Celeste atacou.

Sam mal teve tempo de desviar o golpe; como demônio, ela era muito rápida.

Mas Bobby não hesitou. Uma bala de sal atingiu-a bem na cabeça, derrubando-a.

– Valeu, Bobby! - gritou ele, virando-se para atacar Luke.

Então, uma força invisível chocou-se com Sam, lançando-o contra a parede oposta.

– Sam! - gritou Dean. Mas antes que fizesse qualquer coisa, a mesma força o atingiu-o.

Bobby se virou para atirar no demônio que lançara o feitiço, mas também foi jogado longe.

– Que patético.

Chris estava com a mão erguida. Segurava cada um dos Caçadores no ar, e a parede atrás deles estava quase se quebrando com a força.

– Irmãos, já temos nossos poderes. Por que lutavam com as mãos nuas? - provocou ele, olhando para os outros.

– Maldito! - gritou Dean. - O que fez com Kath?

– Kath? - ecoou ele, desdenhoso. - Ah, a menininha? Nada demais. Só mandei ela para um lugar melhor.

O rosto de Dean empalideceu ainda mais.

– Desgraçado! - gritou Sam.

– Não menos que vocês - replicou.

Ele alternou o olhar entre os três caçadores imobilizados.

– Se quiserem dizer algo, agora é a hora. Um estalar de dedos e vocês já eram. - afirmou ele. - Vocês têm cinco segundos.

Ninguém disse nada. Sam continuou se debatendo, mas é difícil lutar com algo que não tem forma.

– Quatro.

Ainda nada.

– Três.

– Não vão dizer nada? - disse um dos demônios, como quem comenta o tempo.

– Dois.

Seu olhar se endureceu, agora com uma satisfação selvagem.

– Um.

.

Ninguém entendeu de imediato o que havia acontecido.

De repente, o olhar de Chris se arregalara. Nada sucedera por um segundo, mas que bem poderia ter sido vários.

Então, uma luz repentina percorreu seu corpo, como uma onda de eletricidade.

Então, ele caiu no chão, imóvel.

Atrás dele, de pé, estava Kath, com uma faca de um metal branco tão polido que quase parecia reluzir.