Glory days escrita por mikkaelinhah


Capítulo 4
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

A FANFIC VOLTOU *-*
Desculpem se abandonei, culpem o Mec!



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E lá estavam os resultados das simulações. Davi estava tremendo mais do que o normal ao ver que sua nota era a última, alternando o olhar entre mim e a projeção, como se dissesse: Eu vou morrer agora, não é?

E o assustei por completo, não queria ter feito isso, mas foi necessário. Ainda bem que não aconteceu o que sempre acontecia com pessoas do tipo após ver as notas, que corriam feito loucas sem rumo pela audácia e acabava se matando no fosso. Já tivemos muitos mortos assim, não quero mais um como espólio de guerra.

Kallebe mordia o lábio ao ver seu nome no primeiro lugar...meu Deus, que mania era essa? Em 90% das vezes que eu olhava para ele, estava com os dentes atacando os lábios. Já Clary parecia um pouco dispersa, mexendo no sue cabelo recém solto, não pude deixar de sorrir vendo que ela gostava da ideia de deixa-lo assim. Seu nome estava no quarto lugar.

O erudito ainda tentava regular sua respiração, tive que rir daquela cena e fui até ele com um nebulizador.

— Isso vai te ajudar, Matthews.

Ele assente e vejo a Atacxa pulando entre as cadeiras, se divertindo e ao mesmo tempo entediada.

— Será que não temos nada para fazer aqui além de ver essas notas de merda? Quando começa o treinamento? Agora? Estou cansada de usar essas cadeiras de trampolim, se não percebeu.

— Você ta parecendo uma criança...uma bela criança. — Fala Kallebe.

Ela pega uma das cadeiras e joga na direção do garoto que, por pouco, não é acertado.

— Cala boca, franco nojento. — Ela volta o olhar para mim — Vamos acabar logo com isso.

Ao avançar para minha direção, dei um passo para trás pensando que a garota ia me atacar, mas não...ela passou direto, esbarrando em meu braço e indo para frente de todos.

— Vocês escutaram a Edith no começo, não temos tempo. Vamos agora lutar contra esses conter...como é o nome?

— Convergentes. - Diz Davi, saindo do transe.

— Isso mesmo. Se a Edith nos escolheu, devemos ser muito bons, então porque não enfrenta-los agora.

Reviro os olhos. Olha no que vim parar. Se eu não falasse algo imediatamente, ela conseguiria levar exércitos para lá em dois minutos. Tinha que aproveitar isso dela.

— Em parte você está certa, Atacxa Ranneth Traior, mas vocês precisam descansar. A viagem para cá foi longa e não quero soldados cansados. Quero soldados dispostos, treinados adequadamente para enfrentar o que está por vir. E não é um ratinho que vamos enfrentar, saibam disso. Agora mesmo, convergentes estão nos cercando, nos vigiando 24 horas, vendo cada passo errado que damos. Olhe para si mesmos, acham que podem enfrentar isso hoje?

Nenhum deles estavam preparados, até mesmo a Atacxa sabia disso ao me escutar.

— Bom, agora que você deu as notas, o que vai acontecer com aquele dali? — Ela aponta para Davi. — Que eu saiba com a pior nota o líder é expulso ou, como você disse, executado, é isso mesmo Edith?

Até mesmo eu, que estava incomodada com a mania do Kallebe, mordo o lábio ao ouvir aquilo. Não era nenhuma regra exposta, não era nenhuma lei a ser cumprida, mas algo eu tinha que fazer a respeito da nota do cordial.

— Davi, venha até aqui, por favor.

Assentindo, ele vem até mim, as pernas bambas ainda.

— Eu quero que você confie em mim, ok? Assim como todos aqui. O que mais precisamos nesse momento em que estejamos unidos. A confiança não precisa ser imediata, mas agora eu preciso que confiem.

Davi olha em meus olhos, assustado. Porque ele tinha que me mostrar o quanto fui ruim assombrando-o? Era necessário!

— Eu serei executado, não é?

Balanço a cabeça imediatamente e seguro suas duas mãos.

— Opa, senti um clima aí. — ouço a voz do franco.

Rilian coloca as mãos na boca dele para tampa-la assim que ver meu rosto corar, mas não deixo de soltar as mãos dele. Contato era necessário.

— Podem continuar. — Diz Rilian.

Me concentro no Davi, somente.

— Pode fechar os olhos?

Ele fecha-os sem responder. Podia sentir o Kallebe tentando morder a mão do Rilian para falar algo.

Viro uma das mãos do Davi e pego uma das facas que deixei separadas no palanque. Com a ponta dela, faço um corte de leve na palma de sua mão, sem ouvir protestos dele, somente um gritinho da Clary ao fundo. Pelo visto Davi sabia o que fazer. Ele fecha a mão e encaminho-a para um pote com folhas. Ao cair da primeira gota de sangue nas folhas verdes, elas se tornam vermelhas.

— É disso que estou falando, Davi. — Ele abre os olhos — De dar seu sangue por nós, por todos, pela população. Você confiou em mim, assim como confiei em vocês desde o começo. Não estou decepcionada com ninguém — Olho para os outros — Vocês têm tempo para aprimorar o que possuem de melhor. Se vocês aceitam isso de corpo e alma, aceitem isso.

Deixo a faca perto do pote com folhas, já verdes, e me encosto em uma das portas de simulação, com os braços cruzados, à espera da confiança dos outros.

Rilian, seguido da Clary, são os primeiros a irem. O erudito ficou um pouco medroso ao cortar a mão, desviando o olhar. Por certo ele tinha hematofobia. Seria um problema à solicionar, mas a abnegada me fez desviar o olhar, sendo rápida no que fazia e indo em minha direção, apertando minha mão.

— Eu acredito em você, Edith Prior.

O mesmo faz Kallebe, com seu sorrisinho de lado.

— Também acredito em mim.

— Convencido! — Grita a Atacxa, quando está na sua vez.

— Não escute ela. — Ele se aproxima e sussurra em meu ouvido — Se precisar de ajuda com o Rilian, eu posso ser um ótimo cupido. Ele está morrendo de ciumes de você com...

Chuto suas partes baixas e saio de perto. O que eu menos precisava agora era de um cupido ou alguém com quem me preocupar e cair em um relacionamento. Meu relacionamento agora é com o país. Não posso me deixar levar por um simples toque.

Atacxa levanta a mão em high five e toco.

— Eu queria ter feito isso com ele, franqueza demais me dá náuseas. — Diz a garota.

— Qual é, Edith, pensei que você fosse mais delicada. — Sussurra Kallebe, ainda no chão, recuperando-se da dor.

— Deixa que eu cuido dele. — Fala Atacxa, indo até ele.

O dia ia ser longo entre eles.

Eu queria ver a briga, mas tinha o que fazer. Acompanhei os 3 restantes para seus quartos, até que Rilian me para no meio do caminho para seu aposento, puxando-me pelo braço com força.

— Tenho más noticias.


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