duas, logo de cara fizeram uma festa do pijama, pipoca, chocolate e filmes. Cachinhos nunca sentira-se tão feliz assim com outra pessoa se não Ally, que a mesma ficaria surpresa quando ouvir aquilo.

Depois de dois filmes e meio, as duas garotas estavam dormindo. Pam, logo de cara, sonhou uma longa vida ao lado de sua “irmã” e que também seria uma ótima doutora, que sempre fora seu sonho. Já Trish, essa sonhou que Ally se distanciava, sentia que algo estava para acontecer com a amiga e depois de um tempo, acabou acordando suada, ofegante e muito preocupada.

Pov. Riker

Finalmente, depois de anos segurando o desprezo por aquele homem imundo e doente, finalmente ele fora preso e eu o enfrentara. Caramba, não acredito que esfreguei tudo na cara dele, agora seria apenas me reencontrar com o Aus. Avistei na TV mês passado que ele está virando um astro do Pop pelo mundo, o que vou fazer? Ah, e a pergunta mais atormentadora... Como vou falar pra ele? “Austin, sou seu irmão, você não me conhece porque sou de outra mãe, mas também odeio nosso pai! Podemos ser amigos?”... Que ridículo. Eu não tenho a mínima ideia de como irei falar com ele.

No meu pequeno apartamento, eu andava de um lado ao outro pensando em o que iria falar. Acabei cansando de tanto virar pra lá e para cá, que desisti e me sentei no sofá para aliviar a cabeça. Liguei a TV, e quem estava lá? Exato! Austin Moon, aumentei o volume.

O astro no momento está atendendo as fãs com sua compositora Ally Dawson, eles farão um show em Paris na próxima semana e os resultados esperados são de expectativas grandes.

Claro, você é um gênio Rk (Abreviação para Riker, apelido). É só ir no show do seu irmão e no fim, lá naquela fila de autógrafos, você fala com ele.

De malas prontas e passagem na mão, andei até a moça e a entreguei.

–Tenha uma boa viajem. –Ela disse simpática.

–Obrigado. –Entrei no avião e esperei.

Chegando a Paris, procurei um local confortável para ficar, amanhã seria o show e eu queria estar descansado e focado. Acabei dormindo em um hotel três estrelas e até que era aconchegante.

Acordei já alarmado, o show seria no fim daquela tarde. Droga, droga... Como funciona a porcaria desse fuso horário? Me arrumei e fui até a recepcionista. Ela falou algo estranho que eu não entendi. Com o dedo indicador bati no pulso para ela saber o que eu queria. A moça apontou para o relógio vendo que eu não entendia.

Três horas, ta bom, o show era as cinco, eu só precisava comer algo e correr para o local.


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