Procurando o amor escrita por ToryBlue, MariMills


Capítulo 16
A pessoa misteriosa - Emma


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas espero que o capitulo compense :) Fiz uma mudança em relação a ordem de narrador, pra história ficar mais interessante, então espero que gostem, boa leitura!



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Depois de ter visto aquela mulher pela janela do hospital, não parava de tentar desvendar quem era a figura misteriosa, seria alguém do meu passado de que não me lembro? Alguém do orfanato talvez? Não parece muito plausível, mas depois de tudo que anda acontecendo, estou considerando qualquer hipótese.

Hook ficou comigo a noite toda no hospital, pelo menos assim conseguia me sentir um pouco mais segura, mas mesmo assim não conseguia parar de pensar que se usaram David para me atingir, poderiam usar Killian da mesma maneira, e eu não conseguiria me perdoar se algo acontecesse com ele.

Quando acordei, ele não estava mais no quarto, e no mesmo instante comecei a me perguntar o que tinha acontecido com ele ou aonde ele tinha ido. Tentei me levantar, mas fui impedida pela dor no meu ombro, e acabei me deitando de novo, onde diabos aquele pirata tinha se metido?

Antes que eu pudesse chamar alguma enfermeira, a porta se abriu, era Hook. Ele entrou com um sanduiche preso em seu gancho e um suco na outra mão, e quando viu que eu já estava acordada deu um sorriso.

– Bom dia Swan! – Ele disse, trazendo o sanduiche e o suco – Queria lhe fazer uma surpresa, imagino que esteja com fome...

– Bem, sim, mas você tinha dinheiro pra comprar comida da cantina?

– Tinha que pagar?

Segurei uma risada, e apenas peguei o sanduiche que estava no seu gancho.

– Aliás, desculpe pelo sanduiche, sabe como é – Ele disse, apontando para o próprio gancho.

– Sem problema, obrigada. – Eu disse, o puxando mais pra perto e o beijando – Mas você sabe que eles trazem comida no quarto certo?

– Maldição!

Dei uma risada, e dividi o sanduiche com Killian, um tempo depois veio a comida do hospital, que ficou praticamente intocada.

Mary Margareth e Henry vieram fazer uma visita, já que estavam no hospital pelo David.

– Mãe! – Disse Henry, vindo em minha direção me dando um abraço - Como você esta?

– Melhor garoto, quer comer alguma coisa? – Eu disse, apontando para a bandeja de comida do hospital.

– Sim! – Ele respondeu, pegando algumas bolachas.

– Quando você vai voltar pra casa querida? – Perguntou Mary Margareth, sentada do meu lado na cama e segurando em minha mão.

– Não sei, mas espero que seja logo... Eu preciso te contar uma coisa – Disse a ela. – Henry, pode ir com Killian pedir mais um travesseiro?

– Claro – Henry disse, saindo do quarto com Hook, que já sabia do que se tratava.

– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Mary Margareth.

– Ontem a noite, eu estava com Hook e tinha alguém nos observando pela janela, mas antes que eu pudesse ver quem era claramente, a pessoa tinha ido embora, e eu juro que a conheço de algum lugar.

– Alguém de Storybrooke?

– Não, acho que não. Hook me disse que acha que essa pessoa pode ter sido a responsável pelo que aconteceu com David.

– Talvez tenha sido apenas coincidência Emma, não se preocupe, aliás, David já acordou. Ele disse que não se lembra de nada que aconteceu noite passada, ele voltou ao normal.

– Bem, pelo menos agora esta tudo bem, mas ainda temos que descobrir quem esta por trás disso.

– Não se preocupe Emma, tudo vai dar certo.

Assim que Mary Margareth terminou de falar, Henry e Hook entraram no quarto, com mais um travesseiro.

– Ei mãe! Aqui o travesseiro que você pediu – Disse Henry, vindo em minha direção com o travesseiro embaixo do braço.

– Obrigada garoto – Eu disse, dando um beijo em sua cabeça.

– Bem Emma, vamos dar uma olhada em David e ver se ele precisa de alguma coisa... – Disse Mary Margareth, que se aproximou um pouco e sussurrou pra mim – Lembre-se do que eu disse, não se preocupe.

– Tudo bem – Respondi.

– Ok, mas nós voltamos aqui depois – Disse Henry – Tchau mãe!

– Tchau Henry – Eu disse com um sorriso no rosto.

Assim que os dois saíram pela porta do quarto, Hook se aproximou de mim, e segurou minha mão.

– Tudo vai ficar bem amor – Ele disse – Você contou pra ela?

– Sim... Ela acha que é só coincidência ou algo do tipo mas... Nada nessa cidade é coincidência – Respondi.

– De qualquer maneira, não há nada que possamos fazer agora, a não ser esperar.

– Não, eu não vou ficar aqui apenas esperando que outra pessoa saia machucada dessa história – Eu disse, já tentando me sentar na cama, porém ainda com dor.

– Swan! – Disse Hook, me ajudando a pelo menos ficar sentada – O que você pensa que esta fazendo? Mal consegue ficar de pé.

– Seria bom se eu conseguisse me livrar dessa dor com magia...

– E você não pode?

Pensei por alguns segundos, claro, por que não?

– Eu posso tentar... – Eu disse.

Me concentrei o máximo que podia, eu tinha que sair daquela cama de hospital. Passei minha mão pelo ombro machucado, e nada. Me concentrei e tentei de novo, nada.

– Droga!

– Tente de novo – Disse Hook, se sentando do meu lado e colocando a mão em meu joelho.

Fiz o que ele disse, me concentrei novamente e passei a mão lentamente pelo meu ombro, e então, eu não senti mais dor.

– Eu consegui! – Disse sorrindo, e dei um abraço em Killian.

– O que você vai fazer agora? – Disse ele.

– Vou tentar descobrir quem esta por trás de Hans – Eu disse – Quem é a figura familiar.

Me levantei, com Hook vindo logo atrás de mim, eu não estava muito segura se realmente queria ele vindo comigo, se seja-lá-quem-for estiver realmente atrás de mim, pode usar Hook pra isso, e eu não quero que ele se machuque de novo por minha causa.

Saí as pressas do hospital e fui com Hook até o apartamento, direto para meu quarto.

– Por que viemos até aqui amor? – Perguntou Hook, olhando ao redor – Tenho quase certeza de que não acharemos quem esta atrás de você no seu quarto.

– Não, mas talvez uma pista – Eu disse, retirando uma caixa de um armário – Lembra que eu disse que achava a pessoa familiar? Pode ser alguém mais próximo do que imagino.

Coloquei a caixa em cima da cama, e a abri, procurando por qualquer foto, qualquer coisa que me lembre quem pode ser essa pessoa.

Achamos diversas fotos com Neal, algumas com Lilly – uma amiga antiga – e algumas poucas coisas de infância, até que achei uma foto que realmente me intrigou.

– Quem é essa? – Perguntou Hook, apontando para a mulher que estava comigo na foto.

– É... É uma das pessoas que me adotou quando era órfã... – Eu disse – Eu saí da casa dela, a mulher parecia ser louca mas... agora tudo faz sentido.

– O que Emma?

– Ela era a mulher na janela noite passada.

– Por que ela iria lhe fazer algum mal?

– Eu não tenho certeza, eu nem sabia que ela estava em Storybrooke!

– Se acalme amor, ela não teria motivos pra querer te matar – Killian disse, me fazendo olhar diretamente pra ele – Quem sabe sua mãe esteja certa, pode ter sido uma coincidência, ela deve ter passado por aquela janela e... sei lá lembrado de você.

– Talvez... – Eu respondi.

– Esqueça essa história toda, seu pai já esta bem, Hans não esta a vista, estamos aqui... juntos.

Killian me puxou para mais perto dele, e disse bem baixinho no meu ouvido :

– Eu não vou deixar nada acontecer com você, nem que eu tenha que morrer pra isso.

– Você não vai precisar – Eu disse, lhe dando um beijo logo depois, que foi se aprofundando cada vez mais.

– Sabe... Já que estamos aqui mesmo... Poderíamos aproveitar esse tempo a sós não é mesmo? – Ele disse arqueando uma sobrancelha.

– Por que não? – Eu disse, com um sorriso enquanto Killian tirava a jaqueta de couro que usava e continuava a me beijar. Até que meu celular tocou.

– Melhor atender dessa vez... – Eu disse, interrompendo o beijo.

Atendi o telefone, era Mary Margareth.

– Emma, onde você esta! – Disse ela, em prantos.

– Não se preocupe mãe... Esta tudo bem, estou em casa com Hook.

– Você devia estar aqui no hospital Emma, como você conseguiu se levantar?

– Eu dei um jeito com magia, não se preocupe, logo nos encontramos com vocês ai.

– Ok... Venham logo.

Desliguei o telefone, e me virei pra Hook.

– Precisamos voltar...

– Sério Swan? – Ele disse, se aproximando de novo e me beijando, porém eu me afastei.

– Sério – Respondi, com um sorriso no rosto.

Killian pegou sua jaqueta e saímos do apartamento, andando em direção ao hospital, mas parece que no meio do caminho, o clima começou a ficar ainda mais gelado do que já estava, até que começou a nevar.

– Péssimo dia pra irmos andando até algum lugar... – Eu disse, e Hook me puxou para perto dele.

– Sem problemas – Ele disse.

Passamos por um beco, e eu jurei ter visto alguém passando por ali, vindo em nossa direção, mas preferi acreditar que era só impressão minha, sem falar que estou sem minha arma.

Um pouco depois disso, ouvimos um barulho atrás de nós, Hook se virou primeiro, e a ultima coisa que me lembrou foi Killian gritando meu nome, e algo atingindo minha cabeça.

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Quando acordei, um bom tempo depois, vi que estava amarrada em uma cadeira, em um lugar desconhecido. Tentei me soltar inúmeras vezes, mas nada.

– Esta tudo bem querida. – Disse alguém, atrás de mim.

O que diabos era isso, um sequestro? Só o que me faltava.

– Quem é você? – Perguntei.

– Pensei que ainda lembraria de minha voz depois de tantos anos.

A pessoa misteriosa veio em minha frente, e então reconheci quem era o dono, mais especificamente, a dona daquela voz.

– Ingrid...

– Senti tantas saudades querida. – Ela disse.

– O que você quer comigo?

– Ah Emma, o que eu quis desde o começo. Ficar com você!

– E com certeza você conseguirá isso me matando...

– Ah querida, meu objetivo nunca foi lhe matar, deixei a cargo de Hans controlar seu... pai... para que atirasse em outra pessoa, não em você, mas parece que se quiser um serviço bem feito esses dias, tem que fazer por si mesmo.

– Você tentou matar Killian?!

– Bem, foi um fracasso, então não fique desse jeito.

– O que você ganha o matando?

– Ah querida, longa história, mas não se preocupe, ficaremos reunidas, seremos uma família de novo. Eu, você, e Elsa.

– O que Elsa tem a ver com isso?

– Não importa querida, o que importa agora é que você não se importará mais com essas pessoas, tudo será melhor, posso garantir.

– Você é maluca!

Ingrid deu uma leve risada, e então se dirigiu a mim novamente.

– Bem, não vou demorar muito com isso, você irá me agradecer Emma.

Antes que eu pudesse fazer algo, Ingrid lançou algum tipo de feitiço em mim, era como se vários cacos de vidro viessem em minha direção e eu simplesmente não podia me afastar. E então quando aquilo chegou perto de mim, a única coisa em que conseguia pensar era em ir embora daquela cidade e deixar todas aquelas pessoas pra trás.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se sim, deixem um favorito e uma recomendação, e pelo sim e pelo não, deixem suas reviews para sabermos como a história esta indo, até a próxima o/