PDV Viúva Negra

Entro no toca impaciente e encontro Rosalie, Emmet, Day e Ray espantados.

—¿Qué paso? (O que houve?) — pergunto encarando os quatro.

— Eu consegui descobrir qual foi o carteiro que te enviou aquela caixa. — Ray sussurra.

Eu ofego me lembrando do conteúdo da caixa e me pego desejando que Edward pudesse estar ali.

—Me da la dirección de él ... (Me dá o endereço dele...)— digo baixo, porém firme.

— Viúva... eu não sei se é uma boa ideia. Eu ... — Rosalie começa a questionar, mas eu a interrompo.

— Alguien tiene que investigar eso Rosalie. Y yo voy. (Alguém tem que investigar isso Rosalie. E eu vou.)

— Eu vou com você, Viúva. E não há jeito de ser o contrário. — Emmet diz decidido.

— Que sea. Ahora la dirección. (Que seja. Agora o endereço.)

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— Bella, vá com calma. Ele é apenas o carteiro, isso não quer dizer que foi ele que te enviou a caixa.

— Que seja Emmet. — digo soltando meu braço que ele pegou e entro pela janela da pequena casa em que a Rosalie disse que o carteiro morava.

A casa está silenciosa, exceto pelo barulho de pratos na cozinha​.

Caminho devagar até o barulho, ciente de Emmett logo atrás de mim.

Ao chegar lá, me deparo com um homem na faixa etária de 35 anos, e sem que ele perceba, chego atrás dele, colocando uma de minhas saís na base de sua garganta. Eu havia aposentado minha adaga, já que eu não conseguia segura-la sem lembrar do Jasper.

— Colabore conmigo y usted se quedará bien. (Colabore comigo e você ficará bem.) — digo no pé de seu ouvido sentindo todo o seu corpo ficar tenso.

PDV Edward Cullen

Foi uma noite bem difícil para mim. Eu não conseguia tirar a imagem da Bella chorando da minha cabeça.

" Você estava cavando o seu próprio buraco. "

Sacudi a cabeça para espantar esses pensamentos da mente.

Eu começava a pensar se eu havia feito o certo por ter deixado a Bella. Mas quando eu vi o sorriso da minha filha hoje de manhã, eu esqueci todo o resto.

A Rose bipou a todos, mas eu não pude comparecer ao Toca, pois estava no hospital com elas.

O Dr. Tyler Crowley me garantiu que os resultados dos exames feitos na Abby só sairia a tarde.

Foi quando recebi a notícia de que a Bella estava envolvida nos desaparecimentos pela TV.

Me despedi delas dizendo que voltaria durante a tarde e fui correndo para a agência.

Assim que cheguei lá, vi a Bella furiosa na porta do elevador.

E fiquei louco de ciúmes quando o babaca do Niklaus a abraçou. Eu queria enforcar ele ali mesmo por estar colocando as mãos em minha mulher.

Mas a Bella me deu um fora ao me lembrar que eu fui quem a deixou. Aquilo me acertou em cheio no estômago.

Eu estava confuso com tudo aquilo e decidi ir trabalhar para espairecer.

Quando estava indo para a sala ver os meninos, Paul me envia uma mensagem alerta vermelho.

Ao mesmo tempo a Rose me bipa.

Suspiro sem saber o que fazer e por fim decido ir ver o Paul.

Envio uma mensagem para a Rose que diz que entendeu.

Assim que entro na sala em que trabalho vou direto a mesa do Paul.

— Espero que você tenha um excelente motivo pra me chamar urgentemente até aqui, agente Lahote.

— E é urgente, Cullen. — ele diz de sua mesa e começa a digitar em seu computador. — Eu achei uma pista a respeito das pessoas que estão desaparecidas.

— Paul, a nossa força tarefa não tem esse objetivo como trabalho. Você sabe que estamos atrás do James Porter. — digo suspirando.

— Eu sei, Cullen. Eu sei. E é aí que nós entramos. Essa pista aqui, — ele diz apontando para a tela do computador — mostra que todas as vítimas, tinham isso em comum. Todas elas foram pra uma festa realizada a uns anos atrás nesse local, nesse celeiro. E eu andei pesquisando a respeito do dono desse celeiro. E adivinha quem é o dono? — ele me olhando.

— James Porter. — digo chegando a essa conclusão.

— Bingo! — ele diz com um sorriso de canto de boca.

— Se arrumem, nós vamos até lá investigar isso. Vou avisar ao Carlisle da missão e daqui a 15 minutos nos encontramos no estacionamento.

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PDV Viúva Negra

— Vamos lá, só quero o nome de quem mandou você entregar aquela encomenda.

— Olha cara, eu sou o único filho que a minha mãe tem. Por favor, não me mate. Eu trabalho pra dar a ela o que ela precisa. — o cara diz se encolhendo todo na cadeira.

Eu esfrego a mão no rosto furiosa e me desencosto da parede, empurrando Emmett que estava interrogando o cara sem sucesso algum.

Quando estou prestes a tocar no cara, Emmet puxa meu braço.

— Concordamos que eu o interrogaria. — ele diz olhando em meus olhos e sei que ele tem medo que eu perca o controle.

— E vamos concordar agora que isso não está adiantando muito. — sussurro puxando meu braço de volta— Prometo ser gentil. — falo com um sorriso sarcástico.

Ando até o cara, que nem me dei o trabalho de saber o nome, puxo ele pela camisa e o empurro contra a parede.

— Me estoy cogiendo para su familia. La única cosa que recibieron de usted mañana, es su cabeza dentro de una caja, si usted no comienza a abrir la boquilla. Ahora ... quiero el nombre del hijo de puta que te mandó entregar ese pedido. (Estou me fodendo pra sua família. A única coisa que eles receberam de você amanhã, é a sua cabeça dentro de uma caixa, se você não começar a abrir o bico. Agora... eu quero o nome do filho da puta que mandou você entregar aquela encomenda.)

Ele engole a seco, e olha pro lado.

Eu bato seu corpo contra a parede de novo, enquanto pego a saís e pressiono em sua garganta.

— ¿Crees que estoy bromeando (Você acha que estou brincando?) — digo sem disfarçar minha fúria.

— Está bem, está bem. — vejo o desespero​ em seu olhar — Eu não sei.. eu não sei o nome. — meu aperto fica mais forte em sua garganta e ele se apressa em responder. — A única coisa que sei é de​ um endereço. Ele que sempre entrava em contato comigo, mas eu não sei seu nome, não sei nada. Apenas esse endereço que ele me deu para que eu fosse buscar a encomenda​ e depois deixar no prédio do FBI.

Eu o solto e digo:

— Anote. (Anote.)

Ele se atrapalha todo ao anotar o endereço e depois estende para mim o papel com a mão trêmula.

— No vamos a molestarte más. Vuelve a vivir tu vida y cuidar a tu madre. (Não iremos mais te incomodar. Volte a viver a sua vida e cuidar da sua mãe.)

Digo e saio de lá sem esperar o Emmett.

Assim que entro no carro que vim com o Emmett, ligo para o Toca e passo o endereço para Rosalie, afim de que ela investigue.

— Puta merda. — Rosalie exclama ao telefone.

— O que foi baby? — Emmett diz impaciente.

— O endereço dá em uma propriedade, um celeiro na verdade. E o dono vocês nem imagina quem é. — a voz dela está incrédula.

— Rosalie ...

— Certo, certo. É o James Porter. O que vocês vão fazer agora?

— Irei até lá. Preciso investigar de perto. — digo decidida.

— Não seria melhor vocês voltarem e bolarmos um plano junto com o Edward? — Rosie pergunta preocupada.

— Ele já está ocupado demais com a vida dele pra se preocupar com a minha. — digo ligando o carro.

— Tudo bem Rosie. Se nós precisarmos de reforços, entramos em contato com você. — Emmet diz enquanto eu acelero.

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PDV Edward

— Vou ter que avisar a Tenente Brandon e ao agente Mikaelson, eles vieram por causa das pessoas desaparecidas, então eles precisam estar junto. — Carlisle diz depois que lhe contei sobre a suspeita do celeiro.

— Inferno, não queria eles envolvidos nisso.

— Onde está a Bella? — ele pergunta sem querer parecer preocupado, mas tudo o que sua feição diz é que ele está muito preocupado.

— A Rose bipou ela. Depois que eu investigar esse celeiro, irei até lá pra saber o que houve. — digo e me levanto da cadeira. — Você vem junto?

— Claro que sim. Só avisarei aos agentes de Paris e já desço.

Aceno com a cabeça e saio da sala dele.

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Assim que todos se reúnem no estacionamento eu começo a falar.

— Quero que todos tomem o máximo de cuidado possível, não sabemos se é uma emboscada ou não. Iremos analisar o local e procurar pistas de onde possam estar as pessoas desaparecidas e...

— Agente Cullen, a tarefa de investigar as pessoas desaparecidas é nossa. — a Tenente Brandon diz sendo ignorante. — Vocês estão indo apenas porque a propriedade pertence ao James Porter que é o caso de vocês. Sugiro que façam apenas o que lhes cabem fazer.

— A pista encontrada, foi por um dos agentes do agente Cullen. Coisa que a senhorita deveria ter feito, já que o caso é de vocês. Estamos apenas querendo ajudar, tenente. — Carlisle diz indignado. — O líder hoje a noite, é o agente Cullen. Eu sugiro que a senhorita o escute.

Ela nada diz, apenas lhe dá as costas indo em direção ao carro.

A Alice realmente ficou rabugenta depois do aconteceu ao Jasper.

— Vamos lá pessoal, apenas sigam o que eu disser e ficará tudo bem.

Eu digo e todos nós entramos nos carros.

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PDV Viúva Negra

Emmett estaciona um pouco afastado do celeiro, mas perto o suficiente caso precisemos fugir de última hora.

Caminhamos lado a lado, sempre atentos ao nosso redor.

Quando chegamos perto, ele segura meu braço e diz:

— Vou olhar o perímetro, me espere aqui. — ele diz e sai andando ao redor do celeiro.

Eu bufo. Emmett parece que não me conhece. Até parece que ficaria ali esperando ele.

Eu rumo em direção a entrada do celeiro, está meio escuro, então tateio buscando algum interruptor.

Acho uma cordinha e a puxo trazendo luz ao local.

Quando me viro em direção ao centro do celeiro, travo.

Horror é tudo que sinto ao encarar aquela imagem a minha frente.

Me sinto paralisada e após muitos anos, tudo que desejo é o colo da minha mãe.

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PDV Edward Cullen

Depois de discutir com Alice como proceder, eu distribuo os agentes ao redor do celeiro e caminho junto com Paul por um lado e me assusto ao ver Emmett caminhando por ali.

— Porra Emmett, eu poderia ter atirado em você.

— O que você está fazendo aqui? — ele pergunta confuso.

— Eu que pergunto, porque você está aqui. — eu digo franzido a testa e quando ele abre a boca pra explicar, a luz do celeiro acende.

Eu me assusto e aponto a arma para o celeiro procurando algum inimigo.

— Droga, é a Viúva. — e sai correndo em direção a entrada do celeiro.

Corro atrás dele e sinto o Paul logo atrás de mim.

Ele pára no lugar assim que entra, a primeira coisa que vejo é a Bella de lado parada, olhando pro mesmo lugar que o Emmet.

— Porra, mas que desgraça! — Paul berra atrás de mim e desvio meu olhar para onde todos estão olhando.

E também fico horrorizado.

São corpos, muitos corpos. Enfileirados. Todos enfileirados.

E reconheço alguns corpos como sendo das pessoas que estavam desaparecidas.

Eu me controlo para não ir até a Bella e abraça-la, ela parece desolada.

E o pior de tudo, é que todos os corpos, sem exceção, tem um VN na testa.

Imediatamente me lembro da caixa que a Bella recebeu, com o rato morto e o VN na barriga. Era um vislumbre do que aconteceria, um vislumbre para o que estávamos vendo agora a pouco.

— Ela que fez isso? — Paul diz incrédulo.

Logo o resto dos agentes chegam ao local, também se espantando com o que viam.

E Alice não demora a agir.

Ela anda triunfante até o lado da Bella e diz:

— Viúva Negra, você está presa como principal suspeita da morte das pessoas desaparecidas.

— Mas que porra é essa Tenente? — Carlisle berra tentando chegar até elas.

— Niklaus? — ela diz e o Klaus impede que Carlisle avance.

— Desculpa Carlisle, mas infelizmente tudo isso aponta pra Viúva. — Klaus diz derrotado.

— Estamos fazendo nosso trabalho, agente Carlisle. Não tente nos impedir. — Alice diz se sentindo altiva e algema a Bella que nada diz, e se deixa ser levada.

Ela poderia facilmente escapar, eu sei disso. Mas sei que o que ela acabou de ver, mexeu profundamente com ela.

Eu suspiro vendo o lugar começar a encher de agentes, de policiais cercando o perímetro.

Fico nervoso e quando me ponho em movimento, pra ir atrás dá Alice, o Carlisle se põe na minha frente e diz.

— Vá para o Toca contar ao pessoal o que acabou de acontecer. A Bella não fez isso, foi uma emboscada. — ele diz totalmente convencido.

E eu aceno sem saber direito o que fazer..