Diário de uma Bruxa escrita por Unseen


Capítulo 14
Decifrando Mistérios


Notas iniciais do capítulo

Hey
AQUELE MOMENTO QUE VOCÊ ESCUTA A MÚSICA DA PEQUENA SEREIA UMAS 100 VEZES E FICA CANTANDO ELA O DIA INTEIRO - le maluca
Alguém mim ajuda, ela não vai embora ;-; ~mentira, eu amo ela



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Não via Cedrico em lugar nenhum, mesmo o procurando por todo lado. Será que tinha realmente sumido com maldito ovo dourado? Então ele apareceu. Tinha o cabelo molhado, e cheirava bem. - Que tipo de pensamento foi esse, Louise?

– Onde você estava? - estava aborrecida, mas aliviada por tê-lo encontrado ainda naquele dia.

Ele olhou para os lados, escondendo um sorriso.

– Sabe, lá no andar de baixo... - ele olhou para os lados novamente - no banheiro, é um ótimo lugar pra se tomar um banho.

[N/A:( ͡° ͜ʖ ͡°) ]

– Co-como? - gaguejei, corando. - O-oque você está insinuando?

Ele parecia querer explodir de tanto rir, mas se conteve.

– Por que não olha o ovo debaixo d'água? - ele me entregou o objeto em questão e saiu andando.

Olhei para aquilo como se finalmente o entendesse.

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Fiz o que ele disse e enchi a banheira enorme no banheiro do andar inferior. - O que demorou um pouco, já que aquilo era enorme. Logo, estava cheio e a espuma transbordava. O vapor me deixava meio tonta, mas eu gostava. Fazia um bom tempo que não tomava banho de banheira.

Olhei para o ovo de ouro, que parecia normal. Suspirei. Me sentia idiota tentando algo daquele tipo, mas mesmo assim, prendi a respiração e o abri em baixo da água.

Para a minha surpresa, todos aqueles gritos insuportáveis se transformaram em um canto melodioso e lindo.

"Tens uma hora para procurar
E o que tiramos recuperar
Vê se te apressas. Metade do
Tempo passou já
Ou o que buscas, no fundo
Do lago apodrecerá."

Voltei a superfície, já sem ar. Achei que tinha entendido. Tínhamos uma hora para recuperar algo que nos era precioso. Espera....uma hora? Eu não conseguia ficar nem um minuto! - Nunca tive um bom fôlego.

Então, esse era o problema. Teríamos de ficar uma hora embaixo da água.

Nas vitrais do banheiro, vi uma sereia. Era isso.

Sereias! E o único lugar onde tinham sereias...

– O Lago Negro...- murmurei. Então teríamos de enfrentar aqueles Grindylows nojentos?

Sim, eu sei o nome deles, eu não sou burra e presto atenção na aula.

Mas e aquele "algo" precioso? Algum objeto? Não tinha nada precioso...e além do mais, "apodrecer". Objetos normais não apodrecem em uma hora, nem mesmo no Lago Negro.

– Falando sozinha, Louise? - ouvi alguém dizer. Parecia uma menina. Olhei para o lado e vi Murta, sentada na pia.

– Ah, Murta. - nunca gostamos uma da outra, mas meio que nos respeitávamos...quer dizer, qual seria o objetivo de arrumar confusão com uma pessoa que já está morta?

– Achei que fosse um garoto bonitinho. - ela fez uma careta. - Como o Harry ou o Viktor.

Levantei uma sobrancelha.

– Por que achou? - estava realmente curiosa. Garotos bonitinhos vinham aqui tomar banho com frequência? Era uma boa informação.

[N/A:( ͡° ͜ʖ ͡°) ]

– Cedrico veio aqui mais cedo. - Ela se olhou no espelho e tentou fazer uma trança, mas era um fantasma. Fantasmas não podem mudar de forma, sempre estarão do mesmo jeito que morreram.

– Ah. - isso explicava o que ele tinha dito.

Ela foi embora pelo encanamento, me deixando ali sozinha, apenas com o barulho de água da pia - que tinha deixado aberta de propósito. - e pensamentos sobre a segunda prova.

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– Uma hora!?

Harry também não parecia feliz com a ideia de ter que prender a respiração por uma hora pra procurar algo "precioso" num lago cheio de gryndlows idiotas.

Ficamos na biblioteca a tarde toda - aulas suspensas para os participantes - procurando um jeito de respirar em baixo d'água. Não achamos um único feitiço específico pra isso.

– Tem certeza que é isso mesmo? - ele perguntava, desconfiado.

Recitei aquilo pela milésima vez ao dia.

– Foi o que a senhora do ovo disse: "Tens uma hora para procurar e o que tiramos recuperar, vê se te apressas, metade do tempo passou já, ou o que buscas, no fundo, do lago apodrecerá".

– Foram exatamente essas palavras? - Hermione resmungou, enquanto Rony dormia sobre um livro.

– Tudo bem, vão checar, mas só avisando: a Murta está esperando garotos bonitinhos. Ela até citou seu nome, Harry. - sorri ironicamente.

Ele pareceu estremecer.

– Não, confio em você.

Passamos o início da noite lá, e minha barriga já roncava quando vi Neville arrumando algumas estantes.

– Ei, Neville. - o chamei. Ele sorriu quando me viu, mas foi timidamente até mim.

– Sim?

– Você sabe bastante sobre botânica, não? - não pude deixar de sorrir também. - Tem algum tipo de nabo ou coisa assim que nos faça respirar debaixo d'água por uma hora?

Ele pareceu pensar.

– Não tenho nenhum nabo, mas tem uma planta chamada guelrricho.

– Funciona? - Harry perguntou.

– Eu acho que sim.

– Acha? - perguntei. - Sabe, precisamos de algo que realmente funcione.

Ele balançou os ombros.

– Eu simplesmente não sei.

Eu e Harry nos entreolhamos.

– Vai ter de servir.

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Felizmente, aquele problema já estava resolvido - se a planta funcionasse - então fomos jantar, para a alegria de meu estômago.

Quando passei por Cedrico, no corredor, agradeci a dica e ele apenas piscou, sorrindo. Draco se sentou na minha frente na mesa, então - como todos estavam concentrados em suas próprias conversas - tive a oportunidade de falar sobre a prova. Ele sorriu cinicamente.

– É bom essa planta funcionar. Não quero apodrecer no meio daquele lago estúpido.

Levantei uma sobrancelha e ele riu, continuando.

– "Algo precioso"? Eu sou a única opção, não?

Revirei os olhos e o dei um soco no braço, ambos rindo.

Mas não tinha pensado nisso antes. A decomposição de um humano era bem rápida, não? E o que mais seria precioso o bastante pra nos fazer mergulhar num lago como esse?

Tinha que contar a Harry.

Terminei de jantar rapidamente e me dirigi a mesa da Grifinória. Me sentei ao lado de Potter - mesmo com todos aqueles olhares acusadores de "você não é da nossa casa, sai daqui".

– Louise? O que...

– O "algo" precioso. Eu sei o que é.

Ele me olhou como se estivesse falando grego.

– E daí? É algum tipo joia, ou oque?

Todos ouviam nossa conversa, mas quando perceberam que eu os encarava, voltaram às suas conversas.

– Você não entende? - revirei os olhos. - Que tipo de coisa é decomposta em pouco tempo? Que coisa nos faria nadar naquele lago?

Ele pareceu entender.

– Ah, droga.

– É mesmo uma droga. E como somos dois, teremos duas pessoas pra salvar.

Ele encarou a comida.

– Perdi a fome.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :v Escrevo o próximo assim que puder. Por que não comentam? ~le desesperada.

Se os peixes querem ver o sol ♪ ♫ ♩
Tomem cuidado com o anzol ♪ ♫ ♩
Até o escuro é mais seguro ♪ ♫ ♩
AQUI NO MAR! ♪ ♫ ♩ - misericórdea

Bye o/ - e Bezinhos



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